quinta-feira, 31 de março de 2011

Realidade Santarena (3)

O leitor que assina Clayton de Belém novamente comenta a respeito da postagem " Realidade Santarena".
Mais uma vez agradecemos a audiência do sr Clayton e não se tem como não concordar.

Clayton - Belém - Pará disse...

Somente depois de 6 anos como secretária e depois que a cidade ficou uma buraqueira só, vocês resolveram demitir a secretária de infra-estrutura?
Piada .. sem dúvida Santarém merece os politicos que tem. Hei cunhado. Não te falei que os caras eram ruins de serviço.. E você votou neles e agora aguente e não reclame.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Multi suiça Buhler no MT


Multinacional suíça inaugura primeira filial do Centro-Oeste de Mato Grosso

Blog Nortão Noticias 

A multinacional suíça Buhler, líder mundial em tecnologia de processos, inaugura nesta quarta-feira (30) sua filial em Rondonópolis. Será o primeiro escritório da empresa na região Centro-Oeste, além das sedes já localizadas nos municípios de Joinville e Blumenau, em Santa Catarina. De acordo com a empresa, proximidade com o cliente, crescimento e liderança são alguns dos resultados que serão obtidos com a inauguração desta unidade.

“A nossa meta é expandirmos a atuação no Brasil. No que se refere à região centro-oeste, queremos prover atendimento customizado aos clientes existentes e absorvemos a demanda local nos segmentos de produção de óleos e rações animais”, afirma Cristiano Bittencourt, supervisor da unidade.

A filial de Rondonópolis será a primeira unidade da empresa na América do Sul especializada em serviços e assistência técnica na área de extração de produtos oleaginosos e na fabricação de ração animal. “A nova unidade faz parte da estratégia de expansão da Buhler na América do Sul e visa conquistar ainda mais clientes, consolidando sua liderança mundial em tecnologia de processos”, revela o presidente da Buhler na América do Sul, Andreas Flückiger.

Segundo o executivo, a instalação da filial na cidade garantirá facilidade e praticidade aos clientes, além do fato de reduzir os custos com manutenção de equipamentos em 10%. “Essa redução ocorrerá porque estaremos próximos, assessorando o cliente em toda e qualquer situação”, destaca Bittencourt.

Considerada destaque no cenário agrícola nacional, Rondonópolis está inclusa numa rede de expansão territorial da soja no cerrado do Mato Grosso. Localizada em posição privilegiada, a cidade ocupa uma área prioritária para a soja e já é considerada a localidade que mais exporta a oleaginosa no Estado.

Sobre a Buhler
A Buhler é o maior grupo tecnológico do planeta e líder mundial no mercado de Indústria Alimentícia, Engenharia de Processos Químicos e Fundição sob Pressão. Fundada em 1860 por Adolf Buhler, a multinacional suíça tem atualmente mais de 7,8 mil funcionários em 140 países diferentes. Em 2010, a companhia faturou R$ 120 milhões no Brasil. Saiba mais em www.buhlergroup.com. 

Sem comentários

       Doutor honoris causa pela Faculdade de Direito de Coimbra, em Portugal.

Palhaçada com dinheiro público


Por Copa, Promotoria aponta dívida do Corinthians com o Estado
Folha de São Paulo

A Promotoria da Habitação e Urbanismo de São Paulo diz que o Corinthians está em dívida com o Estado. O argumento dela se baseia em uma lei que passou a vigorar a partir de 2007 que converte concessões gratuitas em onerosas.

Segundo o texto, um cálculo conservador da Promotoria apontou que o clube do Parque São Jorge teria de pagar R$ 788 mil mensais pelo terreno de Itaquera cedido pela prefeitura. Mas os promotores querem saber qual o cálculo feito pelo Município.

"TUDO CERTO"
O presidente corintiano, Andres Sanchez, afirmou na segunda-feira, durante participação no programa "Roda Vida", que o custo para que sejam retirados os dutos da Petrobras que passam por baixo do terreno do estádio de Itaquera será de R$ 2,2 milhões.

"O torcedor pode ficar tranquilo, que o estádio sai", disse Andres, no programa.

O cartola acrescentou que vai emprestar R$ 400 milhões do BNDES e obter o restante do dinheiro via incentivo fiscal concedido pela prefeitura para a zona leste.

Nota do Blog: Tudo por causa de uma Copa do Mundo e já tendo o Morumbí que já está pronto e sem contar com Pacaembú e principalmente o campo da Portuguesa de Desportos, que fica ao lado da Marginal, ao lado da estação do Metrô, ao lado da estação de passageiros do Tietê, em frente ao Shopping Center Norte, e afora tudo isso ainda possui espaço para ampliação do estádio e estacionamento.
Mas, precisa ser do Cortinthians, precisa ser na zona leste, presica ter outro campo e principalmente precisa gastar mais dinheiro ... ora Antenor deixa de ser idiota e bobinho.
Bando de urubús em cima de carniça . Põe o nariz Antenor;

Avós também podem pagar pensão alimentícia

Avós devem dividir pensão não paga, segundo decisão do STJ

Folha de São Paulo

Pela primeira vez, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que os avós maternos também podem ser incluídos como responsáveis pelo pagamento de pensão alimentícia para os netos.

A decisão abre precedente para que os tribunais apliquem esse entendimento.
O questionamento sobre a participação dos avós maternos nas pensões ocorreu porque o Tribunal de Justiça de São Paulo considerou que os avós paternos deveriam assumir o pagamento do benefício caso o pai da criança não o fizesse.
.Inconformados, os avós paternos recorreram ao STJ para dividir a obrigação com os avós maternos.

O STJ considerou legal o pedido baseado no Código Civil, que estipula que os parentes mais próximos podem ser acionados para garantir o direito à alimentação.
O caso foi provocado por uma mãe que entrou com ação contra os avós paternos.
Ela alegava que o pai de seus filhos não vinha cumprindo o pagamento de 15 salários mínimos e, por isso, os avós paternos deveriam complementar o valor. Os nomes são mantidos em sigilo.

