segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Fora do ar

Caros leitores dos Rabiscos do Antenor -

Lamento informar que ficaremos algum tempo fora do ar.
Não sei precisar o tempo.
Ontem brincando com seus joguinhos no computador a minha querida Giovana inadvertidamente apertou algumas teclas que não deveria, e simplesmente sumiu com uma série de programas que precisam ser recuperados, outros reinstalados através de back-ups.
E para isso a CPu precisa ser retirada e levada do escritório.
Espero que ela retorne logo e principalmente com todos os programas.
Rabiscos do Antenor

domingo, 10 de janeiro de 2010

A gripe de Lula


Blog do Ancelmo Góis

De Frei Betto a um jornal de Paris sobre o fato de a FAB sugerir a compra do caça Gripen, da Suécia, contra a opinião de Lula, que quer o francês Rafale:
— A ministra Dilma sofre de gripe suína. Já o presidente Lula enfrenta a Gripen sueca.

Crise Militar: Seu nome Dilma Roussef 2

Leitor que assina Zé do Povo postou um comentário ao que foi dito pelo leitor Papai Noel. Agradecemos a audiência e o comentário:

.... Sr Papai Noel -
Não se deixe enganar por que atrás desses cordeiros que transitam pelos palácios, existe uma verdadeira matilha de lobos ávida em que o banquete da "benevolência social" persista.
Nunca podemos nos esquecer daquele exemplo dado por um professor de economia do Texas que teve essa experiência socialista que sempre disse que ele nunca havia reprovado um só aluno antes mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
Essa classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo.' O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas.' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam Bs. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D.
Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um F.
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.
Portanto, todos os alunos repetiram... Para sua total surpresa..
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
Não custa lembrar que os petralhas, a “nossa classe dirigente”, estão aboletados no poder e não assistiram essa aula, e acreditam piamente na justiça social comunista e não desistirão nunca em transformar o Brasil num exemplo “maravilhoso” de república sindical-socialista. É só uma questão de tempo. Quem viver verá...
Zé do Povo ... "

Irena Sendler


Alguns dias atrás o amigo Sérgio Sant'Anna me enviou um pequeno histórico a respeito de Irena Sendler.
Não sei se vocês já ouviram ou leram a seu respeito.
Em tinha lido tempos atrás, mas, o assunto passa e a cada dia vamos dando tanta importância às bobagens propagadas pela Internet que acaba-se esquecendo que acaba virando pó na memória já não tão nova.

Este amigo me fez lembrar e rebuscar sobre a história dessa mulher nascida na Polônia e que durante a 2a. Grande Guerra Mundial conseguiu que mais de 2.500 crianças, judias ou católicas, conseguissem fugir dos horrores do Gueto de Varsóvia e não morrerem devido às perseguições nazistas.
Quando Irena caminhava pelas ruas do gueto, levava uma braçadeira com a estrela de David, como sinal de solidariedade e para não chamar a atenção sobre si própria. Pôs-se rapidamente em contacto com famílias, a quem propôs levar os seus filhos para fora do gueto, mas não lhes podia dar garantias de êxito. Eram momentos extremamente difíceis, quando devia convencer os pais a que lhe entregassem os seus filhos e eles lhe perguntavam:
"Podes prometer-me que o meu filho viverá?". Dizia Irena, "Que não podia prometer, quando nem sequer sabia se conseguiriam sair do gueto?"

Irena vivia os tempos da guerra pensando nos tempos de paz e por isso não ficava satisfeita só por manter com vida as crianças. Queria que um dia pudessem recuperar os seus verdadeiros nomes, a sua identidade, as suas histórias pessoais e as suas famílias. 
Concebeu então um arquivo no qual registava os nomes e dados das crianças e as suas novas identidades.
Em 1944, durante o Levantamento de Varsóvia, colocou as suas listas em dois frascos de vidro e enterrou-os no jardim de uma vizinha para se assegurar de que chegariam às mãos indicadas se ela morresse. Ao acabar a guerra, Irena desenterrou-os e entregou as notas ao doutor Adolfo Berman, o primeiro presidente do comité de salvação dos judeus sobreviventes. 
Lamentavelmente, a maior parte das famílias das crianças tinha sido morta nos campos de extermínio nazistas.

As crianças só conheciam Irena pelo seu nome de código "Jolanta".
Mas anos depois, quando a sua fotografia saiu num jornal depois de ser premiada pelas suas ações humanitárias durante a guerra, um homem chamou-a por telefone e disse-lhe: "Lembro-me do awu rosto. Foi você quem me tirou do gueto." E assim começou a receber muitas chamadas e reconhecimentos públicos.

Irena Sendler foi apresentada como candidata para o prémio Nobel da Paz pelo Governo da Polónia. Mas, perdeu para o ex-vice-presidente americano Al Gore que apresentou aquele slide-show sobre a questão do clima global, o que aliás já foi questionado sobre sua autenticidade.

Irena Sendler, também conhecida como "o anjo do Gueto de Varsóvia," morreu em 12 de maio de 2008 com 98 anos. 

Com certeza hoje centenas de milhares de pessoas vivem e produzem graças a ações dessa guerreira silenciosa , desconhecida para muitos e que acreditou em suas ações mesmo quando foi condenada à morte pela Gestapo e não executada por um soldado que permitiu sua fuga . 

Nova lei de incentivo à cultura


Atenção para a nova lei de incentivo à cultura
Tramita no Congresso a nova Lei de Fomento e Incentivo à Cultura, com que o governo Lula quer substituir a Lei Rouanet, em vigor há 18 anos. 
O texto, negociado pelo Ministério da Cultura (Minc) com a Casa Civil, introduz no financiamento da cultura e arte novidades, algumas delas condenadas por produtores que recorrem a patrocínio privado para seus eventos. 

Uma é a extinção do teto de 100% de renúncia fiscal, que terá agora três faixas: 40%, 60% e 80%, o que imporá aos investidores aporte próprio de capital de, no mínimo, 20% e, no máximo, 60%. A alteração não foi bem recebida no meio cultural. “Temos somente entre 3 mil e 4 mil empresas apoiando a cultura, e a maioria é de pequenas. 

Com 100% de dedução fiscal a gente já não consegue patrocínio, então imagine com 80%”, disse o ator Odilon Wagner, da Associação dos Produtores Teatrais Independentes. Mas dedução de 100% transfere a condição do investidor para o cidadão, uma vez que o Estado substitui a arrecadação de imposto que deixa de ser pago por outro, cobrado do contribuinte, para quem é transferido, então, o ônus do financiamento, ficando para o “mecenas” apenas o bônus da boa imagem institucional. 

A participação deste no patrocínio é, então, justa. 

