Ingredientes
1 xícara (chá) de lentilha
2 xícaras (chá) de arroz cru
1 cebola média cortada em fatias no sentido do comprimento
2 colheres (sopa) de azeite ou óleo
sal a gosto
água quente
Para cobrir
3 cebolas grandes em fatias também no sentido do comprimento
4 colheres (sopa) de azeite
400 g de linguiça portuguesa cortada em rodelas
sal a gosto
Modo de preparo
Em uma panela, coloque a lentilha com água o suficiente para cobrir a leguminosa.
Deixe cozinhar um pouco, apenas para ficar levemente al dente. Reserve.
Em outra panela, coloque o azeite e frite a cebola, até que fique escura e bem crocante. Junte o arroz lavado, escorrido e deixe fritar bem.
Agregue a lentilha, acrescente a água quente até três dedos acima do arroz e adicione o sal (se precisar, coloque mais água quente).
Para cobrir
Em uma frigideira grande, coloque o azeite e frite as cebolas da cobertura, até ficarem escuras e bem crocantes, mexendo sempre.
Quando o arroz estiver pronto, coloque-o em uma travessa, cubra-o com a cebola torrada e regue com azeite.
Sirva com salada de folhas verdes.
sábado, 31 de dezembro de 2011
Aplicativo para smartphones
Adolescente prodígio conta como conseguiu contrato com investidor bilionário criando aplicativo
Uol Notícias
Um adolescente de apenas 16 anos, de Londres, desenvolveu um aplicativo que ganhou manchetes em várias partes do globo e fechou contrato com um dos homens mais ricos do mundo.
Nick D'Aloisio desenvolveu um aplicativo para smartphones chamado Summly, que resume o conteúdo e páginas e resultados de buscas, agilizando a navegação pela internet.
O adolescente conta que a inspiração para a criação do aplicativo surgiu há seis meses, quando estudava para uma prova de história em seu quarto, no bairro de Wimbledon.
"Eu estava usando mecanismos de buscas online para pesquisas em história. Enquanto eu estudava, notei que encontrei resultados irrelevantes em minha pesquisa e isto me prejudicava, eu me distraía quando clicava nestes resultados", disse o estudante à BBC.
Então Nick imaginou se haveria um jeito de avaliar o significado destes conteúdos instantaneamente, para economizar tempo e evitar distrações.
Versão inicial
Há seis meses, Nick criou uma versão inicial do Summly, que não usava as técnicas avançadas do aplicativo atual, mas ainda assim "era uma boa ferramenta para estudo de textos".
Esta versão inicial conseguiu destaque na imprensa e atraiu o interesse de um conhecido investidor, o bilionário chinês Li Ka Shing, considerado um dos homens mais ricos da Ásia, que acabou investindo US$ 250 mil no desenvolvimento do aplicativo.
"Desde então, estamos avaliando a tecnologia que atualmente temos e explorando novas formas de torná-la mais precisa", disse o adolescente.
Uol Notícias
Um adolescente de apenas 16 anos, de Londres, desenvolveu um aplicativo que ganhou manchetes em várias partes do globo e fechou contrato com um dos homens mais ricos do mundo.
Nick D'Aloisio desenvolveu um aplicativo para smartphones chamado Summly, que resume o conteúdo e páginas e resultados de buscas, agilizando a navegação pela internet.
O adolescente conta que a inspiração para a criação do aplicativo surgiu há seis meses, quando estudava para uma prova de história em seu quarto, no bairro de Wimbledon.
"Eu estava usando mecanismos de buscas online para pesquisas em história. Enquanto eu estudava, notei que encontrei resultados irrelevantes em minha pesquisa e isto me prejudicava, eu me distraía quando clicava nestes resultados", disse o estudante à BBC.
Então Nick imaginou se haveria um jeito de avaliar o significado destes conteúdos instantaneamente, para economizar tempo e evitar distrações.
Versão inicial
Há seis meses, Nick criou uma versão inicial do Summly, que não usava as técnicas avançadas do aplicativo atual, mas ainda assim "era uma boa ferramenta para estudo de textos".
Esta versão inicial conseguiu destaque na imprensa e atraiu o interesse de um conhecido investidor, o bilionário chinês Li Ka Shing, considerado um dos homens mais ricos da Ásia, que acabou investindo US$ 250 mil no desenvolvimento do aplicativo.
"Desde então, estamos avaliando a tecnologia que atualmente temos e explorando novas formas de torná-la mais precisa", disse o adolescente.
Os gastos com pão e circo
Desperdício de dinheiro público em 2011 com preparação para Copa chega a R$ 776 milhões
UOL Esportes
O desperdício de dinheiro público com os preparativos do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 alcançou a cifra mínima de R$ 776 milhões em 2011. Esta é a soma do que foi gasto em oito episódios protagonizados pelos governos federal, estaduais e municipais em que foram consumidos recursos em obras que não saíram do papel, compras mal sucedidas, eventos privados pagos com dinheiro público e convênios irregulares com ONGs.
O Estado de Mato Grosso lidera a lista dos pouco atentos com os cofres estatais. Em uma só obra, uma linha de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), o dinheiro mal empenhado foi de R$ 700 milhões. É que a obra de mobilidade urbana original planejada para Cuiabá, uma das sedes da Copa, eram dois corredores exclusivos de ônibus (BRT - Bus Rapid Transit).
Era este o empreendimento planejado pelo Estado e previsto na Matriz de Responsabilidades da Copa, assinada em janeiro de 2010 pelo Ministério do Esporte e Estados e cidades-sedes do Mundial de 2014.
A escolha do modal aconteceu após a encomenda de estudos técnicos e teve a aprovação unânime de especialistas em transporte público de três universidades (USP, UFRJ e UFMT). Os políticos de Mato Grosso, porém, manobraram para que o projeto fosse substituído pela linha de VLT, elevando os custos para R$ 1,2 bilhão, R$ 700 milhões a mais do que o projeto original.
Em outro episódio no mesmo Estado, em novembro, o governo cancelou o contrato da obra de um teleférico na Chapada dos Guimarães, no valor de R$ 6 milhões, que estava sendo construído dentro do planejamento do Estado para a Copa do Mundo de 2014 (e com os recursos destinados a este fim) como equipamento que fomentaria o turismo na região. O equipamento seria construído a 67 quilômetros da capital Cuiabá, sede da Copa.
O contrato assinado em 2009 com a empresa Zucchetto Máquinas e Equipamentos Industriais, que construiria o teleférico, não sobreviveu a uma auditoria interna do Poder Executivo de Mato Grosso. A empresa, porém, já havia recebido R$ 600 mil do governo mato-grossense, e não irá devolvê-los aos cofres públicos. À Procuradoria Geral do Estado do Mato Grosso, cabe ingressar na Justiça para reaver os recursos.
UOL Esportes
O desperdício de dinheiro público com os preparativos do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 alcançou a cifra mínima de R$ 776 milhões em 2011. Esta é a soma do que foi gasto em oito episódios protagonizados pelos governos federal, estaduais e municipais em que foram consumidos recursos em obras que não saíram do papel, compras mal sucedidas, eventos privados pagos com dinheiro público e convênios irregulares com ONGs.
O Estado de Mato Grosso lidera a lista dos pouco atentos com os cofres estatais. Em uma só obra, uma linha de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), o dinheiro mal empenhado foi de R$ 700 milhões. É que a obra de mobilidade urbana original planejada para Cuiabá, uma das sedes da Copa, eram dois corredores exclusivos de ônibus (BRT - Bus Rapid Transit).
Era este o empreendimento planejado pelo Estado e previsto na Matriz de Responsabilidades da Copa, assinada em janeiro de 2010 pelo Ministério do Esporte e Estados e cidades-sedes do Mundial de 2014.
A escolha do modal aconteceu após a encomenda de estudos técnicos e teve a aprovação unânime de especialistas em transporte público de três universidades (USP, UFRJ e UFMT). Os políticos de Mato Grosso, porém, manobraram para que o projeto fosse substituído pela linha de VLT, elevando os custos para R$ 1,2 bilhão, R$ 700 milhões a mais do que o projeto original.
Em outro episódio no mesmo Estado, em novembro, o governo cancelou o contrato da obra de um teleférico na Chapada dos Guimarães, no valor de R$ 6 milhões, que estava sendo construído dentro do planejamento do Estado para a Copa do Mundo de 2014 (e com os recursos destinados a este fim) como equipamento que fomentaria o turismo na região. O equipamento seria construído a 67 quilômetros da capital Cuiabá, sede da Copa.
O contrato assinado em 2009 com a empresa Zucchetto Máquinas e Equipamentos Industriais, que construiria o teleférico, não sobreviveu a uma auditoria interna do Poder Executivo de Mato Grosso. A empresa, porém, já havia recebido R$ 600 mil do governo mato-grossense, e não irá devolvê-los aos cofres públicos. À Procuradoria Geral do Estado do Mato Grosso, cabe ingressar na Justiça para reaver os recursos.
Morre o jornalista Daniel Piza
Estadão
O jornalista Daniel Piza, 41 anos, morreu na noite desta sexta, 30, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Estava em Gonçalves (MG), onde passava as festas de fim de ano com a família. Chegou a ser socorrido pelo pai, que é médico, mas não resistiu.
Paulistano de 41 anos, Piza era colunista do jornal O Estado de S. Paulo, onde começou a carreira em 1991. Escrevia aos domingos no Caderno 2 e, desde 2004, assinava também uma coluna sobre futebol, além de manter um blog no portal estadão.com.br.
Advogado, formado no Largo de São Francisco, era escritor, com 17 livros publicados, entre eles Jornalismo Cultural (2003), a biografia Machado de Assis – Um Gênio Brasileiro (2005), Aforismos sem Juízo (2008) e os contos de Noites Urbanas (2010). Traduziu títulos de autores como Herman Melville e Henry James, e organizou seis outros, nas áreas de jornalismo cultural e literatura brasileira. Fez também os roteiros dos documentários São Paulo – Retratos do Mundo e Um Paraíso Perdido – Amazônia de Euclides.
Daniel Piza deixa mulher, Renata Gonçalves Piza, e três filhos. O sepultamento, ainda sem horário definido, será no Cemitério de Congonhas, em São Paulo.
O jornalista Daniel Piza, 41 anos, morreu na noite desta sexta, 30, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Estava em Gonçalves (MG), onde passava as festas de fim de ano com a família. Chegou a ser socorrido pelo pai, que é médico, mas não resistiu.
Paulistano de 41 anos, Piza era colunista do jornal O Estado de S. Paulo, onde começou a carreira em 1991. Escrevia aos domingos no Caderno 2 e, desde 2004, assinava também uma coluna sobre futebol, além de manter um blog no portal estadão.com.br.
Advogado, formado no Largo de São Francisco, era escritor, com 17 livros publicados, entre eles Jornalismo Cultural (2003), a biografia Machado de Assis – Um Gênio Brasileiro (2005), Aforismos sem Juízo (2008) e os contos de Noites Urbanas (2010). Traduziu títulos de autores como Herman Melville e Henry James, e organizou seis outros, nas áreas de jornalismo cultural e literatura brasileira. Fez também os roteiros dos documentários São Paulo – Retratos do Mundo e Um Paraíso Perdido – Amazônia de Euclides.