Segundo alguns especialistas em direito de família, apesar de a decisão ser inédita no STJ, parte dos tribunais estaduais já a aplicava.
"Agora a jurisprudência foi consolidada", disse o juiz José Dantas Paiva, da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros). Para ele, a decisão é positiva. "Afinal, filhos e netos não têm culpa".
O advogado Rodrigo da Cunha Pereira, presidente do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família), não concorda. "Avós maternos não deveriam ser implicados porque a mãe já faz a parte dela. O mundo masculino sai ganhando de novo", disse.

José Alencar


Blog do Ricardo Noblat para O Globo - Charge Chico Caruso 


Rubens Paiva, um homem de bem

Luiz Caversan (*)

Quando fui morar no Rio de Janeiro no começo dos anos 90, para dirigir a sucursal carioca da Folha, instalei-me inicialmente num flat na rua Almirante Pereira Guimarães, Leblon. Ao contar que era pra lá que eu estava indo ao amigo Marcelo Rubens Paiva, escritor, cronista e dramaturgo, ele me disse: "Morei ali. Nossa casa ficava na esquina da Pereira Guimarães com a Delfim Moreira, de frente para o mar..."

À época, o máximo que fiz foi constatar que no lugar da tal casa existia um (mais um) edifício modernoso, como tantos que surgiram na orla carioca a partir dos anos 70, período a que Marcelo se referia.

E sempre que passava por aquele pedaço da praia lembrava da observação do Marcelo, imaginando como deveria ser bucólica a vida na agora movimentada avenida, mas sem nunca fazer a ligação óbvia: fora naquele endereço, naquela casa hoje inexistente que ocorrera talvez o crime político, crime de Estado, mais vergonhoso da história recente do país: a prisão, com posterior desaparecimento, do empresário e ex-deputado Rubens Paiva, pai de Marcelo, pai de família, um democrata, um homem de bem.

No dia 21 de janeiro de 1971, agentes da ditadura militar, não-identificados e fortemente armados, tiraram Rubens Paiva de sua casa, onde vivia legal e pacatamente, na frente da mulher e dos filhos, levando-o para uma instalação militar no bairro da Tijuca, a pretexto de prestar um depoimento. Trata-se da a última vez que Paiva foi visto pelos seus.

Sustentabilidade para empresas e desastre para povos da Amazônia

Edilberto Sena (*)

Merece alguma análise crítica o chamado Fórum Mundial de Sustentabilidade, que acontece nestes dias em Manaus. Já o título é bombástico – “Segundo Fórum Mundial de Sustentabilidade”. Lendo a frase até que chama a atenção. Aí, se confere quais os participantes do dito fórum, entre os quais estarão, a Ministra de Meio de Ambiente do Brasil, alguns empresários, alguns políticos, dirigentes de órgãos
governamentais e algumas ONGs.

Com tal elenco, vem a pergunta preocupante – quem vai sair ganhando como resultado do Fórum mundial de Manaus, o ambiente sustentável, ou o crescimento econômico das empresas e indústrias. O que significa para os participantes a sustentabilidade? Parece que os dois personagens estelares do encontro são ligados ao cinema de
ficção. Um deles tem um filme negativamente sugestivo – “O Exterminador do futuro”. O outro cineasta é autor de vários filmes de ficção, entre os quais, “Avatar”, uma ilusão de vitória de nativos contra invasores alienígenas.

Segundo os promotores do evento, seu objetivo é tratar do valor econômico, ambiental e social da floresta. Curiosamente, não foram convidados: organizações indígenas, movimentos sociais, que lutam contra barragens, ribeirinhos, nem sindicatos de trabalhadores rurais da região. Portanto, o fórum debaterá as questões da floresta amazônica, como fonte de lucro e comércio. A sustentabilidade parece se concentrar no equilíbrio dos lucros das empresas. Afinal, a Ministra do Meio Ambiente é a mesma que dá aval à destruição dos rios da Amazônia para garantir a construção de dezenas de hidroelétricas a serviço do crescimento econômico do Brasil.

Como fazer isso, sem destruir o equilíbrio ambiental e social? Talvez só no Avatarlândia. Já que o cineasta Cameron foi uma das estrelas cintilantes do segundo Fórum mundial de Manaus, pode-se imaginar que as conclusões do magno evento sejam ficção científica e já que a outra estrela cintilante é o Exterminador do Futuro, não se pode ter esperança para a Amazônia e os amazônidas. Estes terão que encontrar outra estratégia mais sustentável social e ambiental.

A depender do Fórum de Manaus, sustentável mesmo serão os lucros da ALCOA, VALE, MRN e empreiteiras das hidroelétricas em construção em Jirau, Santo Antônio, Belo Monte e demais projetadas pela Eletromorte.

(*) Sacerdote e Diretor da Rádio Rural de Santarém (PA)

terça-feira, 29 de março de 2011

Sensacional!! Vale a pena ver!


Num show ao estilo "Idolos" aparece essa sensacional figura de 80 anos chamada Janey Cutler e que deu esse show.

Assistam e comentem






Doenças do Laptop

Doença do laptop dá dores nos punhos, cotovelos e costas

Folha de São Paulo

O uso prolongado dos notebooks tem aumentado os casos de dores e lesões em ligamentos e articulações.

O formato do aparelho dificulta uma boa postura durante a digitação e pode causar problemas nos ombros, cotovelos, punhos e na coluna, além de dor de cabeça.
Preocupado com a popularização dos PCs portáteis entre estudantes norte-americanos, o especialista em reabilitação Kevin Carneiro, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), cunhou o termo "laptoptite" em analogia a doenças como a tendinite para designar os problemas causados pelo aparelho.
"A diferença para os desktops é que, no notebook, o monitor e o teclado estão conectados, o que dificulta o posicionamento do corpo", disse Carneiro à Folha.

