quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Aposentados : Esse encosto


Fim do fator previdenciário passa em comissão da Câmara e desafia governo

Relatório do deputado Arnaldo Faria de Sá é aprovado e embate com aposentados segue agora para o plenário
Pressionada por cerca de 200 aposentados, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou ontem, por unanimidade, o relatório do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) favorável ao fim do fator previdenciário como está previsto no projeto de lei do senador Paulo Paim (PT-RS). O embate agora segue para o plenário da Câmara.
Os líderes do governo dizem que o assunto só deve entrar na pauta depois da votação dos projetos do pré-sal. E avisam que o fator só pode acabar se houver um mecanismo alternativo que produza efeito parecido: evitar aposentadorias precoces. Mas a briga não deve ser fácil para o governo.
Os aposentados já avisaram que não querem nenhuma proposta alternativa e ainda pretendem garantir que todas as aposentadorias sejam reajustadas pelo mesmo índice de correção do salário mínimo. Querem também a vinculação do valor do benefício ao número específico de salários mínimos a que correspondiam na data em que foram concedidos.
O governo, no entanto, vai insistir em projeto substitutivo do deputado Pepe Vargas (PT-RS) para não provocar um rombo ainda maior nas contas da Previdência. Esse projeto institui um novo critério de cálculo das aposentadorias: as pessoas só poderiam se aposentar com benefício integral quando a idade, somada ao tempo de contribuição, resultasse em 95 anos (homens), ou 85 (mulheres).

Nota do Blog - A situação da Previdência Social nesse País está tão caótica, mais tão no fundo do poço graças aos desvios, á má administração, aos descalabros cometido anos após anos, que vai chegar o dia que o cidadão para ter direito a aposentadoria deverá continuar pagando depois da sua morte. Uma vergonha nacional. Aposentado nesse País é trapo. É resto. É encosto. Espero que o exército de aposentados desse País guarde bem o nome de cada um desses chamados parlamentares que quando é para interesse próprio, para seu benesse sua votação passa quem nem quiabo, mas quando é aposentado, é um martirio, um sofrimento, afinal suas nababescas aposentadorias já estão garantidas. Bando de abutres.

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