quinta-feira, 30 de junho de 2011

Minha casa minha vida etapas de zero a três

Edilberto Sena (*)

Na cidade de Itaituba já foram construídas 900 casas pela etapa um do programa Minha Casa, Minha Vida. Já estão organizando a etapa dois com mais 900 casas a serem construídas. Em Santarém, o mesmo programa vem sendo anunciado há alguns anos e agora, graciosamente se anuncia que a etapa um, que nunca construiu nenhuma casa, está embutida na etapa dois, que dizem irá ser executada agora, um dia julho e outro diz agosto, deixando a população cismada de quando mesmo será iniciada.

Não se esclarece a população porque o Programa Minha Casa Minha Vida etapa um, não foi executada. O que foi que aconteceu para o recurso não ter sido liberado a tempo, ou será que foi e tomou outro rumo? É estranho que o Ministério das Cidades, um dos mais eficientes do governo federal, tenha deixado de enviar o recurso para Santarém, quando enviou para Itaituba, que nem é afinada com o partido do governo.

Enquanto isso, a etapa zero e a etapa três já estão em andamento, até com nomes de bairros definidos, Bela vista e Vista Alegre do Juá. As ocupações espontâneas, sem a presença da prefeitura, sem recursos financeiros do governo federal, vão se multiplicando. O novo bairro Bela Vista, na periferia do bairro Nova República já tem ruas, igrejas e mais de duzentas famílias com seu teto próprio. O bairro mais recente da Vista Alegre do Juá está em fase iniciação ao longo da Avenida Fernando Guilhon. Também ali a prefeitura está ausente.

Quem já possui casa própria, confortável, logo crítica as ocupações como sendo de vagabundos que vivem de invadir terras para depois vender terrenos e ganhar dinheiro. Mas em carta aberta à população santarena, o movimento de luta por moradia/ocupação explica que, " se há alguns aproveitadores no meio dos ocupantes essa não é a regra, pois a maioria é de famílias sem casa própria e com direito a uma moradia", igual como os que já estão agasalhados na cidade e não pagam aluguel.

O fato de estarem surgindo as ocupações desordenadas é uma denúncia à desordem do poder público que não executa o programa Minha Casa Minha Vida. Há áreas desocupadas, certamente para especulação, há recursos do governo federal, mas não há competência e vontade política do governo local. Enquanto a etapa um singelamente é fundida na etapa dois, no dizer do secretário, as etapas zero e três já estão em andamento em ritmo acelerado.

(*) Sacerdote e Diretor da Rádio Rural de Santarém (PA)

Liquidação fiscal no Itaquerão

Blog Trágico e Cômico do Jornal da Tarde/SPo




Enquanto os tratores fazem a terra-planagem do Itaquerão, a base aliada de Kassab passa o trator na votação que vai liberar R$ 420 milhões dos cofres públicos para as obras do estádio (que já conta com mais 400 milhões do BNDES). Aí sim Kassab poderá abrir a sua quitanda fiscal e prestar todos os tipos de favores. Engraçado como não vemos esse mesmo tipo de “incentivo” da prefeitura para creches, hospitais, escolas ou mesmo comércio.

A justificativa de tudo isso é que o pacotão faz parte de um plano de expansão da zona leste. Faltou explicar por que de 2004 até hoje esse programa tinha destinado menos de 3 milhões à região. Mais difícil ainda será explicar porque todos esses R$ 420 milhões serão colocados num único negócio e num único endereço. Claro que, para a prefeitura, esse providencial aumento não passa de coincidência. Coincidência de interesses, imagino…

A ponte mais longa do mundo


A ponte sobre o mar mais longa do mundo, que atravessa a baía de Jiaozhou da cidade de Qingdao, na província chinesa de Shandong, foi inaugurada nesta quinta-feira dia 30 de junho.

A ponte de 36,48 quilômetros começou a ser construída em 2007 e custou 14,8 bilhões de yuans (cerca de R$ 3,6 bilhões)

O tempo

Mário Quintana

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Pílula contra enfarte e AVC

SP testa pílula 4 em 1 contra enfarte e AVC

Jornal da Tarde - São Paulo

Uma superpílula, que reunirá num único comprimido quatro medicamentos para combater as doenças cardiovasculares, deve ser testada em 22 hospitais do País dentro de quatro meses. Estudos iniciais, feitos no Brasil pelo Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, indicaram que a polipílula reduziu em até 60% os riscos de uma pessoa sofrer enfarte ou acidente vascular cerebral (derrame) no futuro, além de controlar o colesterol e a pressão arterial. Outros seis países participaram da primeira fase dessa pesquisa.

O multicomprimido combina duas substâncias para o controle da pressão arterial, uma de controle do colesterol e outra para a prevenção de entupimento dos vasos sanguíneos do coração. Comprovada a função preventiva do remédio, agora os pesquisadores irão verificar como atua em pacientes que já tiveram problemas cardiovasculares.

O Ministério da Saúde já aguarda esses resultados para incluir o medicamento na lista de remédios distribuídos gratuitamente – o que deve ocorrer em 2013. No País, as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte.

Cerca de dois mil pacientes brasileiros que já tiveram enfarte ou derrame testarão o produto, por 18 meses, nessa segunda fase de pesquisas. Outros cinco países também participarão dessa etapa. “Na previsão mais pessimista, o tratamento dos pacientes (fase experimental) deve iniciar em outubro ou novembro”, conta Otávio Berwanger, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital do Coração e coordenador nacional da pesquisa.

Ao todo, oito mil pessoas receberão o remédio multifuncional no mundo. “Estamos na fase regulatória nos comitês éticos hospitalares e na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e aguardamos a aprovação”, completa Berwanger. Ele conta que os resultados da primeira fase, da qual participaram 400 voluntários, animaram os especialistas. Na ocasião foram avaliadas pessoas com risco cardiovascular moderado.

“Consideramos ‘moderados’ os pacientes que nunca sofreram enfarte ou AVC, mas têm predisposições, como fumo, sedentarismo, obesidade ou pressão alta”, explica Berwanger. Os primeiros estudos sobre a superpílula começaram em 2006.

Adesão ao tratamento
Além de reduzir o risco cardiovascular dos pacientes, controlando a pressão e as taxas de colesterol, o remédio não oferece reações adversas diferentes daquelas já esperadas para o tratamento convencional – náuseas, dores de estômago e cabeça, além de sangramentos. “Tudo com uma única pílula”, ressalta o cardiologista Elias Knobel.

Mas a principal vantagem da superpílula, sob o ponto de vista clínico, é a possibilidade maior de adesão ao tratamento que ele oferece aos pacientes. “No ambulatório do Instituto do Coração (InCor), as pessoas tomam até dez fármacos diferentes. Isso pode representar 25 tomadas diárias de remédios. Quem toma isso?”, questiona Luiz Antonio Machado César, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo e cardiologista do InCor.