No Brasil, a tendência é a mesma. Em 2010, as vendas de notebooks superaram pela primeira vez as de desktops _foram vendidos mais de 7 milhões de computadores portáteis, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica.
A preferência pelos laptops é impulsionada pela queda nos preços e a facilidade no transporte. Os efeitos já são vistos nas clínicas.
"Recebo muitos pacientes com dores. A maioria dos problemas é de postura. A pessoa deita na cama e quer resolver tudo no laptop: não dá para ficar sem dor", diz Paulo Randal Pires, presidente do Comitê de Mão da Sbot (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia).

A professora universitária Patrícia Alfredo, 29, já sente o ônus da mudança. Trocou o desktop pelo notebook há seis meses e já convive com dor no pescoço, cotovelo e na cabeça e tensão nos ombros.
"Uso a mesma mesa do desktop e adquiri um suporte. Mas, por mais que eu tente posicionar o computador direito, meu braço nunca fica totalmente correto." Mesmo assim, ela continua usando o notebook. "A tentação é grande, é muito fácil e carrego para todo lado."MENOS TEMPO


Uma teoria (2)

Depois de um longo silêncio recebemos um comentário do leitor que assina Papai Noel sobre o postado Uma teoria
Obrigado ao Papai Noel pela audiência e não fique tanto tempo sem comentar.

Papai Noel disse...
Antenor
Certa vez uma granfina, nome que se utilizava para designar o que hoje são as “socialites”, deu uma festa em sua mansão. Uma outra granfina, embora convidada, não apareceu nem deu satisfação. Dias depois as duas se encontraram. Depois dos beijinhos tradicionais, aquela que não atendeu ao convite disse à anfitriã: “ai, querida, me perdoe mas eu não pude ir à sua festa”. Ao que a outra, imediatamente e no mesmo tom, respondeu: “ah, você não foi é?”.
Abraços
Papai Noel

Tigres da Índia

População de tigres da Índia aumenta pela 1ª vez em vários anos

A população de tigres aumentou consideravelmente nos últimos anos na Índia, com 1.706 exemplares em 2010 contra 1.411 em 2006.

O aumento se deve em parte pelo plano de proteção da espécie e a censo muito mais rígido que os anteriores, informaram os diretores do Project Tiger, a organização responsável pela contagem.

"Ampliamos o censo a todo o país e nossa estimativa é agora muito mais precisa", declara Rajesh Gopal, um dos diretores do Project Tiger.

Havia 1.706 tigres em 2010, mas o número está longe dos 3.700 registrados em 2002
O ministro do Meio Ambiente, Jairam Ramesh, afirmou que o resultado é "um sinal muito estimulante".

A população atual de tigres, no entanto, está longe dos 3.700 registrados em 2002.
Em 1947, quando a Índia obteve a independência, o território do país tinha 40 mil tigres.

Bolsonaro literalmente meteu o pé na jaca

Bolsonaro: namoro com negra é promiscuidade

Em entrevista na noite da segunda-feira, 28, ao programa CQC, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) deu declarações que tiveram grande repercussão nas mídias sociais e devem gerar reações de diversas entidades e militantes, como os movimentos gay e negro.

No Twitter, às 12h32, Bolsonaro era o segundo lugar dos Trending Topics do Brasil e 10º lugar nos TTs mundiais.

Entre outras coisas, o parlamentar disse que, se pegasse filho fumando maconha, o torturava. Quando indagado o que faria se tivesse um filho gay, respondeu: “Isso nem passa pela minha cabeça, eu dei uma boa educação, fui pai presente, não corro este risco.”

Questionado sobre cotas raciais, disse: “Eu não entraria em um avião pilotado por um cotista nem aceitaria ser operado por um médico cotista.”

Por fim, a cantora Preta Gil, filha do ex-ministro e músico Gilberto Gil, perguntou o que ele faria se o filho se apaixonasse por uma negra.

“Ô Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu”, respondeu.

A cantora reagiu em sua página pessoal no Twitter e afirmou que estuda a possibilidade de processar o deputado.

Dilma, a Vale e a sombra de Lula

Opiniao do Estadão

O governo venceu, depois de quase dois anos e meio de campanha contra o presidente da Vale, maior empresa privada do Brasil, segunda maior mineradora do mundo e líder mundial na extração de minério de ferro. Roger Agnelli deixará o posto, afinal, porque o Bradesco desistiu de enfrentar a pressão do Palácio do Planalto. Sem a rendição do banco, o governo federal não teria os votos necessários para forçar a mudança na cúpula da empresa. O acordo foi concluído em reunião do ministro da Fazenda, Guido Mantega, com o presidente do conselho de administração do Bradesco, Lázaro Brandão, na sexta-feira. O resultado já era dado como certo por fontes do governo e, portanto, não surpreendeu. Mas a disputa em torno da presidência da mineradora foi muito mais que um embate entre dois grandes acionistas. Este é o ponto mais importante, não só para os diretamente envolvidos nesse confronto, mas, principalmente, para o País.

Se houve algo surpreendente, não foi a rendição do Bradesco, na semana passada, mas sua longa resistência. Há uma enorme desproporção de forças entre o governo federal e uma instituição financeira privada, mesmo grande. Os dirigentes do banco acabaram levando em conta seus interesses empresariais e os possíveis custos de um longo confronto com as autoridades. A pressão exercida a partir do Palácio do Planalto foi "massacrante", segundo uma fonte do banco citada pelo jornal O Globo.

Ao insistir no afastamento de Roger Agnelli, a presidente Dilma Rousseff seguiu no caminho aberto por seu antecessor. Derrubar o presidente da Vale foi um dos grandes objetivos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Desde o agravamento da crise internacional, em 2008, quando a Vale anunciou a demissão de cerca de 1.300 funcionários, as pressões contra os dirigentes da empresa foram abertas. Além de se opor às dispensas, o presidente da República passou a exigir da Vale maiores investimentos em siderurgia.