Daniel Piza deixa mulher, Renata Gonçalves Piza, e três filhos. O sepultamento, ainda sem horário definido, será no Cemitério de Congonhas, em São Paulo.
O País do faz de contas
Dois anos após escândalo no DF, ninguém foi denunciado
O Globo
Na história recente da República, poucas investigações conseguiram reunir tantas provas materiais e testemunhais como a Operação Caixa de Pandora, que derrubou o esquema de corrupção no governo do Distrito Federal. Porém, dois anos após a ação policial e a revelação de vídeos e áudios em que até o então governador José Roberto Arruda (sem partido) foi pego recebendo dinheiro, a Procuradoria Geral da República (PGR) ainda não denunciou os investigados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Demora que causa perplexidade até mesmo entre integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Em agosto, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que a denúncia sairia "sem falta" em 2011, logo após a sabatina que o reconduziu ao cargo por mais dois anos. Agora, porém, ele sustenta que precisa de mais tempo para construir uma denúncia robusta, que abrevie o processo judicial. A promessa é representar os acusados até o fim do primeiro semestre de 2012.
— Embora seja frustrante a demora, seria ainda mais frustrante a precipitação de oferecer uma denúncia que acabasse por não estar à altura da gravidade daquela situação — afirmou Gurgel.
A mesma Procuradoria, em 2006, levou dez meses para denunciar o esquema do mensalão, revelado em junho de 2005. O esquema montado pelo PT para estruturar uma rede de apoio com partidos aliados transformou 38 políticos, doleiros e empresários em réus no Supremo Tribunal Federal (STF).
Nota do Blog: Tal qual o mensalão tudo no País do faz de contas vai virar uma grande pizza.
O Globo
Na história recente da República, poucas investigações conseguiram reunir tantas provas materiais e testemunhais como a Operação Caixa de Pandora, que derrubou o esquema de corrupção no governo do Distrito Federal. Porém, dois anos após a ação policial e a revelação de vídeos e áudios em que até o então governador José Roberto Arruda (sem partido) foi pego recebendo dinheiro, a Procuradoria Geral da República (PGR) ainda não denunciou os investigados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Demora que causa perplexidade até mesmo entre integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Em agosto, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que a denúncia sairia "sem falta" em 2011, logo após a sabatina que o reconduziu ao cargo por mais dois anos. Agora, porém, ele sustenta que precisa de mais tempo para construir uma denúncia robusta, que abrevie o processo judicial. A promessa é representar os acusados até o fim do primeiro semestre de 2012.
— Embora seja frustrante a demora, seria ainda mais frustrante a precipitação de oferecer uma denúncia que acabasse por não estar à altura da gravidade daquela situação — afirmou Gurgel.
A mesma Procuradoria, em 2006, levou dez meses para denunciar o esquema do mensalão, revelado em junho de 2005. O esquema montado pelo PT para estruturar uma rede de apoio com partidos aliados transformou 38 políticos, doleiros e empresários em réus no Supremo Tribunal Federal (STF).
Nota do Blog: Tal qual o mensalão tudo no País do faz de contas vai virar uma grande pizza.
Aprender ou passar no vestibular?
Joca Levy (*) para O Estado de S.Paulo
Discute-se muito a baixa qualidade do ensino público, com efeitos sobre as classes de menor poder aquisitivo. Deveriam também causar aflição sérios tropeços das escolas privadas, inclusive as que obtêm as melhores notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esses problemas, que passam despercebidos pela maioria dos pais e educadores, afetam jovens das classes mais altas, supostos candidatos mais prováveis à elite intelectual do País.
Os pais precisam desde cedo decidir se o plano para seu filho é aprender ou passar no vestibular. É possível aprender e passar no vestibular, mas é limitada e frustrante a trajetória intelectual da criança cujos pais estabelecem como meta o vestibular, não o aprendizado.
As escolas chamadas "convencionais" parecem ter por objetivo boas notas no Enem e no vestibular, não propriamente o aprendizado. Há crescente pressão dos pais nesse sentido. Não percebem que educação voltada para a competição e o vestibular é, acima de tudo, desinteressante para a criança. E sem interesse não há aprendizado.
A educação voltada para o vestibular busca prioritariamente habilitar o profissional a competir dentro de padrões estabelecidos por uma conveniência de massificação. Talentosos e ignorantes são, juntos, conduzidos como gado para uma mesma faixa de referência na vizinhança da média.
Os mais inteligentes (não necessariamente os mais bem treinados para tirar notas) não têm oportunidade de seguir seus processos próprios de exploração, retenção e desenvolvimento intelectual. São forçados a seguir método desenhado com requisitos mínimos para a compreensão dos medíocres.
A ideia de permitir que desponte uma elite intelectual sofre resistência, silenciosamente. Por séculos de tradição aristocrática, a elite, ainda que tivesse maior oportunidade de desenvolvimento intelectual, dominou pelos sobrenomes, não por méritos pessoais. A democracia trouxe o desprezo pela elite e a noção irrefletida de que todos devem ser iguais. Grande erro! Todos não devem ser iguais, mas devem, sim, ter iguais oportunidades de desenvolvimento de suas habilidades. E os mais talentosos devem ser estimulados e prestigiados.
Cada pai deve empenhar-se em livrar os filhos da cultura da comparação, que os aprisiona na mediocridade, e habilitá-los a usufruir plenamente seus talentos, tendo por referência apenas a excelência, não a concorrência.
Discute-se muito a baixa qualidade do ensino público, com efeitos sobre as classes de menor poder aquisitivo. Deveriam também causar aflição sérios tropeços das escolas privadas, inclusive as que obtêm as melhores notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esses problemas, que passam despercebidos pela maioria dos pais e educadores, afetam jovens das classes mais altas, supostos candidatos mais prováveis à elite intelectual do País.
Os pais precisam desde cedo decidir se o plano para seu filho é aprender ou passar no vestibular. É possível aprender e passar no vestibular, mas é limitada e frustrante a trajetória intelectual da criança cujos pais estabelecem como meta o vestibular, não o aprendizado.
As escolas chamadas "convencionais" parecem ter por objetivo boas notas no Enem e no vestibular, não propriamente o aprendizado. Há crescente pressão dos pais nesse sentido. Não percebem que educação voltada para a competição e o vestibular é, acima de tudo, desinteressante para a criança. E sem interesse não há aprendizado.
A educação voltada para o vestibular busca prioritariamente habilitar o profissional a competir dentro de padrões estabelecidos por uma conveniência de massificação. Talentosos e ignorantes são, juntos, conduzidos como gado para uma mesma faixa de referência na vizinhança da média.
Os mais inteligentes (não necessariamente os mais bem treinados para tirar notas) não têm oportunidade de seguir seus processos próprios de exploração, retenção e desenvolvimento intelectual. São forçados a seguir método desenhado com requisitos mínimos para a compreensão dos medíocres.
A ideia de permitir que desponte uma elite intelectual sofre resistência, silenciosamente. Por séculos de tradição aristocrática, a elite, ainda que tivesse maior oportunidade de desenvolvimento intelectual, dominou pelos sobrenomes, não por méritos pessoais. A democracia trouxe o desprezo pela elite e a noção irrefletida de que todos devem ser iguais. Grande erro! Todos não devem ser iguais, mas devem, sim, ter iguais oportunidades de desenvolvimento de suas habilidades. E os mais talentosos devem ser estimulados e prestigiados.
Cada pai deve empenhar-se em livrar os filhos da cultura da comparação, que os aprisiona na mediocridade, e habilitá-los a usufruir plenamente seus talentos, tendo por referência apenas a excelência, não a concorrência.
Linha do tempo da soja no Brasil
Faz 129 anos que a soja chegou ao Brasil, via Estado da Bahia, onde fracassou.
Segundo o colunista do Portal Agrolink, engenheiro agrônomo Amélio Dall Agnol, seu insucesso deve-se ao fato de que a soja era adaptada a climas temperados ou, no máximo, subtropicais.
A região onde foi testada, no Estado da Bahia, apresenta latitude próxima de 12º.
Por essa razão, ela só teve algum êxito no Estado do Rio Grande do Sul, onde são encontradas latitudes próximas de 30º.
Entretanto, nos anos que seguiram, a soja se mostrou altamente rentável e, na falta de terras ao Sul do país, muitos produtores migraram para o cerrado brasileiro para cultivar o grão.
A leva de novos produtores de soja clamava por variedades adaptadas às condições de baixa latitude da região, pressionando as instituições de pesquisa pela busca de uma soja tropical.
Hoje, o país produz soja com a mesma eficiência, desde 34ºS até 7ºN, incluindo a linha do Equador, com 0º.
Para saber mais sobre o potencial da produção de soja do Brasil, leia aqui a coluna completa de Amélio Dall Agnol http://www.agrolink.com.br/colunistas/matopi_4194.html.
Segundo o colunista do Portal Agrolink, engenheiro agrônomo Amélio Dall Agnol, seu insucesso deve-se ao fato de que a soja era adaptada a climas temperados ou, no máximo, subtropicais.
A região onde foi testada, no Estado da Bahia, apresenta latitude próxima de 12º.
Por essa razão, ela só teve algum êxito no Estado do Rio Grande do Sul, onde são encontradas latitudes próximas de 30º.
Entretanto, nos anos que seguiram, a soja se mostrou altamente rentável e, na falta de terras ao Sul do país, muitos produtores migraram para o cerrado brasileiro para cultivar o grão.
A leva de novos produtores de soja clamava por variedades adaptadas às condições de baixa latitude da região, pressionando as instituições de pesquisa pela busca de uma soja tropical.
Hoje, o país produz soja com a mesma eficiência, desde 34ºS até 7ºN, incluindo a linha do Equador, com 0º.
Para saber mais sobre o potencial da produção de soja do Brasil, leia aqui a coluna completa de Amélio Dall Agnol http://www.agrolink.com.br/colunistas/matopi_4194.html.
Obras da Ferronorte avançam
Em construção desde julho de 2009, e agora com a licença ambiental expedida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a América Latina Logística (ALL) prossegue com a expansão da malha norte em Mato Grosso em um trecho de 78 km entre as cidades de Itiquira e Rondonópolis.
A retomada das obras acontece em janeiro com a promessa de serem concluídas no 2ª semestre de 2012 com a implantação do Complexo Intermodal de Rondonópolis (CIR), empreendimento da ALL com investimentos de R$ 750 milhões que será o maior do Brasil e irá gerar 3 mil vagas de trabalho. O trecho ferroviário faz parte do Projeto Rondonópolis, que vai ampliar em 260 km a malha ferroviária da empresa no Estado.
“Hoje estamos com a obra 100% liberada para sua execução, inclusive o CIR”, disse o gerente de Projetos de Infraestrutura, Thiago Fiori, destacando que a companhia já vinha tomando medidas enquanto aguardava a emissão da Licença Ambiental de Instalação.