Para Knobel, ainda que a maioria das substâncias usadas no tratamento das doenças cardiovasculares tenha a patente ‘aberta’ (estão disponíveis em versões genéricas), o gasto com a compra de um único remédio seria ainda menor. De fato, pelos cálculos do Ministério da Saúde, o paciente deverá desembolsar aproximadamente R$ 205 ao ano para a compra do comprimido multifuncional – um quarto do que é gasto hoje.

César ressalta, contudo, os perigos do consumo de substâncias desnecessárias pelos pacientes. “A pessoa pode não ter necessidade usar dilatadores de vasos, mas tomá-los na polipílula”, diz o cardiologista. Já Berwanger, explica que os efeitos colaterais são os mesmos quando os remédios são tomados separadamente.

O cérebro e as piadas

Exame de ressonância mostra como o cérebro processa piadas

Folha de São Paulo

Cientistas britânicos dizem ter desvendado a maneira como o cérebro humano reage a piadas, num trabalho que pode ajudar a determinar se pacientes em estado vegetativo são capazes de experimentar emoções positivas.

Pesquisadores da unidade de cognição e ciências cerebrais do Conselho de Pesquisas Médicas usaram exames de ressonância magnética funcional para observar e comparar o que acontece no cérebro de pessoas normais quando elas ouvem frases comuns e piadas engraçadas, inclusive trocadilhos.

Ao avaliar os cérebros de 12 voluntários saudáveis, eles notaram que as áreas de recompensa no cérebro se acendem muito mais ao processarem piadas do que ao processarem uma fala normal. No estudo, essa reação de recompensa aumentava conforme os participantes achassem uma piada mais engraçada.

"Encontramos um padrão característico de atividade cerebral quando as piadas usadas eram trocadilhos", disse Matt Davis, um dos coordenadores do estudo, em nota.
Por exemplo, piadas como "Por que os canibais não comem palhaços? Porque eles têm um gosto engraçado!" envolvia áreas cerebrais ligadas ao processamento da linguagem mais do que em piadas que não envolviam jogos de palavras.

Ele disse que a resposta também era diferente quando frases não engraçadas continham palavras com mais de um sentido.
"Mapear a forma como o cérebro processa as piadas e as frases mostra como a linguagem contribui para o prazer de entender uma piada. Podemos usar isso como parâmetro para entender como as pessoas que não conseguem se comunicar normalmente reagem a piadas", acrescentou ele.

A equipe de Davis, que teve seu trabalho publicado na terça-feira na revista "Journal of Neuroscience", disse que será possível usar o estudo para descobrir se alguém em estado vegetativo pode experimentar emoções positivas --um passo que poderia ajudar os parentes a entender o estado mental dos pacientes.
"Já usamos ressonâncias magnéticas funcionais para detectar a compreensão da linguagem em pacientes em estado vegetativo que não conseguem se comunicar de qualquer outra forma", disse Tristan Bekinschtein, que também participou do estudo.

"Podemos agora usar métodos similares para buscar emoções positivas nesses pacientes. Isso é muito importante para as famílias e amigos desses pacientes, que querem saber se eles ainda conseguem experimentar o prazer e o riso, apesar da sua adversidade."

A ''missão heroica'' dos aloprados

Opinião do Estadão

O ministro petista da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, invocou matreiramente o passado para se defender das acusações do companheiro Expedito Veloso, publicadas pela revista Veja, que reabriram o escândalo dos aloprados - a sórdida tentativa de vincular o candidato tucano ao governo paulista em 2006, José Serra, a um negociante envolvido com a chamada máfia das ambulâncias. A ideia era divulgar um dossiê que comprovaria a suposta vinculação, para tentar impedir a vitória de Serra, que afinal se consumou, sobre o seu adversário do PT, o mesmo Mercadante.

Deu tudo errado, como se sabe - daí o termo pejorativo que o então presidente Lula utilizou para ridicularizar, sem porém condenar, os operadores da armação. Eles foram apanhados pela Polícia Federal com R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo para comprar a documentação fajuta. Mercadante nega até hoje que soubesse da tramoia ou a tivesse autorizado - não obstante o seu condutor fosse ninguém menos do que o braço direito do petista na campanha, Hamilton Lacerda, de quem se livrou mais do que depressa. O caso parecia destinado ao abarrotado arquivo morto das baixezas políticas nacionais, quando, no fim da semana atrasada, vieram a público as afirmações incriminadoras sobre Mercadante.

Ex-diretor do Banco do Brasil, atual secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do governo do Distrito Federal, Expedito Veloso, em conversas que não sabia estarem sendo gravadas e que considerou "um desabafo", disse que o hoje ministro participou pessoalmente da decisão de comprar o material que poderia mudar o rumo da eleição estadual, pela desmoralização do favorito Serra. Ainda segundo Veloso, Mercadante até teria se incumbido de obter uma parte da dinheirama junto ao chefe peemedebista Orestes Quércia; em troca, ele ficaria com um naco de um eventual governo petista em São Paulo. O político peemedebista faleceu em dezembro último.

Escaldado pela sina do ministro Antonio Palocci, defenestrado do Planalto por ter tardado a explicar o seu súbito e fabuloso enriquecimento e, quando o fez, não convenceu, Mercadante tomou ele próprio a iniciativa de aproveitar uma exposição na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, anteontem, para contestar a versão de Veloso. Foi então que buscou arrimo no passado. De um lado, ao invocar o parecer da Procuradoria-Geral da República, segundo o qual não havia no inquérito dos aloprados "um único elemento" que o ligasse ao esquema, razão por que o Supremo Tribunal Federal mandou arquivar o caso.

De outro lado, para culpar a ditadura pela propensão dos companheiros, passadas duas décadas da redemocratização, a fazer literalmente qualquer negócio para vencer os embates políticos. "Naquele período" - e ele certamente se referia à luta armada contra a ditadura - teorizou o ministro, "quem estava dentro de uma organização (achava que) tinha direito de fazer o que tivesse de fazer" para cumprir o seu "papel histórico". Assaltar bancos, assassinar adversários, assim como sequestrar embaixadores eram as "missões heroicas". Já nos tempos do PT funcionando como oposição em pleno regime democrático, a "missão heroica" passou a ser as "caixinhas", nos governos municipais conquistados pelo partido, para financiar a conquista legal do poder central.

Finalmente, conquistado o poder central, a mesma mentalidade leva os petistas a crer que têm "uma missão heroica para fazer", em defesa do partido "criminalizado pela imprensa". Essa - segundo Mercadante - teria sido a gênese do frustrado contra-ataque do dossiê antitucano.

