Romero Rodrigues, 31 anos, economizava R$ 100 por mês para, com três amigos, tocar um projeto de internet. O negócio: ajudar o internauta a comparar preços pela tela do computador.
A empresa foi vendida agora por U$ 342 milhões.
Essa história de sucesso mostra um desastre nacional --perdemos todos os dias milionários e inventores.
Romero me explicou como, desde menino, se encantava com as descobertas, recebendo apoio da família e da escola. Virou engenheiro da Poli. Conseguiu, assim, transformar seu talento em invenção, que, além de deixá-lo rico, ajudou os consumidores a pagaram menos pelos produtos.
Ele é um dos criadores do BuscaPé --a história mais detalhada está no www.dimenstein.com.br.
Essa é a melhor tradução do que perdemos por não termos professores de ciências nas escolas públicas --aliás, o drama, como sabemos, já começa nas aulas de matemática.
A riqueza de uma nação reside exatamente no seu ímpeto inovador, em gente que transforma e cria conhecimento.
Por isso, o que era uma economia de R$ 100 mensais vira um negócio de U$ 342 milhões.
Em essência, educar é ensinar a produzir as mais variadas riquezas.
(Gilberto Dimenstein, 52, é membro do Conselho Editorial da Folha de São Paulo ).
Nenhum comentário:
Postar um comentário