Atualmente, a companhia concentra obras no município de Itiquira, que abriga o terceiro terminal da ALL no Estado os outros 2 estão em Alto Taquari e Alto Araguaia.
A capacidade de carga será de 120 vagões em 6 horas, com operações independentes de carga e descarga e um sistema duplo de carregamento ferroviário, permitindo o embarque simultâneo de 2 trens com produtos diferentes.
Os 2 terminais, de Itiquira e Rondonópolis, deverão carregar até 15 milhões de toneladas por ano até 2015.
Nota do Blog: Para uma estrada cujo projeto foi lançado em 1989 em Jales no interior de São Paulo, com principal objetivo de chegar até a fazenda Itamarati. pertencente a Olacyr de Moraes, localizada a 375 km de Cuiabá , para transporte de soja/milho/algodão produzidos naquela região até que está andando. Nota-se como o país tem interesse em alavancar o transporte ferroviário.
Em 23 anos não conseguiram chegar a Rondonópolis que dista 200 km de Cuiabá. Até o ponto inicial previsto ainda faltam outros 375 km . Certamente mais duas ou três décadas. Pobre Brasil de tão somente estrada de rodagem.
A retomada das obras acontece em janeiro com a promessa de serem concluídas no 2ª semestre de 2012 com a implantação do Complexo Intermodal de Rondonópolis (CIR), empreendimento da ALL com investimentos de R$ 750 milhões que será o maior do Brasil e irá gerar 3 mil vagas de trabalho. O trecho ferroviário faz parte do Projeto Rondonópolis, que vai ampliar em 260 km a malha ferroviária da empresa no Estado.
“Hoje estamos com a obra 100% liberada para sua execução, inclusive o CIR”, disse o gerente de Projetos de Infraestrutura, Thiago Fiori, destacando que a companhia já vinha tomando medidas enquanto aguardava a emissão da Licença Ambiental de Instalação.
Atualmente, a companhia concentra obras no município de Itiquira, que abriga o terceiro terminal da ALL no Estado os outros 2 estão em Alto Taquari e Alto Araguaia.
A capacidade de carga será de 120 vagões em 6 horas, com operações independentes de carga e descarga e um sistema duplo de carregamento ferroviário, permitindo o embarque simultâneo de 2 trens com produtos diferentes.
Os 2 terminais, de Itiquira e Rondonópolis, deverão carregar até 15 milhões de toneladas por ano até 2015.
Nota do Blog: Para uma estrada cujo projeto foi lançado em 1989 em Jales no interior de São Paulo, com principal objetivo de chegar até a fazenda Itamarati. pertencente a Olacyr de Moraes, localizada a 375 km de Cuiabá , para transporte de soja/milho/algodão produzidos naquela região até que está andando. Nota-se como o país tem interesse em alavancar o transporte ferroviário.
Em 23 anos não conseguiram chegar a Rondonópolis que dista 200 km de Cuiabá. Até o ponto inicial previsto ainda faltam outros 375 km . Certamente mais duas ou três décadas. Pobre Brasil de tão somente estrada de rodagem.
Sugestão
Sugestão de uma Proposta de Lei na Reforma do Congresso Nacional para 2012
1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. E não terá aposentadoria proveniente somente pelo mandato.
2. O Congresso contribui para o INSS. Todo a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. O Congresso participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.
3. Congresso deve pagar seu plano de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.
4. Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário.
5. Congresso perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.
6. Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõem ao povo brasileiro.
7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira. Parlamentares devem servir os seus termos (não mais de 2), depois ir para casa e procurar emprego.
8. Ex-congressista não pode ser um lobista.
Fica a sugestão
1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. E não terá aposentadoria proveniente somente pelo mandato.
2. O Congresso contribui para o INSS. Todo a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. O Congresso participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.
3. Congresso deve pagar seu plano de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.
4. Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário.
5. Congresso perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.
6. Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõem ao povo brasileiro.
7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira. Parlamentares devem servir os seus termos (não mais de 2), depois ir para casa e procurar emprego.
8. Ex-congressista não pode ser um lobista.
Fica a sugestão
Tapajós Sempre - Convocação
Durante a festa do Reveillon do Povão, na Orla de Santarém, vamos lançar o MOVIMENTO TAPAJÓS, SEMPRE! Daremos um grito de continuidade da luta pela emancipação do Tapajós. Vamos vestidos de branco, ou com as camisas sugeridas para o movimento (vide foto) ou qualquer camisa usada durante o plebiscito. Para informações de como adquirir a camisa da foto, ligue para (93) 9157-6796 (Salu).
O MOVIMENTO TAPAJÓS, SEMPRE! (MTS!) está sendo organizado por diversas entidades populares, lideranças de Santarém e pessoas do povo, representado vários municípios. NÃO ADMITIREMOS POLÍTICOS COM MANDATO À FRENTE DO MOVIMENTO. Seremos um movimento APARTIDÁRIO, que funcionará como um fórum permanente de debates, sejam eles virtuais ou presenciais.
Em janeiro serão realizadas reuniões e seminários para discutir como o MTS! funcionará em Santarém e na região. O principal é termos consciência de que NÃO CRIAREMOS O ESTADO DO TAPAJÓS CENTRALIZANDO O DEBATE EM SANTARÉM! Precisamos reunir as pessoas de todos os municípios do oeste do Pará, para continuarmos a luta que este povo enfrentou no inesquecível dia 11/12/2011, afinal, apesar de termos perdido na votação para o eleitorado de Belém, que sem esclarecimento optou pelo MEDO de ser um estado menor e mais organizado; apesar de termos sido ofendidos, humilhados e ridicularizados por pessoas da elite da capital e pisoteados pelo governador Simão Jatene e pelo vice Helenilson Pontes (que diz ser de Santarém), mostramos que não era uma coisa de "meia dúzia de políticos" e sim, o anseio de 1,2 milhão de pessoas!
O PARÁ ESTÁ DIVIDIDO DE FATO, AGORA VAMOS TRABALHAR PARA A CRIAÇÃO DO NOSSO ESTADO DE DIREITO, NUM MOVIMENTO POPULAR que deve chegar até 2014, definindo algumas metas:
1) criar nossa bandeira e nosso hino, através de concurso público com participação de todos os municípios, pois a bandeira do Pará virou apenas PEÇA DE MARKETING DO NÃO E O Hino do Pará virou JINGLE DE CAMPANHA PARA CANTORAS CHORADEIRAS;
2) estarmos unidos para que possamos eleger o maior número de candidatos a deputado federais e staduais nas próximas eleições estaduais, que estejam comprometidos com nossa causa DE VERDADE, e não aqueles que se esconderam ou se disseram neutros;
3) cobrar do governador do PARÁ POR INTEIRO QUE GOVERNE PARA O PARÁ POR INTEIRO E NÃO SOMENTE PARA A CAPITAL;
4) encaminhar um novo projeto à Câmara Federal, mas agora como PROJETO DE INICIATIVA POPULAR COLETANDO MAIS DE UM MILHÃO DE ASSINATURAS!
Para que essas metas sejam cumpridas teremos muito trabalho pela frente.Participe do MTS!, indo às reuniões que serão convocadas ou acompanhando a movimentação pelas redes sociais.
Quem quiser dizer SIM ao MOVIMENTO, TAPAJÓS, SEMPRE!, compareça no lançamento do MTS! E você que não é de Santarém, organize em seu município um evento idêntico no Reveillon, para que possamos ouvir seu grito também!
A coordenação.
O MOVIMENTO TAPAJÓS, SEMPRE! (MTS!) está sendo organizado por diversas entidades populares, lideranças de Santarém e pessoas do povo, representado vários municípios. NÃO ADMITIREMOS POLÍTICOS COM MANDATO À FRENTE DO MOVIMENTO. Seremos um movimento APARTIDÁRIO, que funcionará como um fórum permanente de debates, sejam eles virtuais ou presenciais.
Em janeiro serão realizadas reuniões e seminários para discutir como o MTS! funcionará em Santarém e na região. O principal é termos consciência de que NÃO CRIAREMOS O ESTADO DO TAPAJÓS CENTRALIZANDO O DEBATE EM SANTARÉM! Precisamos reunir as pessoas de todos os municípios do oeste do Pará, para continuarmos a luta que este povo enfrentou no inesquecível dia 11/12/2011, afinal, apesar de termos perdido na votação para o eleitorado de Belém, que sem esclarecimento optou pelo MEDO de ser um estado menor e mais organizado; apesar de termos sido ofendidos, humilhados e ridicularizados por pessoas da elite da capital e pisoteados pelo governador Simão Jatene e pelo vice Helenilson Pontes (que diz ser de Santarém), mostramos que não era uma coisa de "meia dúzia de políticos" e sim, o anseio de 1,2 milhão de pessoas!
O PARÁ ESTÁ DIVIDIDO DE FATO, AGORA VAMOS TRABALHAR PARA A CRIAÇÃO DO NOSSO ESTADO DE DIREITO, NUM MOVIMENTO POPULAR que deve chegar até 2014, definindo algumas metas:
1) criar nossa bandeira e nosso hino, através de concurso público com participação de todos os municípios, pois a bandeira do Pará virou apenas PEÇA DE MARKETING DO NÃO E O Hino do Pará virou JINGLE DE CAMPANHA PARA CANTORAS CHORADEIRAS;
2) estarmos unidos para que possamos eleger o maior número de candidatos a deputado federais e staduais nas próximas eleições estaduais, que estejam comprometidos com nossa causa DE VERDADE, e não aqueles que se esconderam ou se disseram neutros;
3) cobrar do governador do PARÁ POR INTEIRO QUE GOVERNE PARA O PARÁ POR INTEIRO E NÃO SOMENTE PARA A CAPITAL;
4) encaminhar um novo projeto à Câmara Federal, mas agora como PROJETO DE INICIATIVA POPULAR COLETANDO MAIS DE UM MILHÃO DE ASSINATURAS!
Para que essas metas sejam cumpridas teremos muito trabalho pela frente.Participe do MTS!, indo às reuniões que serão convocadas ou acompanhando a movimentação pelas redes sociais.
Quem quiser dizer SIM ao MOVIMENTO, TAPAJÓS, SEMPRE!, compareça no lançamento do MTS! E você que não é de Santarém, organize em seu município um evento idêntico no Reveillon, para que possamos ouvir seu grito também!
A coordenação.
TAPAJÓS, SEMPRE!
Rabiscos de cara nova
Ano Novo e cara nova
O Rabiscos deu uma pequena repaginada.
Mudamos as fotos do layout mostrando Alter do Chão e nova foto da minha Giovana.
A pedidos de leitores escurecemos um pouco as letras dos títulos das postagens.
Esperamos que gostem da nova roupagem.
Rabiscos do Antenor
O Rabiscos deu uma pequena repaginada.