Seria preciso, segundo ele, dar menos ênfase à exportação de minério e realizar um maior esforço de venda de produtos processados. Em sua simplicidade, o presidente Lula nem sequer levou em conta a enorme capacidade excedente da indústria siderúrgica, não só no Brasil, mas em escala mundial.

Mas nem é o caso de examinar o mérito das ações defendidas pelo presidente da República e por seus estrategistas. Se essa discussão valesse a pena, os argumentos teriam ocupado espaço na imprensa e os principais dirigentes da Vale com certeza os teriam examinado, com a mesma competência demonstrada ao promover o crescimento da empresa desde sua privatização. O ponto importante é outro.

O presidente Lula agiu como se fosse atribuição de seu gabinete administrar tanto as estatais quanto as grandes companhias privadas. Deu ordens a diretores da Petrobrás e censurou-os publicamente. A imprudente associação da Petrobrás com a PDVSA para construir a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. é fruto do cumprimento de uma dessas ordens. Aliás, nem sempre os dirigentes da estatal conseguiram seguir as determinações de Lula - a preferência a fornecedores nacionais, por exemplo - porque isso comprometeria seu trabalho.

Um presidente sensato não se meteria sequer na administração de uma estatal grande e complexa. Muito menos se atreveria a ditar políticas para empresas privadas também grandes, complexas e bem-sucedidas como a Vale e a Embraer, mas a autocrítica e o sentido de proporção nunca foram grandes atributos do presidente Lula. Além do mais, sentimentos como esses acabariam facilmente sufocados pelo objetivo maior: comandar de seu gabinete várias da maiores empresas brasileiras. Se bancos federais se meteram onde não deveriam, comprando, por exemplo, participação no Banco Panamericano, foi para atender a essa concepção de poder.

A presidente Dilma Rousseff já mostrou, em mais de uma ocasião, diferenças importantes em relação a seu antecessor e grande eleitor. Neste caso, no entanto, quando se trata da fome de poder e da ambição centralizadora, a continuidade da política anterior parece garantida.

Profissão: Político

Antenor Pereira Giovannini (*)

Lá vão longe os tempos do curso primário no Educandário São Paulo da Cruz no bairro do Tucuruvi em São Paulo. Igualmente distante, vai o tempo das Irmãs Passionistas, quando, na 4ª série através da Irmã Maria Augusta, nos era transmitido um pouco de conhecimento acerca dos políticos, dos seus cargos, da sua importância no contexto da história do País, e principalmente os nomes de cada um. Dos presidentes desde 1889, dos vices-presidentes e também dos ministros de estados, aprendia-se de tudo um pouco. O respeito aos mais velhos, aos professores, herança enraizada em casa, se tornava maior ainda quando se imaginava a importância do cargo de um presidente ou de um governador. Como era composta uma câmara de deputados, uma câmara de vereadores, ensinava-se e se aprendia tudo isso na 4ª. série do antigo curso primário que também era carinhosamente conhecido como grupo escolar. Hoje o aluno mal sabe escrever graças a uma lei que exige que se passe de ano a qualquer custo, mesmo que seja um semi-analfabeto.

Debruçando-me sobre essa questão da importância, trago para minhas imagens infanto-juvenis o que tudo isso dentro da política representava. Ouvia meu falecido pai (adepto de Adhemar de Barros) conversar sobre política de uma forma séria e comprometida, ainda que o pai do meu melhor amigo de infância Francisco José Richter, senhor Rado, optasse por outro candidato (Janio Quadros). Isso era irrelevante. O cargo, as propostas, os objetivos eram vistos e discutidos de forma séria.

A roda do tempo gira como um pião e avança pelos novos tempos políticos, passa por uma ditadura de 20 anos, passa pela morte de um presidente eleito sem assumir, passa pelo “impeachment” de um destrambelhado que fez gente do povo se suicidar por conta da perda de suas economias de anos em razão de uma canetada tresloucada e inconseqüente, passa pela posse de um operário megalomaníaco e chega aos dias de hoje. O que ficou daquele respeito que se nutria pelas figuras dos mandatários e representantes da sociedade? Absolutamente nada. O que se constata é que sob o ponto de vista moral e até mesmo legal, o político de tempos atrás, que já não era dos mais virtuosos, não passava de um malfeitorzinho chinfrim, uma espécie de trombadinha se comparado ao que temos nos dias de hoje. Apenas isso. Quando se observa dinheiro na cueca, nas meias, orações em agradecimento pela corrupção explícita, governadores preso, prefeitos presos, presidente do tribunal de contas preso, deputados envolvidos em falcatruas, a tal de lei de Ficha Limpa sendo esculhambada e jogada na lata do lixo, desvios e mais desvios de verbas públicas que acabam se misturando com outras devido ao tamanho do descaramento, de que maneira se poderia respeitar ou acreditar nessa classe chamada política?

Que espécie de gente é essa? Que estágio de devassidão se atingiu para ter elementos desse nível atuando como representantes do povo? Se antes eram funcionários subalternos cometendo deslizes, hoje temos verdadeiras quadrilhas dentro dos gabinetes, dos palácios, dentro do poder maior. Olhando cada um dos candidatos, e aqui não se faz distinção a partidos políticos, vendo todos esses que mostram suas caras na televisão e nos jornais travestidos de santos, de salvadores da pátria, de dedicados servidores do povo, mas, ao mesmo tempo, sabendo de suas trajetórias e atitudes, que diferença se pode enxergar entre os que lá estão, empoleirados no poder, e os que buscam, quase com desespero, o caminho ou o atalho para chegar às mesmas benesses, à mesma fartura? Quem pode em sã consciência acreditar que alguém desse time todo seja honesto?

