PEC que aumenta em 7 mil nº de vereadores passa em 2º turno
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, em segundo turno, a  proposta de emenda à Constituição (PEC 336/2009) que aumenta o número de  vereadores de cerca de 52 mil para cerca de 59 mil, um aumento de  aproximadamente 7 mil. A PEC prevê também a redução do repasse de recursos das  prefeituras para os legislativos municipais. Se tal artigo tivesse sido retirado  do texto, como ocorreu quando a matéria estava em tramitação no Senado, além do  aumento no número de vereadores, a aprovação da proposta representaria também  aumento nos gastos públicos.
O texto da PEC afirma que o número de vereadores aumentaria de 51.748 para  até 59.791, um crescimento de 8.043. Porém, a Confederação Nacional dos  Municípios (CNM) diz que, com base em dados populacionais atualizados, o aumento  seria de 51.988 para 59.611, ou seja, mais 7.623 vereadores.
O texto aprovado distribui os vereadores em 24 faixas, de acordo com a  população dos municípios. As cidades com até 15 mil pessoas terão nove  vereadores.
O número máximo de 55 vereadores será permitido para municípios com  mais de 8 milhões de habitantes (apenas São Paulo se enquadra neste limite).
O artigo sobre os gastos foi motivo de polêmica por ter sido retirado da PEC  durante sua tramitação no Senado e o então presidente da Câmara, Arlindo  Chinaglia (PT-SP), se recusou a promulgá-la. O Senado chegou a recorrer ao  Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar garantir que a matéria entrasse em  vigor, mas acabou desistindo da tentativa, com a mudança na presidência da Casa  e a vitória do atual presidente José Sarney (PMDB-AP).
Depois de Chinaglia, Michel Temer (PMDB-SP) assumiu a presidência da Câmara e  manteve a postura de não promulgar a PEC até obter a garantia do não aumento de  gastos. A proposta então voltou a tramitar nas comissões da Casa, até que o  grupo parlamentar criado para debater o assunto foi apensado a ela a proposta  que disciplina novos percentuais financeiros para o total das despesas do Poder  Legislativo Municipal.
Com a garantia deste ponto, a matéria encontrou acordo para ser aprovada para  a satisfação de dezenas de vereadores que lotavam as galerias superiores ao  Plenário da Câmara. Os deputados estabeleceram seis faixas de gastos para os  municípios com as câmaras municipais. Cidades com até 100 mil habitantes poderão  gastar 7% da receita anual com o Legislativo municipal (antes, o percentual era  de 8%). Em São Paulo, a regra atual permite 5% de gastos, sendo que agora  passará a 3,5%.
Como a matéria já passou pelo Senado e já foi aprovada nos dois turnos em  votação na Câmara, ela segue agora para promulgação do Congresso Nacional.
(Nota do Blog: Um elefante incomoda muita gente, dois elefantes incomodam incomodam, muito mais . Tres elefantes incomodam incomodam incomodam muita gente , quatro elefantes então .... e a coisa por aí vai. Quantos mais elefantes quanto mais a farra fica boa.
E o povo? Ora o povo bate palmas e ainda paga a conta. Quem votou nesses quem estão lá e que estão aumentando a farra ? Mas a teta é grande. Sempre cabe mais um para mamar)
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