sábado, 9 de janeiro de 2010

Eterna discussão


Portos do Norte podem ser alternativa de escoamento da produção de MT
O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT) Glauber Silveira, diretores da associação e representantes do Movimento Pró-logística participam na próxima terça-feira (12) de audiência e reunião técnica sobre o Projeto do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram). 

O encontro será realizado no Porto de Itaqui, em São Luis, empreendimento alvo do projeto. A previsão é que o porto receba cerca de R$ 800 milhões em investimentos, que aumentará a capacidade de movimentação de grãos de 2 milhões de toneladas por ano (atualmente) para até 13 milhões de toneladas/anuais a partir de 2013.

O porto de Itaqui é um dos portos estrategicamente importantes para o escoamento da produção de grãos de Mato Grosso. Glauber Silveira, afirma que a ampliação na capacidade de movimentação, com a construção de infraestrutura para grãos no porto, e obras estruturantes de transporte para se chegar até ele, aumentará o fluxo de cargas com produtos mato-grossenses nessa estação portuária, que por enquanto está limitada à movimentação de 2 milhões de toneladas vindas de todo o país. “Os portos do Norte e Nordeste são muito importantes para o escoamento da produção de Mato Grosso, beneficiando principalmente os municípios localizados nas regiões Norte e Médio-Norte do Estado”.

Ele complementa dizendo que cerca de 15% das exportações brasileiras saem pelos portos dessas regiões, e que com os investimentos previstos no Projeto Tegram e em modais de transportes, que aumentarão o fluxo para os portos do Norte, esse percentual subirá para até 25% nos próximos 10 a 15 anos.
Glauber diz ainda que os embarques ao mercado externo pelos portos dessa região do Brasil proporcionam um ganho de um a quatro dias de navegação, dependendo do país de origem e de destino. Isso porque, embarcando o produto nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), os navios têm que percorrer todo o trajeto rumo ao Norte, o que seria desnecessário saindo direto do Norte.

Os investimentos que estão cotados para serem aplicados na ampliação do porto de Itaqui serão provenientes de parcerias público-privadas (PPPs). Do total estimado para o aporte financeiro (R$ 800 milhões), R$ 300 milhões serão investidos pelo governo federal, sendo uma parte com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o resta nte será de investidores do setor privado.
“É um grande projeto e que será fundamental para aumentar as exportações pela região Norte do país, usando tecnologias e proporcionando mais eficiência no transporte até o destino final”. E entre os benefícios para o produtor, o presidente da Aprosoja já calcula que haverá redução nos custos com o transporte. 


Como parâmetro, ele cita o porto de Santarém, no Pará.
Conforme Glauber, cada tonelada exportada por esse terminal significará uma redução do custo logístico de 30% até 50%, do que o produto enviado aos portos do Sul e Sudeste, valor que vai depender do município no Estado onde o grão foi embarcado e do modal utilizado.
Na pauta dos diretores da Aprosoja e do Movimento Pró-logística estão também visitas na quarta-fe ira (13) e quinta-feira (14) a outros dois portos, o de Santarém e o de Vila do Conde, ambos no Pará.

Esse segundo ainda não opera com grãos, mas a perspectiva é que no futuro, com a conclusão da eclusa de Tucuruí e ramais de transporte, a exemplo da conclusão da ferrovia Ferronorte até Belém, o porto passe a receber soja e milho. “Temos que trabalhar com projetos paralelos, para que se tenha estrutura portuária e de infraestrutura de acesso aos portos”, diz ao complementar que esses três portos serão estratégicos para aumentar e otimizar as exportações mato-grossenses de grãos.

Nota do Blog: Porque o porto de Itaqui recebe R$ 800 milhões de investimentos e o de Santarém recebe uma banana ? Porque o porto de Itaqui passou a ser " estrategicamente importante para o escoamento da produção de grãos de Mato Grosso " , quando de Santarém depende apenas de uma estrada? Interessante alguém encher a boca para falar da Ferronorte até Belém quando ela até hoje 23 anos após aprovação do seu projeto nem mesmo chegou a Rondonópolis qwue dista 200 km de Cuiabá... como é que querem falar em Belém ... É realmente viajar por demais na maionese. Papel e microfone aceitam tudo. E enquanto isso Santarém que tem todos os predicados a ser um dos mais importantes portos do País, fica com migalhas como se fosse um joão-ninguém. 
Mas, alguém do estado briga por ele ...???? Claro que não, afinal se ele crescer a região se torna forte e podem querer ter a sua independência ... Vamos deixar ele assim mesmo e eles continuam "dependêntes" da Capital .... 




Nenhum comentário:

Postar um comentário