Acompanho e participo da troca de e-mails entre amigos, todos cidadãos providos de integridade moral se perguntando em quem confiar, a quem se poderia dar um voto de confiança, alguém que os represente, a esses sujeitos decentes e honestos. Ninguém consegue responder. Porque isso é quase impossível. Minha querida mamãe Lourdes já dizia, do alto de seu nulo conhecimento político: “Aqueles que estão não querem sair e os que estão fora querem entrar”. Simples e correto. Porque há muita bandalheira, mamata, corrupção e dinheiro fácil esbulhado de um povo que está mais preocupado com o destino do Adriano, com a inconstância técnica do Flamengo, do que quem é e como se comporta o presidente do Brasil, ou se há ou não corrupção nos governos.

Pobre país mal educado politicamente. Além de aceitar viver de esmolas ainda é cego, surdo e mudo diante de tanta safadeza, falta de caráter e podridão. Não é a toa que qualquer um quer ter essa profissão: Político. Basta ver o circo do dia a dia.

(*) Aposentado agora comerciante. Morador em Santarém (PA)


segunda-feira, 28 de março de 2011

Nova empresa aérea

Empresa aérea estreia no Brasil com tarifas de até R$ 28 mil

A Singapore Airlines estreia voos para o Brasil nesta segunda-feira. A companhia aerea oferecerá rotas para a Europa, Ásia e Oceania com Boeings 777-300ER. As tarifas vão de US$ 777 para a Europa em classe executiva a até US$ 17.250 (cerca de 28 mil) para voos em 1ª classe para a Austrália.

Segundo o executivo de relações públicas da Singapore Airlines, Gabriel Png, a empresa vinha buscando oportunidades na América do Sul já há algum tempo. "O Brasil é uma potência econômica e política na América do Sul e foi uma inclusão bastante atrativa à nossa malha aérea", afirma Png.

"Há um aumento de demanda por transporte aéreo na América do Sul e o crescimento do Brasil tem expandido o mercado consumidor para viagens nas classes superiores - tanto para passageiros de negócios quanto para turistas. O fato de o Brasil estar sediando a Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada em 2016 nos leva a crer que haverá um crescimento da demanda por viagens à região. O Brasil terá papel central em nosso plano de negócios em 2011", explica o executivo.

A empresa, que possui 108 aeronaves e opera cerca de 1 mil voos semanais para 100 destinos, em 39 países e seis continente, transportou 16,5 milhões de passageiros entre 2009 e 2010. A empresa não revela o total de investimentos realizados para lançar a rota para São Paulo nem qual a expectativa inicial de ocupação dos voos.

A empresa inicialmente irá operar três frequências semanais, partindo do aeroporto internacional de Cumbica à 1h45 de terças, sextas e domingos rumo a Barcelona, na Espanha, onde aterriza no mesmo dia às 17h35 locais. A partir de Barcelona, passageiros podem pegar voos de conexão para outros destinos espanhóis com a companhia Spanair, que é parceira codeshare (código compartilhado, no qual uma empresa aérea coloca seu próprio número de voo e vende assentos em aeronaves operadas por outras companhias) da Singapore na rota partindo de São Paulo. O aeroporto espanhol também servirá como ponto de conexão para outros aeroportos europeus através de voos operados por companhias da StarAlliance, aliança da qual além da Singapore, fazem parte mais de 20 outras aéreas, dentre elas a brasileira TAM.

Frase

“Na época, errei. Hoje, se ele fosse meu jogador, bateria falta, pênalti, lateral, escanteio…”,

Mário Sérgio, o único técnico do São Paulo que proibiu Rogério Ceni de bater falta.

Interpretação feminista do relato da criação

Leonardo Boff (*)

As teólogas feministas nos despertaram para traços anti-feministas no atual relato da criação de Eva (Gn 1,18-25) e da queda original (Gn 3,1-19), o que veio reforçar na cultura o preconceito contra as mulheres. Consoante este relato, a mulher é formada da costela de Adão que, ao vê-la, exclama: “eis os ossos de meus ossos, a carne de minha carne; charmar-se-á varoa (hebraico:ishá) porque foi tirada do varão (ish); por isso o varão deixará pai e mãe para se unir a sua varoa: e os dois serão uma só carne”(2,23-25).

O sentido originário visava mostrar a unidade homem/mulher. Mas a anterioridade de Adão e a formação a partir de sua costela foi, porém, interpretada como superioridade masculina. O relato da queda soa também antifeminista:“Viu, pois, a mulher que o fruto daquela árvore era bom para comer..tomou do fruto e o comeu; deu-o também a seu marido e comeu; imediatamente se lhes abriram os olhos e se deram conta de que estavam nus”(Gn 3,6-7).

Interpreta-se a mulher como sexo fraco, pois foi ela que caiu na tentação e, a partir daí, seduziu o homem. Eis a razão de seu submetimento histórico, agora ideologicamente justificado: “estarás sob o poder de teu marido e ele te dominará”(Gn 3,16).
Há uma leitura mais radical, apresentada por duas teólogas feministas, entre outras: Riane Eisler (Sacred Pleasure, Sex Myth and the Politics of the Body,1995) e Françoise Gange (Les dieux menteurs 1997) que aquí resumo. Estas autoras partem do dado histórico de que houve uma era matriarcal anterior à patriarcal. Segundo elas, o relato do pecado original seria introduzido no interesse do patriarcado como uma peça de culpabilização das mulheres para arrebatar-lhes o poder e consolidar o domínio do homem. Os ritos e os símbolos sagrados do matriarcado teriam sido diabolizados e retroprojetados às origens na forma de um relato primordial, com a intenção de apagar totalmente os traços do relato feminino anterior. O atual relato do pecado original coloca em xeque os quatro símbolos fundamentais do matriarcado.

