quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Divisão do Pará (42)

Acabo de assistir ao Jornal Nacional onde o seu JN no Ar esteve em Santarém fazendo uma reportagem dos motivos que este lado do oeste do Pará luta por sua emancipação do estado.

Lamentável. Apenas podemos dizer disso dos quase 3 minutos de reportagem.

Uma mediocridade exposta pela jornalista Cristina Serra que ou não entendeu o espírito da coisa, ou de má fé induziu o assunto para coisas que nada dizem o porquê da necessidade da divisão.

Incluir na reportagem visita à empresa Cargill em nada, absolutamente nada agrega ao assunto. 
Deveria a repórter saber que a empresa exportadora por estar incluído na lei Kandir em nada de significativo em termos de renda traz para a região além dos empregos diretos. Qual a necessidade em mostrar a empresa? Nesse caso porque não esteve em uma das mineradoras e apresentou seus trabalhos infinitamente maiores que da exportadora de grãos se o foco era a geração de renda na região?

Visitar um bairro onde muitas famílias vivem em palafitas em nada pode querer demonstrar que a emancipação trará alguma mudança e que isso não possa ser um problema muito mais do âmbito  municipal do que do estadual.

Uma nulidade a meu ver onde as questões de infra-estrutura da região, a falta de estradas, as questões estaduais na educação, ou na saúde (onde mostrou apenas que uma senhora precisa ir a Belém tratar de um assunto de visão), deixaram de ser expostas com números e com dados muito mais concretos que fazem com que o oeste anseie essa divisão.

Bastaria incluir que o estado possui tão somente 1800 km de estrada rodoviária sendo que na região oeste temos tão somente 150 km. Apenas essa citação salvaria a reportagem para pelo menos mostrar o descompasso do abandono que sofremos.

Pura perda de tempo e munição para quem quer aproveitar para fazer a campanha do Não.

Ronaldo é o novo escudo de Ricardo Teixeira

Blog do Trágico e Cômico para o Jornal da Tarde/SP
Ricardo Teixeira, líder máximo do coronelismo futebolístico, precisava de um homem-escudo para se proteger da tempestade de acusações que lhe caem na cabeça. Ele pode ser mensaleiro, mas não é bobo, então tratou logo de pegar um escudo bem grande: Ronaldo Fenômeno. Assim ele ganha tempo para permanecer no cargo até 2015 e então passar o cargo a Andrés Sanchez, seu bobo da corte.

O exemplar Carlos Lupi

Opinião do Estadão

Um dos efeitos perversos da ininterrupta sucessão de denúncias de corrupção na administração pública é a banalização do assunto, que acaba se tornando rotineiro. A cada caso, parece que menos gente fica indignada com a bandalheira. Fica parecendo que é assim mesmo que a coisa funciona e não tem outro jeito. Por que, então, esquentar a cabeça? Sem falar que os interessados na manutenção desse estado de coisas ficam à vontade para pura e simplesmente negar que a corrupção exista. É apenas uma "onda de denuncismo" alimentada pelas "elites". São apenas "boatos", como teve o caradurismo de afirmar dias atrás em relação ao mensalão do PT, o operador principal daquele esquema de compra de apoio parlamentar, Delúbio Soares. Mas a corrupção existe, sim, e em caráter quase que endêmico, ou institucional, e por isso não sai do noticiário. Veja-se o caso do intrépido ministro Carlos Lupi.

Além de tudo o que se publicou a respeito da sua atuação como ministro do Trabalho, matéria publicada pela Folha de S.Paulo no último sábado revela que ele foi funcionário fantasma da Câmara dos Deputados entre dezembro de 2000 e junho de 2006, período em que se dedicou exclusivamente a atividades partidárias, como vice e depois presidente do PDT. Ou seja, o contribuinte brasileiro pagou, por quase seis anos, para que Lupi cuidasse dos interesses de seu partido.

Há mais. Sob o título Proliferação de sindicatos no Brasil vai na contramão mundial, o Estado publicou, em maio de 2010, matéria de Lu Aiko Otta que analisava o impressionante aumento do número de entidades sindicais registradas no País nos últimos anos, em contradição com a tendência universal de os sindicatos se fundirem para ganhar maior representatividade e força política. Agora, reportagem publicada na revista Veja revela que "assessores do ministro Carlos Lupi são acusados de cobrar propina para legalizar sindicato". A partir daí entende-se qual tem sido o estímulo para a multiplicação de entidades sindicais no País.

Acrescenta a revista que a denúncia de que assessores do Ministério do Trabalho "só liberam o Registro Sindical se pagar por ele aos amigos da Força Sindical" foi feita pelo até agora não registrado Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Reparação de Veículos e Acessórios no Estado de São Paulo, em ofício dirigido à presidente Dilma Rousseff no dia 22 de fevereiro último. A Força Sindical é o braço sindical do PDT, partido que, sob o comando de Lupi, domina o feudo do Trabalho. O sindicato denunciante, com sede em Caieiras, município da Grande São Paulo, é presidido pelo mecânico petista Irmar Silva Batista. O ofício contendo a denúncia, que no dia 9 de março o Palácio do Planalto confirmou ter recebido, não teve nenhum efeito, por alegadas "questões técnicas": o trecho que continha o objeto da denúncia, reproduzido em fac-símile pelo semanário, acabou "cortado na mensagem recebida", segundo o texto da reportagem.

É possível, com boa vontade, acreditar que, em fevereiro, a denúncia sobre a exigência de propina tenha sido considerada pela Presidência da República apenas o resultado de conflito de interesses entre militantes petistas e aliados pedetistas. Hoje, depois de Carlos Lupi ter exibido fartamente seu estilo de administrar, não há como deixar de levar a sério as denúncias de que é alvo.

Resta saber o que Dilma Rousseff fará a respeito. Tudo leva a crer que a presidente está convencida de que precisa se livrar de mais essa herança do governo Lula, mas, por uma série de razões políticas - inclusive para não dar a impressão de que está sendo pautada pelo noticiário -, só o fará na anunciada reforma ministerial. Então, a "faxina" se diluirá no conjunto da reorganização do Ministério. E tanto Lupi quanto o ministro das Cidades, Mario Negromonte, poderão deixar o governo de cabeça erguida.

Mas, se com a reforma ministerial não vier uma mudança radical desse modelo de feudalismo partidário que domina a administração pública, Dilma permanecerá até o fim de seu mandato refém dos interesses nada republicanos que hoje predominam em sua base de sustentação partidária. Pois outros Lupis virão.

Greve de juízes

Juízes preparam greve para hoje e por reajustes de vencimentos

Wálter Fanganiello Maierovitch (*)

Ontem, terça-feira (29), estive com o magistrado antimáfia Roberto Scarpinato na favela Dona Marta, a primeira a receber uma unidade pacificadora.

Scarpinato integra a magistratura do Ministério Público. Ele comanda um pool de juízes designados para realizarem a repressão e a apreensão, em todo o planeta, de capitas da Máfia siciliana.

