sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O retorno dos Backstreet Boys

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A boyband Backstreet Boys voltou a se apresentar com seus cinco integrantes originais pela primeira vez em seis anos nesta sexta (31). 

Kevin Richardson se juntou a A.J. McLean, Nick Carter, Howie Dorough e Brian Littrell no programa de TV Good morning America, no canal ABC, da TV americana. 

O grupo cantou I want it that way, Larger than life e Everybody (Backstreet's back), três de seus maiores sucessos. "Vemos vocês no ano que vem em turnê com disco novo!", disseram os astros. 

Segundo informações da revista Billboard, os Backstreet Boys devem lançar seu oitavo álbum no ano que vem. 

Para aqueles que curtem a banda segue um dos maiores sucessos: 

I want it that way 

http://www.youtube.com/watch?v=4fndeDfaWCg

Toffoli, a ignorância envaidecida


Carlos Newton (*) para o Blog A Tribuna  

blog_justica-vergonha.jpg (587×608)Ficou mal para ele e pior ainda para quem o conduziu até essa investidura. Sua nomeação para o Supremo mostra que, em seu permanente delírio de grandeza, Lula acabou perdendo a noção das coisas. Fez um bom governo, foi o primeiro operário a chegar à presidência da República de um país realmente importante, pelo voto poder, tornou-se uma festejada personalidade mundial, mas o sucesso lhe subiu à cabeça, começou a fazer bobagens, uma após a outra. 

Lula poderia ficar na História como um dos mais destacados líderes da Humanidade, mas não tem a humildade de um Nelson Mandela nem o brilho de um Martim Luther King. Suas tiradas acabam soando em falso e os erros cometidos vão se avolumando. 

Dias Toffoli foi um dos maiores equívocos cometidos pelo então presidente, que sempre se orgulhou de jamais ter lido um só livro. Desprezando o sábio preceito constitucional que exige notório saber jurídico, Lula nomeou para o Supremo um advogado de poucos livros, que por duas vezes já tinha sido reprovado em concursos para juiz. 

O resultado se viu no julgamento de segunda-feira. Todo atrapalhado, Toffoli não sabia quando estava lendo alguma citação ou falando por si próprio. O mal estar no plenário foi num crescendo. Os outros ministros já não aguentavam mais tamanha incompetência. Toffoli não se comportava como um magistrado, que necessariamente tem de examinar os argumentos de ambas as partes. Limitava-se a citar as razões dos advogados de defesa dos réus, sem abordar nenhuma das justificativas da Procuradoria Geral da República ou do relator. 

Ainda não satisfeito com essas demonstrações de inaptidão e de parcialidade, Dias Toffoli resolveu inovar. De repente, para justificar seu papel grotesco, proclamou que a defesa não precisa provar nada, quem tem de apresentar provas é a acusação. Fez essa afirmação absurda e olhou em volta, para os demais ministros, cheio de orgulho, como se tivesse descoberto a pólvora em versão jurídica. 

Os demais ministros se entreolharam, estupefactos, e Luiz Fux não se conteve. Pediu a palavra e interpelou Toffoli, que repetiu a burrice, dizendo que não cabe à defesa apresentar provas, isso é problema da acusação. ;.;.;.; Infelizmente, a TV não mostrou a risada de Fux, considerado um dos maiores especialistas em Processo Civil, um professor emérito e realmente de notório saber. 

Até os contínuos do Supremo sabem que as provas devem ser apresentadas tanto pela defesa quanto pela acusação, mas na faculdade Toffoli não conseguiu aprender nem mesmo esta simples lição. É um rábula fantasiado de ministro, uma figura patética.

(*) Jornalista

Um cartão postal concedido por Deus

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Praia Maria José em Santarém - Pará - Um verdadeiro cartão postal concedido por Deus
Foto extraída do facebook do Dr Erick Jennings

Nova fábrica de bioplástico



Limagrain Guerra anuncia fábrica de bioplástico em Pato Branco 

Globo Rural 

banner.jpg (800×600)A Limagrain Guerra do Brasil - fusão formada pela empresa brasileira Sementes Guerra e a cooperativa multinacional de origem francesa Limagrain - anunciaram nesta quarta-feira (29/8) em Pato Branco (PR), a criação da Limagrain Guerra Ingrédients, que vai colocar em atividade a primeira fábrica de polímeros derivados de milho da América do Sul. 

O investimento é de cerca de R$ 90 milhões, conta com capital das duas empresas e de incentivos do Programa Paraná Competitivo. A fábrica deve iniciar as atividades em agosto de 2013, no Parque Industrial Reta Grande, em Pato Branco, região sudoeste do Estado, com capacidade para 72 mil toneladas de bioplástico. 

Segundo Ricardo Guerra, diretor executivo da Limagrain Guerra do Brasil e da Limagrain Guerra Ingrédients, a Biolice, mesmo nome da fábrica que a Limagrain possui na França, vai produzir polímeros derivados de milho para a produção de plásticos 100% biodegradáveis. "É um material que se decompõe com 126 dias por meio de um processo biológico", explica Guerra. 

Além de sacolinhas e embalagens como sacos para adubos, o bioplástico pode ter utilidade na agricultura, usado como cobertura de solo. "No processo de decomposição, o produto reage com microorganismos e se transforma em húmus. É um processo de reutilização de resíduos", conta o executivo. Conforme Guerra, os polímeros derivados do cereal também podem se transformar em plástico extrudado, como os usados em hastes de palinetes ou canudos, e em produtos termo-formados como bandejas, potes de plantas, copos ou bandejas para sementes. 

Antoine Colombo, diretor de desenvolvimento da Limagrain explica que o bioplástico é feito a partir de farinha de milho, e não de amido, como a maioria dos produtos existentes no mercado. "Levamos mais de 10 anos para chegar a este produto e, para isso, também tivemos que desenvolver variedades especiais de milho híbrido", diz Colombo. "Há muitos produtos no mercado que levam o nome de plástico biodegradável, mas não são totalmente. Eles desaparecem, mas se transformam em partículas prejudiciais ao meio ambiente". 

De acordo com ele, a matéria-prima para a fabricação do bioplástico em Pato Branco será fornecida pelos produtores rurais da região sudoeste do Paraná. "O pessoal vai ter que investir em aumento de produtividade para atender a demanda", diz ele. 

Tratamento em estado terminal será opcional

Jornal da Tarde/SP 

37760.gif (390×266)A partir de hoje, qualquer pessoa plenamente lúcida, saudável ou não,e maior de 18 anos poderá declarar ao seu médico se, em caso de doença terminal e irreversível, ela vai querer que sejam adotadas medidas extremas, dolorosas e extenuantes para mantê-la viva por mais tempo, ou se optará por morte natural. 