O primeiro símbolo atacado é a mulher em si que na cultura matriarcal representava o sexo sagrado, gerador de vida. Como tal ela simbolizava a Grande-Mãe. Agora é feita a grande sedutora.
No segundo, desconstrói-se o símbolo da serpente que representava a sabedoria divina que se renovava sempre como se renova a pele da serpente.
No terceiro, desfigura-se a árvore da vida, tida como um dos símbolos principais da vida, gestada pelas mulheres, agora colocada sob o interdito:”não comais nem toqueis de seu fruto”(3,3).
No quarto, se distorce o caráter simbólico da sexualidade, tida como sagrada, pois permitia o acesso ao êxtase e ao conhecimento místico, representada pela relação homem-mulher.

Democracia é um subproduto da educação

Fernão Lara Mesquita para O Estado de S.Paulo

A presidente Dilma Rousseff disse ao Valor no dia 17 que acha fundamental o Brasil apostar na formação de profissionais fora do País, especialmente nas áreas das ciências exatas, e que vai procurar parcerias com os Estados Unidos para um amplo programa de bolsas de estudos.
Nada mau para uma ex-guerrilheira, presidente do governo de um partido que, até há pouco, abraçava a ignorância como um valor e, desde sempre, teve a xenofobia como uma de suas marcas registradas.

As revoluções políticas têm sido cultuadas por aquilo que, na verdade, nunca conseguiram entregar. Bem olhados os fatos, o que elas normalmente fazem é substituir um opressor por outro à custa de muito sangue e muito sofrimento.
Democracia mesmo - é o que a História confirma - é sempre um subproduto das revoluções educacionais.

A primeira grande revolução educacional da era moderna foi o Protestantismo.
Quando Gutemberg tornou a Bíblia acessível a todos e Lutero denunciou a falsidade das "verdades" com que a Igreja sustentava o sistema de opressão que compartilhava com as monarquias absolutistas, o mundo se iluminou.

Na Inglaterra, os primeiros "protestantes" da mentira que prevalecera até então andavam pelo país, batendo de porta em porta, para ler a Bíblia para a multidão analfabeta e deixar-lhe a mensagem subversiva: "Não aceitem as verdades que vos chegam prontas! Aprendam a ler para poderem buscá-la por si mesmos. Só a educação liberta!".
Era essa a essência da revolução de Lutero, que fez uma única exigência aos príncipes alemães interessados em se livrar do papa insuflando o Protestantismo: educação obrigatória e gratuita para todos, bancada pelo Estado.

Foi assim que nasceu o mundo moderno.
Livre para voar, a inteligência, fertilizada pela experimentação, fez o mundo "renascer". E o pensamento científico, desafiando a religião, redesenhou toda a realidade à nossa volta.

Depois disso nada mais foi como era antes.
A Inglaterra plantou o marco inicial submetendo o rei ao Parlamento e o Parlamento ao povo. E a sua extensão americana, tomando por base o novo Universo newtoniano de corpos celestes em permanente movimento mantidos em suas órbitas pela ação das forças e contraforças da gravidade, desenhou a democracia de poderes independentes funcionando dentro de um regime de checks and balances e instituiu o esforço e o mérito individuais como únicos critérios de legitimação da riqueza e do poder que vem com ela.

A democracia moderna nasce da primeira grande vitória do pensamento científico sobre a ideologia (religião). E, daí por diante, seus progressos e retrocessos estarão sempre ligados a esse embate.
Um século mais tarde, o desmoronamento da economia e da sociedade rurais a mergulharia na sua primeira grande crise. Enfiando-se caoticamente por um território institucional virgem de instrumentos capazes de ordená-la, a economia industrial aprofundou a concentração da renda e a miséria e levou a corrupção a patamares inéditos. E a consequente desmoralização da democracia criou o caldo de cultura propício ao desenvolvimento de novos regimes de força.

Aonde não tem fraude? (2)

'Nunca vi coisa tão séria', afirma ministra sobre fraudes de juízes
Folha de São Paulo

"Em 32 anos de magistratura, nunca vi uma coisa tão séria", diz a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, ao falar das investigações que descobriram um esquema de empréstimos fictícios comandado por magistrados.

"O caso me deixa preocupada, porque está caminhando para a impunidade disciplinar. Mas é emblemático. É muito grave e deixa à mostra a necessidade do Poder Judiciário se posicionar", diz.

Os desvios patrocinados por um grupo de juízes federais a partir de empréstimos concedidos pela Fundação Habitacional do Exército foram objeto de investigação dos próprios magistrados.

'Nunca vi coisa tão séria', afirma ministra sobre fraudes
Reportagem da Folha revelou que contratos foram celebrados em nome de associados fantasmas da Ajufer e juízes que desconheciam ter feito qualquer empréstimo.

Documentos mostram que, de 2000 a 2009, a Ajufer (Associação dos Juízes Federais da 1ª Região) assinou 810 contratos com a fundação. Cerca de 700 foram fraudados. Ao menos 140 juízes tiveram os nomes usados sem saber, aponta apuração da própria Ajufer.

Folha - Como começou a investigação na corregedoria?
Eliana Calmon - Tive conhecimento com a ação de cobrança. Chamei o dr. Moacir. Ele me disse que tinha havido vários empréstimos e que colegas não pagaram. Chamei a presidente que o antecedeu, dra. Solange [Salgado]. Então, tive ideia dos desmandos na administração da Ajufer.

Quem mais foi ouvido?
Conversei com o general Burmann [Clovis Jacy Burmann, ex-presidente da fundação do Exército]. Ele me disse que a única pessoa que cuidou dos empréstimos foi o dr. Moacir. Voltei a ele, que me disse tudo. A partir da hora em que ele me confirmou que tinha usado indevidamente o nome dos colegas eu não tive a menor dúvida.