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Rabiscos do Antenor
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Hitchcock e " Os pássaros"
Pesquisadores desvendam o mistério dos pássaros de Hitchcock
O Globo
Demorou 50 anos, muito menos do que a duração de um de seus mais famosos filme de suspense, mas o mistério mais duradouro de Alfred Hitchcock parece ter finalmente sido desvendado.
Cientistas da Universidade do estado da Lousiana, nos Estados Unidos, anunciaram a razão pela qual milhares de gaivotas cometeram suicídio em toda a costa nordeste da Califórnia no verão de 1961. Uma equipe de biólogos marinhos explica que os animais foram envenenados.
A misteriosa morte das aves entre casas da Baía de Monterey, no Sul de São Francisco, foi uma das maiores inspirações para o filme de Hitchcock de 1963 “Os pássaros” (The Birds). Agora, Na última edição da revista “Nature Geoscience”, os pesquisadores afirmaram que o estômago das gaivotas e de tartarugas coletadas naquele período tinha quantidades incomuns de uma toxina que causa danos ao sistema nervoso chamada de ácido domóico.
Esta toxina provavelmente veio de anchovas e lulas que teriam sido ingeridas pelos pássaros, uma vez que fazem parte da dieta deles, causando danos no cérebro das gaivotas. Em situações mais severas, o ácido domóico deixaria as aves confusas, levando a convulsões e morte.
Sibel Bargu, que coordenou a pesquisa, explicou que a substância foi encontrada em 70% dos plânctons ingeridos pelas anchovas e lulas. Depois de um curto período, a toxina poderia ter chegado a concentrações fatais para os predadores que as ingeriram.
Apesar desta teoria já ter sido citada como uma explicação potencial para a mortandade de gaivotas de 1961, Bargu afirma que não havia provas diretas, obtidas agora pelos cientistas.
- As amostras de plânctons de 1961 estavam contaminadas por um toxina – escreveu a pesquisadora Bargu. - Esta toxina foi responsável pelo frenesi de pássaros que motivou o filme de Hitchcock.
As cenas da morte dos pássaros em 1961 foi testemunhada por Hitchcock. Para rodar o filme, ele ainda a aproveitou o livro escrito por Daphne du Maurier chamado “The Birds” (Os pássaros).
Uma contaminação similar já causou a morte aves na mesma área, nos anos 1990. Além disso, em 1989, houve a descoberta de que o ácido domóico havia contaminado mexilhões e causado a morte de quatro pessoas na Ilha de Prince Edward, no Canadá.
Porém, ainda reina uma incerteza: qual teria sido a causa das toxinas no mar. A principal teoria é que pesticidas teriam sido carreados para o mar vindos de uma fazenda. Além disso, pesquisadores dizem que houve um boom imobiliário naquela área justamente naquele período. Portanto, há a hipótese de que o esgoto domiciliar também possa ter sido o responsável pelo envenenamento.
O Globo
Demorou 50 anos, muito menos do que a duração de um de seus mais famosos filme de suspense, mas o mistério mais duradouro de Alfred Hitchcock parece ter finalmente sido desvendado.
Cientistas da Universidade do estado da Lousiana, nos Estados Unidos, anunciaram a razão pela qual milhares de gaivotas cometeram suicídio em toda a costa nordeste da Califórnia no verão de 1961. Uma equipe de biólogos marinhos explica que os animais foram envenenados.
A misteriosa morte das aves entre casas da Baía de Monterey, no Sul de São Francisco, foi uma das maiores inspirações para o filme de Hitchcock de 1963 “Os pássaros” (The Birds). Agora, Na última edição da revista “Nature Geoscience”, os pesquisadores afirmaram que o estômago das gaivotas e de tartarugas coletadas naquele período tinha quantidades incomuns de uma toxina que causa danos ao sistema nervoso chamada de ácido domóico.
Esta toxina provavelmente veio de anchovas e lulas que teriam sido ingeridas pelos pássaros, uma vez que fazem parte da dieta deles, causando danos no cérebro das gaivotas. Em situações mais severas, o ácido domóico deixaria as aves confusas, levando a convulsões e morte.
Sibel Bargu, que coordenou a pesquisa, explicou que a substância foi encontrada em 70% dos plânctons ingeridos pelas anchovas e lulas. Depois de um curto período, a toxina poderia ter chegado a concentrações fatais para os predadores que as ingeriram.
Apesar desta teoria já ter sido citada como uma explicação potencial para a mortandade de gaivotas de 1961, Bargu afirma que não havia provas diretas, obtidas agora pelos cientistas.
- As amostras de plânctons de 1961 estavam contaminadas por um toxina – escreveu a pesquisadora Bargu. - Esta toxina foi responsável pelo frenesi de pássaros que motivou o filme de Hitchcock.
As cenas da morte dos pássaros em 1961 foi testemunhada por Hitchcock. Para rodar o filme, ele ainda a aproveitou o livro escrito por Daphne du Maurier chamado “The Birds” (Os pássaros).
Uma contaminação similar já causou a morte aves na mesma área, nos anos 1990. Além disso, em 1989, houve a descoberta de que o ácido domóico havia contaminado mexilhões e causado a morte de quatro pessoas na Ilha de Prince Edward, no Canadá.
Porém, ainda reina uma incerteza: qual teria sido a causa das toxinas no mar. A principal teoria é que pesticidas teriam sido carreados para o mar vindos de uma fazenda. Além disso, pesquisadores dizem que houve um boom imobiliário naquela área justamente naquele período. Portanto, há a hipótese de que o esgoto domiciliar também possa ter sido o responsável pelo envenenamento.
Salário-desemprego
Salário-desemprego aumenta 14% e sobe para até R$ 1.163,76
Folha de São Paulo
O salário-desemprego a partir de 1º de janeiro será reajustado em 14,1284%, segundo resolução publicada nesta sexta-feira no "Diário Oficial da União".
A partir da semana que vem, o trabalhador cuja média dos últimos salários anteriores à demissão for de até R$ 1.026,77, o benefício será o equivalente a 80% da média. Ou seja, quem tiver média salarial de R$ 1.000, receberá R$ 800 de benefício. O seguro não pode ser inferior ao salário-mínimo.
Se a média for de R$ 1.026,77, o benefício será de R$ 821,42.
Para aqueles que a média dos três últimos salários for de R$ 1.026,78 a R$ 1.711,45, a fórmula muda. O benefício será de R$ 821,42 mais 50% da diferença entre R$ 1026,77 e a média salarial do trabalhador. Assim, um trabalhador com média salarial de R$ 1.500 irá receber R$ 1.058,04 de seguro-desemprego.
Quem tiver média dos três últimos salários anteriores à demissão superior a R$ 1.711,45 terá direito a um seguro-desemprego de R$ 1.163,76.
Atualmente o benefício é de, no máximo, R$ 1.019,70.
Folha de São Paulo
O salário-desemprego a partir de 1º de janeiro será reajustado em 14,1284%, segundo resolução publicada nesta sexta-feira no "Diário Oficial da União".
A partir da semana que vem, o trabalhador cuja média dos últimos salários anteriores à demissão for de até R$ 1.026,77, o benefício será o equivalente a 80% da média. Ou seja, quem tiver média salarial de R$ 1.000, receberá R$ 800 de benefício. O seguro não pode ser inferior ao salário-mínimo.
Se a média for de R$ 1.026,77, o benefício será de R$ 821,42.
Para aqueles que a média dos três últimos salários for de R$ 1.026,78 a R$ 1.711,45, a fórmula muda. O benefício será de R$ 821,42 mais 50% da diferença entre R$ 1026,77 e a média salarial do trabalhador. Assim, um trabalhador com média salarial de R$ 1.500 irá receber R$ 1.058,04 de seguro-desemprego.
Quem tiver média dos três últimos salários anteriores à demissão superior a R$ 1.711,45 terá direito a um seguro-desemprego de R$ 1.163,76.
Atualmente o benefício é de, no máximo, R$ 1.019,70.
Próteses de seios
Anvisa decide cancelar registros das próteses de seios da marca francesa PIP
Uol Notícias
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai cancelar o registro das próteses de silicone para seios da empresa francesa PIP (Poly Implants Protheses). A agência reguladora tomou a decisão depois que testes de laboratório, divulgados por autoridades sanitárias francesas, constataram que a empresa usou um tipo de silicone não autorizado para preencher as próteses.
Na semana passada, o governo francês recomendou às mulheres a retirar os implantes da marca PIP, porque eles apresentam maior risco de romper ou vazar. As cirurgias serão pagas pelo governo.
A Anvisa ainda irá recolher os produtos da marca que não foram utilizados no país. Das 34.631 próteses importadas, 24.534 foram implantadas. O restante será recolhido. Desde abril de 2010, o uso dessa marca de prótese de seio estava suspenso no Brasil.
A Vigilância Sanitária não registra problemas com os implantes nas brasileiras, mas aconselha que as pacientes com próteses da marca PIP procurem seus médicos para uma avaliação clínica. De acordo com a agência reguladora, os testes feitos na França descartaram ligação do produto com casos de câncer.
Uol Notícias
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai cancelar o registro das próteses de silicone para seios da empresa francesa PIP (Poly Implants Protheses). A agência reguladora tomou a decisão depois que testes de laboratório, divulgados por autoridades sanitárias francesas, constataram que a empresa usou um tipo de silicone não autorizado para preencher as próteses.
Na semana passada, o governo francês recomendou às mulheres a retirar os implantes da marca PIP, porque eles apresentam maior risco de romper ou vazar. As cirurgias serão pagas pelo governo.
A Anvisa ainda irá recolher os produtos da marca que não foram utilizados no país. Das 34.631 próteses importadas, 24.534 foram implantadas. O restante será recolhido. Desde abril de 2010, o uso dessa marca de prótese de seio estava suspenso no Brasil.
A Vigilância Sanitária não registra problemas com os implantes nas brasileiras, mas aconselha que as pacientes com próteses da marca PIP procurem seus médicos para uma avaliação clínica. De acordo com a agência reguladora, os testes feitos na França descartaram ligação do produto com casos de câncer.
Jogo das Estrelas
Jogo das Estrelas foi financiado pela Lei de Incentivo ao Esporte
José Cruz (*)
Jogo das Estrelas, tradicional partida de futebol promovido por Zico e que reúne ex-craques do nosso futebol teve, este ano, pela primeira vez, apoio financeiro do governo federal.
O evento do último dia 28, no Morumbi, que reuniu Zico, Raí, Ronaldo, Marcelinho Carioca entre outras estrelas foi patrocinado pela Lei de Incentivo ao Esporte.
.A promotora do Jogo das Estrelas, a Golden Goal, empresa de marketing esportivo, no Rio de Janeiro, afirmou que a Bradesco Seguros “disponibilizou R$ 400 mil”. E que o dinheiro será “destinado a instituições de caridade”.
Valor real
Porém, o site da Lei de Incentivo ao Esporte revela que foram captados R$ 8.840.550,00. O dinheiro foi doado por empresas do Bradesco: Cia de Seguros, Capitalização, Saúde e Vida e Previdência.
O que é ?