Até agora, a decisão cabia à família, especialmente em caso de impossibilidade de comunicação ou demência senil. 
O paciente também poderá designar um representante para comunicar a decisão. 

Esse procedimento é chamado de “testamento vital” ou “diretiva antecipada de vontade” e passa a valer com a publicação hoje, no Diário Oficial, da resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM). 

Segundo o texto, basta que a vontade do paciente conste em seu prontuário médico, sem necessitar de sua assinatura, nem de registro em cartório ou de testemunhas. 
Os procedimentos “extremos”, que somente adiariam a morte do paciente, são: respiração por aparelho, alimentação por vias artificiais, cirurgias ou uso de medicamentos que causam desconforto, por exemplo. 

A decisão pode ser revogada a qualquer momento, mas só a pedido do paciente. Ciente de que dúvidas e polêmicas virão, o presidente do CFM, Roberto D’Avila, afirma que “em hipótese alguma a vida do paciente será abreviada e a eutanásia continua proibida”. 

Vários países já adotam esse tipo de diretiva antecipada, como Estados Unidos, Espanha, Holanda e Argentina. 
Ele afirma que o médico continuará obrigado a fazer o que for possível para curar o doente. 

E citou o exemplo de seu próprio pai, que morreu em 1990. “Ele tinha um câncer já impossível de ser curado, estava muito fraco e pediu para que não fosse entubado nem internado na UTI. Escolheu esperar pela morte em casa, sem tomar mais quimioterapia, que só lhe causava desconforto e não poderia curá-lo. Pediu que, se seu coração parasse, ninguém tentasse reanimá-lo e que o deixássemos partir em paz.” 

Especialistas em cuidados paliativos consideram a nova norma uma evolução. 
Para o médico intensivista Pedro Caruso, diretor de UTI do Hospital A.C.Camargo, o Brasil está em um limbo jurídico no que se refere ao tema. 

“Não há um arcabouço legal para a decisão. Embora a lei não exista, a situação se apresenta todos os dias nos hospitais”. 
Para ele, o fato de o paciente não precisar deixar por escrito sua decisão é positivo. 
“É uma decisão muito difícil. Não precisa burocratizar e impor mais sofrimento.” 

O “testamento vital” somente poderá ser aplicado quando for apresentada uma doença crônica ou degenerativa, como câncer, Alzheimer, Parkinson,ou algo que coloque a pessoa em estado vegetativo.

Nova zaga do Palmeiras

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Para fugir do rebaixamento para série B, Palmeiras contrata noiva zaga para sua defesa.

Almôndegas com espaguete


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Rendimento: 4 porções 
Preparo: 20 minutos 
Cozimento: 1h20 

Ingredientes: 
- 2 fatias de pão amanhecido sem a casca 
- 75 ml de leite 
- 4 colheres (sopa) de azeite 
- 6 ralos de cebolinha ou 1 cebola pequena picada 
- 1 dente de alho picado 
- 750 g de carne magra moída 
- 2 colheres (sopa) de parmesão ralado na hora 
- noz-moscada ralada 
- 300 ml de vinho branco seco 
- 400 g de tomate em lata picado 
- 2 folhas de louro 
- sal e pimenta-do-reino 
- espaguete cozido na hora para acompanhar 
- folhas de manjericão para enfeitar 

Modo de preparo: 
- Coloque o pão numa  tigela grande, umedeça com leite e deixe de molho. 
- Aqueça metade do azeite numa frigideira em fogo médio. Junte as cebolinhas e o alho e cozinhe por 5 minutos, até ficarem tenros e começarem a dourar. 
- Misture a carne com o pão umedecido, acrescente a mistura da frigideira e tempere com noz-moscada, sal e pimenta. Amasse com as mãos até a mistura ficar bem homogênea. Com as mãos úmidas, faça 28 bolas do mesmo tamanho. 
- Aqueça o azeite restante numa frigideira grande antiaderente. Frite as almôndegas aos poucos, até ficarem douradas por igual. Transfira para um prato raso que possa ir ao forno. - Adicione o vinho e o tomate à panela e deixe ferver, raspando qualquer resíduo do fundo. Adicione o louro, tempere com sal e pimenta e ferva por 5 minutos.
- Despeje as almôndegas por cima, cubra com papel-alumínio e leve ao forno preaquecido a 180ºC por 1 hora, até ficarem macias. 
- Sirva com espaguete e enfeite com folhas de manjericão. 

Excesso de trânsito de navios em Paranaguá




À espera de carga, navios perdem a vez em fila do porto de Paranaguá (PR) 

42-23786316.jpg (640×426)Folha de São Paulo 

Navios em busca de soja e milho brasileiros, que vêm lotando o porto de Paranaguá (PR) para embarcar grãos, estão deixando de atracar no local devido à falta de carga nos armazéns. 
De acordo com operadores portuários e produtores rurais, está faltando soja e milho para dar conta da demanda dos exportadores. 

O problema ocorre em razão da quebra da safra de grãos dos EUA: como não há cereal suficiente lá, os importadores vêm para o Brasil em busca do produto. 
Os navios, que aguardam em média um mês na fila para carregar, estão abrindo mão da vez de embarcar por não haver carga disponível. 

"O problema é o transporte. Os grãos não estão chegando no porto, tanto por ferrovia como por rodovias", afirma Sérgio Mendes, da Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais). 

Segundo Mendes, a situação piorou depois da greve de caminhoneiros e de servidores federais. 
"É uma questão estrutural, que se agravou com a sucessão de greves", diz. "Você pensa que [a carga] vai chegar no dia tal, mas não chega. E o navio lá, esperando." 

Na última semana, 21 navios em Paranaguá abriram mão da vez por não encontrar a carga pronta. Alguns esperavam por mais de 30 dias. 

"Em 20 anos, eu nunca tinha visto algo parecido", afirma o superintendente do porto de Paranaguá, Luiz Henrique Dividino. 
O problema também ocorre, em menor escala, nos portos de Santos e São Francisco do Sul (SC), onde alguns navios embarcam apenas parte da carga e voltam ao fim da fila para completar o resto depois. 

"Eles preferem ficar aqui na fila, onde sabem que vão captar a carga, do que ficar boiando em algum lugar do mundo, onde o produto simplesmente não existe", afirma Dividino. 

A expectativa é que a "corrida" dos exportadores só desacelere no final do ano, com a nova safra de grãos. 
Até lá, as exportações de milho --produto que está mais em falta no mercado internacional-- devem bater recorde histórico neste ano, segundo a Anec. Serão 14 milhões de toneladas, quase 50% a mais do que no ano passado.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Mais uma canalhice proposta ...