Ou seja, ele recorre a decisões judiciais datadas para se inocentar e constrói uma teoria estapafúrdia para não parecer que está condenando a companheirada. Acredite quem quiser que, no lamaçal do dossiê, ele foi o único a se manter limpo, pela elementar razão de que ignorava o que se passava no centro de sua campanha. Se soubesse, vai sem dizer, enquadraria os heróis aloprados sem pestanejar. Por que então não processa logo o seu acusador, em lugar de remeter a decisão para quando "acabar de apurar tudo o que aconteceu"?


O retorno

Aves voltam a mata amazônica 20 anos após extinção local

Papa-formiga de topete 
Folha de São Paulo

As aves da Amazônia são mais resistentes do que os cientistas imaginavam. Espécies consideradas extintas em certas áreas da floresta reapareceram após mais de 20 anos de sumiço.

A constatação é de um dos mais longos e abrangentes estudos sobre impacto da destruição das matas nas populações de aves da região.
Desde o início da década de 1980, pesquisadores americanos e do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) estudam 11 fragmentos de floresta, com tamanho entre 1 hectare e 100 hectares, perto de Manaus.

Essas áreas funcionam como "ilhas de floresta" em meio a propriedades desmatadas para receber atividade agropecuária. Elas existem porque, para autorizar o desmatamento, exigia-se que os produtores mantivessem um pedaço da mata nativa.
Os pesquisadores monitoraram essas aves e as áreas que elas habitavam antes que as árvores do entorno começassem a ser derrubadas. Depois, a partir de 1985, fizeram novas medições a cada sete anos.

CONSEQUÊNCIAS
No primeiro ano após o desmatamento, a maioria das das espécies de aves simplesmente desapareceu desses fragmentos. Algumas migraram para outras regiões, enquanto outras, sem alternativa, acabaram morrendo.
Borralhara do Norte
Por fim, aconteceu o que os cientistas chamam de "extinção local": as espécies de aves desapareceram completamente daquelas áreas.

As perdas de espécies variaram conforme o nível de perda de cobertura florestal e integração com o entorno. Elas foram entre 10% nas áreas grandes e menos fragmentadas até 70% nas menores e mais isoladas da amostra.

REGENERAÇÃO
Segundo os pesquisadores, com o tempo, a atividade agropecuária desacelerou e a floresta voltou a crescer e a se recuperar no entorno de alguns dos fragmentos.
Com isso, houve um processo de recolonização, com boa parte das aves retornando a suas áreas iniciais.

Em 2007, quando foi feita a última medição, 97 das 101 espécies de aves monitoradas haviam voltado a pelo menos um dos fragmentos.
"Nossos exemplos são fotografias no tempo. Eles mostram que os fragmentos de floresta têm potencial para recuperar sua biodiversidade se eles estiverem inseridos em uma paisagem que possa ser reintegrada", afirmou o ornitólogo Philip Stouffer, da Universidade do Estado da Louisiana (EUA).

A pesquisa, paga pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos, considerou só as aves do sub-bosque -que voam em uma altura intermediária na floresta- e não incluiu as das áreas mais altas ou mais baixas.
"Embora uma pequena fração das espécies seja extremamente vulnerável à fragmentação e previsivelmente acabe extinta, desenvolver uma segunda geração de florestas em volta desses fragmentos estimula a recolonização", avalia Stouffer, que chefiou o trabalho publicado na revista especializada de acesso livre "PLoS One".

Na opinião dos cientistas, o processo de recuperação que foi mostrado agora na floresta amazônica brasileira poderia acontecer também em outros ecossistemas com matas tropicais no mundo.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Arena gremista, o exemplo que não pegou

Wianey Carlet (*)

A pergunta que ninguém responde, pelo contrário, faz questão de ignorar, é esta:

Por que a arena do Grêmio, padrão FIFA, não custará mais do que R$ 400 milhões e todos os estádios que estão sendo erguidos para a Copa do Mundo custarão, no mínimo, o dobro, cada um?

Aliás, nem é preciso responder o que todo o mundo já sabe. Na arena do Grêmio, não entra dinheiro público.

É uma iniciativa privada. É uma realidade nauseante, mas que passa batida porque o povo brasileiro está anestesiado.

Faleceu qualquer vestígio de espírito crítico. Deixamo-nos roubar sem reagir. Como bois que seguem, cabeça baixa, pelo brete rumo a martelada fatal.

Triste, muito triste.

(*) Jormalista do Jornal Zero Hora/Porto Alegte
E-Mail: http://wp.clicrbs.com.br/wianeycarlet

O absurdo do absurdo!!!!

Esqueceram mala de Dilma em viagem para tratamento de saúde em SP e tiveram que acionar um jato da FAB para ir buscá-la

Ricardo Setti (*)

Vocês se lembram de que a presidente Dilma viajou para São Paulo no sábado, 30 de abril, para exames no Hospital Sírio-Libanês porque apresentava sintomas, que depois se confirmaram, de pneumonia?

Pois bem, naquele dia, segundo fonte confiável, houve uma trapalhada monumental no embarque da presidente da República: o avião presidencial “Santos Dumont” (ex-Aerolula) viajou quase com lotação plena e tudo o que se possa imaginar num deslocamento nestas circunstâncias. Menos por um detalhe: com Dilma doente, esqueceram a mala da presidente no helicóptero que a levara do Alvorada para a Base Aérea de Brasília, onde ocorreu a decolagem para São Paulo.

Dilma chegou para uma estada no hospital com duração ainda ignorada sem qualquer bagagem além da bolsa. Diante do tamanho da gafe, foi necessário acionar um jato EMB 190 da Força Aérea Brasileira que serve à Presidência – um colosso de 36 metros de comprimento, com capacidade, na vida civil, para uma centena de passageiros e que voa a 900 quilômetros por hora – para buscar a mala em Brasília.

Como a presidente viajou sem estar acompanhada de uma de suas ajudantes-de-ordem – oficiais das três Armas que prestam serviços em seu gabinete — , a falha pode ser imputada ao chefe da segurança presidencial, general-de-brigada Marco Antônio Amaro dos Santos, que deveria ter zelado pela bagagem.

(*) Jornalista, Colunista do site No mínimo e do Observatório da Imprensa, e da Revista Veja.

Outro milionário tecnologico

Zuckerberg, fundador do Facebook, é o terceiro mais rico entre os líderes de tecnologia

Mark Zuckerberg, fundador da maior rede social do momento, está ainda mais rico, segundo a "Forbes" . Com a venda de uma pequena fatia do Facebook, a fortuna do jovem empresário saltou de US$ 13,5 bilhões para US$ 18 bilhões nesta semana. Nesta segunda-feira, o GSV Capital comprou 225 mil ações do Facebook a um preço médio de US$ 29,28 por papel, dando ao site uma valorização de cerca de US$ 70 bilhões.

O montante torna Zuckerberg o terceiro na lista dos líderes em tecnologia mais ricos do mundo. O fundador do Facebook perde apenas para Bill Gates, criador da Microsoft (com US$ 56 bilhões), e Larry Ellison, da Oracle (com US$ 39,5 bilhões).

