Recebemos do leitor que assina Papai Noel o seguinte comentário a respeito da postagem : "Crise Militar. Seu nome Dilma Roussef" do jornalista Reinaldo Azevedo.
Agradecemos ao leitor "Papai Noel" sua audiência e agradecemos seu texto:
.... Parece que o 2010 começou bem.
Iniciamos dando um viva ao jornalista e blogueiro Reinaldo Azevedo.
Outro ponto a ser considerado no brilhante e oportuno texto do jornalista é o fato de que DECRETO não cria, nem extingue direitos e obrigações na ordem jurídica. Decreto só se presta a explicar a lei e não pode dispor contra ela. Portanto, muito menos revogá-la. Assim, exceto se a ditadura for instalada por completo e todas as instituições forem revogadas, não há como um decreto presidencial revogar a Lei da Anistia. Conseqüentemente, o tal decreto desses três patetas pode até mudar nome de rua e outras superficialidades, mas mudar a Lei da Anistia, só se tudo for realmente derrubado.
E você, acredita que esses três destrambelhados que se esqueceram de envelhecer, tem algum cacife para isso? Essa gente e mais alguns deles parecem lutar desesperadamente para que 1968 nunca termine como vaticinou Zuenir Ventura. E, para isso, mantém viva a chama daqueles tempos enganosos de heroísmo em que ninguém sabia direito do que estava falando. O tempo se encarregou de mostrar que a única coisa boa daquilo tudo era o entusiasmo juvenil, a inocência dos idealistas que acreditavam que o regime de Marx poderia ser a solução para a harmonia universal. Mas o próprio regime, testado na prática em grandes áreas do planeta, “deu com os burros n’água” concreta e irretorquivelmente. Caiu no sentido mais literal da palavra, tijolo por tijolo num desenho lógico. Só que, para alguns, reconhecer isso equivale a não fazer plástica para as Suzana Vieiras da vida. É insuportável. E eles mantêm aquele mesmo discurso.
Esse discurso era inofensivo na época e é ainda mais inócuo hoje. O Brasil anda na crista da onde, segundo a imprensa, por conta do interesse econômico que desperta (e sempre despertou) no resto do mundo. Afinal, isto aqui é um mercado enorme, cheio de riquezas. Quem não vai querer? E, de quebra, tem hoje um obsecado pelo poder no comando, um corvo que se pavoneia e vive abrindo o bico e soltando a voz desafinada e gralhada a pedido da raposa matreira, só interessada no queijo que o pobre diabo mantém no bico feio. A única diferença é que esse corvo infeliz não é tão idiota como o outro, o da fábula. E esse sabe bem quais são os limites para não cair do galho, onde ele se instalou com pompa e conforto. Ele sabe muito bem que a sua estratégia palanqueira de gritar contra os poderosos não passa de um bem engendrado roteiro a ser seguido com fidelidade. Não pode ultrapassar as fronteiras do aceitável, do palatável. Basta ver que, quando tentou comer a sobremesa antes da hora, ou seja, apoiar o tiranete do Irã (que a turma leva a sério por conta da ameaça nuclear), já tomou um sutil puxão de orelhas e o assunto saiu da mídia. Já os Chávez, Evos e outros bufões latino-americanos, esses são personagens do burlesco, não afetam nem incomodam ninguém. Aliás, quem é que liga a mínima para a América Latina ou para a Central?
A meu ver, portanto, nada desse apocalipse tem a menor chance de decolar. A gritaria vermelha e canhota é só fachada para que a massa faminta e cheia de libido (eles gostam de comer e trepar) se sinta protegida, desagravada e possa continuar a comer e trepar sem incomodar ninguém. E isso em nada afeta o curso dos detentores do poder econômico que alimentam os donos do poder político. Do trio de farsantes apontado pelo jornalista, o único que realmente incomoda os colegas é o Franklin Martins, jornalista como eles e que se bandeou para o lado confortável e espertalhão do poder vermelho. Esse está na mesa do banquete, embora arrotando e se lambuzando como fazem os selvagens que não aprenderam a se sentar à mesa.
