Com a vazante do rio Tapajós a praias começam a aparecer e, com elas, todo o lixo advindo de todos os lugares, fazendo com que as orlas se tornem um grande lixão. Sacos plásticos, garrafas pet, plásticos, restos de comida, vidros, e até pneu são jogados e vão se amontoando ao longo das praias.
Descaso das autoridades, má educação do povo, total falta de consciência certamente são os maiores contribuintes para essa situação.
Interessante salientar que Santarém é cercada por ongueiros e ambientalistas por todas as partes. Preocupam-se tanto em discursar (até de forma pirotécnica) a respeito da necessidade de preservação, e esquece-se de realizar um trabalho de base junto às comunidades, junto à população, junto ao comércio, junto às escolas, junto às igrejas, junto aos donos de barcos e empresas fluviais, para, em conjunto com as autoridades municipais, ressaltar a importância de que essa preservação comece dentro de casa.
É simples: um trabalho de conscientização para que todo barco possua coletores de lixo. Após toda viagem, que haja descarrego desses dejetos em coletores junto às orlas e que a apanha seja diária por parte da empresa coletora. Que haja concursos em escolas para trabalhos de coleta de lixo advindos de casa. Há inúmeras maneiras de se criar motivação sobre assunto, principalmente em nível escolar.
Já que a prefeitura não possui condições de desempenhar o que seria seu papel, que se preocupe em atrair empresas de coleta de material reciclável e que assim possa ser realizada coleta por toda a cidade sem que esse material chegue ao lixão. Esse é um trabalho realizado em centenas de cidades por esse Brasil, a ponto de a reciclagem ter se tornado algo rentável e meio de subsistência além da enorme contribuição para minimizar o problema dos lixões.
A orla no centro da cidade está uma vergonha de tanto lixo.
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