A Lei de Incentivo ao Esporte, criada em 2006, foi idealizada com o objetivo de incentivar a prática esportiva em instituições que não eram atendidas pela Lei Piva e outros recursos federais.
Porém, uma emenda apresentada em plenário, no momento de votação no Congresso Nacional, deu maior amplitude à Lei, beneficiando, inclusive, clubes de futebol profissional. São esses os principais arrecadadores, devido à visibilidade na mídia.
Assim, cinco anos depois de sua vigência, a Lei veio para beneficiar a quem já tem recursos de outras fontes, como as confederações esportiva e o Comitê Olímpico Brasileiro. O automobilismo também entrou na disputa dos recursos e o projeto da equipe brasileira para o rali Paris-Dakar, por exemplo, captou R$ 13,1 milhões.
Essa é uma das distorções da Lei de Incentivo ao Esporte. Com o argumento oficial de que os recursos devem ser “democratizados”, o que se observa é a centralização da verba na elite, já privilegiada por várias fontes, como o orçamento do Ministério do Esporte, patrocínio de estatais, Lei Piva etc.
Um levantamento preliminar que realizei demonstra esta realidade. Na primeira semana de 2012 apresentarei um breve relato de como a Lei de Incentivo está colocando dinheiro nas mãos de quem já possui muito. Já sobre os resultados pouco se sabe, pois o Ministério do Esporte não disponibiliza informações sobre o assunto. Quem sabe, nem fiscaliza os projetos, como ocorre com o Segundo Tempo…
Boas festas!
(*) Jornalista e que cobre as áreas de política, economia e legislação do esporte. Participou da cobertura de eventos esportivos internacionais nos últimos 20 anos.
José Cruz (*)
Jogo das Estrelas, tradicional partida de futebol promovido por Zico e que reúne ex-craques do nosso futebol teve, este ano, pela primeira vez, apoio financeiro do governo federal.
O evento do último dia 28, no Morumbi, que reuniu Zico, Raí, Ronaldo, Marcelinho Carioca entre outras estrelas foi patrocinado pela Lei de Incentivo ao Esporte.
.A promotora do Jogo das Estrelas, a Golden Goal, empresa de marketing esportivo, no Rio de Janeiro, afirmou que a Bradesco Seguros “disponibilizou R$ 400 mil”. E que o dinheiro será “destinado a instituições de caridade”.
Valor real
Porém, o site da Lei de Incentivo ao Esporte revela que foram captados R$ 8.840.550,00. O dinheiro foi doado por empresas do Bradesco: Cia de Seguros, Capitalização, Saúde e Vida e Previdência.
O que é ?
A Lei de Incentivo ao Esporte, criada em 2006, foi idealizada com o objetivo de incentivar a prática esportiva em instituições que não eram atendidas pela Lei Piva e outros recursos federais.
Porém, uma emenda apresentada em plenário, no momento de votação no Congresso Nacional, deu maior amplitude à Lei, beneficiando, inclusive, clubes de futebol profissional. São esses os principais arrecadadores, devido à visibilidade na mídia.
Assim, cinco anos depois de sua vigência, a Lei veio para beneficiar a quem já tem recursos de outras fontes, como as confederações esportiva e o Comitê Olímpico Brasileiro. O automobilismo também entrou na disputa dos recursos e o projeto da equipe brasileira para o rali Paris-Dakar, por exemplo, captou R$ 13,1 milhões.
Essa é uma das distorções da Lei de Incentivo ao Esporte. Com o argumento oficial de que os recursos devem ser “democratizados”, o que se observa é a centralização da verba na elite, já privilegiada por várias fontes, como o orçamento do Ministério do Esporte, patrocínio de estatais, Lei Piva etc.
Um levantamento preliminar que realizei demonstra esta realidade. Na primeira semana de 2012 apresentarei um breve relato de como a Lei de Incentivo está colocando dinheiro nas mãos de quem já possui muito. Já sobre os resultados pouco se sabe, pois o Ministério do Esporte não disponibiliza informações sobre o assunto. Quem sabe, nem fiscaliza os projetos, como ocorre com o Segundo Tempo…
Boas festas!
(*) Jornalista e que cobre as áreas de política, economia e legislação do esporte. Participou da cobertura de eventos esportivos internacionais nos últimos 20 anos.
Hereditariedade
Do Blog Sanatório da Notícia
O moleque Daniel, filho de Jader Barbalho roubou a cena de posse do pai. É uma questão de hereditariedade. O talento para roubar a cena revela que está pronto para ser político. Se a criatura entrasse hoje no lugar do seu criador ninguém notaria a diferença.
O moleque Daniel, filho de Jader Barbalho roubou a cena de posse do pai. É uma questão de hereditariedade. O talento para roubar a cena revela que está pronto para ser político. Se a criatura entrasse hoje no lugar do seu criador ninguém notaria a diferença.
Importante é Copa do Mundo!!!!
Em oito anos, governo deixou de investir R$ 2 bi em programa de prevenção a desastres
Do Blog Contas Abertas
A quantidade de pessoas que vivem em favelas no Brasil quase dobrou na última década, segundo o Censo 2010, divulgado pelo IBGE. Em 2000, 6,5 milhões de pessoas viviam nesta situação. O número saltou para 11,4 milhões no ano passado. Os dados ficam mais preocupantes com a aproximação das chuvas de verão. Entre 2004 e 2011, o programa de “prevenção e preparação para desastres” deixou de investir R$ 2 bilhões na tentativa de minimizar de danos e prejuízos provocados por tragédias naturais em todo o país.
O valor é a diferença entre o orçamento autorizado para o programa e o que foi, de fato, desembolsado. Entre 2004 e 2011, as dotações autorizadas somaram R$ 2,7 bilhões, dos quais apenas R$ 678,7 milhões (25,2%) foram aplicados. Assim, de cada R$ 4 previstos em orçamento, cerca de R$ 1 foi aplicado. (veja tabela)
Este ano, até o último dia 19, o programa executou apenas R$ 138,9 milhões, correspondente a 37,7%, dos R$ 368,5 milhões previstos. Em valores constantes, a execução de 2011 é a menor dos últimos três anos.
Nos últimos oito anos, 2010 foi o ano em que mais se gastou com prevenção. No ano passado, foram desembolsados R$ 181,6 milhões para atender estados e municípios em ações preventivas a desastres naturais. A cifra, no entanto, representa apenas 39,4% dos R$ 460,5 milhões autorizados.
Segundo o Ministério da Integração Nacional (MI), responsável pelo programa, falta participação dos estados e municípios no planejamento e estruturação de projetos que permitam que recursos sejam aplicados de maneira correta. Neste ano, por exemplo, somente os estados de Pernambuco e Santa Catarina encaminharam projetos à Pasta, conforme informações do secretário-executivo, Alexandre Navarro.
O ministério chegou, inclusive, a editar cartilha “Convênios: Caderno de Orientações”, manual que trata do planejamento da ocupação do espaço geográfico e à execução de obras e serviços, principalmente relacionados com intervenções em áreas de risco.
Contudo, o ministério afirma que houveram avanços no que diz respeito à prevenção de desastres no país. Entre as melhorias está a transferência do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) para nova estrutura física junto ao Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
Do Blog Contas Abertas
A quantidade de pessoas que vivem em favelas no Brasil quase dobrou na última década, segundo o Censo 2010, divulgado pelo IBGE. Em 2000, 6,5 milhões de pessoas viviam nesta situação. O número saltou para 11,4 milhões no ano passado. Os dados ficam mais preocupantes com a aproximação das chuvas de verão. Entre 2004 e 2011, o programa de “prevenção e preparação para desastres” deixou de investir R$ 2 bilhões na tentativa de minimizar de danos e prejuízos provocados por tragédias naturais em todo o país.
O valor é a diferença entre o orçamento autorizado para o programa e o que foi, de fato, desembolsado. Entre 2004 e 2011, as dotações autorizadas somaram R$ 2,7 bilhões, dos quais apenas R$ 678,7 milhões (25,2%) foram aplicados. Assim, de cada R$ 4 previstos em orçamento, cerca de R$ 1 foi aplicado. (veja tabela)
Este ano, até o último dia 19, o programa executou apenas R$ 138,9 milhões, correspondente a 37,7%, dos R$ 368,5 milhões previstos. Em valores constantes, a execução de 2011 é a menor dos últimos três anos.
Nos últimos oito anos, 2010 foi o ano em que mais se gastou com prevenção. No ano passado, foram desembolsados R$ 181,6 milhões para atender estados e municípios em ações preventivas a desastres naturais. A cifra, no entanto, representa apenas 39,4% dos R$ 460,5 milhões autorizados.
Segundo o Ministério da Integração Nacional (MI), responsável pelo programa, falta participação dos estados e municípios no planejamento e estruturação de projetos que permitam que recursos sejam aplicados de maneira correta. Neste ano, por exemplo, somente os estados de Pernambuco e Santa Catarina encaminharam projetos à Pasta, conforme informações do secretário-executivo, Alexandre Navarro.
O ministério chegou, inclusive, a editar cartilha “Convênios: Caderno de Orientações”, manual que trata do planejamento da ocupação do espaço geográfico e à execução de obras e serviços, principalmente relacionados com intervenções em áreas de risco.
Contudo, o ministério afirma que houveram avanços no que diz respeito à prevenção de desastres no país. Entre as melhorias está a transferência do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) para nova estrutura física junto ao Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
Frase de Ano Novo
"Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre."
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
Seis mil postagens
Alô amigos do Rabiscos do Antenor
Com grande alegria postamos a mensagem de número 6 mil.
Inimaginável para um aposentado que mal rabisca alguma coisa conseguir atingir esse feito e graças aos amigos leitores que tem nos acompanhado e que gradativamente vem aumentando a audiência, conforme nos informa o GPS de acessos.
Muito obrigado a todos .
Repetimos que comentários, sugestões, criticas pró-ativas serão sempre bem-vindas.
Um forte abraço a todos e Feliz 2012 para todos nós.
Com grande alegria postamos a mensagem de número 6 mil.
Inimaginável para um aposentado que mal rabisca alguma coisa conseguir atingir esse feito e graças aos amigos leitores que tem nos acompanhado e que gradativamente vem aumentando a audiência, conforme nos informa o GPS de acessos.
Muito obrigado a todos .
Repetimos que comentários, sugestões, criticas pró-ativas serão sempre bem-vindas.
Um forte abraço a todos e Feliz 2012 para todos nós.
