País pode economizar até R$1,4 bi ao ano após conclusão da BR-163, diz CNI
Fonte: Reuters
A conclusão da BR-163, também conhecida como rodovia Cuiabá-Santarém, poderá representar uma economia de até 1,4 bilhão de reais por ano no transporte de cargas, com a possibilidade de alterar a rota de exportação para o Norte do país, apontou um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta quarta-feira.
"A economia resultaria da redução de gastos logísticos ao mudar a via de exportação para os portos do Norte brasileiro, uma rota mais curta e mais barata", disse a CNI em comunicado. "Isso melhoraria a competitividade brasileira."
Segundo o estudo "BR-163: Quebra de Paradigma no Transporte do Comércio Exterior", a saída pelos portos do Norte do país reduziria de três a cinco dias a viagem de navio entre o Brasil e a Europa em comparação às embarcações que partem de Santos (SP) ou Paranaguá (PR).
"A BR-163 abriria uma nova via para o comércio internacional, aliviando sensivelmente a infraestrutura do sul do Brasil", disse o presidente do Conselho de Infraestrutura da CNI, José de Freitas Mascarenhas, no comunicado.
A BR-163, que começou a ser construída em 1973, passa por importantes municípios produtores de soja de Mato Grosso, maior produtor nacional da oleaginosa. O Estado também está entre os grandes produtores de milho, algodão e carne.
Segundo a CNI, a BR-163 está asfaltada apenas no trecho que vai de Cuiabá à divisa de Mato Grosso com o Pará, no município de Guarantã do Norte. No trecho paraense da rodovia, apenas 49 por cento estariam pavimentados, de acordo com um levantamento da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja).
O executivo ressaltou que a obra ajudaria a desafogar os portos das regiões Sul e Sudeste, por onde é escoada a maior parte da safra brasileira de grãos.
Na atual temporada, com a produção de soja prevista no recorde de mais de 80 milhões de toneladas, os exportadores enfrentam grandes filas de caminhões e custos logísticos crescentes para carregar a soja nos portos.
A soja é o principal item na pauta exportadora de commodities. Desde o fim do ano passado, a indústria de soja já alertava para o chamado "caos logístico" por conta do escoamento da safra recorde.
Fonte: Reuters
A conclusão da BR-163, também conhecida como rodovia Cuiabá-Santarém, poderá representar uma economia de até 1,4 bilhão de reais por ano no transporte de cargas, com a possibilidade de alterar a rota de exportação para o Norte do país, apontou um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta quarta-feira.
"A economia resultaria da redução de gastos logísticos ao mudar a via de exportação para os portos do Norte brasileiro, uma rota mais curta e mais barata", disse a CNI em comunicado. "Isso melhoraria a competitividade brasileira."
Segundo o estudo "BR-163: Quebra de Paradigma no Transporte do Comércio Exterior", a saída pelos portos do Norte do país reduziria de três a cinco dias a viagem de navio entre o Brasil e a Europa em comparação às embarcações que partem de Santos (SP) ou Paranaguá (PR).
"A BR-163 abriria uma nova via para o comércio internacional, aliviando sensivelmente a infraestrutura do sul do Brasil", disse o presidente do Conselho de Infraestrutura da CNI, José de Freitas Mascarenhas, no comunicado.
A BR-163, que começou a ser construída em 1973, passa por importantes municípios produtores de soja de Mato Grosso, maior produtor nacional da oleaginosa. O Estado também está entre os grandes produtores de milho, algodão e carne.
Segundo a CNI, a BR-163 está asfaltada apenas no trecho que vai de Cuiabá à divisa de Mato Grosso com o Pará, no município de Guarantã do Norte. No trecho paraense da rodovia, apenas 49 por cento estariam pavimentados, de acordo com um levantamento da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja).
O executivo ressaltou que a obra ajudaria a desafogar os portos das regiões Sul e Sudeste, por onde é escoada a maior parte da safra brasileira de grãos.
Na atual temporada, com a produção de soja prevista no recorde de mais de 80 milhões de toneladas, os exportadores enfrentam grandes filas de caminhões e custos logísticos crescentes para carregar a soja nos portos.
A soja é o principal item na pauta exportadora de commodities. Desde o fim do ano passado, a indústria de soja já alertava para o chamado "caos logístico" por conta do escoamento da safra recorde.