Zuckerberg, que já havia ultrapassado a fortuna de Steve Jobs, CEO da Apple - que tem US$ 8,3 bilhões - é agora mais abastado que Steve Ballme, CEO da Microsoft, que tem um total de US$ 14,5 bilhões, e Larry Page e Sergey Brin (cofundadores da Google), que perderam dinheiro nos últimos meses.

As ações da Google caíram cerca de 17% desde que foi divulgada a última lista de bilionários da "Forbes", em março. Estima-se que a fortuna de cada um dos cofundadores da Google tenham caído dos US$ 19,8 bilhões para US$ 17 bilhões.

O fundador do Facebook, que nem chegou aos 30 anos, tem ao lado outros bilionários com origem na rede social, como Dustin Moskovitz, Eduardo Saverin, Parker Sean, Peter Thiel e Yuri Milner.

Divórcio bastante caro

Mel Gibson chega a acordo de divórcio e vai pagar US$ 900 milhões à ex-mulher

O ator Mel Gibson e sua ex-mulher chegaram a um acordo no caso de divórcio que se arrastava há dois anos, disseram advogados a um juiz de Los Angeles na terça-feira.
O acordo de divórcio entre o ator de "Máquina Mortífera", estimado em US$ 900 milhões, e sua esposa, Robyn, inclui um pacto sobre a propriedade que compartilhavam. Detalhes não foram divulgados.

Um juiz da Suprema Corte de Los Angeles deverá finalizar o divórcio em agosto, afirmou a advogada de Robyn, Laura Wasser, durante a audiência.
Robyn Gibson entrou com pedido de divórcio em 2009 depois de 28 anos de casamento, citando diferenças irreconciliáveis. O casal se separou dias depois da prisão de Gibson em 2006 por dirigir embriagado quando lançou um discurso antissemita.

Gibson, de 55 anos, foi um dos atores mais rentáveis de Hollywood, faturando prêmios Oscar de melhor direção e filme com "Coração Valente", de 1995.
Ele teve sete filhos com Robyn. Gibson também tem uma filha de 20 meses de seu relacionamento com a cantora russa Oksana Grigorieva, da qual se separou após acusações de agressão.

O holerite do Kassab

Blog Trágico e Cômico do Jornal da Tarde/SPO


Gilberto Kassab considerou que merecia um aumento de 62% em seu salário como prefeito. Faz algum sentido, já que deve ter dado muito trabalho abandonar a cidade (vide as charges do Aquassab) para cuidar de seu projeto político (vide as charges do PSD). Oficialmente ele só recebe 12 mil, mas uma brecha na lei (ele é corpulento, mas passa por qualquer brecha) elevou seus ganhos para 20 mil.

Para todos os efeitos, foi só um “equívoco” no sistema. Ou talvez uma duplicidade nos ganhos do prefeito (e nas perdas da cidade, claro). De qualquer modo, Kassab parece mesmo determinado a escrever seu nome na história, não como um dos piores prefeitos da cidade, mas como o pior. Está conseguindo.

Obrigado mais uma vez


Estamos novamente repassando números e agradecendo a todos os leitores do Rabiscos do Antenor pelo fato de termos alcançado essas marcas.

Hoje atingimos a marca de 4.500 postagens.

E ontem o número de acessos chegou aos 26 mil acessos.

Como sempre escrevo, pode parecer números ínfimos perante aos blogs em forma geral, porém, estamos falando de um blog de um velho aposentado,chato, que começou numa brincadeira do meu neto Lucas, e que passado pouco mais de 1 ano e meio de vida e tenho a satisfação de chegar a esses números quando no início implorei para os amigos mais chegados acessarem.

Muito obrigado a todos de coração.

Apenas para registrar desses 26 mil acessos no Brasil, em números redondos 24 mil foram oriundos de 453 municípios. São Paulo, Santarém, Rio de Janeiro, Belém, Cuiabá, Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Recife são os 10 que mais tem acessado. Os 2 mil restantes são acessos internacionais com Portugal, EUA, Paraguai, Alemanha, Argentina. Japão, França e Reino Unido como os que tem mais acessados.

Muito obrigado. Esperamos continuar a merecer essa audiência.

Rabiscos do Antenor

Aonde nós vamos parar !!!!!!!!

Copa no Brasil custa mais caro que as três últimas edições somadas

Uol - Esporte
 
O custo da Copa do Mundo no Brasil será maior do que a soma do total investido nas últimas três edições do evento, no Japão, Coreia, Alemanha e África do Sul. Além disso, se os orçamentos das obras dos estádios e de infraestrutura urbana e de transporte continuarem a ser reajustados para cima no ritmo atual, a Copa do Mundo do Brasil terminará custando mais do que todas as outras juntas.

A conclusão vem de um estudo da Consultoria Legislativa do Senado Federal. A análise compara as cifras investidas pelos países-sedes em todas as intervenções que levaram a rubrica de "obra da Copa" dada pelos comitês organizadores. Segundo o consultor do Senado Alexandre Guimarães, que ancorou seus cálculos em estudos feitos por institutos econômicos internacionais, as copas do mundo de Japão e Coreia (2002), Alemanha (2006) e África do Sul (2010) consumiram, juntas, US$ 30 bilhões (US$ 16 bilhões, US$ 6 bilhões e US$ 8 bilhões, respectivamente), enquanto todas as Copas da história juntas teriam consumido US$ 75 bilhões. No Brasil, afirma Guimarães, os gastos atuais, segundo as autoridades de governo e empreiteras envolvidas nas obras somam US$ 40 bilhões.

Trata-se de uma previsão conservadora, baseada no que se espera consumir de recursos em obras que, em muitos casos, ainda nem começaram. Tais projetos costumam ser concluídos com gastos finais muito superiores aos previstos no início da empreitada. Nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro de 2007, por exemplo, o custo final foi dez vezes superior ao calculado no início das obras.

As obras para a Copa parecem estar seguindo o mesmo caminho. Os projetos de infraestrutura de transporte em Cuiabá (MT), por exemplo, estavam orçados pelo Ministério dos Esporte em R$ 488 milhões. Este seria o custo para construir apenas três corredores de ônibus. Recentemente, porém, a autoridade estadual matogrossense achou por bem alterar os planos aprovados pelo governo federal, construindo, ao invés dos corredores, uma linha de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), orçada inicialmente em R$ 1,1 bilhão, em uma cidade de 500 mil habitantes e trânsito pouco carregado.

Já a reforma no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, que foi orçada inicialmente em R$ 700 milhões, já foi recalculada para R$ 956 milhões, e a obra só vai terminar em dezembro de 2012. Já a Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), tinha um custo previsto no início da construção de R$ 591 milhões. Atualmente, com 18% da obra concluída, os cálculos estão em R$ 835 milhões. Trata-se de uma parceria público-privada (PPP), mas cerca de 75% do custo total será financiado por bancos de fomento estaduais e federais.

