Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), para poder alimentar a população prevista para 2050, ao chegar à primeira metade deste século o mundo precisará produzir 3 bilhões de toneladas de cereais (aí inclusos os grãos para alimentação animal)e 470 milhões de toneladas de carnes.
Da parte das carnes e partindo da produção atual, parece não haver dificuldade em alcançar esse volume. Afinal, nas previsões da própria FAO, em 2009 a produção mundial de carnes deve somar 2 85,6 milhões de toneladas e, assim, nos próximos 40 anos terá que crescer perto de 65% para chegar à produção prescrita – ou seja, uma evolução à razão de 1,25% ao ano, mais ou menos, índice bem mais modesto que o observado nos nove primeiros anos dos anos 2000, quando a evolução média do setor ficou pouco acima dos 2% anuais.
A curiosidade, agora, é saber como estará o “mix” dessa “cesta de carnes” dentro de 40 anos. E a primeira conclusão a que se chega após analisar os dados relativos aos últimos 10 anos é que, mantida a tendência atual, mais de 50% do volume previsto estará representado pela carne de aves (em essência, de frango), vindo a seguir a carne suína (com, provavelmente, um quarto do mercado) e a carne bovina (com menos de 15%).
Em 2009, pelas projeções da FAO, a carne suína deve responder por 37% da produção mundial, a de aves por 33%, a bovina por 23%, a ovina por 5% e as demais carnes por cerca de 2%.
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