Na esportiva 

Juremir Machado da Silva (*)

juremir-machado-da-silva-021.jpg (200×250)Só o futebol é realmente importante no Brasil. Todo o resto é acessório. Nem vou falar de que só se cobra fidelidade a time. Ninguém se espanta com mudança de sexo, traição à mulher ou ao marido, mudança de partido político ou troca de casal. Agora, virar a casaca, trocar de camiseta, passar para o rival, aí o bicho pega. O cara que troca de time é um canalha. Ser corno não dá nada. Ser mensaleiro é fichinha. Ganhar salário nalgum cargo público sem trabalhar faz parte dos costumes. Enfim, tudo isso que qualquer criança sabe e respeita. O futebol é tão importante que os clubes podem dar calote no Estado. Li que o deputado petista Vicente Cândido, com apoio do ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PC do B), pretende aliviar os clubes do pagamento do que devem ao Fisco. 

Em bom português, o deputado e o ministro querem livrar os clubes de futebol do pagamento da dívida de R$ 5 bilhões que têm com a União. O que eles deixaram de recolher? Imposto de Renda, INSS, FGTS. Se forem anistiados, acontecerá pura e simplesmente uma privatização de recursos públicos, uma transferência de dinheiro da plebe, nós, para os bolsos de jogadores milionários, de treinadores, de empresários e de outros parasitas. Os maiores devedores são os grandes clubes. Com o dinheiro que economizam caloteando o Estado, pagam salários astronômicos para pernas de pau e técnicos que fracassam num lugar e surgem como salvadores em outro, comissões para agentes e passes de atletas em transações chocantes. Se pagassem o Fisco, não teriam grana para esses negocinhos fantásticos. Futebol, claro, é especial. 

O Rio Grande do Sul quer renegociar a sua dívida com a União. Não consegue. Compromete mais de 13% da sua receita com isso. Se não pagasse ou pagasse menos, teria dinheiro para bancar o piso dos professores. A União fecha os olhos, tapa os ouvidos, não dá mole, manda os governadores apertarem o cinto, cortar gastos, manda se catar. Por que não se obriga os clubes a cortarem gastos? No Brasil, só interesse de clube de futebol, pelo jeito, é questão de Estado. Pelo futebol, leis podem ser suspensas, revogadas ou descumpridas. Um comunista e um petista servindo de ponte para a privatização maquiada de recursos públicos é de perder as calças de tanto rir. 

Vicente e Rebelo querem criar o Proforte, um esquema para favorecer os clubes e fazer a alegria dos cartolas. Uma sacanagem com todo mundo. Por quê? Bem, deve ser porque eles sabem que clube de futebol não pode quebrar. Se a plebe, nós, ficar sem futebol domingo à tarde, quebra o país. A esquerda pensa como as ditaduras de direita: futebol é o ópio do povo. Para ter menos crack, precisa ter mais craque. Uma asneira assim. Logo, precisa forrar o poncho dos que fazem o espetáculo. O futebol carioca nunca duvidou disso. Dívida com o Estado não é para pagar. O Corinthians está ganhando estádio. O Atlético-PR vai ganhar reforma da sua Arena com grana pública. Fórmula perfeita: clube não paga, empreiteira ganha, etc. É a privatização nacional na esportiva. Uau! 

(*) Escritor, Tradutor, Jornalista e Professor Universitário. Atualmente, é coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da PUC-RS. Escreve para o Jornal Correio do Povo - RS 
E-Mail: juremir@orreiodopovo.com.br

Mensalão (3)

Recebemos de um leitor anônimo o seguinte comentário a respeito da postagem Mensalão. Agradecemos ao leitor da audiência 

Anônimo disse .... Deus é pai e irá colocar luz na cabeça desses ministros do STF para que coloquem essa raça de políticos e apadrinhados no lugar que merecem: a cadeia ... todos eles sem exceção. Seria a maior demonstração de lisura e transparência que esse País, dito como Pais da impunidade, poderia conceder ao mundo.

Constrangimento nacional



Eliane Cantanhêde (*)

ECantanhede.jpg (319×320)A despedida do ministro Cezar Peluso foi não apenas um bom e digno momento do julgamento do mensalão, mas também do próprio Supremo Tribunal Federal. 

Peluso, com seus 45 anos de carreira no Judiciário, poupou-se de críticas inevitáveis se votasse em todo o processo antes da manifestação do relator e do revisor, que seria como usurpar a função de ambos. Votou só no primeiro capítulo. 

Evitou falar em "juridiquês", livrou réus, advogados e telespectadores de arroubos de vaidade e produziu um voto claro, muito bem argumentado, que merece aplausos. 

Confirmou, assim, a condenação de todos os réus do primeiro capítulo, exceto os já absolvidos pela Procuradoria-Geral da República. Estão já condenados, além do óbvio Marcos Valério e de seus sócios, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT). 

O ministro condenou João Paulo a seis anos em regime semiaberto e a perda de mandato, já que ele cometeu os crimes na condição de deputado federal. Sem contar que as punições já começaram, pois ele não tem a menor condição de manter sua candidatura a prefeito de Osasco (SP). 

Os demais réus, evidentemente, estão de barbas de molho, pois o julgamento embicou para uma condenação generalizada. Até aqui, o revisor Ricardo Lewandowski e o ministro Dias Toffoli estão isolados. Isso, porém, deve ser visto com frieza e serenidade. Não há motivo para comemoração e fogos de artifício quando um dos principais partidos do país --e mais, o partido que mobilizou a nação com o discurso da ética-- chega ao banco dos réus e às portas da prisão. 

Disse Peluso: "Nenhum juiz verdadeiramente digno de sua vocação condena ninguém por ódio. Nada me constrange mais do que condenar um réu em matéria penal". Estamos todos constrangidos. E tristes. 

(*) Jornalista, é colunista da Folha de São Paulo

Mensalão (2)



Petistas temem ‘efeito dominó’ após condenação 

Estadão 

Socrates_preso_1.jpg.554x318_q85_crop.jpg (554×318)A cúpula do PT e o governo da presidente Dilma Rousseff temem o "efeito dominó" da condenação do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) no processo do mensalão. A preocupação é que, se for por terra o argumento do caixa 2 petista para alimentar campanhas políticas de aliados, ministros do Supremo Tribunal Federal passem a condenar todos os homens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre eles José Dirceu. 

Braço direito de Lula na Casa Civil, entre 2003 e 2005, Dirceu foi apontado pela Procuradoria-Geral da República como "chefe de organização criminosa" instalada no governo àquela época. Amigo do então presidente, João Paulo comandava a Câmara dos Deputados, José Genoino dirigia o PT e Delúbio Soares cuidava do cofre petista. 