No período de 2006 a 2010 (quatro anos), Scapinato e a sua equipe conseguiram apreender e repatriar para a Itália US$8 bilhões. No Brasil, o ex-banqueiro Cacciola continua com o bolso a salvo. E o juiz apelidado Lalau permanece, da sua mansão-presídio no aristocrático bairro do Morumbi, a lutar, com apoio de advogados brasileiros e estrangeiros, para evitar a apreensão e a repatriação de parte do patrimônio sem origem conhecida. O mesmo sucede com Paulo Maluf que, se sair do Brasil, será preso por mandado internacional de prisão em face de lavagem de dinheiro sujo.

Na favela Dona Marta, onde anos atrás o cantor Michael Jakson pagou a Marcinho VP para gravar um clip no local, o magistrado Scarpinato elogiou a implantação da unidade pacificadora. Mas, ele ficou horrorizado com a pobreza que impera no lugar. Mais ainda, perguntou se os moradores, cerca de 8 mil, não se rebelavam. Coube-me revelar ao referido Scarpinato do compromisso da presidente Dilma com a erradicação da miséria.

Num país que luta para erradicar a miséria e com programas de bolsas às famílias carentes, os magistrados das Justiça Federal e do Trabalho poderão, no dia de hoje, cruzar os braços. Isto para reivindicação de correções nas remunerações. Serão seguidos pelos serventuários da Justiça.

Os juízes, para justificar essa pretensão, lembram da garantia estabelecida a eles na Constituição da República, ou seja, a garantia da irredutibilidade dos vencimentos.

Por outro lado, e com relação à greve, não deveriam esquecer a obrigação fundamental de não se denegar Justiça. Quando são adiadas audiências e postergadas decisões, por greve de magistrados, se está, data venia de entendimentos contrários, a denegar Justiça.

Por outro lado, o que se nota é que os magistrados, nas questões de bolso, não percebem seu descrédito junto à sociedade civil.
Não se deve esquecer as inúmeras e pesadas críticas recebidas pelo ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal, que, há pouco, encaminhou ao Legislativo um anteprojeto de lei sobre a revisão dos vencimentos da magistratura, a saltar de brutos R$ 26.723 para R$ 30.675.

A novidade desse projeto de Peluso prende-se à possibilidade futura – por meio de Ato Administrativo do próprio Judiciário – de reajustes automáticos para compor perdas inflacionárias. Com isso, pretende-se ressuscitar em prol de todos os magistrados, da ativa e aposentados, o “gatilho salarial”, de triste memória. Para completar, o procurador-geral da República encaminhou, a beneficiar o Ministério Público Federal, igual anteprojeto ao Legislativo.

Pano Rápido
Com a greve programa para hoje, os magistrados federais e trabalhistas pretendem colocar pressão para se solucionar com maior rapidez uma questão de “bolso de toga”, num Brasil que luta para erradicar a miséria e numa Europa mergulhada em crise econômica, com elevado índice de desemprego e com salários e pensões sendo rebaixados.

(*) Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo , é Comentarista da CBN e Colunista da revista Carta Capital

Aumento de divórcios no País

Taxa de divórcio aumenta e é maior de série histórica

O Globo

O IBGE confirmou também o que qualquer pessoa pode constatar: a sociedade brasileira aceita cada vez mais o divórcio entre casais. A mudança de costumes pode ser verificada tanto na naturalidade com que é enfrentado o rompimento de uma relação, na desburocratização dos serviços que servem a este fim, ou nos dados do IBGE. Em 2010, houve 243.224 divórcios.

A taxa geral de divórcio (divórcios por mil habitantes, a partir dos 20 anos de idade) atingiu, em 2010, o seu maior valor desde 1984 (início da série histórica) : 1,8. Em 2009, era de 1,4 divórcio por mil habitantes e, há uma década, em 2000, de 1,2.

Os números coletados pelo IBGE revelam que os casamentos estão ficando mais curtos: 40,9% dos divórcios registrados em 2010 foram de casamentos que duraram no máximo 10 anos. Em 2000, foram 33,3%; em 2005, 31,8%. Porém, os divórcios concedidos em 2010 foram feitos por pessoas que ficaram casadas em média durante 16 anos.

O IBGE diferencia divórcio de separação. A separação desobriga o casal dos deveres do casamento, mas não permite a formalização de uma nova união por conta das partes - ao contrário do divórcio, que permite um novo casamento. Hoje, realizar o divórcio é mais prático do que a separação. Por este motivo, o instituto verificou uma queda na taxa de separação.

Casamentos cada vez mais tarde
Em 2010, observou-se também que os solteiros formalizaram a primeira união com mais idade. Se eles, em 2000, tinham idade média de 27 anos quando se casavam, em 2010, tinham 29. Já as mulheres, que se casavam em média aos 24 anos, passaram a se casar aos 26.

O Rio de Janeiro registrou a menor proporção de casamentos entre solteiros (76,7%), ao passo que a maior foi registrada no Piauí (92,9%). O número de casamentos com pessoas divorciadas puxou a média do estado fluminense para baixo.

Entre as pessoas divorciadas, inclusive, as maiores proporções foram no Rio e em São Paulo (4,2%, em ambos). Já as uniões formais entre mulheres divorciadas e homens solteiros foram mais frequentes em Rondônia (5,9%) e São Paulo (5,8%). Na composição inversa, as maiores percentagens foram observadas no Distrito Federal (10,0%) e no Rio de Janeiro (9,4%).

Fora da escola

Um quinto dos adolescentes brasileiros está fora da escola, diz Unicef

Do UOL Notícias 

Em seu primeiro relatório sobre a situação dos adolescentes brasileiros, o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância na sigla em inglês) informou nesta quarta-feira (30) que 20% dos jovens entre 15 e 17 anos de idade estão fora da escola, em uma faixa etária que abrange quase todo o ensino médio. Já entre as crianças entre 6 e 14 anos de idade vivem situação bem menos crítica, com menos de 3% sem estudar.

O documento leva em conta a evolução dos indicadores sociais entre 2004 e 2009, com foco na população de 21 milhões de pessoas – o equivalente a 11% da população brasileira – entre 12 e 18 anos. De acordo com o Unicef, esse retrato é único porque “as projeções demográficas mostram que o Brasil não voltará a ter uma participação percentual tão significativa dos adolescentes no total da população”.

A representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier, e de seu futuro sucessor, Gary Stahl, sugeriram que o governo federal monte um plano específico no Plano Nacional de Educação para os adolescentes fora da escola, para os que correm risco de desistirem e para os retidos no ensino fundamental. A entidade também cobrou a produção de dados, estatísticas e informações sobre o grupo de 12 a 17 anos de idade.

A entidade ligada à ONU informou que dos dez indicadores avaliados entre 2004 e 2009, oito tiveram avanços, mas o de extrema pobreza retrocedeu e o de homicídios “manteve-se estável em um patamar preocupante” no ano retrasado. A taxa de mortalidade de jovens de 15 a 19 anos era de 43,2 para cada 100 mil, enquanto a média geral era de 20 homicídios/100 mil.