Mas, talvez os temores dos produtores de que o anúncio da criação de um “escritório público de financiamento à cultura” prenuncie mesmo a recriação dos “balcões” de favores do passado.


Desvalorização na Venezuela II


                                  Hugo Chaves e a desvalorização 
                                       Léo Martins para o Estadão 

Um notável isopor na paisagem


Gaudêncio Torquato (*)
Ao desfilar com um isopor na cabeça, em seu descanso numa praia baiana, o presidente da República escancara a estética que caracteriza um estilo espalhafatoso e de acentuada marca populista. 
A leitura da imagem estampada nas primeiras páginas dos jornais pode até conotar simplicidade, modéstia, despojamento. Aliás, essa é a significação pretendida por Sua Excelência, a de pessoa comum, capaz de carregar a cervejinha e os petiscos para enfrentar o vigoroso sol dos trópicos. Escudado em instinto apurado, Lula sabe que um isopor sobre a cabeça não desmancha a liturgia que deve presidir os passos de um mandatário de origem popular. Não cria, por exemplo, a dissonância que se viu quando o sociólogo Fernando Henrique, em 1994, desengonçado e de chapéu de couro, montou num cavalo no interior de Pernambuco. Se a popularidade de Luiz Inácio tem que ver com as locuções improvisadas e exacerbadas, sob o leque de analogias esportivas e tiradas de humor, o exagero estético das performances abre furos na régua da credibilidade.

Se os excessos são menosprezados pelo vasto eleitorado que lhe propicia um dos mais altos índices de aceitação entre os chefes de Estado da República, a explicação se deve aos pacotes de benesses que o lulismo entrega às classes sociais no contexto de uma crise internacional da qual o País, pelos potenciais e condições macroeconômicas, tem tirado vantagens. Erros de governantes costumam ser perdoados quando os acertos assumem maior relevância. É o que ocorre no nosso meio. Nem por isso, porém, se podem apagar da planilha administrativa promessas não cumpridas, tarefas não realizadas, particularmente no campo dos avanços institucionais. Luiz Inácio, que as fez em profusão, teria condições, por sua origem e história, de comandar o maior processo de modernização política da História brasileira. Não o fez, menos por convicção e mais por conveniência. Iguala-se, por isso, aos antecessores. Com essa pontuação se apresenta o livro do pesquisador inglês Richard Bourne (Lula do Brasil - a história real, do Nordeste ao Planalto), que expõe as tentativas do presidente de "resgatar seus compatriotas da pobreza e consolidar a democracia, embora o favoritismo e o apadrinhamento continuem a desfigurar o cenário político". 
Só mesmo fanáticos e radicais empedernidos discordam da conclusão a que chega o autor: o trabalho do ex-metalúrgico "como construtor da democracia e de uma sociedade mais justa está visivelmente incompleto".

Os acertos do governo Lula são muitos, a partir da condução da política econômica e da implantação de uma extensa rede social, mesmo se sabendo que sobre esta há críticas no que diz respeito à ausência de programas estruturantes. E onde estão os desacertos? 
A resposta comporta, preliminarmente, uma observação sobre mudança nas sociedades em desenvolvimento. A ciência política ensina que reformas significam mudança de valores e padrões de comportamento tradicionais, fortes programas de educação, racionalização de estruturas, organizações funcionais, eficientes critérios de desempenho, além de distribuição mais equitativa de recursos materiais. Não há como negar que, no caso brasileiro, este último componente é buscado, até porque a política de distribuição de renda funciona como eixo central do lulismo. A estrutura social, porém, sem contrapesos de monta em outras vertentes, desnivela o governo, ao envolvê-lo com os braços de um populismo demagógico atrelado ao passado. As margens carentes, como se sabe, dão seu voto a candidatos de direita, identificando-se com o conservadorismo político. Se a expectativa desse grupamento se resume à esperança de um Estado cada vez mais gordo e leniente, Lula é a própria síntese do ditado popular "juntar a fome com a vontade de comer".

A verdade é que tateamos no escuro. Na frente educacional, os tropeços acumulam-se sob a fumaça de fogueiras continuadas. Não se registram processos racionais de significação. Ilhas de excelência, como a Embrapa, são raras. O desempenho por mérito deixa a desejar, eis que a máquina inchada é comandada por quadros partidarizados. De 37 Ministérios, poucos conservam identidade nítida. Anote-se que Lula venceu dois pleitos envergando a bandeira da mudança, termo que abriu o primeiro discurso de posse. 
Na esfera política, pouco se avançou. A tão propalada mãe das reformas é substantivo que perdeu sentido. Na área tributária, os entes federativos continuam a disputar as fatias do bolo, com a guerra fiscal no pano de fundo. A Previdência é uma bomba. Mais cedo ou mais tarde, explodirá. O déficit acumula-se a cada mês. Este ano deverá ultrapassar a casa dos R$ 40 bilhões. As relações do Poder Executivo com o Poder Legislativo obedecem a uma agenda de interesses. O presidencialismo de cunho imperial transforma as Casas Legislativas em Poder tutelado. Sobre ele o governo usa um rolo compressor. 
Em troca, libera recursos e distribui cargos. Bourne lembra que "a primeira presidência de Lula foi obscurecida pela sombra negra do papel oculto do dinheiro na política".

Para agradar a bolsões de esquerda e movimentos sociais, a partir do MST, Lula distribui verbas polpudas. Um duto irriga a roça das centrais sindicais. 
O sindicalismo vive de eventos. O núcleo dos Direitos Humanos impregna-se de revanchismo. E, assim, os padrões da política pouco avançam. Já o Judiciário ganhou reforma meia-boca pela Emenda Constitucional 45. 
O ministro Joaquim Barbosa tem defendido a reinvenção desse Poder, que "tem uma parcela de grande responsabilidade pelo aumento das práticas de corrupção em nosso país". O ministro enumera as mazelas: práticas arcaicas, interpretações lenientes e muitas vezes cúmplices para com atos de corrupção e, sobretudo, com sua falta de transparência no processo de tomada de decisões.

Não é de admirar que nem a paisagem desolada das tragédias que assolam o País neste ciclo de chuvas torrenciais consiga tirar o sossego de Lula, o filho do Brasil, impávido, com seu isopor na cabeça.



(*) É jornalista, professor titular da USP e consultor político




Desvalorização na Venezuela


A desvalorização do bolívar "constitui um duro golpe no estômago do povo venezuelano e tem o objetivo imediato de gerar dinheiro para o Governo em um ano eleitoral", reagiu hoje Omar Barboza, presidente-executivo do partido opositor Um Novo Tempo (UNT).

