Projeto da Embrapa torna mais eficiente transformação de dejetos de suínos em fertilizantes
A Embrapa Solos, do Rio de Janeiro, RJ, em parceria com a Universidade de Rio Verde e com a Perdigão, desenvolveu o projeto Agrosuíno, que possibilita o tratamento dos dejetos da suinocultura e posterior granulação desse material, para utilização em sistemas de produção de grãos, em plantadeiras tradicionais.
No Brasil, os dejetos de animais normalmente passam por tratamentos sanitários e são posteriormente utilizados como fertilizantes. Contudo, grande parte dos nutrientes presentes nesses materiais são perdidos, seja por problemas de aplicação, pelo uso desbalanceado, ou pela falta de planejamento correto para seu aproveitamento.
Segundo os pesquisadores, ganha o produtor, que agrega valor ao resíduo da suinocultura, e também a indústria, que dá destino adequado ao resíduo - benefícios que se estendem ao restante da sociedade, com a redução dos impactos ambientais causados pela suinocultura e pela redução da necessidade de importação de insumos minerais não renováveis. “Vale lembrar que com o desenvolvimento das técnicas de compostagem e granulação, uma nova linha de pesquisa se abre dentro da Embrapa”, diz o pesquisador da Embrapa Solos e líder do Agrosuíno Vinicius Benites.
“Com o domínio das bases tecnológicas de produção de fertilizantes organominerais granulados, diferentes inovações podem ser pensadas, como, por exemplo, a associação de micronutrientes aos fertilizantes, utilização de outros resíduos, ou associação de microorganismos funcionais aos fertilizantes”, completa
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