Em conversas reservadas, ministros de Dilma afirmam que uma eventual punição para o grupo de Lula - e principalmente para Dirceu, considerado "réu símbolo" do processo - representa a condenação moral do governo dele. No Palácio do Planalto, a estratégia consiste em manter a presidente distante do julgamento no Supremo, como se nada se passasse do outro lado da Praça dos Três Poderes com o partido dela. 

Suplente. 
Na prática, porém, Dilma tem acompanhado tudo sobre as sessões no STF e mais de uma vez já confessou estar preocupada com Genoino, que é atualmente assessor do Ministério da Defesa. Se João Paulo perder o mandato de deputado, Genoino é o suplente na fila para assumir a cadeira dele na Câmara. Mas, caso seja condenado, pode não chegar lá. A situação aflige Dilma. 

Influência. 
Nesse cenário, há quem aposte que, com o grupo de Lula debilitado no PT, a presidente pode ganhar influência no partido depois das eleições municipais. Egressa do PDT, Dilma não tem trânsito entre as correntes petistas. No Rio Grande do Sul, onde iniciou sua trajetória política, ela é próxima da tendência Democracia Socialista (DS), que, no plano nacional, luta contra a hegemonia da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), de Lula e Dirceu. 

"Eu não acredito no enfraquecimento da CNB. Eles são como polvo, que às vezes submerge e logo em seguida volta com força total", afirmou o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP). 

Integrante da tendência PT de Luta e de Massa, que se alia ao grupo de Dirceu na maioria das questões, Tatto também não crê que Dilma queira se envolver na vida partidária nem promover uma reciclagem no PT. "Não existe o PT do Lula e o PT da Dilma", insistiu. 

Defensor da anistia para José Dirceu na Câmara, o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP) admite que os prejuízos com o julgamento do mensalão, nessa temporada de eleições, podem ser grandes. "Esse processo enfraquece o PT como um todo, é ruim para todos nós. Dilma, que não é de corrente A, B ou C, sabe disso", resumiu Devanir. "Eu só tenho a lamentar a decisão do Supremo", emendou o deputado André Vargas (PR), secretário de Comunicação do PT.

Nota do Blog: Mas, afinal o Pai de Deus não vocifera aos 4 cantos do mundo que o Mensalão nunca existiu ???? Então do que eles temem??? Ou o STF está apenas brincando de bandido e polícia??? 

Coisas que nem a fé explica



Rua de São Paulo 'some' para beneficiar Igreja Mundial

 Folha de São Paulo 

cara+de+espanto.jpg (287×256)Uma rua vai "sumir" para permitir a construção de um templo da Igreja Mundial do Poder de Deus em Santo Amaro, zona sul de São Paulo. 
A rua está prevista desde 1988 no plano viário da região, mas nunca foi construída. No lugar, a Igreja Mundial está fazendo um templo. 

Ontem, a Câmara Municipal aprovou em primeiro turno um projeto do prefeito Gilberto Kassab (PSD) que muda o planejamento viário para que a rua deixe de existir. 
Isso dá segurança jurídica à Igreja Mundial de que não corre mais o risco de ter parte de seu templo desapropriado no futuro para o prolongamento de 135 metros da rua Bruges até a rua Benedito Fernandes, a meio quarteirão da marginal Pinheiros. 

O projeto, caso seja aprovado em segundo turno -a votação está prevista para a próxima semana-, abre brecha para que a Secretaria da Habitação emita o alvará de construção do templo. 
A obra, que já tem ao menos dois anos, está sendo feita sem licença da prefeitura por omissão da fiscalização. 

Apenas um vereador votou contra o projeto ontem: Aurélio Miguel (PR). Foram 31 votos favoráveis. A bancada do PT, que estava na sessão, decidiu não votar. 

Nos corredores da Câmara, o tema era tratado como "o projeto do José Olímpio". 
Olímpio (PP) era vereador até o ano passado, quando renunciou para assumir uma cadeira de deputado federal. 
Líder da Igreja Mundial, ele votou em José Police Neto (PSD) para presidente da Câmara em 2010. Em troca, negociou com Kassab a liberação da obra da igreja. 

A prefeitura não adotou nenhuma medida de fiscalização para impedir que a obra avançasse, mas a igreja ainda cobrava a regularização do empreendimento. 
Ontem, vereadores governistas -inclusive do PSDB- apostavam que, com a aprovação do projeto e a iminente regularização da obra, o apóstolo Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial, vai anunciar o apoio a José Serra (PSDB), candidato de Kassab à prefeitura. 

Rua Desnecessária 
Na justificativa do projeto encaminhada à Câmara, Kassab argumenta que não há mais necessidade do prolongamento da rua Bruges. 

"As intervenções promovidas no sistema viário ao longo desses anos já atendem, de maneira satisfatória, as necessidades de tráfego na região", diz um trecho da justificativa do projeto. 

A mudança na lei, acrescenta a prefeitura, não causará prejuízo aos vizinhos, que têm acesso ao local pela rua Benedito Fernandes, evitará o gasto com uma rua desnecessária e permitirá a regularização da situação dos lotes afetados pela lei. 

Mensalão



Maioria do Supremo condena deputado João Paulo Cunha por mensalão 

Folha de São Paulo 
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A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou pela condenação do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) pelos crimes de corrupção passiva e peculato por desvio de recursos públicos relacionado ao mensalão. Com dez votos já declarados no julgamento do mensalão, oito ministros votaram por condenar o petista, contra dois por absolver pelos dois crimes. 

Também por maioria, os ministros absolveram o petista por uma segunda acusação de peculato, relacionada à contratação de um assessor da Câmara. Eles ainda estão divididos sobre a acusação de lavagem de dinheiro. 

Candidato a prefeito de Osasco, na grande São Paulo, João Paulo é acusado de receber R$ 50 mil para beneficiar agência do empresário Marcos Valério em contrato com a Câmara. 

O voto que definiu maioria pela condenação foi proferido pelo ministro Gilmar Mendes, oitavo a votar sobre o caso no julgamento do mensalão. 
Também votaram pela condenação Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Cezar Peluso, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Rosa Weber, além do relator, Joaquim Barbosa. O ministro Dias Toffoli seguiu a decisão do revisor, Ricardo Lewandowski, pela absolvição. Apenas o presidente do tribunal, Carlos Ayres Britto, ainda não votou. 

Segundo Mendes, as provas dos autos mostram "evidência inequivocamente que o valor mencionado não teve origem no PT". Isso rebate a tese de parte dos réus do mensalão de que os desvios apontados correspondem a caixa dois eleitoral, e não compra de votos de parlamentares, como aponta o Ministério Público. 

Marco Aurélio, terceiro a votar na sessão de hoje, disse que não é aceitável a versão do petista para ter recebido R$ 50 mil do chamado valerioduto. 
"Houve um pagamento que não teria uma justificativa plausível", afirmou Marco Aurélio. 