O Presidente Hugo Chávez informou nesta ultima sexta feira a desvalorização do bolívar.
Tal desvalorização exibirá duas taxas oficiais frente ao dólar. Uma decisão que entrará em vigor na próxima segunda-feira no meio de uma grave crise energética e uma persistente inflação.

O chamado "bolívar forte" registrará assim sua primeira desvalorização desde que o Governo de Chávez o colocou em circulação em 1º de janeiro de 2008 no lugar do "bolívar velho", passando da paridade oficial atual única de 2,15 bolívares por dólar (2.150 bolívares "velhos"), para uma de 2,6 e outra de 4,3 bolívares.

Cursos na ANAC


Anac abre inscrições para 213 bolsas em cursos para piloto de avião
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) abriu as inscrições para candidatos a uma das 213 bolsas em cursos para piloto de avião. As vagas são oferecidas em convênio com 19 aeroclubes de oito Estados (São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará, Maranhão e Tocantins) e homens e mulheres podem se candidatar.
Serão 139 bolsas para o curso prático de Piloto Privado e 74 para o curso de Piloto Comercial. As inscrições, gratuitas, vão até 12 de fevereiro e as bolsas cobrem 75% das horas de voo necessárias para a formação dos pilotos.

Para participar da seleção, os candidatos devem ter entre 18 e 35 anos, apresentar certificado de aprovação no curso teórico, documento de aprovação no exame da Anac e comprovar já terem realizado pelo menos 25% da carga horária de voos necessárias para a categoria: 9 horas para Piloto Privado e 29 horas para Piloto Comercial.

As provas serão realizadas no dia 14 de março, nas seguintes cidades: Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Rio Claro (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Nacional (TO), Fortaleza (CE) ou São Luís (MA).

Inscrições e informações pelo site da ANAC:

Roteiro para o autoritarismo


Opinião do Estadão 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou em dezembro um roteiro para a implantação de um regime autoritário, com redução do papel do Congresso, desqualificação do Poder Judiciário, anulação do direito de propriedade, controle governamental dos meios de comunicação e sujeição da pesquisa científica e tecnológica a critérios e limites ideológicos. Tudo isso está embutido no Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), instituído pelo Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro - o tal decreto que, acredite quem quiser, o presidente disse que assinou sem ler. 

O programa, um calhamaço de 92 páginas, é um assustador arremedo de constituição. Recobre assuntos tão variados quanto a educação, os serviços de saúde, a Justiça, as condições de acesso e de preservação da propriedade, as decisões de plantio dos agricultores, a atividade legislativa, as funções da imprensa e o sentido do desenvolvimento.

A apuração das violências cometidas pelos agentes do regime militar e a revogação da Lei da Anistia são apenas uma parte desse programa - a mais divulgada, até agora, por causa da reação dos comandantes militares à redação inicial do decreto. Mas o maior perigo não está nos detalhes, e sim no objetivo geral dessa manobra articulada no Palácio do Planalto: a consolidação de um populismo autoritário sustentado na relação direta entre o chefe do poder e as massas articuladas em sindicatos, comitês e outras organizações "populares".

Tal como seu colega Hugo Chávez, o presidente Lula propõe a valorização de instrumentos como "lei de iniciativa popular, referendo, veto popular e plebiscito". É parte do populismo autoritário a conversão de formas excepcionais de consulta em meios normais de legislação. Usurpa-se o poder de legislar sem ter de recorrer a um golpe aberto. Da mesma forma, a multiplicação de "conselhos de direitos humanos", com ação coordenada "nas três esferas da Federação", reproduz a velha ideia de comitês populares tão cara às ditaduras.

Consumada a mudança, um juiz não mais poderá simplesmente determinar a reintegração de posse de um imóvel invadido. O governo propõe "institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos, com a presença do Ministério Público, do poder público local, órgãos públicos especializados e Polícia Militar". Em outras palavras: esqueça-se a Constituição, negue-se ao juiz o poder de garantir a propriedade e converta-se o invasor em detentor de direitos sobre o imóvel invadido.

Combater essa aberração não interessa apenas a fazendeiros e proprietários. A questão essencial não é o conflito entre ruralistas e defensores da reforma agrária a qualquer custo, mas a depreciação da lei e do Judiciário tal como deve operar no Estado de Direito. Nada ficará fora do controle do assembleísmo. É parte do programa "fomentar o debate sobre a expansão de plantios de monoculturas que geram impacto no meio ambiente e na cultura dos povos e comunidades tradicionais, tais como eucalipto, cana-de-açúcar, soja", etc.

A criançada ficará sujeita, nas escolas, a uma instrução sobre direitos humanos moldada segundo os interesses do regime e apresentada muito claramente no decreto. O controle sobre as mentes não poderá dispensar o comando dos meios de comunicação. Se as leis propostas forem aprovadas, o governo poderá suspender programações e cassar licenças de rádios e de televisões, quando houver "violações" de direitos humanos. Será criado um ranking nacional de veículos de comunicação, baseado em seu "comprometimento" com os direitos humanos. O governo também deverá incentivar a produção de filmes, vídeos, áudios e similares voltados para a educação sobre direitos humanos e para a reconstrução "da história recente do autoritarismo no Brasil". Será um autoritarismo cuidando da história de outro.

As intenções políticas são claras, embora escritas numa linguagem abstrusa. Em todo o texto há expressões do tipo "fortalecimento dos direitos humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática". Essa patacoada deverá servir de bandeira na campanha da candidata petista à Presidência. Em 2002, esse era o programa do PT. Para se eleger, o candidato Lula teve de renegá-lo em sua "Carta aos brasileiros". Mas não renegou, como se vê mais uma vez, o sonho de "mudar tudo isso que está aí".

Mosteiro de São Bento


Mosteiro de São Bento abre alas secretas em São Paulo
O Mosteiro de São Bento sempre foi um marco histórico misterioso em São Paulo por uma razão simples: a maior parte das alas é fechada ao público e, quem vê a igreja, fica imaginando as preciosidades escondidas.

Parte desse mistério será revelado a partir do próximo dia 25, quando áreas restritas do mosteiro serão abertas pela primeira vez para uma exposição de arte contemporânea, com obras de Carlos Eduardo Uchôa, José Spaniol e Marco Giannotti.


Serão abertas salas do colégio e da faculdade, o parlatório do mosteiro e a capela do colégio, que está fechada há tanto tempo que os monges nem lembram quando foi usada pela última vez. O espaço mais restrito do mosteiro, o claustro, permanecerá fechado, mas de uma das salas da exposição será possível espiar o jardim interno, um dos locais que os monges usam para meditar.

