Isto é Dinheiro
Até a semana passada, o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci fazia parte um index prohibitorum político. Estava banido de qualquer discussão séria sobre as eleições de 2010.
Depois da sessão realizada no Supremo Tribunal Federal na quinta-feira 27, em que foi absolvido por cinco votos a quatro da acusação de ser o mandante da quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, ele renasceu das cinzas, tal qual a fênix da mitologia grega. É uma opção na prateleira do PT não só para disputar o governo de São Paulo como também para concorrer à Presidência da República.
E nos meios econômicos o tapete vermelho já foi estendido. Às vésperas do julgamento, o banco americano J.P. Morgan distribuiu um relatório a seus clientes, assinado pelos analistas Fábio Hashizume e Emy Shayo, levantando a hipótese da candidatura Palocci, em substituição à ministra Dilma Rousseff. "O nome dele seria saudado com grande entusiasmo pelos mercados", dizia o relatório.
No início da semana, o exministro foi também uma das estrelas de um encontro do Instituto Brasileiro de Siderurgia, em que desfilou ao lado de nomes como Jorge Gerdau, e foi aplaudido de pé pelos empresários
Nenhum comentário:
Postar um comentário