sábado, 5 de setembro de 2009

Prá que marchar?

No ano passado nessa mesma época fiz um rabisco com esse titulo que chegou a ser publicado e que espelha a minha opinião até hoje.

Todos sabem que estou perto dos 61 anos e mesmo na minha infância e pré-adolescencia quando os colégios que estudei participavam de tal atividade, sempre reagi de forma contrária, inclusive endossada pelo meu falecido pai, sob a ótica que marchar é para soldado.
Não consigo visualizar até hoje que esses atos de estudantes marchando lhes mostrem a visão do que é patriotismo e principalmente civismo, os quais se tentam impor pelo toque de um tambor na maioria das vezes na mesma batida em tempo integral.
Serei sempre da opinião que na semana de datas cívicas e importantes dentro da nossa História (não apenas no 7 de Setembro, mas também no 22 de Abril, no 15 de Novembro, principalmente por serem feriados nacionais) que as escolas dividissem as turmas por idades e realizassem internamente uma série de atividades com direito a premios, medalhas, notas, etc , tais como: Gincanas, Concurso de Música, Jornal Interno, Peça de teatro, Discussões entre professores, alunos e pais sobre Descobrimento, Liberdade, Independência, República, Hino Nacional, enfim tudo que envolva aquela data, obrigando um trabalho de estudo, envolvimento em grupo, leitura, montagem, conhecimento da ação, enfim uma série de ações que obrigariam os estudantes a se envolverem diretamente no assunto comemorado e tendo um conhecimento muito mais apurado, do que simplesmente saírem às ruas marcharem para alguma autoridade da cidade, cantarem o hino e toquem o barco e até o próximo feriado nacional.

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