Questão racial
O relatório também indicou que um adolescente negro tem quase quatro vezes mais risco de ser morto que um branco. Um jovem indígena tem o triplo de chances de ser analfabeto que os adolescentes em geral. “Nós estamos aqui para desconstruir um preconceito”, disse Poirier, do Unicef. “Queremos propor um novo olhar, que reconheça que os adolescentes são um grupo em si. Não são crianças grandes, nem futuros adultos. São sujeitos, com direitos específicos.”

Com base nisso, o Unicef também sugeriu “o fortalecimento das políticas públicas universais com foco específico na adolescência e um foco ainda mais específico nos adolescentes mais desfavorecidos (adolescentes afro-brasileiros, indígenas, adolescentes com deficiência e aqueles que vivem nas comunidades populares das grandes cidades, no Semiárido e na Amazônia)”.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Outra do Joãozinho

Um professor de Física quis pregar uma peça em seus alunos e lhes disse:
- Aqui vai um problema: um avião saiu de Amsterdam com uma velocidade de 800km/h, à pressão de 1.004,5 milibares; a umidade relativa do ar era de 66% e a temperatura 20,4 graus Celsius. A tripulação era composta por 2 pilotos e 5 aeromoças; a capacidade era de 145 assentos para passageiros e o banheiro estava ocupado.
A pergunta é: - Quantos anos eu tenho?
E deu aquele risinho de quem se sente superior.
Os alunos ficam assombrados. O silêncio era total. Então o Joãozinho Universitário, lá no fundo da sala e sem levantar a mão, diz de pronto:
- 44 anos, professor!
O professor, muito surpreso, o olha e diz:
- Caramba, é certo. Eu tenho exatamente 44 anos. Mas como você calculou?
E Joãozinho respondeu:
- Eu deduzi porque eu tenho um primo que é MEIO viado, e ele tem 22 anos ... 

Alter do Chão na mídia nacional novamente

A apaixonante Ilha do Amor, no ‘Caribe amazônico’

O Globo Caderno Boa Viagem

Não é à toa que a vila de Alter do Chão, a cerca de 35 quilômetros de Santarém, no Pará, é conhecida como o “Caribe amazônico”. O local é sucesso inclusive em publicações internacionais — já tendo sido citado pelo “The Guardian”, entre as melhores praias do Brasil. O Rio Tapajós é de um azul cristalino, a água é morna e a areia, branca. E sem mosquitos a incomodar, devido à acidez da água, resta aos visitantes relaxar em suas praias, passear de barco e, para quem quiser, explorar a Floresta Nacional do Tapajós, fazendo uma trilha, tomando banho de igarapé e conhecendo a realidade de uma comunidade ribeirinha.

Diante da imensidão do Tapajós, às vezes é difícil acreditar que estamos num rio. Em alguns trechos, ele chega a ter impressionantes 18 quilômetros de largura. Em Alter, a praia que faz mais sucesso é a Ilha do Amor, localizada bem em frente à vila e seu cartão-postal. A travessia é feita em barquinhos a remo, leva cerca de cinco minutos e custa R$ 3. No mês de novembro as águas baixam ainda mais e é possível chegar lá a pé.

A Praia do Cajueiro também encanta os visitantes, e fica a dez minutos a pé do centro da vila. Nas duas há barracas que servem bolinho de piracuí (farinha feita de peixe seco socado no pilão), iscas de peixe e tucunaré na chapa.

Entre os passeios de barco, há o Lago Verde, que inclui passagem por igapós (áreas de floresta amazônica alagada); a praia de Ponta das Pedras, com formações rochosas; e a Ponta do Cururu, onde você verá um lindo pôr do sol e, com sorte, botos. Prepare-se para tomar um banho mesmo no barco, na ida ou na volta de Ponta das Pedras, dependendo da direção do vento.

Caminhada e banho de igarapé às margens do Rio Tapajós
Partindo de Alter do Chão, também vale a pena conhecer é a Floresta Nacional do Tapajós (Flona Tapajós), a uma hora e meia de voadeira (lancha veloz). O passeio inclui caminhada de três horas pela floresta, parando para apreciar árvores como Breu Branco, utilizada no preparo de remédios para sinusite, seringueiras e uma enorme sumaúma.

Apesar de ter um trecho de subida, a caminhada não é pesada, mas torna-se cansativa por causa do forte calor, principalmente na área de floresta secundária, que foi desmatada no passado, antes de o local ser transformado em Unidade de Conservação. Mas a vegetação é tão fechada nesse trecho que um leigo só percebe a diferença a sua volta por causa do aumento do calor e do solo arenoso. Depois da caminhada, a pedida é um bom banho de igarapé, com água bem mais gelada que a do Tapajós.

Um dos pontos de partida para a trilha é a comunidade de Jamaraquá, formada por 24 famílias que vivem da extração da borracha e do turismo. Mas, antes de fazer esse passeio, certifique-se de que o guia contratado tem autorização do Instituto Chico Mendes (ICMBio) para entrar na reserva florestal. O preço médio fica em torno de R$ 150 por pessoa para um grupo de três.

O verão amazônico vai de agosto a dezembro. A partir de novembro, o calor é muito intenso. A melhor época para visitar Alter do Chão é durante o mês de setembro, quando as águas do rio baixam, formando bancos de areia e praias, e a temperatura é amena. Mas é justamente nessa época que Alter vive seu período de altíssima temporada, com a realização do Sairé.

O Sairé, festa de cunho religioso e bastante importante para as comunidades da região, acontece na segunda quinzena de setembro. O evento é marcado pela procissão fluvial que dá início à programação e inclui shows de carimbó e uma disputa dos botos Tucuxi e Cor de Rosa, nos moldes dos bois de Parintins.

Mas o Sairé costuma superlotar a vila, expondo a frágil estrutura da região para comportar tantos visitantes de uma vez só. Por isso, quem quiser programar sua viagem para o mês de setembro deve fazê-lo com bastante antecedência, já que a oferta de quartos em pousadas e hotéis é limitada para o volume de visitantes que a localidade atrai nesse período.

Quatro dias são suficientes para explorar o lugar. Devido à proximidade de Santarém, principal cidade no oeste do Pará, a vila de Alter do Chão oferece infraestrutura razoável. Há bons hotéis e pousadas, mas não há muitos restaurantes. A especialidade são os pratos à base de peixe. Tucunaré, surubim, tambaqui e pirarucu são as grandes atrações, servidos na chapa, à escabeche, na manteiga ou na forma de moqueca.

Procure levar dinheiro em espécie, já que nenhum lugar aceita cartão e há somente um caixa eletrônico da Caixa Econômica, no mercadinho, e uma agência dos Correios que funciona como banco postal do Bradesco.

COMO CHEGAR
Alter do Chão: De Santarém saem ônibus diariamente, de hora em hora, para Alter do Chão. De táxi, a viagem é feita em menos de uma hora e custa cerca de R$ 80.

