segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Estou velho ....

Não gosto de sem-terra...
Dizem que isso é ser reacionário, mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil.
Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista.
Racista é quem julga negros e índios incapazes de competir com brancos em pé de igualdade. Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar mas, também não deva ser fonte de privilégios imerecidos provocando cenas ridículas de brancos se querendo passar por negros.
Não quero ouvir noticias de pessoas morrendo de dengue.
Tapo os ouvidos e fecho os olhos mas continuo a ouvir e ver.
Não quero saber de crianças saindo arrastadas em carros por bandidos ou uma menininha jogada pela janela em plena flor da idade. Ou de um menino esquartejados pelos pais por serem "levados".
Meu coração não tem mais forças para sentir emoções. Me sinto mais velho que Oscar Niemeyer. Ele, velho como é, acredita em comunismo, coisa que deixou de existir.
Eu não acredito em nada.
Estou cansado de quererem mme culpar por não ser pobre, por ter casa, carro, outros bens, todos adquiridos com honestidade, por ser amado por minha família.
E acabo de cometer mais um erro.
Descobri que ainda siu capaz de me comover e se emocionar.
O patriotismo de uma jovem de Joinville usando a letra do Hino Nacional para mostrar seu amor pelo Brasil, me comoveu.
Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino.
O título recomendado pela professora foi: " Dai pão a quem tem fome".
Incrivel, mas, o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade. Ela se inspirou na letra do nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo.
Leiam o que escreveu essa jovem:
É a demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é esse sentimento cívico.

"... Certa noite, ao entrar na minha sala de aula, ví num mapa-mundi o nosso Brasil chorar.
- O que houve, meu Brasil brasileiro? pergunto-lhe !

E êle espreguiçando-se em bêrço esplêndido, esparramando o verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas:
- Estou sofrendo. Veja, o que estão fazendo comigo.
Antes meus bosques tinham mais flôres e meus seios mais amores;
Meu povo era heróico e seus brados retumbante;
O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no ceú a todo instante.
Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?
Eu era a Pátria amada e idolatrada;
Havia paz no futuro e glória no passado;
Nenhum filho meu fugia à luta.
Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil;
Eu era gigante pela própria natureza que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho tenha coragem de gritar mais alto para libertar-me desses tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula
Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim.
Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro no lábaro que nosso país ostenta estrelado.
Pensei. Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes?
Pensei mais: Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?
Voltei à sala e encontrei o mapa silencioso e mudo.
Como uma criança dormindo em seu bêrço esplêndido.....
Mesmo que ela seja a última brasileira patriota, valeu a pena viver para ler o texto.

Autor desconhecido

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