Sócrates (*)
Foi difícil me manter distante desta polêmica envolvendo o treinador da Seleção Brasileira em seu eterno confronto com a mídia em geral, mas não teve jeito; é lamentável atitude tão déspota e irreal.
Em qualquer estrutura social que tenhamos, existe invariavelmente a preocupação de bom relacionamento com os demais atores sociais. E a mídia é um deles, talvez um dos mais importantes. Somente através dela temos a possibilidade de mantermos a comunicação com o mundo exterior, seja com o público em geral como com os críticos em particular.
O debate faz parte da essência humana e tentar dele escapar demonstra insegurança, incapacidade, desconhecimento dos temas propostos e/ou irracionalidade.
Como então alguém se arvora do direito de negar a esta a possibilidade de realizar seu trabalho que isento ou não é fundamental para dar respaldo e divulgação ao que realizamos, ao que refletimos e ao que pregamos? Confrontar-se com tamanha estupidez com um protagonista desta magnitude não é um comportamento adulto. Muito pelo contrário.
OBS: só existe uma outra possibilidade dado o sentimento exacerbado de perseguição que ataca alguns dos integrantes desta comissão técnica: que haja um agente patológico infectando o ambiente e produzindo alguns graves desvios.
(*) Líder da democracia corintiana na década de 80, o craque fez história com a camisa do Brasil na Copa de 1982 e também jogou em 86, ambas sob o comando de Telê Santana.
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