quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Uma "baita" seleção

Deu no blog do Torero

Uma hiperultrasuperseleção

Às vezes informações que parecem não ter nada a ver uma com as outras juntam-se e formam uma nova idéia. Fusões desse tipo podem resultar em algo importante, como a teoria da relatividade, ou em teses esdrúxulas, como a que o leitor lerá abaixo, fruto da estréia do filme dos X-Men com o jogo do Brasil.

Juntando falta do que fazer, vagas lembranças dos heróis das histórias em quadrinhos e a preguiça de falar sobre a seleção, pensei numa convocação que se poderia chamar de poderosa:

Goleiro: Homem-Aranha. Dono de agilidade invejável, salta como um felino, ou melhor, aracnídeo. Não é muito alto, mas compensa a baixa estatura com uma habilidade fabulosa. O único problema de Peter Parker é sua mania de tirar fotos durante o jogo. Isto pode nos custar algum gol inesperado.

Lateral-direito: Homem-elástico. O lateral-direito dos sonhos dos técnicos é aquele que tem maleabilidade para ir velozmente ao ataque e voltar rapidamente para a defesa. Johnny Red faz melhor que isso: ele consegue estar nos dois lugares ao mesmo tempo.

Zagueiro-central: Hulk. Esse incrível jogador só tem um problema: quando o jogo está muito tranquilo, transforma-se no mirrado e esquálido cientista Bruce Banner. Aí o único jeito é a substituição pelo seu reserva natural, o Coisa.

Quarto-zagueiro: Homem de Ferro. Muitos comentaristas afirmam que um bom zagueiro precisa ter uma saúde de ferro. Neste caso, ninguém melhor que Tony Stark. Ele pode não ter muita mobilidade, mas nas divididas é duro como poucos.

Lateral-esquerdo: Tocha-Humana. Como Nílton Santos e Júnior, um lateral-esquerdo deve possuir uma certa chama de genialidade, e chama é o que não falta ao Tocha-Humana. Trata-se, porém, de um jogador com problemas disciplinares, tanto que muitos o acusam de cabeça-quente.

Volante: Capitão América. Um volante deve ser o escudo da defesa, e, desse assunto, ninguém entende mais do que o velho Steve Rogers. Por questões óbvias, é também o capitão do time.

Meia-direita: Mandrake. Faz mágicas com a bola, mas seus críticos dizem que sua habilidade não passa de ilusão. De qualquer forma, é sempre um jogador surpreendente, daqueles que, a qualquer momento, podem tirar um ás da manga.



Meia-esquerda: Fantasma. Antigamente seu apelido era "O espírito que corre", mas hoje em dia é chamado apenas de "O espírito que anda". Alguns afirmam que ele possui mais de 400 anos e está velho para o futebol. Calúnia.

Ponta-direita: Namor, o príncipe submarino. Joga melhor nos dias de chuva e nos campos encharcados. Possui ótima velocidade, como se tivesse asas nos pés. Infelizmente briga quase sempre e não é raro que seja expulso já no primeiro tempo. Os maledicentes juram que é para ir mais cedo ao chuveiro.

Centroavante: Super-Homem. Para enfrentar os zagueiros de hoje em dia, só mesmo uma canela invulnerável. Além disso esse atleta tem qualidades no jogo aéreo e possui uma ótima visão de raio X do jogo.

Ponta-esquerda: Batman. A ponta esquerda é o lugar das trevas no futebol, o lugar certo para o excêntrico Bruce Wayne. Porém, sem a companhia do menino prodígio Robin para tabelar, seu rendimento cai e ele não joga tão bem. Há ainda quem o acuse de esnobismo por ele sempre levar Alfred, seu mordomo, para a concentração.

Quanto às cheerleaders, a Mulher Maravilha poderia comandar o coro, que teria Barbarella e Mulher Gato.

Lex Luthor seria o presidente da delegação, aquele cartola que viaja para ficar tomando sol na piscina e fazer compras para os parentes. Já o técnico teria que ser alguém que se considera dono de superpoderes, usa roupas diferentes e vive no mundo dos imortais. Ou seja: Wanderley Luxemburgo.

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