ONDE FICAR
Hotel Beloalter: Situado em uma praia particular do Lago Verde, cobra diárias a partir de R$ 184. Tel. (93) 3527-1230. beloalter.com.br

Hotel Mirante da Ilha: De frente para o rio Tapajós, o hotel fica ao lado da praia do Cajueiro. Diárias a partir de R$ 153. Rua Lauro Sodré 369. Tel. (93) 3527-1268. hotelmirantedailha.com.br

Pousada Vila da Praia: A um quarteirão da praia, a pousada oferece chalés com ar-condicionado a partir de R$ 100. Trav. Copacabana 145. Tel. (93) 8114.2694. viladapraiapousada.blogspot.com

PASSEIOS
Raimundo: É possível combinar de fazer os três passeios visitando as Ilhas do Amor e do Cajueiro, além do Lago Verde, todos de uma vez só, por um preço único em torno de R$ 70. Os passeios são tratados em uma barraca na Ilha do Amor ou pelo telefone (93) 9139-1680.

Show em Belém

Belém recebe a 3ª Edição do show Canta Tapajós

Nato Aguiar
Os maiores expoentes da música popular do oeste do Pará voltam a se apresentar pela terceira vez, este ano, tendo como palco, agora, a cidade Belém. O espetáculo "Canta Tapajós" acontecerá no palco da casa de shows BOLERO, nesta quinta-feira, 1º de dezembro de 2011, 21 horas, com ingressos a R$ 10,00.

O 1º show CANTA TAPAJÓS, idealizado pela Academia de Letras e Artes de Santarém (ALAS), aconteceu no dia 07/09, em Santarém , em homenagem ao Dia da Independência. O segundo show foi em Manaus, no dia 21/10, para um público de milhares paraenses da região oeste do Pará, radicados na capital Manauara.

O show em Belém é uma oportunidade para se conhecer a música da região oeste do Pará, com a presença de cantores e compositores como João Otaviano, Maria Lídia, Beto Paixão, Nato Aguiar entre outros.

Contatos para aquisição de ingressos, com Telma Amazonas: (91) 8113 7263

Famoso engana que eu gosto !!

Troca de Ricardo Teixeira por Ronaldo na presidência do COL serve para enganar voce

Vitor Birner (*)

A forma como as coisas envolvendo a Copa do Mundo de 2014 aconteceram, minou a imagem de Ricardo Teixeira.
Hoje, por exemplo, Dilma Rousseff se recusa a ficar ao lado do presidente da CBF e do
COL.

O povo, do Oiapoque ao Chui, fala mal dele.
Sempre gosto de lembrar que Teixeira mentiu para todo país quando prometeu a realização do evento com dinheiro da iniciativa privada, o que não aconteceu.

A situação dele piorou quando brigou com a imprensa britânica.
Ricardo Teixeira, lobista experiente e competente, tropeçou na própria arrogância ao achar que os jornalistas do Reino Unido teriam a mesma reação passiva de boa parte da imprensa brasileira.

As notícias negativas sobre o proprietário do futebol no Brasil ganharam espaço nos principais jornais da Europa.
A deterioração da imagem dele vinha sendo ruim para a organização do Mundial.

E eis que arrumaram uma solução caseira.
Convidaram Ronaldo para o cargo.

A escolha se explica sem dificuldades.
O ex-centroavante tem excelente imagem. É querido por grande parte do país e do mundo.

A presença dele na presidência do Comitê Organizador Local soluciona o problema de iamgem dos organizadores do mundial.
Deve, por exemplo, aproximar Dilma do COL e limpar a barra do Comitê, queimado por todas as razões citadas nos últimos anos.

Mas, na prática, não muda o que mais interessa.
O COL deveria brigar com a Fifa para ela respeitar as leis e a economia brasileiras.

A principal missão dele é defender os interesses do país, não da entidade que manda no futebol.
Ronaldo não vai fazer isso.
As coisas vão continuar como estão.

Em suma, a presença do Fenômeno na presidência do COL serve para dar credibilidade, melhorar a imagem do Comitê, e não para resolver os problemas da Organização do Mundial.

É o famoso ‘engana trouxa’.

Trio que manda
Ricardo Teixeira, Andrés Sanchez e Ronaldo compõem o trio dominante do futebol brasileiro.

O presidente corintiano foi escolhido, semana passada, como diretor de seleções.
A opção de Ricardo Teixeira pelo parceiro é mais que óbvia.
Não vi nenhum grande problema na escolha.

Há pessoas mais bem preparadas para o cargo, mas quem disse que isso faz a diferença na hora de tomarem decisões sobre nossa maior paixão?

A charge abaixo é de Gustavo Duarte. Foi publicada sábado, no Lance

(*) Jornalista esportivo

Vitória agroambiental

Xico Graziano (*) para O Estado de S.Paulo

Na polêmica sobre o Código Florestal, entre ambientalistas e ruralistas, não tenha dúvidas: fique com ambos, unindo-os. Já deu para descobrir que a polarização do debate namora o simplismo. E que o fundamentalismo fragiliza o pensamento.

Mesmo no futebol, em que as paixões se arrebentam no grito, circunstâncias permitem torcida pelo empate, nem vencedor nem vencido. Assim, em certo sentido, disputam a agronomia e a ecologia.

Qual paixão intensa, ora se adoram, ora se odeiam, mas nunca se desgrudam. As ciências biológicas, complexas por tratarem dos fenômenos vivos, dificilmente se encaixam na controvérsia trivial da política, muito menos se submetem ao desígnio polarizado de uma competição esportiva. Detestam também a motivação quase religiosa que guia alguns de seus expoentes, sejam, no caso, ruralistas ou ambientalistas.

Produzir, e não apenas coletar, exige alterações no equilíbrio natural. No bê-á-bá da moderna agronomia se ensina que a agricultura, ao afetar os ecossistemas originais, pode seguir dois caminhos: o predatório ou o sustentável. No primeiro, a produção rural se expande desprezando brutalmente as leis naturais; no segundo, técnicas adequadas de cultivo e criação mitigam os impactos no agroecossistema modificado.

Aqui mora a essência do dilema agroambiental, qual seja, a disputa histórica entre produzir e preservar. No início da civilização, e até há pouco tempo, o caminho predatório predominou, pois os impactos da destruição eram localizados, insignificantes na dimensão planetária. Mas o crescimento contínuo da população humana, juntamente com a tecnologia, avolumou o problema, começando a ameaçar a própria sobrevivência humana.

Crise ecológica global
O ambientalismo jamais teve a coragem de admitir que o maior desastre ecológico existente na Terra é o exagerado predomínio da espécie Homo sapiens. Foi a mente inteligente, ao romper as condições naturais da existência e procriar indefinidamente, que causou graves consequências sobre a estabilidade da vida. Simples. E dramático.

A arrogância do saber imaginou ser possível dominar a natureza a seu bel-prazer. Agora, sofrendo por causa dos impactos ambientais, a humanidade busca novamente no conhecimento a saída para o infortúnio que criou. Os dejetos nas cidades poluem as águas, inventam-se formas de tratamento; as lavouras provocam o surgimento de pragas e doenças, sintetizam-se agrotóxicos para controlá-las; e assim por diante. Até quando, não se sabe.

Concordata

Dona da American Airlines pede concordata nos EUA

Folha.Com

A AMR Corporation, holding que controla as companhias aéreas American Airlines e American Eagle, anunciou nesta terça-feira que recorreu voluntariamente ao capítulo 11 da legislação dos Estados Unidos para reorganizar sua estrutura, o que significa que pediu concordata.