Sorvete de amêndoas e café
INGREDIENTES
- ½ xícara de chá de café
- 1 garrafa de 500 ml de creme de leite fresco
- 1 lata de leite condensado
- ½ colher de sopa de essência de amêndoas
- ½ colher de chá de essência de baunilha
INGREDIENTES PARA A CALDA
- ½ tablete de chocolate meio-amargo picado (90 g)
- 4 colheres de sopa de café
PREPARO
- Coloque o café em uma panela
- Leve ao fogo até reduzir pela metade
- Deixe esfriar
- Bata o creme de leite na batedeira junto ao leite condensado até formar um creme espesso
- Acrescente as essências e o café reduzido, batendo rapidamente até misturar
- Transfira para uma forma de furo central e leve ao congelador por seis horas
PREPARO DA CALDA
- Em uma tigela, coloque o chocolate e o café
- Leve ao micro-ondas, em potência alta, por um minuto
- Retire do forno e misture até ficar homogêneo
FINALIZAÇÃO
- Desenforme o sorvete, corte em fatias e sirva com o chocolate derretido
- ½ xícara de chá de café
- 1 garrafa de 500 ml de creme de leite fresco
- 1 lata de leite condensado
- ½ colher de sopa de essência de amêndoas
- ½ colher de chá de essência de baunilha
INGREDIENTES PARA A CALDA
- ½ tablete de chocolate meio-amargo picado (90 g)
- 4 colheres de sopa de café
PREPARO
- Coloque o café em uma panela
- Leve ao fogo até reduzir pela metade
- Deixe esfriar
- Bata o creme de leite na batedeira junto ao leite condensado até formar um creme espesso
- Acrescente as essências e o café reduzido, batendo rapidamente até misturar
- Transfira para uma forma de furo central e leve ao congelador por seis horas
PREPARO DA CALDA
- Em uma tigela, coloque o chocolate e o café
- Leve ao micro-ondas, em potência alta, por um minuto
- Retire do forno e misture até ficar homogêneo
FINALIZAÇÃO
- Desenforme o sorvete, corte em fatias e sirva com o chocolate derretido
Nota da OAB
Integra da Nota da OAB sobre o CNJ (“OAB critica paixões corporativas de membros do Judiciário contra o CNJ”), com a seguinte observação:
SOBERANIA POPULAR.
A Constituição Federal/88 é a vontade do Soberano verbalizada através do Congresso constituinte (o escriba). Assim, o Poder Judiciário, da mesma forma que qualquer outro da República Federativa do Brasil, é decorrente desta vontade, e não pode, enquanto tal, se arrogar de direitos que não tem. Ele, Poder Judiciário, só se justifica à medida que serve aos interesses do seu Senhor. Ou seja, parafraseando Celso Antônio Bandeira de Mello, existe enquanto simples “servo de vontade anterior, jungida ao cumprimento exato dos fins que aquela vontade, por lei, lhe assinalou”.
NOTA DA OAB
A diretoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, diante da polêmica envolvendo associações de magistrados e a Corregedora do Conselho Nacional de Justiça, vem se manifestar nos termos seguintes:
1. O Conselho Nacional de Justiça é uma instituição republicana, instituída pela Constituição Federal, cuja existência tem contribuído para o aperfeiçoamento do Judiciário brasileiro.
2. A Constituição Federal, ao instituir o CNJ, atribuiu ao órgão competência plena para o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes (parágrafo 4o, art. 103-B) sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais (inciso III, parágrado 4º., art. 103). Portanto, o CNJ não é mera instância recursal às decisões das corregedorias regionais de Justiça sendo clara a sua competência concorrente com a dos Tribunais para apuração de infrações disciplinares.
3. A polêmica envolvendo setores da magistratura e a corregedoria do CNJ não pode servir para desviar o foco da questão central, que é a necessidade de prevalência das competências constitucionais do CNJ, as quais tem sido determinantes para conferir maior transparência ao Poder Judiciário.
4. A República é o regime das responsabilidades. Os excessos e desvios praticados deverão ser apurados respeitando o devido processo legal. Nenhuma autoridade está imune à verificação da correção de seus atos, dai porque é fundamental que para além de preservar a competência concorrente do CNJ para apurar desvios éticos, em respeito ao cidadão brasileiro, sejam apurados todos e quaisquer recebimentos de valores por parte de Magistrados, explicando-se à sociedade de onde provêm e a razão por que foram pagos.
5. A OAB Nacional espera e confia que os setores envolvidos nesta polêmica afastem as paixões corporativas, limitem o debate às questões institucionais e se unam no sentido de fortalecer a Justiça Brasileira, sendo o CNJ essencial para a construção de uma magistratura respeitada, ética e independente como pilar de um Estado de Direito digno deste nome.
Ophir Cavalcante
Presidente Nacional da OAB
Fonte: http://www.oab.org.br/Noticia/23299
Ophir Cavalcante |
A Constituição Federal/88 é a vontade do Soberano verbalizada através do Congresso constituinte (o escriba). Assim, o Poder Judiciário, da mesma forma que qualquer outro da República Federativa do Brasil, é decorrente desta vontade, e não pode, enquanto tal, se arrogar de direitos que não tem. Ele, Poder Judiciário, só se justifica à medida que serve aos interesses do seu Senhor. Ou seja, parafraseando Celso Antônio Bandeira de Mello, existe enquanto simples “servo de vontade anterior, jungida ao cumprimento exato dos fins que aquela vontade, por lei, lhe assinalou”.
NOTA DA OAB
A diretoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, diante da polêmica envolvendo associações de magistrados e a Corregedora do Conselho Nacional de Justiça, vem se manifestar nos termos seguintes:
1. O Conselho Nacional de Justiça é uma instituição republicana, instituída pela Constituição Federal, cuja existência tem contribuído para o aperfeiçoamento do Judiciário brasileiro.
2. A Constituição Federal, ao instituir o CNJ, atribuiu ao órgão competência plena para o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes (parágrafo 4o, art. 103-B) sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais (inciso III, parágrado 4º., art. 103). Portanto, o CNJ não é mera instância recursal às decisões das corregedorias regionais de Justiça sendo clara a sua competência concorrente com a dos Tribunais para apuração de infrações disciplinares.
3. A polêmica envolvendo setores da magistratura e a corregedoria do CNJ não pode servir para desviar o foco da questão central, que é a necessidade de prevalência das competências constitucionais do CNJ, as quais tem sido determinantes para conferir maior transparência ao Poder Judiciário.
4. A República é o regime das responsabilidades. Os excessos e desvios praticados deverão ser apurados respeitando o devido processo legal. Nenhuma autoridade está imune à verificação da correção de seus atos, dai porque é fundamental que para além de preservar a competência concorrente do CNJ para apurar desvios éticos, em respeito ao cidadão brasileiro, sejam apurados todos e quaisquer recebimentos de valores por parte de Magistrados, explicando-se à sociedade de onde provêm e a razão por que foram pagos.
5. A OAB Nacional espera e confia que os setores envolvidos nesta polêmica afastem as paixões corporativas, limitem o debate às questões institucionais e se unam no sentido de fortalecer a Justiça Brasileira, sendo o CNJ essencial para a construção de uma magistratura respeitada, ética e independente como pilar de um Estado de Direito digno deste nome.
Ophir Cavalcante
Presidente Nacional da OAB
Fonte: http://www.oab.org.br/Noticia/23299
O suplício de escrever
Ricardo Noblat (*)
Escrever é um suplício para quem gosta de escrever. E para quem leva a sério o ofício de escrever. Não acreditem em quem diz o contrário.
Paris pode ser uma festa. Escrever não é uma festa. Não é, sequer, um ato prazeroso.
Dá prazer ler um texto bem escrito. Fazê-lo não dá prazer. Dá trabalho.
Escrever não é um dom que se tem. É uma habilidade que se adquire como qualquer outra habilidade.
Entrei em crise quando li o colombiano Gabriel García Márquez pela primeira vez ali pelos idos de 70. A leitura de “Cem Anos de Solidão”, o romance de estréia dele, deixou-me confuso.
Parei de escrever durante quase seis meses depois de ter me deslumbrado com a descrição do momento em que o velho coronel Aureliano Buendia descobriu o gelo, e com o relato da ascensão aos céus de Remédios, a bela, envolta num imaculado lençol branco.
Se era possível ler com naturalidade que borboletas amarelas sempre precediam às aparições do namorado de uma das filhas de Buendia, e se era possível a um escritor extrair tanta beleza do simples ato de alguém tocar uma pedra de gelo pela primeira vez, bem... tudo que eu lera até então envelhecera de repente. Tudo.
E aqueles contos, ou esboços de conto ou ainda fiapos de contos que guardava no fundo de um baú herdado da minha bisavó, estavam condenados a permanecer ali para sempre.
Como de fato permanecem até hoje.
Não existe uma receita única para que se escreva bem. Na verdade, não existe receita alguma. Pode-se dizer, como disse Samuel Johnson, que “o que é escrito sem esforço geralmente é lido sem prazer”. Pode-se dizer também, como disse Miguel de Unamuno, que “só escreve claro quem concebe claro”.
De García Márquez, por exemplo, não se dirá que é um escritor econômico de palavras. Nem se dirá o mesmo de Jorge Amado.
Graciliano Ramos, autor de “Vidas Secas”, esse, sim, economizou todas as palavras que pôde economizar. Torturava-se sem piedade quando se debruçava sobre uma folha de papel em branco.
Graciliano reescrevia suas histórias de maneira obsessiva. Cortava parágrafos inteiros, amputava tudo que fosse dispensável, barrava a entrada no texto de qualquer adjetivo, até que sua prosa parecesse tão esquálida, tão enxuta, tão árida quanto os personagens que lhe davam vida.
O modelo de texto que pede o jornalismo está mais para o despojamento de Graciliano do que para o excesso de espuma e de fogos de artifício de Jorge Amado.
Enfim, coitados dos que se devotam a escrever e sonham em fazê-lo bem. Todos os pecados lhes deveriam ser perdoados.
(*) Jornalista. Foi editor-chefe do Correio Braziliense e da sucursal do Jornal do Brasil em Brasília. Atualmente, Noblat mantém um dos mais notáveis blogs do Brasil, o Blog do Noblat, no portal do jornal O Globo.
Escrever é um suplício para quem gosta de escrever. E para quem leva a sério o ofício de escrever. Não acreditem em quem diz o contrário.
Paris pode ser uma festa. Escrever não é uma festa. Não é, sequer, um ato prazeroso.
Dá prazer ler um texto bem escrito. Fazê-lo não dá prazer. Dá trabalho.
Escrever não é um dom que se tem. É uma habilidade que se adquire como qualquer outra habilidade.
Entrei em crise quando li o colombiano Gabriel García Márquez pela primeira vez ali pelos idos de 70. A leitura de “Cem Anos de Solidão”, o romance de estréia dele, deixou-me confuso.
Parei de escrever durante quase seis meses depois de ter me deslumbrado com a descrição do momento em que o velho coronel Aureliano Buendia descobriu o gelo, e com o relato da ascensão aos céus de Remédios, a bela, envolta num imaculado lençol branco.
Se era possível ler com naturalidade que borboletas amarelas sempre precediam às aparições do namorado de uma das filhas de Buendia, e se era possível a um escritor extrair tanta beleza do simples ato de alguém tocar uma pedra de gelo pela primeira vez, bem... tudo que eu lera até então envelhecera de repente. Tudo.
E aqueles contos, ou esboços de conto ou ainda fiapos de contos que guardava no fundo de um baú herdado da minha bisavó, estavam condenados a permanecer ali para sempre.