Ele admitiu a fraude?
Ele admitiu tudo. E que os antecessores e diretores da Ajufer não participaram

O que a levou a determinar o afastamento do juiz [decisão suspensa pelo STF]?
Os juízes estavam nervosíssimos. Um queria dar queixa na Polícia Federal, o outro queria entrar com uma ação. Teve juiz que chegou a dizer que ia mandar matar o dr. Moacir. Enfim, eu teria que tomar uma posição.

O que a sra. temia?
Meu temor é que ele ocultasse provas ou fizesse incursões. Ele mandou me entregar uma mala de documentos. Os juízes auxiliares ficaram estupefactos de ver os os contratos, empréstimos de R$ 300 mil, R$ 400 mil. Causou muita perplexidade encontrar talonários de cheques já assinados pela presidente que o antecedeu.

Por que o TRF-1 não afastou o dr. Moacir, em janeiro, com base na investigação?
O corregedor votou pelo afastamento, mas o tribunal entendeu que era injusto afastá-lo e não afastar os demais envolvidos.

Alguns juízes temem que haja impunidade.
Doutor Moacir era uma pessoa muito simpática e o tribunal tinha dele o melhor conceito. Ficam com "peninha" dele. "Coitadinho dele". Não é coitadinho, porque ele fez coisa gravíssima.

Entre os suspeitos há algum desembargador?
Há ao menos um desembargador envolvido, tomou empréstimo alto, me disse dr. Moacir, e não pagou.

Nota do Blog: Adivinhem o que vai dar tudo isso? Isso mesmo. Eta pessoal inteligente ... Uma grande e indigestiva pizza de vários sabores.

Decisão sobre Ficha Limpa

Blog do Josias para Folha de SPo- Extraido do Correio do Povo- Charge Paixão

Dengue em Santarém (4)


Estamos em guerra, mas, lamentavelmente nossos dirigentes acham que não.
Uma guerra silenciosa que aos poucos vai minando seja ricos, pobres, gordos, magros, crianças, homens, mulheres, anciãos. Não há distinção de cor. Qualquer um pode ser pego.
Uma guerra com nome dengue. E nada é feito.

Apenas números em estatísticas.

Nenhum dirigente age de maneira pró-ativa para que a população realmente se conscientize de que dengue mata e não escolhe vítimas. Ninguém encabeça a uma passeata pelas ruas, uma panfletagem, discussões ao ar livre nos bairros, na periferia, uma campanha diuturna no rádio e televisão alertando para que a população limpe seus quintais, não jogue lixo na rua. Não deixe caixas e reservatórios destampados, que não deixe recipientes pelos quintais com chance de acumular água, enfim, alertar de forma exaustiva.
O que não pode é essa omissão, esse descaso como se dengue fosse apenas uma gripe passageira. Quantos já morreram e quantos precisam morrer para que alguma coisa mais séria e mais eficaz seja feita pelas autoridades?

Nas escolas de todos os níveis temos um exército que poderia ajudar, o comércio poderia ser outra ferramenta a serem usadas, as igrejas de que religião for seria outro exército de pessoas, afora as Forças Armadas, a PM, as televisões, as rádios, os blogs, os jornais, enfim existem maneiras de atingir o mais variado público na tentativa de minimizar esses números.
Na grande maioria as pessoas acham que não acontecem com elas, apenas com os vizinhos e quando vai ver ela já está dentro da sua casa.

Os terrenos baldios são caso à parte. A falta de um Plano Diretor efetivo com Código de Postura abrangente daria condições à Prefeitura ações até de tomada do terreno depois de sucessivas multas não pagas, tal qual em outras tantas cidades do País. Um deposita de lixo proliferando e propagando essa doença em vários bairros apenas beneficiando seu dono numa especulação imobiliária. Que ela seja permitida, porém dentro de regras de limpeza, muramento e calçamento.

Até quando iremos esperar?

Rabiscos do Antenor

Rogério e seus 100 gols

Blog do Juca Kfouri- Charge Lubave

Algodão

Algodão deve bater recorde na safra 2010/11

A colheita do algodão começa a partir de maio no Nordeste brasileiro com perspectiva de bons lucros para os produtores da região.
Os preços são os melhores já registrados nos últimos 140 anos, com a arroba custando em torno de R$ 120, contra os R$ 35 da safra passada.

Em todo o país, o aumento da área plantada com a cultura foi de 56% desde 2009, o que alimenta as estimativas de uma safra recorde em 2010/11, da ordem de 1,95 milhão de toneladas.
No oeste da Bahia, por exemplo, a área ocupada pela cultura é 48% maior que em 2009/10, com 362,7 mil hectares.
A produção também deve disparar, com 58% de incremento estimado, num total de 587,6 mil toneladas de algodão em pluma neste ciclo.

Um dos destaques desta safra são as cultivares de algodão colorido desenvolvidas pela Embrapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A principal vantagem dessas variedades com relação às de algodão branco é o fato de serem mais valorizadas no mercado, além de reduzirem os custos da indústria e serem ecologicamente corretas, uma vez que dispensam as fases de preparo para tingimento, o que requer a utilização de produtos químicos.

Além de reduzir o consumo de água e energia, o algodão colorido diminui a quantidade de efluentes a serem tratados.
As roupas produzidas com esse tipo de fibra são muito procuradas, principalmente por pessoas alérgicas a corantes e para uso por recém-nascidos.

Quatro variedades coloridas desenvolvidas pela Embrapa Algod&at ilde;o (Campina Grande – PB) e comercializadas pelo Escritório da Embrapa Transferência de Tecnologia em Campina Grande se destacam para a produção na Região Nordeste: BRS Topázio, BRS Verde, RS Rubi e BRS Safira.
Lançada no ano passado, a BRS Topázio apresenta uma fibra de coloração uniforme, macia e resistente. Sua tonalidade marrom claro atende a demanda das pequenas indústrias que trabalham com algodão colorido, já que maioria das cultivares existentes são de tonalidade marrom escura.