"A American tomou essa atitude a fim de alcançar uma estrutura de custo e dívida que seja competitiva na indústria aérea", afirmou a empresa em comunicado. A empresa era a única entre as maiores companhias aéreas dos EUA que não havia pedido recuperação judicial na última década.

A companhia aérea disse ainda que manteve os horários de voos, assim como devoluções, reembolsos e programa de fidelidade, e que espera manter as operações funcionando normalmente ao longo do processo judicial.

De acordo com a empresa, a atitude não tem impacto direto em seus negócios fora dos EUA. "Estou confiante de que a American vai ressurgir ainda mais forte como uma líder global reconhecida pela excelência e inovação", afirmou o presidente da holding e da companhia aérea, Thomas Horton.

A AMR atende a 260 aeroportos em mais de 50 países, com 3.300 voos diários. Nos nove primeiros meses deste ano, a companhia reportou prejuízo líquido de US$ 884 milhões. No mesmo período de 2010, as perdas foram de US$ 373 milhões.

O aumento dos custos trabalhistas e do preço do combustível elevou a dívida da companhia, que teve perdas de US$ 162 milhões no terceiro trimestre deste ano. Os ativos da companhia estão avaliados em US$ 24,7 bilhões, frente ao passivo de US$ 29,5 bilhões.

A reestruturação, que tem 78 mil empregados, inclui a nomeação de um novo executivo-chefe, Thomas Horton, presidente desde julho e antigo diretor financeiro.

As ações da companhia caíam nesta terça-feira mais de 60% nas negociações eletrônicas prévias à abertura de Wall Street.

Safadeza descarada

Vaccarezza diz que maioria de funcionários 'jamais pisou' na Câmara

Folha de São Paulo

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que a maioria dos funcionários dos deputados "jamais pisou'' na Casa, ao tentar minimizar a denúncia de que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi funcionário-fantasma da Câmara por seis anos, revelada pela Folha.

Lupi, no entanto, ocupava um CNE (Cargo de Natureza Especial). Pelas regras da Casa, ocupantes desses cargos precisam trabalhar nos gabinetes em Brasília.
;Vaccarezza já foi acusado de ser funcionário-fantasma da Câmara de SP

"Por que o Lupi é fantasma? É porque existe uma campanha contra ele", defendeu Vaccarezza.

Lupi recebeu entre 2000 e 2006 o maior salário pago a um assessor técnico na liderança do PDT na Câmara enquanto cumpria apenas atividades partidárias e morava no Rio de Janeiro. Isso contraria as normas da Casa.
A Folha ouviu assessores, deputados e ex-deputados do PDT. Os funcionários do partido em Brasília, que pediram para não ser identificados, confirmaram que Lupi não aparecia no gabinete da Câmara e se dedicava exclusivamente a tarefas partidárias.

Vaccarezza negou irregulariades no caso e disse que assessores trabalham em escritórios na base política do parlamentar. "Quem prova que Lupi nunca apareceu para trabalhar?"

ESCÂNDALOS
O ministro vem sendo questionado por supostas irregularidades em convênios firmados pelo ministério com ONGs e sua situação se agravou com a revelação da revista "Veja" de que o ministro cumprira agenda oficial no Maranhão a bordo de avião providenciado por Aldair Meira.

Meira controla duas ONGs beneficiárias de convênios no valor de R$ 10,4 milhões com a pasta. Lupi negou o uso do avião, mas, confrontado com a versão do empresário, voltou atrás e atribuiu o equívoco a uma falha de memória.

Novos bilionários

Crescimento da economia do país cria 19 milionários por dia, diz "Forbes"

Eike Batista
Uol.Com

O crescimento da economia brasileira nos últimos anos cria 19 milionários por dia desde 2007, segundo uma reportagem publicada pela revista "Forbes".

Os principais responsáveis por esse “boom” são o crescimento do consumo e do Produto Interno Bruto (PIB).

O crescimento do país tem impulsionado o aumento da fortuna de empresários. Segundo a publicação, entre os setores de destaques estão: varejo, saúde, imóveis, construção e indústrias de base.

Outro fator apontado pela “Forbes” são os altos salários pagos, principalmente, no setor financeiro. Prêmios de até R$ 1 milhão por ano chegam a ser "comuns".

O Brasil tem hoje 30 bilionários e 137 mil milionários. Cerca de 70% da riqueza está concentrada nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

A pesquisa foi feita considerando toda a riqueza individual das pessoas, que incluem investimentos, imóveis, poupança além de dinheiro.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Divisão do Pará (41)

Divisão do Pará pode criar 3 Estados deficitários, diz Ipea

Agência Brasil

Estudos apresentados nesta segunda-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que, em caso de separação do Pará em três Estados, a ser decidida em plebiscito no dia 11 de dezembro, todas as unidades federativas restultantes serão deficitárias. Enquanto o Pará registra atualmente um superávit anual de aproximadamente R$ 300 milhões, subtraindo suas despesas da receita orçamentária, Carajás teria déficit de pelo menos R$ 1 bilhão anual, Tapajós, de R$ 864 milhões, e o Pará remanescente, de R$ 850 milhões.

De acordo com pesquisa semelhante feita pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), os déficits podem ser maiores, dependendo dos investimentos necessários em infraestrutura. Isso poderia levar a desequilíbrios financeiros e implicações para infraestrutura, equipamentos públicos e outros investimentos.

Para a técnica do Idesp Lúcia Andrade, mesmo que o Estado não seja separado, as discussões e pesquisas recentes indicam a possibilidade de "um novo modelo de desenvolvimento", com a descentralização dos investimentos e das decisões de governo. O coordenador do Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará (Ufpa), Gilberto Rocha, considera que a população paraense teve pouco tempo para discutir sobre seu futuro. Além disso, ele ressalta que 66% do território do Estado são compostos de terras federais, incluindo unidades de conservação, assentamentos e áreas indígenas, onde o governo estadual não tem autonomia.

Tanto Rocha quanto Lúcia Andrade disseram esperar que, apesar do tempo reduzido para as discussões e pesquisas sobre a divisão, a metodologia usada para estudar as consequências da divisão do Pará sirva para outros casos no futuro. Atualmente, existem 23 projetos de divisão de regiões tramitando no Congresso Nacional, mais do que na época da Constituinte, em 1988, quando eram 17, segundo os pesquisadores.

No plebiscito do dia 11, os eleitores do Pará responderão a duas perguntas: a primeira, se são a favor ou contra a criação do Estado do Tapajós. Em seguida, os paraenses responderão se são favoráveis ou não à criação do Estado de Carajás. A ordem das perguntas foi definida em sorteio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O voto é obrigatório para quem tem título de eleitor do Pará, e os que estiverem fora do domicílio eleitoral têm o prazo de 60 dias para justificar a ausência.

Lance criminoso (3)

STJD pune Bolívar, que ficará suspenso até Dodô voltar a jogar

Folha.com

O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) decidiu punir o zagueiro Bolívar, do Inter, suspendendo o atleta até que o lateral Dodô, do Bahia, possa voltar a jogar futebol.
Isso porque na partida entre esses dois times, no dia 16 de novembro, o jogador da equipe gaúcha, em uma dividida, atingiu o lateral do Bahia, que rompeu um ligamento do joelho esquerdo. A previsão da sua recuperação é de cerca de seis meses.