Como de fato permanecem até hoje.
Não existe uma receita única para que se escreva bem. Na verdade, não existe receita alguma. Pode-se dizer, como disse Samuel Johnson, que “o que é escrito sem esforço geralmente é lido sem prazer”. Pode-se dizer também, como disse Miguel de Unamuno, que “só escreve claro quem concebe claro”.
De García Márquez, por exemplo, não se dirá que é um escritor econômico de palavras. Nem se dirá o mesmo de Jorge Amado.
Graciliano Ramos, autor de “Vidas Secas”, esse, sim, economizou todas as palavras que pôde economizar. Torturava-se sem piedade quando se debruçava sobre uma folha de papel em branco.
Graciliano reescrevia suas histórias de maneira obsessiva. Cortava parágrafos inteiros, amputava tudo que fosse dispensável, barrava a entrada no texto de qualquer adjetivo, até que sua prosa parecesse tão esquálida, tão enxuta, tão árida quanto os personagens que lhe davam vida.
O modelo de texto que pede o jornalismo está mais para o despojamento de Graciliano do que para o excesso de espuma e de fogos de artifício de Jorge Amado.
Enfim, coitados dos que se devotam a escrever e sonham em fazê-lo bem. Todos os pecados lhes deveriam ser perdoados.
(*) Jornalista. Foi editor-chefe do Correio Braziliense e da sucursal do Jornal do Brasil em Brasília. Atualmente, Noblat mantém um dos mais notáveis blogs do Brasil, o Blog do Noblat, no portal do jornal O Globo.
Retrato de tempestades
Projeto brasileiro traçará retrato 3D de tempestades
Folha de São Paulo
Esmiuçar as nuvens por dentro, medindo as gotas de chuva, o granizo e entendendo como os raios se formam, é o trabalho diário de um grupo de pesquisa brasileiro.
Desdobramento a médio e longo prazo desse esforço, que vai até 2014: tornar mais confiável a previsão das tempestades que assolam o país.
Além de mapear as chuvas mais violentas, os pesquisadores também investigam por que os raios tendem a aparecer em maior quantidade em determinadas regiões.
"Temos equipamentos, como sensores e câmeras filmadoras, que estão acompanhando em tempo real as descargas elétricas. Temos um retrato 3D dos raios", diz Carlos Augusto Morales Rodrigues, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP.
No futuro, diz o pesquisador, que integra a equipe do Projeto Chuva (como é conhecido o grupo que está "escaneando" as nuvens), será possível montar um eficiente sistema de alerta contra descargas elétricas.
O mesmo raciocínio vale para a questão das tempestades. O grupo já fez campanhas de medições nas regiões de Alcântara (MA), Fortaleza (CE) e Belém (PA).
"O objetivo é fazer uma espécie de banco de dados com as informações coletadas dentro das nuvens desses locais", diz Rodrigues.
Essas informações, depois, vão alimentar os modelos matemáticos usados pelos meteorologistas para refinar a previsão do tempo no país.
"Estamos terminando também as medições na região do Vale do Paraíba", diz Luiz Augusto Toledo Machado, pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e coordenador do Projeto Chuva, o qual vai fazer mais três campanhas para coleta de dados.
RUMO AO SUL
"Em 2012, vamos para Santa Maria (RS) e, nos anos seguintes, para Brasília e Manaus", diz Machado. O projeto termina em 2014. Ele vai custar cerca de R$ 1,5 milhão, contando com verbas estaduais e federais.
No caso específico da campanha de campo em andamento na região do Vale do Paraíba e litoral norte de São Paulo, as medições que estão sendo feitas já ajudam, em tempo real, a Defesa Civil de cidades como São José dos Campos (interior de SP).
"É possível saber onde está chovendo e onde, por exemplo, existe um acúmulo significativo de chuva", diz Machado, para quem o sistema de alerta está se comportando bem até agora.
É possível saber, também, a partir da rede de sensores espalhados pela região, onde estão caindo muitos raios e para onde os núcleos de tempestade vão se deslocar na meia hora seguinte.
No entanto, ainda que em cinco ou dez anos a previsão do tempo no Brasil possa ser mais precisa, em parte por causa dos dados do Projeto Chuva, o avanço pode ser menor do que o esperado se uma rede de radares não estiver olhando com mais frequência para o território nacional.
"Hoje, temos apenas 24 radares que cobrem o país", afirma Rodrigues.
Folha de São Paulo
Esmiuçar as nuvens por dentro, medindo as gotas de chuva, o granizo e entendendo como os raios se formam, é o trabalho diário de um grupo de pesquisa brasileiro.
Desdobramento a médio e longo prazo desse esforço, que vai até 2014: tornar mais confiável a previsão das tempestades que assolam o país.
Além de mapear as chuvas mais violentas, os pesquisadores também investigam por que os raios tendem a aparecer em maior quantidade em determinadas regiões.
"Temos equipamentos, como sensores e câmeras filmadoras, que estão acompanhando em tempo real as descargas elétricas. Temos um retrato 3D dos raios", diz Carlos Augusto Morales Rodrigues, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP.
No futuro, diz o pesquisador, que integra a equipe do Projeto Chuva (como é conhecido o grupo que está "escaneando" as nuvens), será possível montar um eficiente sistema de alerta contra descargas elétricas.
O mesmo raciocínio vale para a questão das tempestades. O grupo já fez campanhas de medições nas regiões de Alcântara (MA), Fortaleza (CE) e Belém (PA).
"O objetivo é fazer uma espécie de banco de dados com as informações coletadas dentro das nuvens desses locais", diz Rodrigues.
Essas informações, depois, vão alimentar os modelos matemáticos usados pelos meteorologistas para refinar a previsão do tempo no país.
"Estamos terminando também as medições na região do Vale do Paraíba", diz Luiz Augusto Toledo Machado, pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e coordenador do Projeto Chuva, o qual vai fazer mais três campanhas para coleta de dados.
RUMO AO SUL
"Em 2012, vamos para Santa Maria (RS) e, nos anos seguintes, para Brasília e Manaus", diz Machado. O projeto termina em 2014. Ele vai custar cerca de R$ 1,5 milhão, contando com verbas estaduais e federais.
No caso específico da campanha de campo em andamento na região do Vale do Paraíba e litoral norte de São Paulo, as medições que estão sendo feitas já ajudam, em tempo real, a Defesa Civil de cidades como São José dos Campos (interior de SP).
"É possível saber onde está chovendo e onde, por exemplo, existe um acúmulo significativo de chuva", diz Machado, para quem o sistema de alerta está se comportando bem até agora.
É possível saber, também, a partir da rede de sensores espalhados pela região, onde estão caindo muitos raios e para onde os núcleos de tempestade vão se deslocar na meia hora seguinte.
No entanto, ainda que em cinco ou dez anos a previsão do tempo no Brasil possa ser mais precisa, em parte por causa dos dados do Projeto Chuva, o avanço pode ser menor do que o esperado se uma rede de radares não estiver olhando com mais frequência para o território nacional.
"Hoje, temos apenas 24 radares que cobrem o país", afirma Rodrigues.
Sou médico, meu trabalho tem valor
Florentino Cardoso (*) para O Estado de S.Paulo
O título deste artigo foi slogan de campanha das entidades médicas nacionais, em 2004, pela valorização do trabalho médico e da medicina. Passados quase oito anos, a situação pouco mudou, a despeito da luta incessante de instituições como a Associação Médica Brasileira (AMB). É certo que conquistas foram obtidas, como no recente movimento na saúde suplementar. Em vários Estados do País operadoras de saúde promoveram reajustes em consultas durante 2011. Mas ainda não chegaram aos patamares mínimos reivindicados pelos médicos nem resolveram a dramática defasagem dos demais procedimentos.
A exploração do trabalho médico impacta diretamente a qualidade da medicina, bem como a assistência aos cidadãos. Para quitarem suas contas e garantirem sua sobrevivência médicos são obrigados a acumular vários empregos, cumprindo jornadas de 60, 70 ou mais horas semanais. Nenhum indivíduo, seja de que área for, consegue manter a excelência de seu trabalho com tamanha sobrecarga. Mais alarmante ainda é ver que a problemática da desvalorização do médico e da medicina parece atender a uma política deliberada. Se juntarmos algumas peças do quebra-cabeças da saúde, é a essa conclusão que chegaremos, fatal e lamentavelmente. Vamos mudar esse rumo!
O Brasil é um dos países que menos investem em saúde no mundo. Meses atrás, a Organização Mundial da Saúde divulgou relatório anual com dados sobre a saúde no mundo, entre eles os investimentos no setor por país. Entre os 192 avaliados, ocupamos a medíocre 151.ª posição. Aqui a parcela do Orçamento reservada à saúde é em torno de 7%. A média africana, extremamente mais pobre e com inúmeros problemas sociais, é de 9,6%.
O Sistema Único de Saúde (SUS) sofre com recursos insuficientes, impedindo a prática da boa medicina. A triste consequência surge com significativa parcela de profissionais qualificados se afastando cada vez mais da rede pública. Isso sem falar nos salários irrisórios; na tabela do SUS, que, por exemplo, remunera uma consulta básica de clínico geral, ginecologista e pediatra em menos de R$ 3; na falta de um plano de cargos e vencimentos, de uma carreira de Estado; na violência nas periferias - entre tantos outros complicadores.
O título deste artigo foi slogan de campanha das entidades médicas nacionais, em 2004, pela valorização do trabalho médico e da medicina. Passados quase oito anos, a situação pouco mudou, a despeito da luta incessante de instituições como a Associação Médica Brasileira (AMB). É certo que conquistas foram obtidas, como no recente movimento na saúde suplementar. Em vários Estados do País operadoras de saúde promoveram reajustes em consultas durante 2011. Mas ainda não chegaram aos patamares mínimos reivindicados pelos médicos nem resolveram a dramática defasagem dos demais procedimentos.
A exploração do trabalho médico impacta diretamente a qualidade da medicina, bem como a assistência aos cidadãos. Para quitarem suas contas e garantirem sua sobrevivência médicos são obrigados a acumular vários empregos, cumprindo jornadas de 60, 70 ou mais horas semanais. Nenhum indivíduo, seja de que área for, consegue manter a excelência de seu trabalho com tamanha sobrecarga. Mais alarmante ainda é ver que a problemática da desvalorização do médico e da medicina parece atender a uma política deliberada. Se juntarmos algumas peças do quebra-cabeças da saúde, é a essa conclusão que chegaremos, fatal e lamentavelmente. Vamos mudar esse rumo!
O Brasil é um dos países que menos investem em saúde no mundo. Meses atrás, a Organização Mundial da Saúde divulgou relatório anual com dados sobre a saúde no mundo, entre eles os investimentos no setor por país. Entre os 192 avaliados, ocupamos a medíocre 151.ª posição. Aqui a parcela do Orçamento reservada à saúde é em torno de 7%. A média africana, extremamente mais pobre e com inúmeros problemas sociais, é de 9,6%.