"O problema é que o governo brasileiro resolveu reorganizar o país todo às custas da Copa. Nossa malha aeroviária e de aeroportos carece de reformas e ampliações há anos. Agora, porém, tudo será feito às pressas e com prazo definido para estar pronto, o que naturalmente vai encarecer todas as obras", explica Guimarães. Com exceção da Copa do Japão e Coreia, "quando foram construídos 20 estádios e estruturas para abrigar duas copas, uma em cada país", o evento mais caro foi na África do Sul (US$ 8 bilhões), onde, além de praças esportivas, foram construídos trens rápidos, rodovias e aeroportos. "No Brasil, estamos fazendo a mesma coisa, que é a fórmula ideal para se gastar mais do que se deve em obras públicas que são necessárias", conclui o consultor.

Nota do Blog : E esse estudo não foi realizado por nenhum zé mané. Foi realizado pela própria Consultoria Legislativa do Senado Federal. Entende-se por gente que entende do assunto. Aonde vamos parar? Vale a pena esse investimento absurdo, conscientes que temos problemas muito mais emergentes, prioritários que estádio de futebol? Nossa súde se encontra na UTI de há muito. Nossas escolas públicas idem. Nosso ensino é um dos piores da América Latina. Nossos professores ganham salários de fome e são obrigados a pular de escola em escola para conseguirem um soldo que os faça sobreviver ao final do mês. E nossos politicos pensando em Copa, Olimpíadas como se isso fosse a salvação do País. Poderemos ter maiores espaços em aeroportos, mais hoteis, e aonde mais? Mais algumas avenidas e aonde mais? A velha história que se repete há anos: vamos dar ao povo circo e pão. E eles ficam felizes. ACORDA BRASIL!!!!!!!!

Batata-doce

Novas cultivares de batata-doce da Embrapa chegam ao mercado

Batata-doce Beauregard
A batata-doce é a sexta hortaliça mais plantada no País, principalmente por pequenos agricultores familiares das regiões Nordeste e Sul.

Além de ser uma excelente fonte de energia e proteínas para essas famílias, ela tem grande importância na alimentação animal e na produção industrial de farinha, amido e doces.
Considerada uma cultura rústica, pois apresenta grande resistência a pragas e cresce em solos pobres e degradados, a batata-doce pode ser plantada praticamente o ano todo nas regiões Norte e Nordeste.

Para 2011, a novidade fica por conta de quatro novas cultivares lançadas ou introduzidas no Brasil pela Embrapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

As batatas-doces Beauregard, BRS Amélia, BRS Rubissol e BRS Cuia apresentam qualidades nutricionais e produtividade bem acima da média das cultivares disponíveis no mercado atualmente e são comercializadas pelos Escritórios de Negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia em Canoinhas (SC) e em Capão do Leão (RS).

A batata Beauregard, por exemplo, apresenta 10 vezes mais carotenóides, pró-vitamina A, do que suas principais concorrentes e rendimentos que variam entre 23 e 29 toneladas por hectare.
Como o custo de produção da cultivar também é baixo, a expectativa é que ela seja amplamente adotada por agricultores familiares, principalmente da Região Nordeste. O analista Werito Melo, da Embrapa Hortaliças (Brasília – DF), destaca que a coloração alaranjada da batata Beaur egard se deve à elevada quantidade de betacaroteno, que se transforma em vitamina A no organismo. “Quando se fala em vitamina A, é importante ressaltar que ela tem um papel muito importante na saúde da população, especialmente de mulheres e crianças”, explica Werito.

De acordo com ele, um dos objetivos do trabalho é beneficiar as crianças por meio do uso dessa batata até mesmo na alimentação escolar.
A Beauregard foi introduzida no Brasil pela Embrapa, por intermédio do Centro Internacional de La Papa (CIP), do Peru.

Já as cultivares BRS Amélia, BRS Rubissol e BRS Cuia foram desenvolvidas pela Embrapa Clima Temperado (Pelotas – RS) e apresentam produtividade superior a 32 toneladas por hectare, quatro vezes mais do que a média brasileira.

A BRS Amélia apresenta casca de coloração rosa clara e também é rica em pró -vitamina A. Seu alto teor de suculência, sabor e polpa alaranjada são bastante apreciados pelos consumidores. Quando cozida, a textura é úmida e melada, macia e extremamente doce. Em ensaios da Embrapa e testes com agricultores a produtividade da cultivar chegou a 32 toneladas por hectare. Com casca avermelhada, a BRS Rubissol destaca-se pela aparência e uniformidade das raízes. A polpa é de cor creme tendendo ao amarelo, com pontuações em amarelo mais intenso. A cultivar possui excelentes características para consumo de mesa, mas também pode ser utilizada no processamento industrial. Sua produtividade média é de 40 toneladas por hectare.

A BRS Cuia, por sua vez, tem coloração creme e pode chegar a até 60 toneladas por hectare. Ganha destaque na questão culinária devido à uniformidade e ao tamanho relativamente grande das batatas e também apresenta boa adequação ao processo industrial. Tanto a casca como a polpa são de cor creme, mas em tonalidades diferentes. 

terça-feira, 28 de junho de 2011

Soja responsável

Chega a Holanda primeiro lote de soja responsável brasileira

O grupo brasileiro André Maggi concretizou no último dia 0 de junho, em Roterdã, a venda de 85 mil toneladas de soja certificada como responsável para empresas holandesas.
 
Entre as compradoras está o grupo Ahold e a Associação Holandesa da Indústria de Alimentação de Animais (Nevedi), que representa os maiores processadores de carne no país.

Empresas, ONGs e governo holandês participaram do encontro em que foi entregue simbolicamente o certificado da produção do grão conforme os critérios da Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS).

Na ocasião, a multinacional anglo-holandesa Unilever também anunciou a compra de 5 mil toneladas de soja responsável no Brasil para o consumo no mercado brasileiro. "Entramos numa nova fase. Os produtores podem produzir, certificar e, talvez o mais importante, o mercado pode comprar soja responsável, virou realidade", comemora Jan Gilhuis, da Iniciativa Holandesa de Comércio Sustentável.

Tais acordos são celebrados como históricos.

Foram necessários seis anos de discussão entre ONGs, empresas e produtores para se chegar a um consenso sobre os critérios de certificação da da soja responsável. “Para um produtor receber a certificação é necessário que cumpra mais de 90 critérios baseados nas boas práticas agrícolas, responsabilidade ambiental e social, com os trabalhadores e comunidade, além do cumprimento da lei", explica Gilhuis.

Diga aí, Cabral !