Segundo o site "Justiça Desportiva", que divulgou o resultado do julgamento, o Inter ainda pode recorrer e pedir um efeito suspensivo.

O tempo máximo que Bolívar poderá ficar suspenso é de 180 dias. Depois desse período, independentemente se Dodô continuar em recuperação, Bolívar poderá voltar aos gramados.

Apesar de ser um lance forte, o juiz da partida, Paulo César Oliveira, interpretou como jogo perigoso, marcou falta indireta na área e mostrou o cartão amarelo. Hoje, ele admitiu que errou e foi absolvido pelo tribunal. 

Nota do Blog: Uma decisão justa mas incompleta. Para ficar mais completa o árbitro da partida também deveria ser punido por total inabilidade de visualizar algo que todos, inclusive quem assistia pela televisão, viu, a imprudência do atleta do Inter, além disso, o infrator deveria arcar com todos os custos seja de salário, como das despesas pelo tratamento médico que o atleta Dodô irá ter até que volte aos gramados. Isso certamente criaria mais alerta aos jogadores para que avaliem antes de cometerem uma infração.  

Por que não tem em Santarém?

Parceria entre Emater/PA e MDA fortalece agricultura familiar

Nesta semana, de 21 a 25 de novembro, uma comitiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) visitará, no oeste do Pará, os escritórios locais da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em três municípios (Novo Progresso, Brasil Novo e Pacajá) e um posto avançado de um distrito (Castelo dos Sonhos, de Altamira) para acompanhar o andamento das ações de duas chamadas públicas da esfera do programa federal Arco Verde Terra Legal.

A iniciativa também visa a aproximar o Ministério das equipes de campo da Emater, facilitando o diálogo sobre a realidade das comunidades.
“Também já estamos negociando aditivos de contrato, para estender a vigência das chamadas.

Esse prolongamento dos prazos é uma das necessidades percebidas pela Emater, nesses casos”, completa o coordenador técnico da Emater, engenheiro agrônomo Paulo Lobato. Ao todo, as quatro chamadas públicas compreendem 1,4 mil famílias que desde o começo do ano estão recebendo atendimento direcionado da Emater, a partir de metodologias específicas, cronograma de ações e planejamento participativo.

Por ora, em todas as localidades, a execução das chamadas públicas está em fase de diagnóstico rural participativo e diagnóstico das unidades familiares de produção. “Nossas equipes estão mapeando a situação.

As etapas seguintes, previstas nos contratos, envolvem reuniões com as comunidades, visitas técnicas, georreferenciamento das propriedades, pesquisa socioeconômica e seminários de avaliação”, resume a supervisora do escritório regional do Tapajós, engenheira agrônoma Inês Guahyba.

De acordo com observações preliminares da Emater, as famílias listadas pelo MDA têm tradição na pecuária de corte e cultivam lavouras de arroz, milho e mandioca.
A região inteira é apontada pelo Ministério do Meio Ambiente como de desmatamento crônico, sobretudo por conta da criação de pastos.

A proposta da parceria entre governos estadual e federal é justamente reestruturar as cadeias produtivas rurais sob um modelo sustentável, que permita preservação ambiental e geração de renda para as famílias.
“Podemos dizer que essa atuação da Emater é pioneira, porque a maior parte dessas famílias nunca tinha recebido assistência técnica. Essas chamadas públicas são a oportunidade para que a Emater amplie e aperfeiçoe o serviço, abrangendo cada vez mais comunidades. Estamos chegando aonde ninguém chegara”, diz Lobato.

Nota do Blog: Santarém como sendo o maior polo produtor da região não tem nenhum programa desse tipo . O porque não se sabe ..

Todo ano é a mesma coisa

Enfeites sobre a imagem de Nossa Senhora
Incrível o comportamento das pessoas.

Todo ano quando da procissão do Círio de Nossa Senhora a Avenida São Sebastião (principal avenida do cortejo) é enfeitada em grandes trechos com bandeirolas penduradas de um lado ao outro da rua, principalmente atreladas aos fios de iluminação.
As maiorias das bandeirolas são feitas de plástico.

Tudo muito bonito e acredita-se feitas com muito carinho e devoção.

Porém, nada mais justo que o mesmo entusiasmo tido quando da sua colocação houvesse para sua retirada. Pelo contrário, esse enfeite fica pendurado por um bom tempo à espera que a Prefeitura retire. Enquanto isso,o vento e eventualmente a chuva vão desprendendo as bandeirolas que são levadas até atingir um bueiro.

Ou seja, mais sujeira do que já se tem.

A Prefeitura deveria exigir de quem põe tenha obrigação de retirar.
Todo ano é a mesma coisa. Hoje um desses restos se enrolou na antena do carro e foi arrastada por uns pares de metros.

Pobreza X Riqueza

Padre Sidney Augusto Canto (*)

Um dia um pai de família rica levou seu filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar-lhe o quanto as pessoas podem ser pobres.
Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho:
- "O que você achou da viagem?"
- "Muito boa, papai!"
- "Você viu como as pessoas pobres podem ser?" - o pai perguntou.
- "Sim"
- "E o que você aprendeu?" - o pai perguntou.
- O filho respondeu:
- "Eu vi que nós temos um cachorro em nossa grande casa, e eles tem quatro cachorros, galinhas, e patos numa casa pequenina... Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim e eles têm um rio de límpidas águas, onde não somente tomam um banho gostoso; e podem também pescar, nós não podemos pescar na nossa piscina. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz de neon, eles têm as estrelas e a lua no céu, e podem curti-los ao redor da fogueira contando lindas histórias dos antepassados. Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira atrás da casa deles."
Quando o pequeno garoto estava acabando de responder, seu pai ficou estupefato. O filho acrescentou:
- "Obrigado, pai, por me mostrar o quão "pobres" nós somos! E quão ricos essas pessoas do interior são.”

Tudo o que você tem depende da maneira como você olha para as coisas.
Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, você pode se considerar rico!

Se você é ganancioso e quer ter somente riquezas e mordomias, você terá um corpo rico e um espírito pobre, ou seja: você não tem nada!

Quando Deus criou o mundo ele o fez com beleza, harmonia, e com tudo o que fosse necessário para pudéssemos ter uma vida feliz. Quantas ficamos olhando para o que os outros têm, desejando ter as mesmas coisas que eles e nos esquecemos que Deus já nos fez ricos?

Quantas vezes desvalorizamos a vida dos que moram na zona rural e acabamos por nos esquecer que eles acabaram escolhendo uma vida melhor do que o corre-corre do dia a dia das grandes cidades?

Pense e reflita.
 
(*) Sacerdote santareno e foi ordenado presbítero no dia 28 de dezembro de 2001. É membro da Academia de Letras e Artes de Santarém, como escritor e pesquisador da história da sua Diocese já tendo dois livros publicados e outros dois inéditos.
 