A joia da coroa da abertura é a capela do colégio, que fica no terceiro andar do mosteiro e tem uma série de pinturas finalizadas em 1937 pelo austríaco Thomas Scheuchl. "É inacreditável que essa capela fique fechada, mas não temos estrutura para receber visitas", diz Uchôa, artista que tornou-se monge e é reitor do colégio e da faculdade São Bento.

O mosteiro ocupa um prédio em estilo eclético, construído entre 1910 e 1914, mas está no mesmo local desde 1600. "É a ordem religiosa que está no mesmo local há mais tempo na história de São Paulo", diz Nestor Goulart Reis Filho, arquiteto especializado na história da cidade. Só uma igreja que permanece no mesmo local é mais antiga que a de São Bento, segundo ele. É a da Santo Antonio, cujos registros mais antigos são de 1592. 

Nota do Blog - Para um rabiscador sessentão que faz pelo menos uns  47/48 anos que não pisa no Mosteiro de São Bento em São Paulo, não há como não sentir saudades. Afora frequentar os corredores do colégio (onde era um aluno mediano) tive oportunidade de frequentar a clausura (local de recolhimento/oração) do mosteiro já que como um oblato (aquele que inicia os primeiro estudos par se tornar um monge beneditino)  tinha acesso a praticamente todos os lugares e diante disso percorria desde os famosos sinos da Igreja, passando pelos cemitério dos padres, acompanhando pessoas ao parlatório (onde os padres e abade recebe visitas) bem como ajudando rezar missas em todos os altares da famosa Igreja de São Bento, e principalmente na Capela do Colégio , que será aberta ao público e que tem obras muito lindas pintadas entre 1930/1937. Para os leitores que moram ou que tenham acesso à São Paulo, e que puderem estar nesse dia, visitem porque vale a pena.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Nunca se detenha


"Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo. 
Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo. 
Não viva de fotografias amareladas... 
Continue, quando todos esperam que desistas. 
Não deixe que enferruje o ferro que existe em você. 
Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você. Quando não conseguir correr através dos anos, trote. 
Quando não conseguir trotar, caminhe. 
Quando não conseguir caminhar, use uma bengala.
Mas nunca se detenha"

Madre Teresa de Calcutá (1910/1997)

De novo não ....


Sarney no Planalto Outra Vez?
Revista Isto É

O presidente Lula ainda não decidiu se vai licenciar-se do cargo para ajudar a campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, mas no Maranhão aliados do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), já dão como certo que a Presidência da República cairá no colo dele neste ano eleitoral.

O que precisa acontecer para que Sarney volte ao Palácio do Planalto é o seguinte: Lula se licencia para entrar na campanha de Dilma, o vice José Alencar concorre ao Senado por Minas Gerais e o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), fica impedido de ser alçado ao cargo porque é candidato a vice ou a deputado.

Ou seja, só depende de Lula.

Programa Nacional de Direitos Humanos IV

Ministro ameaça sair se Programa Nacional de Direitos Humanos for alterado 
Folha On-Line


O secretário nacional de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, disse ontem à colunista Eliane Cantanhêde que é um fusível removível no governo e pedirá demissão caso o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos seja alterado para permitir investigação de militantes da esquerda armada durante a ditadura militar (1964-1985).
"A minha demissão não é problema para o Brasil nem para a República, o que não posso admitir é transformarem o plano num monstrengo político único no planeta, sem respaldo da ONU nem da OEA".

A terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos é um apanhado de 521 medidas que vão desde metas vagas, de difícil implementação, até propostas específicas, e controversas, que também não devem sair do papel. Muitas delas dependem não só da ação do governo federal, mas de municípios, Estados, Congresso e do Poder Judiciário.

O programa não contém disposições de aplicação imediata --dependem de aprovação de projetos de lei-- e grande parte dele é composto de diretrizes de políticas públicas que envolve toda a Esplanada dos Ministérios, além de muitos órgãos da administração pública direta e indireta.

Essa "transversalidade temática" --expressão usada pelo ministro Paulo Vannuchi-- porém, causou descontentamento em várias áreas do governo.

O programa também desagradou entidades da sociedade civil. Associações que representam veículos de comunicação, por exemplo, afirmaram que a proposta tenta promover o controle da imprensa.

Agradecimentos aos seguidores

Um imperdoável erro deste Rabiscador foi o de nunca ter agradecido de forma direta aos seguidores fiéis do blog.
Amigos conhecidos e novos amigos conquistados através dessa maquininha que gentilmente postam suas fotos e sempre nos concedem audiência.
Todos os dias estou para agradecer e passo batido.
Por favor me perdoem esse meu desleixo.
Em razão disso, gostaria hoje de fazer esse especial agradecimento aos antigos conhecidos:
 
- ao Anderson (meu ex-genro e pai de dois dos meus netos e morador em São Paulo).


- ao querido João de Deus amigo de longas jornadas de trabalho no Mato Grosso e companheiro de bate-papos na varanda de casa lá na Fazenda Itamarati sempre acompanhado de uma latinha de loira gelada. Hoje estabelecido em Cuiabá


- ao Coronel Costa Júnior que com seu blog Saiba das Coisas nos traz inumeras novidades e muitas coisas ligadas à Policia Militar do Pará. Passagem rápida mas brilhante por nossa Santarém e hoje atua na capital Belém.


- ao Jeso Carneiro - brilhante jornalista que muito me honra pela sua audiência . Seu Blog do Jeso com certeza é um dos mais lido no Estado do Pará .



- a querida amiga Sheila que nos prestigia da belíssima Curitiba



- e nesse bloco de amigos conhecidos não posso deixar de externar meu agradecimento especialíssimo pelo idealizador, incentivador, montador do blog que proporcionou que este rabiscador velho e aposentado, pudesse manter esse contato com tantas e tantas pessoas. Meu neto Lucas. Incrivel cabeça que mesmo com pouca idade(fez 18 anos agora) já tem traçado seus desejos e objetivos e que já começou ir atrás.
Um beijo no seu coração Luquinhas.
Agora nossos agradecimentos sinceros a esses novos amigos que através dessa maquininha temos oportunidade de conhecer.

- José Maria Piteira - Jornalista . Seu conhecido Blog é Blog do Piteira e que faz parte de uma lista enorme de outros blogs pela seriedade e postura. Muito agradeço ao José Maria  a inclusao dos Rabiscos do Antenor em sua lista.

  - Christiane e El Chueco também agradeço a audiência. Apenas lamento não ter conseguido identificar a origem.Me perdoem. 


A todos vocês meus sinceros agradecimentos.

Romário para deputado federal


Filiado ao Partido Socialista Brasileiro há três meses, Romário parece mesmo disposto a iniciar uma carreia na política. 
Segundo o jornal carioca O Dia, o Baixinho decidiu se candidatar a uma vaga na Câmara Federal nas eleições de 3 de outubro.