O Sistema Único de Saúde (SUS) sofre com recursos insuficientes, impedindo a prática da boa medicina. A triste consequência surge com significativa parcela de profissionais qualificados se afastando cada vez mais da rede pública. Isso sem falar nos salários irrisórios; na tabela do SUS, que, por exemplo, remunera uma consulta básica de clínico geral, ginecologista e pediatra em menos de R$ 3; na falta de um plano de cargos e vencimentos, de uma carreira de Estado; na violência nas periferias - entre tantos outros complicadores.
Quem pode julgar o juiz?
Nelson Motta para O Estado de S.Paulo
Quando se fala desse assunto deve-se pesar muito bem cada palavra. Basta algum juiz de qualquer lugar achar que há algo de errado, ofensivo ou calunioso nelas, e você pode ser processado. E pior, o processo vai ser julgado por um colega do ofendido. Com raras exceções, jornalistas processados por supostas ofensas a juízes são sempre condenados por seus pares.
Sim, a maioria absoluta dos juízes é de homens e mulheres de bem, mas eu deveria consultar meu advogado antes de dizer isto: o corporativismo do Judiciário no Brasil desequilibra um dos pilares que sustentam o Estado democrático de direito. Basta ver os salários, privilégios e imunidades. A brava ministra faxineira-chefe Eliana Calmon está sob fogo cerrado da corporação por defender os poderes constitucionais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e chamar alguns juízes de "bandidos de toga". Embora não exista melhor definição para Lalau e outros togados que aviltam a classe.
Como um sindicato de juízes, a Ajufe está indignada porque a ministra Eliana é contra os dois meses de férias que a categoria tem por ano, quando o resto dos brasileiros tem só um (menos os parlamentares, que tem quatro). Se os juízes ficam muito estressados e precisam de dois meses "para descansar a mente, ler e estudar", de quantos meses deveriam ser as férias dos médicos? E das enfermeiras? E aí quem cuidaria das doenças dos juízes?
"Será que a ministra diz isso para agradar a imprensa, falada e escrita? Para agradar o povão?", questiona a Ajufe. Como não é candidata a nada, as posições da ministra têm o apoio da imprensa e do público porque são éticas, republicanas e democráticas. Porque o povão e a elite julgam que são justas.
Meu avô foi ministro do Supremo Tribunal Federal, nomeado pelo presidente JK em 1958, julgou durante quinze anos, viveu e morreu modestamente, entre pilhas de processos. Suas únicas regalias eram o apartamento funcional em Brasília e o carro oficial.
Não sei se foi melhor ou pior juiz por isto, mas sempre foi para mim um exemplo da austeridade e da autoridade que se espera dos que decidem vidas e destinos.
(*) Jornalista, Compositor, Escritor, Roteirista, Produtor musical e Letrista
Quando se fala desse assunto deve-se pesar muito bem cada palavra. Basta algum juiz de qualquer lugar achar que há algo de errado, ofensivo ou calunioso nelas, e você pode ser processado. E pior, o processo vai ser julgado por um colega do ofendido. Com raras exceções, jornalistas processados por supostas ofensas a juízes são sempre condenados por seus pares.
Sim, a maioria absoluta dos juízes é de homens e mulheres de bem, mas eu deveria consultar meu advogado antes de dizer isto: o corporativismo do Judiciário no Brasil desequilibra um dos pilares que sustentam o Estado democrático de direito. Basta ver os salários, privilégios e imunidades. A brava ministra faxineira-chefe Eliana Calmon está sob fogo cerrado da corporação por defender os poderes constitucionais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e chamar alguns juízes de "bandidos de toga". Embora não exista melhor definição para Lalau e outros togados que aviltam a classe.
Como um sindicato de juízes, a Ajufe está indignada porque a ministra Eliana é contra os dois meses de férias que a categoria tem por ano, quando o resto dos brasileiros tem só um (menos os parlamentares, que tem quatro). Se os juízes ficam muito estressados e precisam de dois meses "para descansar a mente, ler e estudar", de quantos meses deveriam ser as férias dos médicos? E das enfermeiras? E aí quem cuidaria das doenças dos juízes?
"Será que a ministra diz isso para agradar a imprensa, falada e escrita? Para agradar o povão?", questiona a Ajufe. Como não é candidata a nada, as posições da ministra têm o apoio da imprensa e do público porque são éticas, republicanas e democráticas. Porque o povão e a elite julgam que são justas.
Meu avô foi ministro do Supremo Tribunal Federal, nomeado pelo presidente JK em 1958, julgou durante quinze anos, viveu e morreu modestamente, entre pilhas de processos. Suas únicas regalias eram o apartamento funcional em Brasília e o carro oficial.
Não sei se foi melhor ou pior juiz por isto, mas sempre foi para mim um exemplo da austeridade e da autoridade que se espera dos que decidem vidas e destinos.
(*) Jornalista, Compositor, Escritor, Roteirista, Produtor musical e Letrista
Dicas de metas para 2012
Antes de traçar metas para 2012, investigue os erros de 2011
Uol
A cena se repete a cada final de ano: a esperança nos leva a traçar metas para os 365 dias em branco que se aproximam. Fazer dieta, trocar de emprego, viajar, estudar, conhecer o grande amor, comprar um carro... Traçar resoluções de ano-novo é um exercício de autoconhecimento, pois os objetivos nos ajudam a definir nosso papel no mundo. E não são poucas as pessoas que escrevem os desejos no papel, como se a listinha tivesse poderes mágicos. Mas muitos se esquecem das promessas antes de o Carnaval chegar. E boa vontade não basta.
“Muita gente promete o que sabe que não conseguirá cumprir. Insiste em acreditar em coisas que não fará e planeja aquilo que não tem capacidade para executar. É o autoengano: mentiras que contamos para nós mesmos”, diz a psicóloga Angélica Amigo, de São Paulo. É bom, portanto, tirar da mente as metas irreais, principalmente as que envolvem números. Em vez de planejar perder 20 kg ou quitar as dívidas em seis meses, que tal traçar objetivos mais realistas, como emagrecer um quilo ou quitar uma dívida por mês?
É fundamental posicionar-se de uma forma diferente para que as mudanças aconteçam. “Preste atenção nas promessas e nos erros que vêm se repetindo com o passar dos anos. Repare nas queixas, nas cobranças... Considere os hábitos repetitivos de sua própria vida", diz Angélica. Se os erros não forem reconhecidos e transformados, dificilmente uma mudança ocorrerá.
Alguns objetivos ficam paralisados, simplesmente, porque desperdiçamos tempo. Quem se propõe a ler um clássico por mês, por exemplo, não o fará se ficar horas diante da televisão. Por outro lado, há quem espere que os outros digam o que deve ser feito ou mudado, pois é bastante cômodo permanecer inerte, uma vez que a pessoa não se responsabiliza se alguma coisa sair errado. Lembre-se: quando passamos a viver de acordo com o que tem sentido para os outros, abrimos mão do que é importante para nós.
Para que mudanças aconteçam, o compromisso tem de ser com a verdade. Não adianta tentar se enganar ou ficar mudando de acordo com o contexto e ainda se justificando. É fácil se iludir e fantasiar que está progredindo. Para orientar-se, perceba suas verdadeiras possibilidades de realização e, para isso, às vezes, é necessário reconstruir-se. “É importante ver um sentido na própria mudança, pois quando não dá mais para mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos”, diz Angélica Amigo.
Dez passos realizar seus sonhos em 2012
- Questione
- Planeje
- Desligue o automático
- Agradeça
- Perdoe os erros
- Duas decisões por dia
- Faxine a vida
- Positividade
- Descanse
- Mexa-se
Segundo a psicóloga Marta Rita Leopoldo, de São Paulo, é importante trocar “O que eu quero?” para “Como eu posso conseguir o que eu quero?” ou, melhor ainda, “O que eu vou fazer para conseguir o que eu quero?”. “Quando você pensa em estratégias para obter o que deseja, o cérebro, imediatamente, começa a acionar mecanismos para isso se tornar realidade", afirma Marta, que é pós-graduada em neuropsicologia.
Uol
A cena se repete a cada final de ano: a esperança nos leva a traçar metas para os 365 dias em branco que se aproximam. Fazer dieta, trocar de emprego, viajar, estudar, conhecer o grande amor, comprar um carro... Traçar resoluções de ano-novo é um exercício de autoconhecimento, pois os objetivos nos ajudam a definir nosso papel no mundo. E não são poucas as pessoas que escrevem os desejos no papel, como se a listinha tivesse poderes mágicos. Mas muitos se esquecem das promessas antes de o Carnaval chegar. E boa vontade não basta.
“Muita gente promete o que sabe que não conseguirá cumprir. Insiste em acreditar em coisas que não fará e planeja aquilo que não tem capacidade para executar. É o autoengano: mentiras que contamos para nós mesmos”, diz a psicóloga Angélica Amigo, de São Paulo. É bom, portanto, tirar da mente as metas irreais, principalmente as que envolvem números. Em vez de planejar perder 20 kg ou quitar as dívidas em seis meses, que tal traçar objetivos mais realistas, como emagrecer um quilo ou quitar uma dívida por mês?
É fundamental posicionar-se de uma forma diferente para que as mudanças aconteçam. “Preste atenção nas promessas e nos erros que vêm se repetindo com o passar dos anos. Repare nas queixas, nas cobranças... Considere os hábitos repetitivos de sua própria vida", diz Angélica. Se os erros não forem reconhecidos e transformados, dificilmente uma mudança ocorrerá.
Alguns objetivos ficam paralisados, simplesmente, porque desperdiçamos tempo. Quem se propõe a ler um clássico por mês, por exemplo, não o fará se ficar horas diante da televisão. Por outro lado, há quem espere que os outros digam o que deve ser feito ou mudado, pois é bastante cômodo permanecer inerte, uma vez que a pessoa não se responsabiliza se alguma coisa sair errado. Lembre-se: quando passamos a viver de acordo com o que tem sentido para os outros, abrimos mão do que é importante para nós.
Para que mudanças aconteçam, o compromisso tem de ser com a verdade. Não adianta tentar se enganar ou ficar mudando de acordo com o contexto e ainda se justificando. É fácil se iludir e fantasiar que está progredindo. Para orientar-se, perceba suas verdadeiras possibilidades de realização e, para isso, às vezes, é necessário reconstruir-se. “É importante ver um sentido na própria mudança, pois quando não dá mais para mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos”, diz Angélica Amigo.
Dez passos realizar seus sonhos em 2012
- Questione
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- Perdoe os erros
- Duas decisões por dia
- Faxine a vida
- Positividade
- Descanse
- Mexa-se
Segundo a psicóloga Marta Rita Leopoldo, de São Paulo, é importante trocar “O que eu quero?” para “Como eu posso conseguir o que eu quero?” ou, melhor ainda, “O que eu vou fazer para conseguir o que eu quero?”. “Quando você pensa em estratégias para obter o que deseja, o cérebro, imediatamente, começa a acionar mecanismos para isso se tornar realidade", afirma Marta, que é pós-graduada em neuropsicologia.
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