Ninguém sabe, ninguém viu

Opinião do Estadão

No exato dia, em julho de 2010, em que seus técnicos apuravam fraudes de mais de R$ 4 bilhões na contabilização de carteiras de crédito cedidas pelo Banco Panamericano para outras instituições financeiras, o Banco Central (BC) aprovou oficialmente a venda, para a Caixa Econômica Federal, de 49% do capital social da instituição. O negócio, no valor total de R$ 739 milhões, fora decidido pela Caixa em novembro de 2009, mesmo tendo o Banco do Brasil se recusado, um ano antes, a adquirir as carteiras de crédito que o Panamericano lhe oferecera. Além disso, investigações da Polícia Federal (PF) revelavam graves indícios de fraudes, cometidas pelos então diretores do Panamericano, num montante, depois apurado, de quase R$ 80 milhões. Nada disso, no entanto, impediu que a Caixa concretizasse a compra. Só muito depois essa bilionária lambança seria considerada pelos compradores "uma grande surpresa".

Essa é a explicação - registrada em depoimento prestado à PF, em 21 de setembro, pelo vice-presidente de Finanças, Marcio Percival - que a diretoria da Caixa deve ter dado também ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. Este, questionado sobre o assunto por jornalistas, no último dia 10, tentou eximir-se de qualquer responsabilidade: "Pergunta para a Caixa. Isso é decisão da Caixa, não minha". Resumo da ópera: um dos bancos que compõem o aparato financeiro do Estado brasileiro decide comprar metade de uma instituição financeira notoriamente podre; o banco a quem cabe regular e fiscalizar o sistema financeiro nacional aprova a compra, apesar de seus próprios técnicos terem apurado a existência de um enorme rombo nas contas da instituição beneficiada pela transação. Mas nenhuma autoridade federal se dispõe a dar satisfações sobre a desastrada e desastrosa aplicação de um dinheiro que, afinal, é público. É uma situação tão insólita e surreal que só falta alguém alegar que tudo se resume a uma questão de boa-fé, já que a Caixa se anuncia como "o banco que acredita nas pessoas". Haja fé.

Todo esse imbróglio começou no final de 2008, quando a crise financeira internacional, provocada a partir da quebra do banco de investimentos norte-americano Lehman Brothers, espalhou o pânico no mundo das finanças. Na tentativa de se capitalizar, a direção do Banco Panamericano passou a oferecer sociedade a instituições mais sólidas ou a venda de algumas de suas carteiras de crédito. O primeiro alvo foi o Banco do Brasil, que ainda no fim de 2008 rechaçou o negócio. Paralelamente, o Panamericano negociava a venda de 49% de seu capital social para a Caixa, transação anunciada pelo banco oficial em fins de 2009. A chancela do Banco Central só foi dada em 19 de julho de 2010, quando a Caixa já tinha depositado na conta do Panamericano a primeira parcela do pagamento. A segunda e última foi quitada cinco dias depois da decisão do BC.

Ocorre que, além de o Banco do Brasil, mais de um ano antes, ter considerado as carteiras de crédito do Panamericano um mau negócio, já a partir de maio de 2010 o próprio Banco Central tinha levantado suspeitas sobre a existência de um rombo gigantesco nas contas do Panamericano. Conforme apurou a Polícia Federal, essas fraudes foram armadas pela diretoria do banco, uma verdadeira quadrilha que acabou demitida pelo controlador Silvio Santos. Durante as investigações a PF levantou e-mails trocados entre o então presidente do banco, Rafael Palladino, e Guilherme Stoliar, sobrinho e braço direito de Silvio Santos, nos quais o segundo relata conversa que tivera com o tio e patrão: "Disse que vocês estão trabalhando firme para vender parte do banco e que, provavelmente, teremos a ajuda dos 'amigos' nessa venda". E acrescentou: "Disse a Silvio quem eram os 'amigos' e ele ficou de boca aberta, como qualquer um ficaria".

Como resultado do escândalo, os 51% do capital social da empresa que ainda permaneciam em mãos do controlador foram transferidos, por decisão do governo, para o banco BTG Pactual.

Os golpistas que faturaram com as fraudes continuam por aí, lépidos e fagueiros, enquanto a Caixa, muito surpresa, ficou com o mico. Mais perplexos estão os contribuintes, que não entendem até hoje por que a Caixa fez esse negócio.

Um país de mentira

Ricardo Noblat (*)

Quanto mais mentem à vontade e sem constrangimento os cínicos que nos governam ou representam, pior é a qualidade de suas mentiras.

De fato, a perda de qualidade tem tudo a ver com o grau de nossa indignação diante do que Dilma chama de malfeitos.
Se nos indignamos pouco ou quase nada para que sofisticar as mentiras e torná-las verossímeis?

A mais recente e reles mentira oferecida ao nosso exame foi publicada na última edição da VEJA. O mecânico Irmar Silva Batista, filiado ao PT há 20 anos, tentou criar o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Reparação de Veículos e Acessórios no Estado de São Paulo.

Em 2008, ele bateu à porta do Ministério do Trabalho para tratar do assunto com o então secretário de Relações do Trabalho, o ex-deputado Luiz Antonio de Medeiros.
O ministro já era Carlos Lupi, presidente do PDT. Medeiros encaminhou Irmar a Eudes Carneiro, assessor de Lupi.

Eudes trancou-se com Irmar em uma sala. Primeiro, pediu-lhe que desligasse o telefone celular. Em seguida cobrou R$ 1 milhão para liberar o registro do sindicato.
Irmar denunciou o caso a parlamentares do PT – entre eles, o senador Eduardo Suplicy.
Sem sucesso. Então escreveu uma carta a Lula. Sem resposta.

Um mês depois da posse de Dilma, Irmar enviou-lhe uma carta por e-mail contando em detalhes tudo o que se passara. Mandou cópia para Gilberto Carvalho, secretário-geral da presidência.
No dia 9 de março último, o Palácio do Planalto confirmou o recebimento da carta.

Na semana passada, a assessoria de imprensa da presidência informou que nenhuma providência a respeito pode ser tomada porque o trecho da carta que narrava a patifaria acabara cortado da mensagem.

Não é espantoso? Sumiu da carta justamente o trecho onde Irmar denunciava o grupo que agia no Ministério do Trabalho pedindo dinheiro para liberar registro sindical.
Mas sumiu como? Não se sabe. Assim como ainda não se sabe se a carta para Gilberto apresentou a mesma falha.

Vai ver o trecho mais explosivo dela chegou truncado aos seus destinatários. Vai ver quem
digitou o e-mail pulou o trecho. Custava a quem o recebeu alertar seu autor que ficara faltando um trecho? Assim a carta poderia ter sido reenviada.

Bons tempos aqueles onde um dossiê da Casa Civil sobre despesas sigilosas do governo Fernando Henrique foi batizado por Dilma de banco de dados. Fazia até algum sentido – embora fosse mentira.

E o mensalão que Lula se empenhou para que fosse confundido com Caixa 2?
Mensalão é crime. Caixa 2 também é. Mas Caixa 2 soa como um crime leve, quase inocente.
O que alimentou o mensalão foi dinheiro desviado de órgãos públicos. Se preferir, “recursos não contabilizados”, como observou com deslavada hipocrisia o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares.