Ricardo Noblat (*)

Governador Sérgio Cabral: minha solidariedade. Fora a perda de um filho, nada dói mais do que ver um filho sofrer. Tenho um que perdeu a namorada em acidente de carro. E foi ele quem encontrou o corpo.
O senhor fez bem em licenciar-se do cargo para ficar ao lado do seu filho. Pezão, o vice, dá conta do recado. É eficiente. Está acostumado.

Só não escale Pezão para responder perguntas que apenas ao senhor cabe responder. Não são poucas. E estão na boca das pessoas que ainda se preocupam com as parcerias público-privadas entre políticos, seus amigos e benfeitores.

Sou do tempo em que os políticos escondiam amantes, tesoureiros de campanha e empresários do peito.
Amantes ainda são mantidas à sombra – embora algumas delas, de um tempo para cá, tenham protagonizado barulhentos escândalos. Outras morrem sem abrir o bico.
Tesoureiros? Esses se expõem ao sol sem o menor pudor. São reconhecidos em toda parte. E fingem que abdicaram de cometer antigos pecados. Pois sim! Acredite...
Quanto a empresários do peito... Liberou geral.

Direto ao ponto: por que o senhor viajou a Porto Seguro, acompanhado de parentes, em jatinho cedido por Eike Batista, dono de muitos negócios que dependem do interesse ou da boa vontade do governo do Rio de Janeiro?
Foi o senhor que pediu o jatinho emprestado? Foi Eike quem ofereceu? Se ele ofereceu como soube que o senhor precisava de um?
Há vôos comerciais diários para Porto Seguro. Por que não embarcou em um deles pagando do próprio bolso a sua passagem e as de seus familiares?

O jato de Eike decolou com o senhor do aeroporto Santos Dumont às 17h da última sexta-feira dia 17. O vôo 3917 da TAM decolou antes – às 10h15. Nele, o senhor teria chegado ao seu destino às 14h16.
Não considera indecoroso viajar a custa de um empresário que em 2010 doou para sua campanha R$ 750 mil? Um empresário beneficiado por isenções concedidas por seu governo?
Foi por isso que sua assessoria, no primeiro momento, negou que o senhor tivesse voado para Porto Seguro? Foi por isso que o senhor preferiu voltar em um jatinho alugado por seu governo?

Prefeitura de Alenquer vai entregar 638 casas

Construídas com recursos federais, através do Programa Minha Casa, Minha Vida, as casas construídas no bairro da Independência seguem o padrão exigido pelo projeto original da Caixa Econômica Federal, incluindo praças, espaços para estabelecimentos comerciais e de lazer. Toda infraestrutura do conjunto popular já está praticamente concluído, restando apenas a parte de pavimentação das vias. O local já dispõe de água encanada e energia elétrica.

Nota do Blog : Quem trabalha sério, colhe frutos. Em compensação aqui em Santarém, alguém sabe das casas do programa Minha Casa, Minha Vida???? Uma vergonha.

Novas regras fiscais

Nota fiscal eletrônica virá com código de barras

Passa a ser obrigatório a partir de sexta-feira, 1° de julho, o preenchimento da Numeração Global de Item Comercial (GTIN) - conhecida como código de barras do produto - na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). O objetivo da medida é aumentar a rastreabilidade dos documentos eletrônicos. A determinação é do governo federal, por meio do Ministério da Fazenda e do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

O campo para a numeração do código de barras já existe nas notas fiscais, mas o preenchimento não era obrigatório. A simples digitação do GTIN, do ponto de vista da automação, segurança e rastreabilidade das entregas de produtos, tornará os processos logísticos mais ágeis.

Desde que foi implantada, em 2008, a NF-e substituiu modelos impressos de nota fiscal 1 e 1A. A validade jurídica da NF-e é garantida pela assinatura digital do remetente, o que simplifica as obrigações acessórias dos contribuintes, reduz papel e permite, ao mesmo tempo, o acompanhamento, em tempo real, das operações comerciais pelo Fisco.

A implantação da NF-e facilitou a vida do contribuinte e a fiscalização sobre operações tributadas pelos impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e sobre Produtos Industrializados (IPI). A nota fiscal eletrônica garante a confiabilidade do documento eletrônico padronizado, aumenta a eficiência da gestão de informações fiscais e melhora o intercâmbio e o compartilhamento de dados entre os fiscos e entre as empresas.

O número do código de barras na NF-e facilita a gestão de produtos e estimula a automação na cadeia logística. Com a nova norma, o controle e a gestão de produtos como alimentos e remédios será otimizado. No caso dos medicamentos, por exemplo, a possibilidade de fraude, desvio ou falsificação será reduzida consideravelmente, uma vez que, com o preenchimento da GTIN, será possível rastrear o produto em toda a cadeia de suprimentos.

Bandidagem agrária

Xico Graziano para O Estado de S.Paulo

Conheci o Zé Rainha em 1995. Parecia um líder verdadeiro, expoente da infantaria do MST. Tempos idealistas. Depois começou sua degradação moral. Agora, preso por corrupção, revela o lado obscuro da reforma agrária brasileira.

Alto, magro, parecido com Antônio Conselheiro, messiânico que comandou a resistência de Canudos, Rainha procurou-me no Incra para ajudá-lo a implantar um polo agroindustrial nas terras do Pontal do Paranapanema paulista. Ousado, o projeto fazia sentido. Financiamento de R$ 3,8 milhões atenderia 1.600 famílias assentadas na Gleba XV, em Teodoro Sampaio (SP).

Assim nasceu a Cooperativa de Comercialização e Prestação de Serviços (Cocamp). Além das instalações físicas, novos recursos permitiram ainda a compra de 42 tratores e vários caminhões, frota com a qual o líder barbudo desfilou pelas ruas da cidade cantando sua glória. Depois vieram o laticínio, as balanças e dois enormes silos de cereais. Tudo somado, R$ 8,5 milhões irrigaram essa boa ideia da reforma agrária cooperativada.

Passou um tempo. Em 1997, novamente recebi Zé Rainha em meu gabinete, agora na Secretaria de Agricultura paulista. Voluptuoso, demandava mais recursos, do governo do Estado, para sua obra. Propunha arrematar uma fecularia de mandioca perto de Presidente Prudente. Nesse momento comecei a desconfiar do seu caráter.

Primeiro, porque sabia que a cooperativa mal engatinhava. Acusações sobre sumidouro de recursos surgiam entre os assentados. Colocar mais dinheiro lá seria temerário. Segundo, sua conversa beirava uma negociação esdrúxula: se o financiamento fosse concedido, ele daria uma maneirada nas invasões de terras. Senão iria radicalizar o conflito contra os proprietários rurais. Chantagem pura.

Quem já negociou conflito agrário sabe que assim opera a pragmática política do MST. A questão, todavia, não era apenas política, mas envolvia dinheiro público. Resumo da história: jamais vingou aquele projeto agroindustrial. Os tratores desapareceram, as máquinas industriais nunca funcionaram. A anunciada redenção da reforma agrária virou um elefante branco. Sumiu a dinheirama.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Enquanto isso, no Planalto ...


