O que seria retrô?
Significa para trás
Um exemplo fácil: retrospectiva que nada mais é que repasse do que já aconteceu..
Hoje as empresas de camisas esportivas trazem de volta as chamadas camisas- retro , ou seja, camisas antigas e que foram usadas num determinado momento e se tornam novamente atrativas para comercializá-las .
Jogadores retrô é a mesma coisa.
São aqueles que já passaram, já fizeram alguma coisa, mas que continuam querendo ficar na ativa. .
Pior não são eles quererem continuar jogando profissionalmente, mas, sim os dirigentes de clubes profissionais aceitá-los, e contratá-los, alguns com salários absurdos.
Vamos fazer uma retrospectiva de alguns desses “retros” que ainda correm em campos de futebol como profissionais:
Petkovic – Flamengo – 38 anos
Roberto Carlos – Corinthians – 37 anos
Giovanni – Santos – 38 anos
Sávio – Avaí – 36 anos
Viola – Brusque (SC) – 41 anos
Edilson – Bahia – 39 anos
Túlio Maravilha – s/clube – 41 anos
Sorato – s/clube – 41 anos
Existem tantos outros atletas com mais de 35/36 anos em tantos clubes desse Pais que este rabiscador não se lembra. Os leitores poderão relembrar e informar.
Talvez alguns estejam ainda produzindo alguma coisa, porém hão de convir qual incentivo que esses dirigentes de futebol profissional concedem a esses milhares de garotos que buscam seu espaço num clube de futebol . Num futebol deficitário como é o nosso, onde os melhores jogadores são facilmente levados para clubes de outros centros, sabe-se que a grande oportunidade desses clubes sairem de suas altas dívidas está em formar atletas já que existe um celeiro Brasil afora. Mas, poucos investem nas suas categorias de base.
O retorno muitas vezes é demorado e por isso é mais fácil ir atrás de medalhões.
Os dirigentes precisam dar a torcida uma falsa de idéia de renovação de seus elencos e caras novas trazem apenas promessas.
Isso é dirigir clube de futebol profissional? Medalhões que incham a folha de pagamentos e poucos ou quase nenhum retorno trazem ao clube do valor investido?
Vale a pena aumentar o rombo financeiro ao invés de procurar sanar aos poucos dividas quase que impagáveis para evitar um mal maior que é a penhora de bens de clubes muitos deles centenários.
Não se observa nenhum clube reduzindo suas dívidas. Os rombos persistem com clubes chegando a dever mais de R$ 300 milhões de reais como é o caso do Flamengo. Ou R$ 120 milhões como é o caso do Corinthians que mantém em seu elenco atletas de alto custo.
Resta ao torcerdor torcer em dobro pelo time e para que esses atletas produzam.
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