O problema se repete em outras regiões produtoras do País.
Em Mato Grosso, ao contrário do ano passado, as chuvas vieram mais cedo e surpreenderam os produtores rurais. Em 2008 somente a partir da segunda quinzena de setembro é que as chuvas chegaram, dando tempo de concluir a colheita da segunda safra de milho, armazenada a céu aberto.
Este ano, no entanto, cerca de 500 mil toneladas do produto ainda estão nas lavouras ou estocadas a céu aberto, aguardando os leilões da Conab através do Programa de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) do Ministério da Agricultura.
No mês passado, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) formalizou pedido ao Ministério da Agricultura para acelerar os leilões e alertou que havia uma situação de risco quanto à falta de espaço para armazenar a safra d e milho. Agora, muitos armazéns estão tendo que secar novamente o milho molhado pela chuva ou transferir o produto para outras unidades, num processo que vai elevar ainda mais o custo de produção. De acordo com o presidente da Famato, Rui Prado, a situação é extremamente crítica, pois os produtores estão sendo obrigados a entregar o milho por preço muito abaixo do custo.
No Paraná, os produtores do noroeste do Estado, região de atuação da Cooperativa Agrícola de Maringá (Cocamar), tiveram dificuldade para colher a safrinha do milho.
Em muitas lavouras, os grãos ficaram "chuvados", perdendo a qualidade. "Em alguns casos, o milho brotou na espiga", disse o gerente técnico da cooperativa, Aparecido Fadoni. O excesso de umidade aumenta o custo de armazenagem de 300 mil toneladas de milho que estão estocadas. Em todo o Centro-Sul, as chuvas afetam também a colheita da cana. As máquinas não conseguem vencer o terreno molhado e também a colheita manual com o uso do fogo fica prejudicada, pois as chamas não avançam no canavial úmido. Várias usinas tiveram de reduzir o ritmo e a moagem da safra está atrasada. Estadão.
(Nota do Blog : Os produtores perdendo dinheiro, o Municipio perdendo dinheiro, o Estado perdendo dinheiro, o País perdendo dinheiro, e a BR 163 fica no papel endossando mais e mais essa perda de dinheiro. Somos um País rico (de hipocrisia) e podemos se dar ao luxo de não termos uma estrada para desovar via portuária toda essa matéria prima seja para outras Unidades da Federação ou mesmo para exportação. Dinheiro para estrada não tem mas para aumentar o número de vereadores no País ou então para aumentar os salários do Ministros do Supremo tem. Se isso não fôr hipocrisia não sei qual chancela se pode dar) .
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