Crise Militar: Seu nome Dilma Roussef 1

Recebemos do leitor que assina Papai Noel o seguinte comentário a respeito da postagem : "Crise Militar. Seu nome Dilma Roussef" do jornalista Reinaldo Azevedo.
Agradecemos ao leitor "Papai Noel" sua audiência e agradecemos seu texto:

.... Parece que o 2010 começou bem.

Iniciamos dando um viva ao jornalista e blogueiro Reinaldo Azevedo.
Outro ponto a ser considerado no brilhante e oportuno texto do jornalista é o fato de que DECRETO não cria, nem extingue direitos e obrigações na ordem jurídica. Decreto só se presta a explicar a lei e não pode dispor contra ela. Portanto, muito menos revogá-la. Assim, exceto se a ditadura for instalada por completo e todas as instituições forem revogadas, não há como um decreto presidencial revogar a Lei da Anistia. Conseqüentemente, o tal decreto desses três patetas pode até mudar nome de rua e outras superficialidades, mas mudar a Lei da Anistia, só se tudo for realmente derrubado.
E você, acredita que esses três destrambelhados que se esqueceram de envelhecer, tem algum cacife para isso? Essa gente e mais alguns deles parecem lutar desesperadamente para que 1968 nunca termine como vaticinou Zuenir Ventura. E, para isso, mantém viva a chama daqueles tempos enganosos de heroísmo em que ninguém sabia direito do que estava falando. O tempo se encarregou de mostrar que a única coisa boa daquilo tudo era o entusiasmo juvenil, a inocência dos idealistas que acreditavam que o regime de Marx poderia ser a solução para a harmonia universal. Mas o próprio regime, testado na prática em grandes áreas do planeta, “deu com os burros n’água” concreta e irretorquivelmente. Caiu no sentido mais literal da palavra, tijolo por tijolo num desenho lógico. Só que, para alguns, reconhecer isso equivale a não fazer plástica para as Suzana Vieiras da vida. É insuportável. E eles mantêm aquele mesmo discurso.
Esse discurso era inofensivo na época e é ainda mais inócuo hoje. O Brasil anda na crista da onde, segundo a imprensa, por conta do interesse econômico que desperta (e sempre despertou) no resto do mundo. Afinal, isto aqui é um mercado enorme, cheio de riquezas. Quem não vai querer? E, de quebra, tem hoje um obsecado pelo poder no comando, um corvo que se pavoneia e vive abrindo o bico e soltando a voz desafinada e gralhada a pedido da raposa matreira, só interessada no queijo que o pobre diabo mantém no bico feio. A única diferença é que esse corvo infeliz não é tão idiota como o outro, o da fábula. E esse sabe bem quais são os limites para não cair do galho, onde ele se instalou com pompa e conforto. Ele sabe muito bem que a sua estratégia palanqueira de gritar contra os poderosos não passa de um bem engendrado roteiro a ser seguido com fidelidade. Não pode ultrapassar as fronteiras do aceitável, do palatável. Basta ver que, quando tentou comer a sobremesa antes da hora, ou seja, apoiar o tiranete do Irã (que a turma leva a sério por conta da ameaça nuclear), já tomou um sutil puxão de orelhas e o assunto saiu da mídia. Já os Chávez, Evos e outros bufões latino-americanos, esses são personagens do burlesco, não afetam nem incomodam ninguém. Aliás, quem é que liga a mínima para a América Latina ou para a Central?
A meu ver, portanto, nada desse apocalipse tem a menor chance de decolar. A gritaria vermelha e canhota é só fachada para que a massa faminta e cheia de libido (eles gostam de comer e trepar) se sinta protegida, desagravada e possa continuar a comer e trepar sem incomodar ninguém. E isso em nada afeta o curso dos detentores do poder econômico que alimentam os donos do poder político. Do trio de farsantes apontado pelo jornalista, o único que realmente incomoda os colegas é o Franklin Martins, jornalista como eles e que se bandeou para o lado confortável e espertalhão do poder vermelho. Esse está na mesa do banquete, embora arrotando e se lambuzando como fazem os selvagens que não aprenderam a se sentar à mesa.
Portanto, meus amigos, não consigo levar a sério nenhuma dessas crises anunciadas e isso pelo motivo apontado pelo articulista logo no começo do seu texto: “Ainda que eu tivesse cometido algumas injustiças com Lula, coisa de que discordo de uma certamente eu o teria poupado: jamais o considerei um idiota. Nunca! Até aponto a sua notável inteligência política, coisa que não deve ser confundida, obviamente, com cultura.” Ele só sai desse bem-bom” no caixão. Infelizmente. Papai Noel.....

Senhor, Proteja a cidade


                                            São Paulo agora à tarde

Hebe Camargo internada I


Hebe Camargo passa bem após cirurgia de três horas
A apresentadora de TV Hebe Camargo, 80, passou neste sábado por um procedimento cirúrgico no hospital Albert Einstein, no bairro do Morumbi (zona sul de São Paulo). O hospital informou que a cirurgia, iniciada às 7h30, teve duração total de três horas.
Foram retirados nódulos do abdômen.

Irracionalidade


EUA alertam para risco de ataque a voos entre Sudão e Uganda
Os Estados Unidos alertaram que "extremistas regionais" estão planejando um ataque contra voos da Air Uganda entre o Sudão e a capital ugandense, Campala.

O Exército de Uganda informou que está ciente da ameaça e vem tomando precauções. "Nós somos um alvo constante desses extremistas e sempre estamos atentos. Portanto, isto não é motivo para alarme", disse à Reuters o porta-voz do Exército de Uganda, major Felix Kulayigye.

O alerta foi feito em meio à elevação da tensão depois do fracassado atentado no dia de Natal em um avião norte-americano com destino à Detroit, atribuído a um nigeriano que autoridades dos EUA acreditam ter sido treinado pela rede Al Qaeda no Iêmen.

Para dar água na boca

Nova lanchonete cercada de Tvs de Plasma
Inaugurada em São Paulo quase no centro de São Paulo a Hamburgueria do Sujinho.
Nome chamativo, apesar de já existir um restaurante Sujinho. São parentes distantes.

Ao invés de paredes e mobília charmosamente gastos pelo tempo, a lanchonete está acomodada em um ambiente "clean", contemporâneo, cercado por TVs de plasma.

Mas, o principal vem com seu menú: o insuperável molho de repolho, marca registrada do Sujinho, pode ser pedido como parceiro para o suculento burger "clássico" (de 160 g de alcatra; R$ 6,50).
Outras boas opções são as lascas de cebola na brasa e o molho "escandinavo" (com ervas como endro).