O saque do dinheiro foi feito pela mulher de João Paulo em uma agência do Banco Rural e, em um primeiro momento, o deputado afirmou que ela foi à agência para pagar uma conta. 
A maioria dos ministros entendeu que houve ainda corrupção ativa de Valério e de seus ex-sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach. Segundo o entendimento dos ministros, houve irregularidade na terceirização de serviços pela agência de Valério contratados pela Câmara, caracaterizando o peculato. 

Em relação à lavagem de dinheiro, Celso de Mello, Mendes, Fux, Carmén Lúcia e Barbosa votaram pela condenação. Avaliam que o fato de mandar a esposa foi para ocultar a movimentação. Marco Aurélio, Peluso, Toffoli e Lewandowski votaram pela absolvição do petista. A ministra Rosa Weber não analisou essa parte da denúncia. 

Inocente 
Os ministros absolveram o petista da acusação de peculato na contratação de um assessor quando presidente da Câmara (2003-2004), da empresa do jornalista Luis Costa Pinto. 

A acusação diz que houve desvio de dinheiro público, já que a empresa teria prestado assessoria pessoal para ele. Seis ministros entenderam que não houve irregularidade nesse caso. Seguiram essa linha Celso de Mello, Mendes, Toffoli, Peluso, Lewandowski e Rosa Weber. 

Marco Aurélio, Barbosa, Fux e Carmén Lúcia acolheram a versão da acusação e entenderam que o assessor prestou serviço exclusivo ao deputado e não à instituição.

Enquanto isso, em Brasília no STF...

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Blog do Noblat para O Globo - Charge Amarildo

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Sobra milho, falta milho

Opinião do Estadão 

Tendo o País colhido a maior safra de milho da história, superando o recorde de produção de 2007, e tendo a colheita adicional da "safrinha" mato-grossense obrigado os produtores a improvisar sistemas de armazenamento, pois os silos já estão abarrotados, parece paradoxal que avicultores de algumas regiões estejam sendo obrigados a sacrificar aves, para que elas não morram de fome por falta de milho. Mas é o que está acontecendo. A abundância de milho em uma região e a aguda escassez em outras decorrem da incapacidade do governo de evitar os efeitos mais graves de velhos problemas de logística e transporte e assegurar a tempo a transferência do produto das regiões produtoras para as consumidoras. 

A decisão de um proprietário de granja nas proximidades de Florianópolis, capital de Santa Catarina, de enterrar mais de 100 mil pintinhos vivos, por causa da escassez e do alto preço da ração no mercado - ato que o tornou passível de condenação por prática de crime ambiental, como noticiou o Estado (18/8) -, tornou chocante um problema que, se enfrentado com antecedência, eficiência e competência, não teria chegado à situação atual. 

A quebra da safra de milho e soja nos Estados Unidos, onde as regiões produtoras enfrentam uma das piores secas dos últimos 70 anos, provocou forte alta do preço desses produtos, naturais ou processados, no mercado internacional. No Brasil, essa situação tem estimulado as exportações. Assim, mesmo com a alta desses produtos também no mercado interno - criadores catarinenses afirmam que a saca do milho já subiu de R$ 23 para R$ 36 e a tonelada do farelo de soja, de R$ 550 para R$ 1.500 -, eles se tornaram escassos nas regiões onde há muitos avicultores. Para o consumidor, o efeito é o aumento de cerca de 25% no preço do frango. E sobe também a carne de porco, pois os custos da suinocultura dependem fortemente dos preços do milho e da soja. 

A rápida transferência de parte do grande volume de milho estocado no Centro-Oeste para Santa Catarina e para o Nordeste - onde a avicultura teve rápida expansão nos últimos anos - reduziria o impacto do aumento do preço para a maioria dos produtores, sobretudo os de menor porte, que, por carência de capital próprio, são mais vulneráveis às oscilações do mercado. 

"Desde maio trabalhamos no transporte do milho estocado em Mato Grosso para as regiões mais necessitadas", afirmou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura ao jornal Diário Catarinense (21/8). Até agora, porém, os resultados foram muito fracos. 

"Muita gente vai perder, mas queremos que o pequeno e médio percam o mínimo possível", disse na quinta-feira (23/8) o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, a respeito dos problemas enfrentados pelos criadores de aves e suínos de Santa Catarina. Ele reconheceu que a Conab enfrenta problemas para contratar caminhões que levem o milho estocado em Mato Grosso para as regiões consumidoras em Santa Catarina. 

O problema se repete no caso do transporte de milho para o Nordeste. A Conab foi autorizada a transferir 400 mil toneladas, de 1,2 milhão de toneladas que tem em seu estoque, para atender os pequenos produtores da área da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), mas não está conseguindo transportar o produto. Em nota divulgada na quinta-feira (23/8), o Ministério da Agricultura reconheceu que, devido ao aumento da demanda por frete, às novas regras para o transporte rodoviário previstas no Estatuto do Motorista e ao protesto dos caminhoneiros, "houve um aumento no prazo de entrega dos produtos e, consequentemente, aumento das tarifas de transporte". Em resumo, a carga demora a chegar, e chega mais cara. 

Há algumas semanas chegou a ser anunciado que o governo adotaria medidas específicas, até mesmo a edição de uma medida provisória, para autorizar a realização de leilões emergenciais de milho a preços de mercado e a concessão de subsídios para o custo do transporte do produto de Mato Grosso para as regiões de produção de aves e suínos, mas nenhuma medida prática foi adotada.

Importante é construir estádios de futebol ..



Sem obras, Biblioteca Nacional corre risco 

Estadão 

Biblioteca_Nacional_aerea.JPG (800×594)Falta de ar-condicionado, fachada deteriorada, gambiarras, rachaduras em paredes e pisos. São alguns dos problemas da centenária sede da Biblioteca Nacional (BN), no centro do Rio. A série de projetos de restauração tocada pela direção não diminui a apreensão de quem trabalha em um dos únicos edifícios históricos da Cinelândia que ainda não passaram por reforma. 

 "É um prédio de cem anos sem manutenção. Trabalho desde 1982 e nunca vi obra estrutural, só estética, e no início dos anos 1990", conta o chefe da Divisão de Obras Gerais, Rutonio Sant’Anna, que presidiu a associação de servidores por seis mandatos. "Estantes de metal dão choque. É tudo cheio de gambiarra, benjamim, muito perigoso. Acima de tudo, está a vida das pessoas e o patrimônio do País." 

Criada há 200 anos por d. João VI com parte do acervo da família real trazido de Portugal, a instituição, muito procurada por estudantes e pesquisadores, recebe cópias de todos os jornais e livros publicados no Brasil (são 100 mil volumes por ano). 

