segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Estradas ruins = Assunto velho

Péssimas condições das rodovias geram perdas em MT
As péssimas condições das rodovias em diversas regiões do país estão contribuindo para o aumento do desperdício de grãos durante as viagens das carretas desde as lavouras até aos portos de exportação.
No caso de Mato Grosso, são mais de dois mil quilômetros a percorrer até aos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). Quando o destino é o terminal de embarque ferroviário de Alto Araguaia (450 quilômetros ao sudeste de Cuiabá), a distância cai pela metade. Mesmo assim, não deixa de gerar prejuízos. De acordo com os estudos, as vias que recebem 59,2% da produção nacional têm as piores condições de uso entre os modais. Os dados demonstram a predominância do transporte rodoviário no país. Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), 75% das estradas estão em estado péssimo, ruim ou regular. Seja pelo asfalto danificado, seja pela falta de sinalização. "Todos os modais de transporte estão com problemas, mas a pior situação é, sem dúvida, das rodovias. É preciso que o Ministério dos Transportes cuide da logística e não só de obras", afirmam os técnicos. Os investimentos públicos em rodovias estão aquém do reclamado pelo setor privado. Foram R$ 11,7 bilhões nos últimos quatro anos, média anual de R$ 2,9 bilhões. 
Segundo os estudos, são necessários R$ 13 bilhões por ano - entre recursos públicos e privados - durante cinco anos para recuperar a malha rodoviária.
O percentual ainda é alto se comparado a países como os Estad os Unidos, onde os gastos com logística de transportes correspondem a 8% do PIB (Produto Interno Bruto). Os técnicos avaliam que não adianta só tapar buraco. É preciso investir. 
No país, existem 1,7 milhão de quilômetros de rodovias. Apenas 196 mil são pavimentados. 
Apesar de as principais estradas serem de asfalto, corredores importantes ainda são de terra, sobretudo nas regiões Norte e Centro-Oeste. 
É o caso da BR-163 (Cuiabá-Santarém). Aberta no início dos anos 70, a rodovia poderia escoar grande parte da produção do norte de Mato Grosso pelo porto de Santarém (PA), mais próximo da Europa do que portos do Sul do Brasil. Contudo, mesmo constando da lista de prioridades de sucessivos governos, a BR-163 ainda tem 953 quilômetros sem asfalto. "Santarém tem um belo porto esperando por carga, mas continuamos escoando a soja do Mato Grosso por Santos porque não tem estrada.

Nota do Blog -  Assunto velho. Como é que queremos ter uma BR 163 asfaltada que é nova, se o governo é incompetente, omisso para manter as que já existem. Um descaso em cima do outro. Pior que isso representa milhões de dólares em perdas seja no frete, seja em perda de mercadorias, seja em manutenção de veículos, seja em atraso de entregas, e principalmente em mortes de pessoas em estradas mal conservadas.
O tal PAc ira resolver tudo. Pelo jeito está resolvendo.BR 163 é lista de prioridade de muitos govêrnos. Todos eles prometeram. Mas nenhum teve culião de cumprir. Se rendeu ha uma série de ingerências e até hoje não temos estrada. Muita converva e na prática é história da carrochinha. Todo mundo sabe que por aqui seria muito mais perto e com um frete muito mais barato para atender todo esse norte do Mato Grosso que produz  mais de 7 milhoes de toneladas de grãos. Os entendidos dizem que são Usd 15,00 doláres de diferença no frete entre ir para Paranaguá e vir para Santarém. Se realmente são 7 milhões de toneladas de grãos produzidas vezes Usd 15,00 doláres, a maquininha nos mostra um resultado de Usd 105 milhões de doláres somente em frete de diferença ... tudo isso vai para lata do lixo. Alguém acha que o govêrno não sabe? Alguem acha que o sr Pagot (ex-homem forte da AMaggi e hoje Diretor do DNIT ) nunca disse isso ao sr Presidente da República ou ao Ministro dos Transportes quanto o Brasil perde só de frete?
Com esse anual não daria para dar uma bela alavancada nesses 900 km sem asfalto? Falta dinheiro ou falta vergonha na cara de querer assumir que há muito mais debaixo desse angú nessa história tão nebulosa do porque ninguem quer fazer a BR 163 e ganhar quantas eleições quiser. Quantos brasileiros seriam beneficiados por essa estrada? Quantas cidades do Mt, afora o proprio Mt, o proprio estado Pará, quantas comunidades dentro do Pará? Então porque não asfaltam de vez ?? Uma certeza existe .. não é falta de dinheiro ... então ... 

Um comentário:

  1. E ainda há os que comemoram o 'crescimento' da economia. na verdade crescemos 1000 vezes menos do que podíamos porque os incompetentes dos políticos não gostam de trabalhar. Vagabundos.

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