O cliente também pode escolher entre diferentes tamanhos de hambúrguer (de 80 g ou de 250 g). Já o chamado Mathias Burger distribui em cima dos 160 g de carne lascas de cebola e queijo cheddar.
Mas, se seu apetite despertou, não esqueça: assim como o restaurante, a casa também não aceita cartões.

Meus amigos moradores ou com acesso frequente à São Paulo, dessa vez chupo o dedo de vontade mesmo.

Eterna discussão


Portos do Norte podem ser alternativa de escoamento da produção de MT
O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT) Glauber Silveira, diretores da associação e representantes do Movimento Pró-logística participam na próxima terça-feira (12) de audiência e reunião técnica sobre o Projeto do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram). 

O encontro será realizado no Porto de Itaqui, em São Luis, empreendimento alvo do projeto. A previsão é que o porto receba cerca de R$ 800 milhões em investimentos, que aumentará a capacidade de movimentação de grãos de 2 milhões de toneladas por ano (atualmente) para até 13 milhões de toneladas/anuais a partir de 2013.

O porto de Itaqui é um dos portos estrategicamente importantes para o escoamento da produção de grãos de Mato Grosso. Glauber Silveira, afirma que a ampliação na capacidade de movimentação, com a construção de infraestrutura para grãos no porto, e obras estruturantes de transporte para se chegar até ele, aumentará o fluxo de cargas com produtos mato-grossenses nessa estação portuária, que por enquanto está limitada à movimentação de 2 milhões de toneladas vindas de todo o país. “Os portos do Norte e Nordeste são muito importantes para o escoamento da produção de Mato Grosso, beneficiando principalmente os municípios localizados nas regiões Norte e Médio-Norte do Estado”.

Ele complementa dizendo que cerca de 15% das exportações brasileiras saem pelos portos dessas regiões, e que com os investimentos previstos no Projeto Tegram e em modais de transportes, que aumentarão o fluxo para os portos do Norte, esse percentual subirá para até 25% nos próximos 10 a 15 anos.
Glauber diz ainda que os embarques ao mercado externo pelos portos dessa região do Brasil proporcionam um ganho de um a quatro dias de navegação, dependendo do país de origem e de destino. Isso porque, embarcando o produto nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), os navios têm que percorrer todo o trajeto rumo ao Norte, o que seria desnecessário saindo direto do Norte.

Os investimentos que estão cotados para serem aplicados na ampliação do porto de Itaqui serão provenientes de parcerias público-privadas (PPPs). Do total estimado para o aporte financeiro (R$ 800 milhões), R$ 300 milhões serão investidos pelo governo federal, sendo uma parte com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o resta nte será de investidores do setor privado.
“É um grande projeto e que será fundamental para aumentar as exportações pela região Norte do país, usando tecnologias e proporcionando mais eficiência no transporte até o destino final”. E entre os benefícios para o produtor, o presidente da Aprosoja já calcula que haverá redução nos custos com o transporte. 


Como parâmetro, ele cita o porto de Santarém, no Pará.
Conforme Glauber, cada tonelada exportada por esse terminal significará uma redução do custo logístico de 30% até 50%, do que o produto enviado aos portos do Sul e Sudeste, valor que vai depender do município no Estado onde o grão foi embarcado e do modal utilizado.
Na pauta dos diretores da Aprosoja e do Movimento Pró-logística estão também visitas na quarta-fe ira (13) e quinta-feira (14) a outros dois portos, o de Santarém e o de Vila do Conde, ambos no Pará.

Esse segundo ainda não opera com grãos, mas a perspectiva é que no futuro, com a conclusão da eclusa de Tucuruí e ramais de transporte, a exemplo da conclusão da ferrovia Ferronorte até Belém, o porto passe a receber soja e milho. “Temos que trabalhar com projetos paralelos, para que se tenha estrutura portuária e de infraestrutura de acesso aos portos”, diz ao complementar que esses três portos serão estratégicos para aumentar e otimizar as exportações mato-grossenses de grãos.

Nota do Blog: Porque o porto de Itaqui recebe R$ 800 milhões de investimentos e o de Santarém recebe uma banana ? Porque o porto de Itaqui passou a ser " estrategicamente importante para o escoamento da produção de grãos de Mato Grosso " , quando de Santarém depende apenas de uma estrada? Interessante alguém encher a boca para falar da Ferronorte até Belém quando ela até hoje 23 anos após aprovação do seu projeto nem mesmo chegou a Rondonópolis qwue dista 200 km de Cuiabá... como é que querem falar em Belém ... É realmente viajar por demais na maionese. Papel e microfone aceitam tudo. E enquanto isso Santarém que tem todos os predicados a ser um dos mais importantes portos do País, fica com migalhas como se fosse um joão-ninguém. 
Mas, alguém do estado briga por ele ...???? Claro que não, afinal se ele crescer a região se torna forte e podem querer ter a sua independência ... Vamos deixar ele assim mesmo e eles continuam "dependêntes" da Capital .... 




Programa Nacional de Direitos Humanos III


Setor agrícola condena decreto do presidente
O setor agrícola também reagiu ao decreto do presidente Lula que instituiu o Programa Nacional de Direitos Humanos. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura, o programa discrimina o setor agrícola ao afirmar que o agronegócio viola os direitos humanos. 

A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), acusou ontem o governo de elaborar um plano ideológico contra o agronegócio num texto com "plataforma socialista": "Eu vejo uma parte deste governo que tem tendência bastante radical, ideológica, de esquerda extrema. Isso é uma plataforma socialista de governo, uma tentativa explícita de segregação do nosso setor". 

Segundo ela, o programa diz que o agronegócio "não tem preocupação nem compromisso com os direitos humanos" dos pequenos lavradores. 
Kátia disse que o plano estimula a realização de audiências para discutir a reintegração de posse de terras invadidas: "Este plano pretende que, antes que um juiz possa decidir se vai devolver a propriedade invadida para o produtor, sugere uma audiência pública com vários participantes. Vou sentar e mediar com o crime?"
Ela pediu que Lula volte atrás: "Se ele disse que não leu, acredito. Mas tenho que acreditar que ele possa voltar atrás"

Dejetos de suinos = fertilizantes


Projeto da Embrapa torna mais eficiente transformação de dejetos de suínos em fertilizantes

A Embrapa Solos, do Rio de Janeiro, RJ, em parceria com a Universidade de Rio Verde e com a Perdigão, desenvolveu o projeto Agrosuíno, que possibilita o tratamento dos dejetos da suinocultura e posterior granulação desse material, para utilização em sistemas de produção de grãos, em plantadeiras tradicionais. 