Charge Néo Correia


O CNJ e as regalias dos juízes

Opinião do Estadão

Indo além de sua missão constitucional, que é promover o controle externo do Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma resolução que autoriza, de forma indireta, um aumento nos vencimentos da magistratura. A partir de agora, os 16.100 juízes em atividade receberão auxílio-alimentação e poderão "vender" 20 dos 60 dias de férias a que têm direito.

Pela resolução, os juízes também poderão tirar licença remunerada para estudar no exterior. Além disso, eles receberão ajuda de custo para atividades realizadas fora da jurisdição e para representação de classe e uma "indenização" de 20% de seus salários quando, "por necessidade de serviço", acumularem dois períodos de férias não gozadas.

Como esses benefícios não são previstos pela Lei Orgânica da Magistratura, que entrou em vigor em 1979, o CNJ fundamentou sua decisão no princípio da isonomia previsto pela Constituição de 88. Sob a justificativa de "aproximar" os dois textos legais e promover uma "simetria funcional" entre o Judiciário e o Ministério Público, o órgão achou "justo" conceder aos magistrados as mesmas regalias que a Procuradoria-Geral da República e as Procuradorias de Justiça dos Estados dão aos seus membros.

"A concessão de vantagens às carreiras assemelhadas induz a patente discriminação, contrária ao preceito constitucional, e ocasiona desequilíbrio entre as carreiras de Estado", diz a resolução do CNJ.

A equiparação de regalias era uma reivindicação antiga dos juízes e levou a Associação da Magistratura Brasileira (ABM) a contratar como "consultora" uma conhecida lobista brasiliense - Helga Jucá, irmã do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) - para pressionar o Congresso a aprovar os projetos salariais de interesse da corporação. Do ponto de vista formal, o pedido de equiparação salarial entre juízes e promotores foi enviado ao CNJ pela Associação dos Juízes Federais (Ajufe), que está recorrendo aos préstimos do notório deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para defender os interesses da categoria no Congresso, e até ameaçando promover mais um "dia nacional de mobilização". A última vez que os juízes federais cruzaram os braços foi em 27 de abril. O salário médio da corporação, que - além dos benefícios funcionais - está pleiteando um reajuste de 14,79%, é de R$ 23 mil.

A magistratura também reivindicava o direito à licença-prêmio - um período de folga de três meses para cada cinco anos trabalhados. E, caso o juiz não gozasse dessa regalia, ao se aposentar ele poderia receber em dinheiro o valor equivalente aos três meses. O CNJ não acolheu essa pretensão, uma vez que ela está sendo discutida no Supremo Tribunal Federal, numa ação impetrada por um magistrado aposentado.

O Conselho Nacional de Justiça não divulgou o impacto das regalias que concedeu à magistratura nos gastos públicos, mas o relator Felipe Locke e os presidentes de entidades de juízes afirmam que ele será "mínimo". Eles também alegam que, além de constituir "uma forma de defesa da independência do Poder Judiciário", os benefícios ajudarão a "preservar a magistratura como carreira atrativa".

O aumento dos gastos do Poder Judiciário com folha de pagamento é apenas um dos lados do problema. O outro lado é de natureza jurídica. Como o Conselho Nacional de Justiça é um órgão administrativo, e não legislativo, ele não tem competência jurídica para tomar decisões que - mesmo por vias indiretas - levem a aumento salarial. Pela Constituição, reajustes de vencimentos e concessão de benefícios somente podem ser feitos com base em lei específica aprovada pelo Congresso. Isso foi lembrado pelo próprio presidente do CNJ, ministro Cezar Peluso, que foi voto vencido.

Agora a magistratura está pedindo à cúpula do Poder Judiciário o cumprimento imediato da resolução do CNJ. Mas, como ela é flagrantemente inconstitucional, a Advocacia-Geral da União (AGU) pode contestá-la no Supremo Tribunal Federal. Se a AGU tomar essa iniciativa, resta esperar que o Supremo atue como Corte constitucional e que seus 11 ministros não se deixem levar por interesses corporativos.

Oportunidades de emprego

Órgão: Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas
Número de Vagas: 119
Local: Amazonas
Requisitos: Ensino Médio (Assistente, Fotógrafo, Garçom, Radialista, Motorista, Cinegrafista, Produtor, Editor, Repórter) e Ensino superior (Procurador, Analista, Medico, Enfermeiro, Nutricionista, Odentólogo, Educador Físico, Redator, Contador, Bibliotecário, Engenheiro Civil, Jornalista, Fonoaudiólogo)
Salário: de R$ 1.150 a R$ 11.603
Prazo de inscrição: até 8 de julho
Valor da inscrição: de R$ 38 a R$ 89

Órgão: Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Pará
Número de Vagas: 11
Local: Pará
Requisitos: Ensino fundamental (Auxiliar administrativo) e Ensino médio (Auxiliar técnico)
Salário: R$ 547 a R$ 958
Prazo de inscrição: até 10 de agosto
Valor da inscrição: de R$ 40 a R$ 50

Órgão: Infraero
Número de Vagas: Cadastro reserva
Local: Todo o País
Requisitos: Ensino médio (Manutenção, Serviços técnicos, Navegação aérea e Tráfego aéreo), Ensino superior (Analista de sistemas, Especialista em navegação aérea, Médico do trabalho, Meteorologista, Administrador, Advogado, Auditor, Contador, Economista, Jornalista, Publicitário, Arquivista, Biólogo, Pedagogo, Psicólogo, Arquiteto e Engenheiro)
Salário: de R$ 1.924,86 a R$ 4.839,19
Prazo de inscrição: até 8 de julho
Valor da inscrição: de R$ 59 até R$ 75

Órgão: Ministério Público da Paraíba
Número de Vagas: 20
Local: Capital e interior, Paraíba
Requisitos: Ensino superior (Auditor Público Externo)
Salário: R$ 15 mil
Prazo de inscrição: até 1° de julho
Valor da inscrição: R$ 100

Órgão: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas
Número de Vagas: 129
Local: Capital e interior de AL
Requisitos: Ensino fundamental (Auxiliar em administração, Auxiliar de biblioteca e Assistente de laboratório), Ensino médio (Assistente em administração, Técnico em agropecuária, Técnico em edificações, Técnico em eletrotécnica, Técnico em contabilidade e Assistente de alunos) e Ensino superior (Administrador, Analista de tecnologia da informação, Arquiteto e Urbanista, Arquivista, Assistente social, Bibliotecário-documentalista, Contador, Engenheiro civil, Engenheiro de segurança do trabalho, Jornalista, Médico e Psicólogo)
Salário: de R$ 1.473,58 a R$ 2.989,33
Prazo de inscrição: até 26 de julho
Valor da inscrição: de R$ 35 a R$ 60
Inscrição: www.copeve.ufal.br

Órgão: Tribunal Regional Federal da 2ª Região
Número de Vagas: 48
Local: Rio de Janeiro e Espírito Santo
Requisitos: Nível superior (Juiz Federal Substituto)
Salário: de R$ 21.766,16
Prazo de inscrição: até 6 de julho
Valor da inscrição: R$ 160

Hackers invadem portal da Prefeitura de Belém

Folha de São Paulo

O portal da Prefeitura de Belém (PA) foi invadido na madrugada deste domingo por hackers que alteraram a página principal do site e substituíram notícias e fotografias por ironias e ameaças de novos ataques.

