Setor agrícola condena decreto do presidente
O setor agrícola também reagiu ao decreto do presidente Lula que instituiu o Programa Nacional de Direitos Humanos. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura, o programa discrimina o setor agrícola ao afirmar que o agronegócio viola os direitos humanos.
A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), acusou ontem o governo de elaborar um plano ideológico contra o agronegócio num texto com "plataforma socialista": "Eu vejo uma parte deste governo que tem tendência bastante radical, ideológica, de esquerda extrema. Isso é uma plataforma socialista de governo, uma tentativa explícita de segregação do nosso setor".
Segundo ela, o programa diz que o agronegócio "não tem preocupação nem compromisso com os direitos humanos" dos pequenos lavradores.
Kátia disse que o plano estimula a realização de audiências para discutir a reintegração de posse de terras invadidas: "Este plano pretende que, antes que um juiz possa decidir se vai devolver a propriedade invadida para o produtor, sugere uma audiência pública com vários participantes. Vou sentar e mediar com o crime?"
Ela pediu que Lula volte atrás: "Se ele disse que não leu, acredito. Mas tenho que acreditar que ele possa voltar atrás"
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