No Brasil, os dejetos de animais normalmente passam por tratamentos sanitários e são posteriormente utilizados como fertilizantes. Contudo, grande parte dos nutrientes presentes nesses materiais são perdidos, seja por problemas de aplicação, pelo uso desbalanceado, ou pela falta de planejamento correto para seu aproveitamento. 
Segundo os pesquisadores, ganha o produtor, que agrega valor ao resíduo da suinocultura, e também a indústria, que dá destino adequado ao resíduo - benefícios que se estendem ao restante da sociedade, com a redução dos impactos ambientais causados pela suinocultura e pela redução da necessidade de importação de insumos minerais não renováveis. “Vale lembrar que com o desenvolvimento das técnicas de compostagem e granulação, uma nova linha de pesquisa se abre dentro da Embrapa”, diz o pesquisador da Embrapa Solos e líder do Agrosuíno Vinicius Benites. 

“Com o domínio das bases tecnológicas de produção de fertilizantes organominerais granulados, diferentes inovações podem ser pensadas, como, por exemplo, a associação de micronutrientes aos fertilizantes, utilização de outros resíduos, ou associação de microorganismos funcionais aos fertilizantes”, completa

Programa Nacional de Direitos Humanos II


"Daqui a pouco vamos ter de demolir a estátua do Cristo Redentor",

D. Dimas Lara Resende - secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ao ser indagado sobre o novo Programa Nacional de Direitos Humanos Decreto, assinado pelo Presidente da República no final do ano.

Para ele, há intolerância religiosa em programa que deveria promover a livre manifestação

Programa Nacional de Direitos Humanos


Não se mata a democracia em um dia: O PT sabe que é um processo lento
Reinaldo Azevedo (*)


Nenhum país dorme democracia e acorda ditadura; em nenhum lugar do mundo, o sol se põe na plena vigência do estado democrático e de direito e se levanta para iluminar um regime autoritário. A construção da miséria institucional e legal é sempre lenta e demanda um esforço continuado e dedicado tanto dos candidatos a ditador como dos culpados úteis que lhes prestam serviços - são “culpados úteis”, sim; não há inocentes entre protagonistas e omissos.

Aquele que viola a democracia é culpado de violá-la; e aquele que se cala, cúmplice, é culpado dessa cumplicidade silenciosa. Por que isso?
Mesmo trabalhando num ritmo menos acelerado do que de hábito , encontrei um tempinho para ler aquela estrovenga que ficou conhecida como “O Decreto dos Direitos Humanos”.
Fiz, com o pé na areia, o que, lamento dizer, boa parte da imprensa não fez com os calcanhares nas redações.
Já disse aqui dia desses e repito: os jornais podem acusar a Internet o quanto quiserem por sua marcha rumo à irrelevância. Mas nada será tão definidor de seu destino quanto a escolha pela… irrelevância!

Esqueceram de ler o decreto. E, porque o texto foi ignorado, alguns tontos saíram a defendê-lo em suas colunas. Fixaram-se apenas na criação da “Comissão da Verdade”. 
E a mistura de ignorância histórica com a herança da esquerda botocuda resulta num dos pecados bem conhecidos da estupidez: a preguiça.
No caso, preguiça de pensar. Imersos numa enorme confusão filosófica e jurídica, ignoram que mesmo os melhores princípios obedecem a códigos estabelecidos - estabelecidos, é bom lembrar, num regime plenamente democrático. Moral e intelectualmente, comportam-se como crianças tolas e assustadas, que fazem pipi nas calças diante do temor de que a crítica ao tal decreto venha a ser confundida com “defesa da tortura”. O fenômeno, admito, não é só brasileiro.

Vive-se a era da patrulha das minorias organizadas, que tolhem o pensamento com a força de um tribunal inquisitorial. Richard Lindzen, por exemplo, professor de meteorologia do Massachusetts Institute of Technology (nada menos do que o lendário MIT), faz picadinho de algumas teses do aquecimento global e explica o silêncio de colegas que comungam de suas teses: medo - e, claro!, risco de perder verbas para pesquisa.
Boa parte das pessoas - no jornalismo, então, nem se diga! - prefere perder a vergonha a perder o conforto da companhia, a sensação de pertencer a um grupo ou a uma corporação. Por isso há tanta mesmice no jornalismo. Adiante.

Os bestalhões saíram a defender um decreto que tinha na criação da tal comissão o seu aspecto menos deletério, embora igualmente absurdo. Ocorre que, entre outras barbaridades, o mesmo texto que contempla aquela aberração também extingue, na prática, o direito de propriedade e institui a censura sob o pretexto de defender os direitos humanos. Vale dizer: alguns “patrões da mídia” (como gostam de dizer a esquerda e muitos vigaristas que participaram da Confecom) estão pagando o salário de solertes companheiros que lhes põem uma corda no pescoço - e no pescoço do regime democrático. Em muitos casos, com efeito, trata-se de covardia; em outros, de ação partidária, deliberada: estão cumprindo uma tarefa.

Alguns “juristas petralhas” (como se não houvesse nisso um clamoroso oximoro…) resolveram lembrar que a decisão será do Congresso etc e tal. Não tentem me ensinar o que eu mesmo escrevi no primeiro texto de ontem: “Muito dirão que quase tudo o que há naquela estrovenga depende de projeto de lei e que será o Congresso a dar a palavra final. E daí? O texto não se torna constitucional por isso. Ademais, dados os métodos de cooptação dessa gente, isso não significa uma garantia, mas um risco adicional.”

Petralhas e até alguns inocentes acusaram: “Você está exagerando na interpretação do decreto”. Não estou. O governo é que exagera na empulhação. E volto, então, ao início dessa conversa. Não se mata a democracia do dia para a noite. Seu último suspiro é apenas o ponto extremo de uma longa trajetória. Se é um regime de liberdade o que queremos, pautado pelos códigos legais que nos fazem também um estado de direito, então o decreto de Lula há de ser alvo do nosso repúdio. E ele tem de ser expresso agora, não depois, antes que se multiplique em projetos de lei num Congresso que já não morre de amores pela imprensa.

A Confederação Nacional de Agricultura, felizmente, reagiu ontem com firmeza. Numa entrevista, a presidente da entidade, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), não poderia ter sido mais exata: “Quando o governo apresenta um documento de intenções dificultando e obstruindo a urgência em reintegrar posse e concessão de liminares, de certa forma, está apoiando os movimentos criminosos que invadem terras, e isso nós não podemos permitir” (Jornal Nacional).
Ditosos produtores rurais que têm uma entidade atenta a seus direitos - notando que o decreto ameaça quaisquer propriedades, também as urbanas. Já a imprensa pisa nas próprias liberdades distraída.

