O governo afrouxou as regras para investimento do patrimônio de R$ 450 bilhões dos fundos de pensão, permitindo que as entidades possam correr mais riscos na busca por maior rentabilidade, informa reportagem para a Folha de São Paulo .
A partir de agora, as entidades poderão direcionar até 100% de seus recursos para investimentos que não sejam aplicações de renda fixa.
Hoje, a maior parte do patrimônio dos fundos de pensão (64%) está concentrada nessas aplicações, principalmente em títulos públicos federais. As entidades de previdência complementar carregam 15% da dívida do governo federal em papéis no mercado.
Com a queda dos juros e a estabilidade econômica, no entanto, os fundos começam a encontrar dificuldades para administrar seus investimentos e cumprir as metas de rentabilidade. Os fundos adotam metas de retorno para assegurar que, ao longo do tempo, terão recursos suficientes para pagar complementação de aposentadoria dos participantes.
As mudanças foram aprovadas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e beneficiarão diretamente 14 fundos de pensão que estavam fora dos limites de aplicação, entre eles a gigante Previ-fundo dos funcionários do Banco do Brasil, o maior do país. Das 14 entidades, 11 passarão a se enquadrar.
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