O vice-governador do Maranhão, João Alberto, definiu com investidores alemães detalhes de um projeto de aproveitamento do coco babaçu a ser implantado, primeiramente no município de Gonçalves Dias, na Região dos Cocais. A meta é que até 2015 sejam substituídas cerca de 17 milhões de toneladas de carvão mineral por cascas de coco babaçu que servirão de fonte de energia termoelétrica na Alemanha.
Um dos primeiros acordos entre Brasil e Alemanha nesse sentido foi feito em maio de 1986. Na contramão desse processo, o Brasil vai instalar no Ceará uma usina térmica que usa carvão mineral importado.
O BNDES destinou R$ 1,4 bilhão para a construção da usina em São Gonçalo do Amarante, Ceará, que entrará em operação em 2012.
O projeto alemão prevê investimento de R$ 45 milhões, incluindo o trabalho de 8 mil quebradeiras de coco.
A casca do coco será exportada para a Alemanha e transformada em fonte de energia, substituindo o carvão. Outra proposta é implantar no município uma indústria de beneficiamento de amêndoas, para extração do óleo e fabricação de produtos. A expectativa é aumentar a colheita mensal 200 para 20 mil toneladas de babaçu. O primeiro navio de exportação de cascas de coco babaçu deve aportar no Estado em março do ano que vem.
João Alberto disse que o projeto deve criar 500 empregos diretos, além de desenvolver a economia da região. Pelo acordo, o Estado assegura a infraestrutura na recuperação das estradas que ligam os municípios onde se concentra o coco babaçu.
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