"Não temos espaço para mais nada. Enquanto a hemeroteca, no Porto, não recebe os periódicos, fica tudo encaixotado. Armazéns de obras gerais e raras são insalubres, faz 50°C lá", diz o atual presidente da associação, Otávio Alexandre de Oliveira, que se inquieta ainda com o peso sobre as fundações. "Depois que prédios da Avenida 13 de Maio desabaram (em janeiro, matando 22 pessoas), nos preocupamos mais. O prédio foi projetado para guardar só 800 mil volumes." 

Em protesto há uma semana, funcionários reiteraram pedido feito em março de "providências urgentes para problemas que vêm de décadas", como a precariedade na segurança (catracas não funcionam e controle é feito por funcionários), a falta de acondicionamento do acervo e a ameaça de cupins e traças. 

O ofício foi mandado pouco antes do vazamento que começou no 6.º andar e foi descendo, molhando milhares de periódicos - eles só não se perderam porque a secagem foi ágil. Desde então, o ar foi desligado, para desconforto de frequentadores, e as janelas, abertas para a super movimentada Avenida Rio Branco. Após um pedaço da fachada despencar na calçada, foi colocado um tapume. 

Crises. 
Os problemas já eram conhecidos pelo presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, que assumiu há 1,5 ano e começou a levantar os pontos críticos. "Não negamos nenhum deles. Começamos a diagnosticar as condições do prédio e, no meio do caminho, crises foram aparecendo", diz Loana Maria, sua diretora executiva. 

Segundo ela, as últimas revisões elétrica e hidráulica foram há 30 anos. A falta de recursos do Ministério da Cultura é um entrave. "Temos previsão de obras para dez anos. Só o projeto para a reforma elétrica leva seis meses para ficar pronto. A gente queria uma obra como a do Teatro Municipal (em frente, centenário e todo reformado por 1,5 ano)." 

A prioridade na BN foi a instalação do sistema de detecção de incêndio, ligado neste mês. Parte do ar-condicionado deverá será recuperada em 90 dias. Substituição completa, ao custo de R$ 1,5 milhão, só ano que vem: a previsão é de que o edital de contratação saia até o fim do ano. A lista de projetos tem 15 itens.

Programa de trainee



Programas de trainee: saiba o que as empresas buscam nos jovens talentos 

alfa.jpg (627×284) Uol 

A temporada de caça aos trainees está aberta e várias empresas já recebem inscrições para os processos seletivos dos programas com início em 2013. 
Não é de se estranhar a antecipação. As seleções são bastante criteriosas e costumam demorar até quatro meses para serem concluídas. Afinal, o trainee é a grande aposta das organizações para a ocupação de cargos gerenciais a médio prazo. 

“Ele entra para ser um futuro líder”, define Carolina Correa, gerente de mercado do LAB SSJ, consultoria especializada em soluções de aprendizagem corporativa. “Mesmo que em uma área mais técnica, como a de geologia.” De fato, a variedade de programas é grande, e alguns focam carreiras com um caráter menos generalista, como a de engenharia e a voltada para o ramo industrial. 

Apesar das especificidades, algumas características que as companhias procuram nos jovens talentos são universais. Uma delas, cita Correa, é o comprometimento, e ele reflete a aderência dos valores do profissional aos organizacionais. 
“Se a empresa considera o conceito de sustentabilidade importante, deve identificar nas pessoas que busca esse tipo de preocupação”, exemplifica. 

Encontrar objetivos em comum está diretamente ligado a outras competências bastante valorizadas, como foco em resultados e no cliente. 
Halina Matos, consultora de desenvolvimento da DMRH, lista outras habilidades que compõem o perfil do trainee desejado. “Iniciativa, comunicação eficaz, comprometimento com o time, adaptabilidade, autodesenvolvimento, visão sistêmica, liderança”, menciona. 

“Ele precisa ter flexibilidade, adaptar-se a desafios, a novas culturas, especialmente com a internacionalização das empresas brasileiras”, complementa a gerente do LAB SSJ. 

De fato, a variedade de programas é grande, e alguns focam carreiras com um caráter menos generalista, como a de engenharia e a voltada para o ramo industrial. 
Apesar das especificidades, algumas características que as companhias procuram nos jovens talentos são universais. Uma delas, cita Correa, é o comprometimento, e ele reflete a aderência dos valores do profissional aos organizacionais. 

“Se a empresa considera o conceito de sustentabilidade importante, deve identificar nas pessoas que busca esse tipo de preocupação”, exemplifica. 

Encontrar objetivos em comum está diretamente ligado a outras competências bastante valorizadas, como foco em resultados e no cliente. 
Halina Matos, consultora de desenvolvimento da DMRH, lista outras habilidades que compõem o perfil do trainee desejado. “Iniciativa, comunicação eficaz, comprometimento com o time, adaptabilidade, autodesenvolvimento, visão sistêmica, liderança”, menciona. 

“Ele precisa ter flexibilidade, adaptar-se a desafios, a novas culturas, especialmente com a internacionalização das empresas brasileiras”, complementa a gerente do LAB SSJ. 

Sete características do profissional ideal 
1- Capta em alguns meses os valores da empresa, a visão do chefe e passa a atuar em situações novas baseado nestes valores e visão. 

2- Cumpre as metas e os deadlines acordados, ou quando não pode cumprir, procura o superior com antecedência para um realinhamento de metas ou prazos, não se deixando pegar em situações de prazos estourados ou de não entrega do combinado. 

3- Entende que na vida empresarial você investe e você recebe, não se focando apenas no que espera ou acredita que deveria receber. 

4- Alinha-se rapidamente com a lista de prioridades do chefe, mesmo quando as prioridades mudam rapidamente. 

5- Questiona o chefe quando não concorda, de forma a não se tornar um mero clone, mas um ser pensante e autônomo que busca novas soluções e caminhos, contribuindo para o enriquecimento estratégico e operacional da empresa. 

6- Não se deixa levar no dia a dia apenas pelos assuntos urgentes (importantes ou não) como muitos. Entende a importância dos assuntos classificados como "importantes mas não urgentes", que se não forem feitos hoje sempre dá para esperar um pouquinho, mas que quando feitos mudam o futuro e os destinos da empresa. 

 7- É alguém que "empurra" o chefe em determinadas ocasiões, e não alguém que precisa ser "empurrado" pelo chefe com frequência.

Medo do futuro



Tostão (*) 

20060607-tostao.jpg (230×175)O emocionante clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG foi um retrato, uma aula prática, sobre como poderá ser, de rotina, o futebol no futuro, dentro e fora do campo, ainda mais se ninguém fizer nada e se tantos acharem que foi um jogaço. Falo no futuro porque há hoje uma alternância de jogos violentos, como esse, com outros de excelente nível técnico, como a maioria dos anteriores do Atlético-MG.

