Crédito bate recorde apesar de alta dos juros e chega a R$ 1,5 trilhão
O aumento dos juros bancários não impediu o volume de empréstimos de crescer novamente em maio e atingir o patamar recorde de R$ 1,5 trilhão.
Segundo dados do Banco Central, isso representa um aumento de 2% no mês e de 19% em 12 meses, acima dos números de abril.
O valor representa 45,3% do PIB (soma dos bens e serviços produzidos no país em um determinado período), patamar que também é recorde, apesar da revisão desse último indicador depois do crescimento da economia de 9% registrado no primeiro trimestre de 2010.
O aumento do crédito vem sendo puxado, principalmente, pelos empréstimos subsidiados do governo para empresas e crédito imobiliário. O crédito direcionado cresceu 2,4% no mês e 34,3% em 12 meses. O crédito livre avançou 2% e 12,5%, respectivamente, na mesma comparação.
De acordo com o BC, a demanda crescente por crédito imobiliário e investimentos ajudou a elevar novamente a participação dos bancos públicos (41,7% do total) no crédito em relação ao setor privado.
Enquanto o BNDES aumentou os empréstimos em 41% em 12 meses, o crédito habitacional cresceu 51%.
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