É que os esbirros do petismo que defendem a criação da ”Comissão da Verdade” estão tão imbuídos do espírito humanista que não se importam nem mesmo em recorrer à mentira para fazer o que entendem ser “justiça”.

(*) Jornalista e articulista da Revista Veja. Mantem um blog no site da revista : revista.veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

O Crivo das Três Peneiras

Olavo foi transferido de projeto, logo no primeiro dia, e para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, apartou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que...
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
-Então sua historia já vazou a primeira peneira.
-Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe - diz Olavo, assustado.
-Então, - continua o chefe –
-sua historia vazou a segunda peneira.
- Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE.
Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passa-lo adiante?
- Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido.
-Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? diz o chefe e continua:
- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque: 

PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS,
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS,
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS


Pouco valor à vida


Mais publicidade, menos obras
Mesmo com o histórico de problemas no verão devido às chuvas, a Prefeitura de Angra dos Reis previu para este ano investir em contenção de encostas menos da metade do gasto estimado com publicidade. O orçamento prevê R$ 2,2 milhões em divulgação da cidade e de ações do governo, e R$ 1 milhão para reforçar encostas. Ontem, o Ministério Público estadual (MP) anunciou a abertura de inquérito para apurar responsabilidades pelos deslizamentos que mataram 52 pessoas desde o dia 31 em Angra e Ilha Grande. Duas pessoas estão desaparecidas. MP abre inquérito para apurar responsabilidades nos deslizamentos de terra. (O Dia On-Line)


Nota do Blog - Como sempre é preferível gastar em propaganda para tentar dizer aquilo que não fêz, do que gastar com efetivamente precisa ser gasto. 
Mal de todo tipo de governo .

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Espaço Mágico


                            Cachoeira do Aruã - Santarém - PA
                            Espaço mágico encravado no meio da floresta.
                            Foto de Olavo das Neves

Os rumos do Brasil com o Governo Lula


José Dirceu (*)
Ex-presidente do Banco Central com Fernando Henrique Cardoso e atual presidente do conselho da BM&F Bovespa, Armínio Fraga emitiu algumas opiniões sobre o atual momento econômico brasileiro e as perspectivas para 2010.

Suas análises parecem funcionar bem a uma oposição sem rumo. Nesse sentido, Fraga é na economia o mesmo que setores da mídia têm sido na política para a oposição: uma tentativa de articular o discurso contra o Governo Lula, mas de forma dissimulada, sem dar a impressão de que se opôs às principais medidas da atual administração.
Entre outras questões, Fraga defende que: cortar gastos públicos e adotar déficit nominal zero levariam a juros menores; o Estado tem avançado demais na economia e não se pode aportar tantos recursos no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social); é cedo para apostar em 5% de crescimento ao ano a partir de 2010 e, por isso, há excesso de otimismo no país; é preciso investir mais em infraestrutura e educação; e devemos chegar a uma taxa de investimento de 25% do PIB (Produto Interno Bruto).
Comecemos pelo que não é destoante.

O próprio Governo quer investimento de 22% a 25% do PIB. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse isso em entrevista ao Estado de S.Paulo.
Os números do investimento na indústria para 2010 vão nessa direção. Fraga não desconhece o aumento de investimentos públicos no atual Governo, em especial, na infraestrutura e na educação, áreas abandonadas por FHC.
O PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) foi criado justamente para desenvolver a infraestrutura.

Na educação, a partir de 2003, uma série de ações nos três níveis (básica, média e superior) estruturou o setor.
Aperfeiçoamos o Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), implantamos o EJA (Programa de Educação de Jovens e Adultos), criamos o ProJovem e o ProUni, fizemos 12 novas Universidades Públicas e 79 escolas técnicas.
Houve também valorização do professor: o piso é de R$ 950, e a média salarial saltou de R$ 994 (2003) para R$ 1.527 (2009), mesmo com ações de governadores do PSDB contra o piso de R$ 950.

O ex-presidente do BC concorda com a estratégia de cortar impostos de certos setores para enfrentar a grave crise econômica.
Acrescente-se que, para barrar a recessão e evitar desemprego em massa, houve queda de juros e estímulo ao consumo, com oferta pública de crédito.
Para enfrentar crises menos graves, os tucanos aumentaram significativamente os juros e os tributos, deixando ao país queda da atividade industrial, forte desemprego, disparo da dívida pública e redução das reservas monetárias.

O discurso de Fraga é semelhante ao dos tucanos paulistas ligados a José Serra quanto à tese de reduzir gastos públicos, que passa por cortar salários e benefícios sociais.
Sobre o déficit nominal zero, Fraga sabe que a ideia é inviável porque, além de aposta a um nível de investimento de 25% do PIB, comprometeria o funcionalismo público e impactaria fortemente na Previdência.
A propósito, o Governo Lula reorganizou o Estado e o serviço público, porque é preciso ampliar a eficiência dos órgãos públicos.
A pregação de déficit zero soa inverossímil no atual quadro mundial, quase que uma pregação ideológica.

O aporte de recursos no BNDES também é tema recorrente. A mídia já publicou textos classificando a atuação do BNDES como avanço do Estado na economia.
Há dois lados camuflados na crítica à capitalização dos bancos públicos.
Primeiro, omitir que os bancos privados cobram spreads escorchantes de 32% (como ficaria o agronegócio e a agricultura familiar sem o crédito público?).

Em segundo, ocultar que é via BNDES e bancos públicos que muitos investimentos estão sendo feitos.
Foram R$ 92,2 bilhões do BNDES à indústria e à infraestrutura em 2008 e, apesar da crise, mais de R$ 100 bilhões até outubro de 2009.

Para 2010, haverá aporte de mais R$ 80 bilhões para financiamentos e, se preciso, outros R$ 20 bilhões para a exploração do pré-sal.

Outro exemplo é a CEF (Caixa Econômica Federal), que bateu recorde de financiamentos imobiliários em 2009 (R$ 41 bilhões), puxados pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”.
As ações da CEF impactam positivamente na geração de empregos formais, que deve chegar a 1,4 milhão neste ano e mais 2 milhões em 2010.
Esse conjunto de ações leva à expectativa de crescimento de 5% ao ano de 2010 a 2017.
O otimismo vem da certeza de que muito foi plantado desde 2003 e, por isso, a colheita pode começar a ser feita.

É lógico que temos a responsabilidade de seguir plantando, mas é isso que o Governo Lula sempre fez e segue fazendo.
Por isso, não restam dúvidas quanto às diferenças entre os dois modos de conceber e governar: o jeito tucano e o Governo Lula.
Se há outras formas de atuar, quem têm que apresentá-las é o PSDB de FHC e Serra. O rumo que o PT e os partidos da base aliada querem o Brasil inteiro conhece.

(*) É advogado e ex-ministro