A guerra começou nas ruas de Belo Horizonte e continuou no gramado. Fora pouquíssimos belos lances, como os gols de Leonardo Silva e, principalmente, o magistral de Ronaldinho, só se viu pontapés, discussões, faltas violentas, simulações, cartões amarelos, expulsões, chutões e objetos jogados no campo. Uma guerra. O futebol é uma coisa séria, que deveria ser jogado e tratado com mais leveza. 

Se o Atlético-MG se reforçou durante a competição, com as chegadas de Victor, Júnior César e Ronaldinho, o Vasco piorou, com as saídas de Fágner, Rômulo e Diego Souza. Quando Cristóvão escala Juninho e Felipe, coloca Felipe na posição errada, de meia ofensivo, no lugar de Diego Souza. 

Sua posição é a de Wendell, mais recuado e pela esquerda. Além disso, como o bom e veloz Éder Luís tem se contundido, entra em seu lugar Barbio, que não tem técnica para jogar no Vasco. 

Neymar continua espetacular, e, cada vez mais, o Santos depende dele. O Barcelona depende muito de Messi para fazer gols, mas não depende do argentino para comandar o jogo e mostrar, coletivamente, um grande futebol. O Santos, sem Neymar, não ganha nem joga. A seleção brasileira não pode criar essa dependência. Contra fortes adversários, Neymar não vai resolver sozinho. 

Ganso, que seria o grande companheiro de Neymar na seleção e no Santos, não brilha há muito tempo. 
Ele teve muitas contusões, passou a jogar de uma maneira diferente e tem tido problemas fora de campo, que até hoje não entendi bem quais são nem se têm a importância que dão. 
Perguntado se gostaria de jogar no São Paulo, Ganso, com educação, respondeu que teria prazer em atuar em qualquer grande clube. Foi duramente criticado por isso. É muito policiamento e muita fofoca. 

Após a partida contra o Barcelona, Ganso passou a jogar mais recuado, tentando participar da marcação e iniciar as jogadas no próprio campo. Por ter pouca mobilidade, toca a bola e não consegue chegar à frente. Fica muito longe do gol. 
Se Ganso se adaptasse bem a essa nova posição, seria muito melhor. 

É o tipo de armador que mais faz falta ao futebol brasileiro. 

Se Espanha, Alemanha e Itália possuem excepcionais jogadores nessa posição, como Xavi, Iniesta, Schweinsteiger e Pirlo, porque o Brasil, o "país do futebol", não tem há muito tempo? 

(*) Médico e ex-jogador, é um dos heróis da conquista da Copa do Mundo de 1970. Colunista da Folha de São Paulo.

Brasil importou mais arroz este ano



Scot Consultoria 

364210-5154-1280.jpg (1280×960) De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil importou 76,6 mil toneladas de arroz, base casca, em julho.

Este volume representa um incremento de 17,0% frente as 65,4 mil toneladas importadas em junho deste ano.
Em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram importadas 92,4 mil toneladas, houve recuo de 17,1%.

No acumulado do ano comercial em 2012 (março a julho), foram importadas 458,4 mil toneladas, alta de 54,0% em relação ao mesmo período no ano passado, quando foram importadas 297,6 mil toneladas.

O preço médio pago pela tonelada do produto de março a julho foi US$333,84, 4,9% mais que no mesmo período em 2011. 

Nota do Blog: Lendo a nota nos leva a um passado recente na região de Santarém quando a produção de arroz chegou a 2 milhões de sacas, um recorde para região, proporcionando além condições de exportação do produto para outros estados, a criação de empresas de beneficiamento e principalmente, condições de colocar o produto na prateleira na base de R$ 0,54 o kg. Algo inimaginável. Porém, como num passe de mágica tudo virou pó graças a ações de ambientalistas que fizeram com que a grande maioria dos produtores se frustrassem e abandonassem/vendessem suas terras e tudo em menos de 1 ano acabou. As beneficiadoras fecharam, o arroz passou a ser importado de novo e os preços obviamente acompanharam o fluxo por ser mercadoria importada. Situação similar nas demais regiões produtoras onde ano sim e ano não o País se vê obrigado a importar um produto que faz parte do dia a dia do brasileiro, por falta de uma política séria no controle de estoques e principalmente preços competitivos ano todo mantendo condições de manutenção de produção. 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

As águas que não se misturam

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Encontro das águas dos rios Amazonas (escuras) com Tapajós (claras) que ocorrem em frente a cidade de Santarém (PA)
Foto extraída do facebook do Dr Eric Jeenings

País sem memória


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Que somos o País do faz de contas não se trata de nenhuma novidade. 
Que somos o País da impunidade isso é mais do que sabido. 
Que somos o País do empurrar com a barriga isso também é de conhecimento de todos. 

Mas, o que também mais indigna é que somos um País sem memória. 
E um País sem memória é um País sem história. 

Pessoas que fizeram pouco ou muito pelo País são esquecidos de uma maneira sem igual dando a noção exata do pouco caso com a História. 
Sejam grandes mestres, grandes descobridores, grandes inventores, grandes artistas ou mesmo esportista, a coisa vai pelo vento e quiça pode ser lembrado apenas numa folha de um livro, de um jornal ou de uma publicação qualquer. 

O caso mais recente desse pouco caso foi com um jogador de futebol que alçou pelos méritos a condição de campeão do mundo pela seleção brasileira e foi lembrado tão somente pela família, vizinhos, alguns amigos, raríssimos ex-jogadores e algumas chamadas na mídia do dia. Apenas isso. 

Seu nome Félix. 
Goleiro campeão do mundo em 1970 atuando ao lado de Pelé, Gerson, Tostão, Carlos Alberto Torres e outros tantos. 

image.jpg (575×365)Pois bem , Felix faleceu na semana passada e apenas a bandeira do Brasil e da Portuguesa de Desportos cobriram seu caixão, certamente colocado por algum parente ou amigo, porque ninguém dos clubes que defendeu por anos a fio, ou mesmo da Confederação Brasileira de Desportos (CBF)compareceu ao velório, mesmo que fosse de forma demagógica. 

Acreditem ninguém. 

Nem mesmo seus ex-companheiros. 
Uma classe mais do que desunida quando na ativa e infinitamente maior quando na aposentadoria dos campos. 

Felix jogou na Portuguesa e no Fluminense e deste último nem mesmo uma bandeira foi deixada. 
Certamente a família ao velar o corpo do ente querido fica se perguntando se valeu tanto sacrifício, tanta dedicação, tanto esfôrço, para no final da vida não ter nenhum reconhecimento por aqueles que ele tanta se orgulhava de ter defendido. 