Portanto, meus amigos, não consigo levar a sério nenhuma dessas crises anunciadas e isso pelo motivo apontado pelo articulista logo no começo do seu texto: “Ainda que eu tivesse cometido algumas injustiças com Lula, coisa de que discordo de uma certamente eu o teria poupado: jamais o considerei um idiota. Nunca! Até aponto a sua notável inteligência política, coisa que não deve ser confundida, obviamente, com cultura.” Ele só sai desse bem-bom” no caixão. Infelizmente. Papai Noel.....
Sr Papai Noel -
ResponderExcluirNão se deixe enganar por que atrás desses cordeiros que transitam pelos palácios, existe uma verdadeira matilha de lobos ávida em que o banquete da "benevolência social" persista.
Nunca podemos nos esquecer daquele exemplo dado por um professor de economia do Texas que teve essa experiência socialista que sempre disse que ele nunca havia reprovado um só aluno antes mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
Essa classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo.' O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas.' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam Bs. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D.
Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um F.
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.
Portanto, todos os alunos repetiram... Para sua total surpresa..
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
Não custa lembrar que os petralhas, a “nossa classe dirigente”, estão aboletados no poder e não assistiram essa aula, e acreditam piamente na justiça social comunista e não desistirão nunca em transformar o Brasil num exemplo “maravilhoso” de república sindical-socialista. É só uma questão de tempo. Quem viver verá...
Zé do Povo
Distinto Zé do Povo - Lí atentamente seu comentário. Não seja tão pessimista. Se o fôr, seja por outra coisa mas, não se deixe levar por essa camarilha que pode ser até uma alcatéia de lobos, mas uma alcatéia domada a somente fazer aquilo que não os prejudique.
ResponderExcluirMeu caro, às vezes eu até que gostaria de crer que, realmente, o que move essa escória é algum tipo de ideologia, mas, sinceramente, não consigo. Posso estar redondamente enganado, e esta pode ser apenas mais uma vez, apenas mais uma das minhas avaliações erradas. Mas, nada me faz acreditar que essa malta tenha alguma coisa na cabeça além do interesse próprio, do "se dar bem". E isso é ainda mais desalentador. Se me fosse possível acreditar que, apesar do incomensurável erro histórico em que consiste essa teoria comunista ou socialista ou seja lá o nome que se queira dar a esse monumento de "dar com os burros n'água", ainda restaria um pouco de honestidade e idealismo. No entanto, ao acompanhar o que é a trajetória dessa quadrilha, não consigo me sensibilizar com nada disso.
Ainda hoje há um editorial no "Estadão" falando do tal decreto presidencial que pretende
transformar o Brasil em uma ditadura, ao estilo Chavez ou coisa que o valha. A Venezuela tem petróleo e só. Portanto, para os norte-americanos, por exemplo, interessa comprar o petróleo daquele sacripanta e só. O resto que se dane. Já o Brasil é um paraiso para investidores. E a canalhada sabe disso. Porque diabos, então, haveria eles de criar embaraços de natureza política, guinar o país para uma esquerda anacrônica que tirasse a tranquilidade da chegada dos dólares aos cofres públicos para que logo migrem para os privados?
A imprensa anda enlouquecida (e com toda razão) diante da perspectiva de perder a liberdade. É claro que a camarilha não gosta de ser acusada de coisa alguma e sempre há algum receio de que, de tanto se falar, se acabe despertando a consciencia da sociedade. E aí, adeus viola. Fora isso, engolfar as instituições democráticas de um só golpe, me parece completamente fora de propósio e não por razões honestas, mas, apenas e tão somente, porque seria matar a galinha dos ovos de ouro. E malandro, meliante, não costuma ser burro. Falta de caráter não significa burrice. Muito ao contrário.
Mas, como disse no começo, posso estar enxergando tudo errado. Mas, não seria tão pessimista como o amigo. O cidadão pode ser tudo, menos idiota.
Paipai Noel .