"Desculpem o transtorno, mas este site não é confiável", escreveram os invasores virtuais, em uma nota intitulada "Mais um site hackeado". Em outra nota, afirmaram que a "onda de ataques vai continuar" e que "todo o banco de dados do site" havia sido copiado.

Várias notícias foram apagadas. No lugar de uma delas, os "invasores" escreveram: "Eu 
posso, vc [você] pode, venha conosco, bem-vindos ao nosso mundo, um mundo de dados, um mundo de vulnerabilidades....". Em seguida, assinaram como sendo "fantasminha" e "#lulzsecbr", grupo supostamente responsável pelas invasões recentes dos sites da Presidência, da Receita Federal, do Senado, dos ministérios do Esporte e da Cultura e da Petrobras.

Segundo a assessoria da prefeitura, o ataque ocorreu por volta da meia-noite e só foi descoberto às 8h. O portal foi retirado do ar logo em seguida e submetido à perícia por técnicos da Companhia de Informática de Belém, ligada à administração municipal.

Os peritos, de acordo com a assessoria, constataram que a ação havia sido restrita, e não ampla, como os hackers haviam anunciado. Os invasores, afirmou, não tiveram acesso aos bancos de dados nem a informações confidenciais.

O portal, entretanto, continuava fora do ar na tarde de domingo, sem previsão de retorno. Os técnicos realizam uma varredura no sistema para descobrir a brecha que permitiu o acesso dos piratas.


domingo, 26 de junho de 2011

Assaltados x Assaltantes

A abulia dos brasileiros assaltados explica o crescente descaramento dos assaltantes

Augusto Nunes (*)

A legalização da gastança criminosa em segredo, decerto a mais obscena das pilantragens infiltradas no Regime Diferenciado de Contratações, vulgo RDC, talvez tenha sido escalada para o papel de bode na sala. Com a remoção do sigilo bandido, os brasileiros que pagam todas as contas podem acabar engolindo sem engasgos, por achá-la menos intragável, a abjeção aprovada pela Câmara. É tudo o que os gatunos querem.

Agir em sigilo é sempre mais confortável, mas furtar com cara de quem presta serviços à pátria é uma das especialidades da turma que organiza, com o olho rútilo e o lábio trêmulo, a Copa da Roubalheira e a Olimpíada da Ladroagem. O texto que regulamenta o assalto aos cofres públicos sem perigo de cadeia embute uma gazua em cada parágrafo. Uma das mais eficazes é a que elimina tanto a apresentação do projeto básico quanto a limitação das despesas. Favorecida pelas duas espertezas, a procissão de “gastos imprevistos” vai produzir milagres da multiplicação do patrimônio de matar de inveja um Antonio Palocci.

Os retoques que conseguiram tornar apavorante um horizonte desde sempre perturbador confirmaram que, para anabolizar a criatividade, nada melhor que a ganância. O deputado Jovair Arantes, do PTB de Goiás, emplacou uma emenda que estende as regras do RDC a todas as obras executadas num raio de 350 quilômetros em torno de qualquer das 12 sedes de grupos da Copa. Como Brasília vai hospedar uma das chaves, por exemplo, a licença para roubar será estendida a Goiânia, onde Arantes caça votos. Excitada com a ideia, a bancada do PDT radicalizou: propôs a aplicação da malandragem em todo o território nacional.

No país dos desmemoriados profissionais, convém lembrar de meia em meia hora que o orçamento dos Jogos Pan-Americanos de 2007, realizados no Rio, começou em R$ 400 milhões e alcançou estratosféricos R$ 3,7 bilhões. Dez vezes mais. Tanto dinheiro por nada: a infraestrutura da cidade não herdou uma única obra relevante. Como sempre, a discurseira ufanista foi só a senha que anuncia a iminente ofensiva dos quadrilheiros.

O governo e o Congresso tiveram três anos para aperfeiçoar a lei de licitações. Nada fizeram. Deliberadamente, deixaram o tempo passar até que chegou a hora de transformar a pressa em pretexto para a reprise do roubo em escala ampliada. A abulia das vítimas explica a desfaçatez dos reincidentes. Com assaltados que não reagem a ataques sucessivos dos mesmos assaltantes, é natural que os larápios de terno nem confiram se há algum camburão por perto.

Eles nem imaginam que, não faz tanto tempo assim, seus colegas de ofício ao menos temiam que alguém chamasse a polícia.

(*) Jornalista e Ex-Diretor do Jornal do Brasil, do Jornal Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Atualmente na Revista Veja.

Quando o técnico é turrão

Sabemos que no futebol há todo tipo de técnico. Existe o falante, o calmo, o estudioso, o inventor, o que pensa que é professor, o filósofo, e o turrão.

Turrão ou teimoso é aquele que não muda seu sistema de jogo, não muda a maneira do jogar do time mesmo ele jogando mal, não muda a escalação ou então não escala um jogador.

Todos sabem que não sou são paulino, mas, existe algo nesse time que deixa qualquer um, mesmo não sendo seu torcedor, indignado.

Trata-se da postura do seu técnico Paulo César Carpegiani com relação ao jogador Rivaldo, campeão do mundo, que já foi o melhor do mundo e se encontra com 39 anos de idade mas, pertence ao elenco do São Paulo e sempre está no banco de reservas.

Se pela velocidade empregada pelo time titular ele não se encaixa para ser titular do time não há como se imaginar que ele não tenha espaço quando se observa o time sem vários titulares, com um monte de molecada e o time sem padrão e sem meio de campo
 
Ora, se o jogador não serve nem para jogar depois que 3 ou 4 titulares estão fora da equipe porque relacioná-lo para o banco e nem usá-lo. Melhor que isso, porque não o dispensa com os agradecimentos ao invés de dar esse tratamento para alguém que no mínimo merece respeito pela carreira de campeão e que ainda joga muito mais que muitos moleques que ele colocou hoje e o resultado foi mais do que catastrófico. 5x0 para os marginais sem número.

Vai ser teimoso lá longe, senhor técnico que alias é o outro que também faz parte dos professores Pardais que infestam o futebol brasileiro.