Pior do que tudo isso, no domingo em pleno estádio de Pacaembu onde ele tantas vezes jogou, o minuto de silêncio respeitado antes do jogo Corinthians e São Paulo, foi para um conselheiro de um dos clubes e seu nome sequer foi citado. 

Uma total falta de respeito. 
Um total esquecimento para quem foi enterrado no sábado. 

Uma demonstração mais do que clara de que realmente não existe memória e muito menos algum esfôrço para que seja preservada. 
Um simples esportista. Um simples jogador de futebol. porém alguém que na sua função deu glória e alegrias ao povo como um todo e por isso merece ser reconhecido e considerado como personalidades que o esporte concedeu. 

 Pobre País que não reconhece e valoriza seus ídolos. 

 Rabiscos do Antenor

Enquanto isso, em Brasília no STF,,,,


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Blog do Noblat para O Globo - Charge Chico Caruso 

A política anda por linhas tortas



Arnaldo Jabor (*) para O Estado de S.Paulo 

200px-Arnaldo_jabor_2.jpg (200×256)Já começou o circo da propaganda eleitoral, o desfile de horrores da política brasileira. Será um trem fantasma de caras e bocas e bochechas que traçam um quadro sinistro do Brasil, fragmentado em mil pedaços - o despreparo, a comédia das frases, dos gestos, da juras de amor ao povo, da ostentação de dignidades mancas. 

Os candidatos equilibram bolas no nariz como focas amestradas, dão "puns" de talco, dão cambalhotas no ar como babuínos de bunda vermelha, voando em trapézios para a macacada se impressionar e votar neles. Os candidatos têm de comer pastéis de vento, de carne, de palmito, buchada de bode e dizer que gostou, têm de beber cerveja com bicheiros e vagabundos, têm de abraçar gordos fedorentos e aguentar velhinhas sem dente, beijar criancinhas mijadas, têm de ostentar atenção forçada aos papos com idiotas, têm de gargalhar e dar passinhos de "rebolation" quando gostariam de chorar no meio-fio - palhaços de um teatrinho absurdo num país virtual, num grande pagode onde a verdade é mentira e vice versa. 

Ninguém quer o candidato real; querem o que ele não é. A política virou um parafuso espanado que não rola mais na porca da vida social, mas todos fingem que só pensam no povo e não em futuras maracutaias. 

O Brasil vive um momento de suspense, de duvidas, do "será?". Haverá condenados no mensalão? Dilma vai conseguir governar? Ninguém sabe o que vai acontecer. Só nos resta o mau ou bom agouro, o palpite, a orelha coçando, o cara ou coroa. 

Festival de condenações



Eliane Cantanhêde (*)

ECantanhede.jpg (319×320)Não houve surpresa em relação à coincidência de votos do ministro Dias Toffoli e do revisor Ricardo Lewandowski, mas os dos novatos Rosa Weber e Luiz Fux desenham um novo horizonte para o julgamento do mensalão pelo Supremo. A previsão passa a ser a de um festival de condenações. 

Toffoli e Lewandowski condenam Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, mas absolvem João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados. Os dois réus são acusados de praticamente a mesma coisa: favorecer os negócios do publicitário Marcos Valério e, simultaneamente, receber boladas de dinheiro não justificadas. 

Já Rosa Weber e Luiz Fux, tidos até ontem como incógnitas, condenam tanto Pizzolato quanto João Paulo - deputado federal do PT e único candidato às eleições de outubro entre os 38 réus-, induzindo à impressão de uma condenação generalizada. Os "neutros" pesaram para o lado da condenação na balança do Supremo. 

Cármen Lúcia também votou pela condenação, mas isso era previsível. Ela não era listada como "neutra" nem como "interrogação". Apesar de muito discreta, a ministra é considerada técnica, concisa e dura. Foi exatamente assim que ela votou ontem. 

Além de Cármen Lúcia, de Rosa Weber e de Luiz Fux, imagina-se, entre quem acompanha tudo de perto, que seguirão na mesma linha os ministros mais antigos, como Celso de Mello, Gilmar Mendes e Marco Aurélio, o presidente, Ayres Britto, e o seu antecessor, Cezar Peluso (que só vota até a próxima sexta-feira). 

Com Joaquim Barbosa, são 9 dos 11 votos, e a própria declaração do advogado Márcio Thomaz Bastos -de que prisões, se houver, só no próximo ano- já foi compreendida como reconhecimento prévio de derrota. 

A grande dúvida é se essa tendência será ou não mantida até o capítulo mais crucial: o julgamento do "núcleo político", que ficará por último. Pelas manifestações de ontem, ninguém ali vai escapar. 

(*) Jornalista, é colunista da Folha de São Paulo

Concursos - Oportunidade de empregos

Órgão: Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região 
Número de Vagas: 28 
Local: Distrito Federal 
Requisitos: Ensino Médio (técnico judiciário) e Ensino Superior (analista judiciário) 
Salário: de R$ 4.052,96 a R$ 6.661,39 
Prazo de inscrição: até 28 de agosto 
Valor da inscrição: R$ 60 a R$ 98 
Inscrição: http://www.cespe.unb.br/concursos/trt10_12 

Órgão: Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE/ES) 
Número de Vagas: Uma e cadastro reserva 
Local: Espírito Santo 
Requisitos: Ensino Superior (Auditor) 
Salário: R$ 22.911,73 
Prazo de inscrição: até 6 de setembro 
Valor da inscrição: R$ 150 
Inscrição: http://www.cespe.unb.br/concursos/TCE_ES_12_Auditor


Orgão: Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região
Número de Vagas: 11 
Local: Goiás 
Requisitos: Ensino Superior (Juiz do Trabalho Substituto) - três anos de atividade jurídica exercida após a obtenção do grau de bacharel em Direito 
Salário: R$ 21.766,15 
Prazo de inscrição: até 30 de agosto 
Valor da inscrição: R$ 180 

Órgão: Ministério Público de Alagoas 
Número de Vagas: 28 
Local: Alagoas 
Requisitos: Ensino Superior - três anos de atividade jurídica exercida após a obtenção do grau de bacharel em Direito (Promotor de Justiça) 
Salário: R$ 17.581,75 
Prazo de inscrição: até 11 de setembro 
Valor da inscrição: R$ 240 
Inscrição: www.concursosfcc.com.br 

Órgão: Câmara dos Deputados 
Número de Vagas: 138 
Local: Brasília 
Requisitos: Ensino Médio (Técnico Legislativo) e Ensino Superior (Analista Legislativo) Salário: de R$ 7.438,62 a R$ 14.825,16 
Prazo de inscrição: até 28 de agosto 
Valor da inscrição: de R$ 70 a R$ 90