domingo, 3 de fevereiro de 2013

Torcedor que prejudica o Palmeiras

 Wanderley Nogueira (*)

Imagine que um jogador tenha duas ofertas para trabalhar. 
Dois clubes brasileiros, mais ou menos com o mesmo porte, com a mesma exposição e respeitável história, tentam um mesmo jogador.

 O contrato? Muito parecido. 
Quase os mesmo números e prazos. 

Um deles é o Palmeiras. 
Aí, o gestor da carreira do atleta (hoje, todos tem gestores…) lembra que no Palmeiras “a cobra fuma” 

Mostra que o mesmo “torcedor” que agrediu João Vitor, integrante de uma torcida organizada, discutiu agora- na rua - com Fabinho Capixaba. 
É muito provável que os dois deixem o Palmeiras. 
Algo já programado pela nova direção. 

A história recente mostra que jogadores e dirigentes do Palmeiras foram ameaçados. 
Até de morte. 

Vale reconhecer que ambos os jogadores são fracos tecnicamente.
Luan comeu o pão que o diabo amassou… 
Mas, também os bons de bola, já passaram por atritos e constrangimentos com esse tipo de “torcedor”.

Nem o clube, nem autoridades, saíram em defesa de profissionais que fora do seu ambiente de trabalho são alvos de ameaças e agressões.

Será que parte da torcida não percebe que isso afasta, também, jogadores importantes? Essa parcela de torcedores ataca um jogador e acaba atingindo o clube.

Dificulta renovações, cria obstáculos para novas contratações, aumenta a carga de dificuldade para o presidente que acabou de chegar. 

E o alerta não é recente, vem da Roma Antiga:
 ” Quem afronta um, ameaça a muitos”

(*) Jornalista esportivo  e atua na RádioJovem Pan de São Paulo desde 1977 e é responsável pelo Terra Esportes

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