Montagem de falso papelório político para uso contra adversários é coisa de bandido nos lugares onde as palavras correspondem ao seu verdadeiro significado.
Aqui foi coisa de “aloprado” – um sujeito que age por conta própria para ajudar a se reeleger quem repele ajuda desse tipo.

Sobreviveu ao governo anterior e atravessará o atual uma das mais perigosas mentiras jamais produzidas. Atende pelo nome de “controle social da mídia”.
Seria mais adequado referir-se a ela como “censura”. Diz-se que o controle se fará sem interferir no conteúdo. Quem acredita?

A mãe de todas as mentiras é também a mais perversa. Ela atribui a bandalheira à governabilidade.
Como para governar é preciso contar com maioria de votos no Congresso ou nas Assembléias, os partidos abiscoitam cargos e fazem com eles o que bem entendem. De preferência, roubam.

A bandalheira não decorre da necessidade de contar com o apoio de partidos. Decorre da falta de princípios e de coragem do governante para valer-se da força do mandato obtido mediante o voto popular.

Afinal, para que servem os milhões de votos que elegem um presidente ou governador?

(*) Jornalista e colunista do jornal O Globo responsável pelo Blog do Noblat.


Situação da população na Amazônia

Quase metade da população da Amazônia está abaixo dos níveis de pobreza

Folha de São Paulo

A Pan-Amazônica, onde vivem 34,1 milhões de pessoas (10% da população da América do Sul), está abaixo de níveis de pobreza.

A conclusão é de um estudo do ARA (Articulação Regional da Amazônia) lançado na terça-feira à noite em Belém, no Pará, durante o Fórum Amazônia Sustentável.

O trabalho reúne dados sobre mortalidade, analfabetismo, desmatamento e outros nos nove países da Pan-Amazônia --Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.
A situação é mais crítica na Bolívia, onde 60% da população que habita a Amazônia daquele país vive com menos de 0,75 dólar por dia.

Se esse país considerasse a metodologia da ONU para medir a pobreza extrema, que é de US$ 1 diário, a porcentagem seria ainda maior.
"A região amazônica é sempre a mais pobre em todos os países da Pan-Amazônica", disse à Folha Adalberto Veríssimo, pesquisador da ONG Imazon e coordenador da coleta de dados no Brasil.

Para Veríssimo, esse tipo de mapeamento "sem fronteiras" é importante porque a preservação da floresta deve ser feita em conjunto.
"Isso está cada vez mais claro. Não adianta o Brasil preservar o rio Amazonas se a nascente fica no Peru."

O Brasil hoje responde por cerca de 72% das taxas anuais de desmate da floresta, seguido pela Venezuela (12,5%) e pelo Peru (6,5%).
Mas, de acordo com Veríssimo, há um problema generalizado na coleta de dados da região amazônica. A Bolívia, por exemplo, só faz levantamento de desmatamento a cada dez anos.

"Nós avançamos no monitoramento do desmatamento, inclusive por monitoramento paralelo [ao do governo], por pressão social", destacou Marina Silva, que também participou do Fórum.

LONGE DAS METAS
De acordo com o estudo, os países amazônicos estão longe de atingir os Objetivos do Milênio, estabelecidos pela ONU em 2000 e assinado por 191 países --incluindo todos que integram a Pan-Amazônia.

A mortalidade infantil, por exemplo, caiu nos países amazônicos, mas não o suficiente para ser reduzida em dois terços até 2015, como quer a ONU.
Nesse quesito, a Bolívia novamente tem a pior taxa: são 73 mortos antes dos cinco anos a cada mil nascidos vivos --índice acima das regiões mais pobres do mundo. O Brasil tem 27 mortos em mil.

A Bolívia também tem os piores índices de educação. Atualmente, 17% da população boliviana amazônica é analfabeta. A Unesco estabelece 5% como um valor crítico. A taxa do Brasil é de 11% na região.

Trabalho fora de hora

E-mail e celular estendem jornada de trabalho até as férias

Folha de São Paulo

A combinação entre crescimento mais intenso da economia e avanço nas tecnologias de comunicação tem resultado em aumento das horas trabalhadas no Brasil.

Sete em cada dez profissionais --que ocupam cargos como analista, gerente e supervisor-- afirmam que passam mais tempo no escritório hoje do que há cinco anos, informa reportagem da Folha de São Paulo desta segunda-feira.

Mais da metade diz que o teto da carga horária no escritório saltou de oito para dez horas diárias, e quase 80% são acionados nos momentos de lazer e descanso via mensagens no celular.

Nem as férias escapam: mais de 50% dos funcionários de empresas que atuam no país respondem a e-mails de trabalho nesse período, segundo pesquisa feita pela Asap, consultoria de recrutamento de executivos, a pedido da Folha.

Postagem sobre Divisão do Pará

Aos leitores que nos perguntaram principalmente por e-mail, confirmamos que todas as postagens a respeito da Divisão do Pará, sendo que hoje postamos a de número 40, encontram-se no marcador  "Santarém" ao lado direito .

Todas estão devidamente arquivadas nesse ícone para consulta e leitura
das mais variadas  opiniões sobre a divisão .

Fico grato pelo interesse

Rabiscos do Antenor

Divisão do Pará (40)


Dividir não é subtrair

Ana Flávia Ferreira Martins (*)

Olá Pessoal!
Aqui estou para passar um recado muito importante, eu suplico que vocês leiam.
Muitos dirão NÃO a divisão do Pará, somente para que ele continue com grande extensão territorial, mas me diga uma coisa do que adianta termos um Pará grande e mal administrado?
Vou mostrar para vocês porque devem dizer SIM:

1-. A população é desrespeitada, imagine vocês que o horário daqui foi alterado e o povo nem foi consultado, isto é; não houve respeito nem pelos fusos horários, olhem a localização geográfica de Itaituba;

2-. Existe o monopólio de empresa aérea, o preço das passagens é exorbitante;

3-. Não temos universidades, temos apenas um polo universitário que nos oferece cursos de pedagogia, administração e ciências contábeis, isto é triste, será que nós não merecemos um curso de medicina, curso de direito, engenharia ou aqui nós somos burros demais?

4-. Professores fazendo greve, crianças e adolescentes não têm a educação que merecem, porque não é capital

5-. Nos fins de semana, vocês tem um shopping, um parque aquático maravilhoso, balneários, mas nós não temos isso, porque nossos recursos são levados daqui e não voltam trazendo benefícios à população;

6-. Serviço de telefonia ineficiente;

7-. Poderia continuar a enumerar uma serie de coisas erradas, porém acho que vocês não iriam acreditar em mim, mas faço um convite a você, venha conhecer nossa região, mas, por favor, não diga que não avisei sobre os transtornos que você irá passar.

(*) Aluna do colégio Anchieta, quarta série - 10 anos de idade

Nota do Blog : Este é um desabafo de uma criança de 10 anos, que mesmo criança percebe os transtornos dessa região. Se você é um adulto inteligente diga SIM ao TAPAJÓS, porém se você é uma criança transforme os seus pais em pessoas inteligentes.