Com alto rendimento de fibra, 43.5% em média, em ensaios conduzidos no Nordeste, as características da Topázio superam as cultivares coloridas existentes até o momento, como a BRS Safira, e equiparam-se à cultivar BRS Araripe, de fibra branca, além de possuir rendimento de algodão em caroço superior às duas cultivares.
A BRS Rubi e a BRS Safira são bastante produtivas em condições de sequeiro, alcançando um rendimento médio de 1,8 t/ha e 1,9 t/ha de algodão em caroço e, em regime irrigado, com rendimento médio superior a 3,5 t/ha de algodão em caroço. Essas cultivares se diferenciam das demais de fibra marrom existentes no Brasil por apresentarem uma tonalidade marrom escura ou marrom avermelhada, sendo as primeiras cultivares no País com essa característica de cor da pluma.

Já a BRS Verde tem potencial de rendimento de até 2.500 Kg/ha, em sequeiro, no Nordeste do Brasil, podendo ser cultivada também em regime irrigado.
Os interessados em conhecer essas e outras cultivares podem visitar o estande da Embrapa na Bahia Farm Show, que será realizada de 31 de maio a 4 de junho, em Luís Eduardo Magalhães (BA).


Monsanto e seu compromisso com a Água


Monsanto no Brasil economiza 850 milhões de litros de água por ano

Em Camaçari (BA), programa de aproveitamento utilizou 53 milhões de litros de água da chuva nos processos de produção em 2010; em São José dos Campos (SP), novas tecnologias de produção do Roundup economizam 800 milhões de litros de água por ano.
Pioneira no desenvolvimento de tecnologias de ponta na área agrícola que contribuem para aliar produção de alimentos com redução de recursos, a Monsanto comemora o Dia Mundial da Água, no dia 22 de março, com resultados bastante significativos e alinhados à meta de contenção do desperdício e da poluição da água disponível no Planeta. Só no último ano, a unidade da emp resa em Camaçari (BA) usou 53 milhões de litros de água de chuva em seus processos de produção.

O volume economizado pelo projeto pioneiro, implantado pela empresa em 2009, é o suficiente para abastecer uma cidade com 14 mil habitantes por um mês, produzir 27 toneladas de trigo, 17 toneladas de arroz, 63 mil litros de leite ou 2,7 mil quilos de carne bovina.
O programa de aproveitamento de água da chuva gera uma série de vantagens como redução da demanda sobre os mananciais da região, liberando as fontes de água de boa qualidade para abastecimento público e outros usos prioritários da comunidade; redução do consumo de água clarificada na fábrica; e economia de R$ 130 mil na compra de água clarificada e de tratamento de efluente na Cetrel (Central de Tratamento de Efluentes).

A unidade da Monsanto em Camaçari foi a primeira no Brasi l a reaproveitar a água de chuva nos processos de produção, um projeto implantado em 2001. Na época, a água da chuva coletada era enviada para Cetrel, empresa responsável pelo tratamento de efluentes do Polo Petroquímico baiano, que fazia o tratamento da água. A partir de 2009, todo o processo passou a ser realizado na própria fábrica.

No Brasil, a Monsanto ainda participa da iniciativa “Do Campo ao Mercado”, que tem como objetivo mapear o uso de recursos naturais, entre os quais a água, na cadeia agrícola. Além disso, para comemorar o Dia Mundial da Água, a empresa realizará palestras de conscientização em suas unidades.
Segundo, Gabriela Burian, gerente de Sustentabilidade, as ações estão integradas ao compromisso mundial da empresa de produzir mais, conservar mais e melhorar vid as. “Na Monsanto, o conceito de sustentabilidade está presente não só em nossos produtos, mas em todos os nossos processos. Trata-se da essência de nossa atuação”, observa Gabriela.

Fertilizante "vivo"

Santa Catarina tenta elevar renda com fertilizante “vivo”

Adubo biológico melhora aproveitamento de fósforo e custa até 30% menos que o industrial.
As lavouras de soja e milho de Santa Catarina se mantêm entre as melhores do país neste ano, poupadas pelas secas do La Niña e com avanço em produtividade.

Os 460 mil hectares dedicados à oleaginosa e os 570 mil cobertos pelo cereal ultrapassam marcas próximas de 3 mil e 4,5 mil quilos por hectare, respectivamente, neste início de colheita.
A renda na região também fica acima da obtida em outros centros produtores, uma vez que boa parte dos agricultores recebe bônus de cerca de 8% por ter a soja selecionada como semente. Para ampliar suas vantagens, o estado reduz custos.

Em Campos Novos, na cabeceira do oeste agrícola, a Copercampos amplia a produção de fertilizante “vivo” a partir de cama de aviário, produto até 30% mais barato que o adubo químico.
O chamado Biocoper tem micro-organismos que agem no solo melhorando o aproveitamento do fósforo, afirma o agrônomo Marcelo Capelari. “Normal¬mente, 80% do fósforo se perde. Com a ação dos fungos, 80% são aproveitados”, compara.

Lançado na safra passada, o produto vem apresentando os mesmos resultados que o adubo industrial, dizem os produtores.
“A vantagem é o custo”, afirma o agricultor Márcio Wagner, que passou a utilizar o produto em 100% da área de cultivo. Ele planta 350 hectares de soja e está colhendo 3,6 mil quilos por hectare. Em 50 hectares de milho, o rendimento é de 8,4 mil kg/ha.
A fama do Biocoper leva a Campos Novos representantes de cooperativas do Paraná e de outros estados.

A Copercampos planeja dobrar a produção de 5 mil para 10 mil toneladas ao ano e, em seguinda, duplicar a planta industrial, conta o responsável pela indústria, Edilson Moreira. “O que fazemos aqui não é inédito. O que é novo é a aplicação dessa tecnologia na produção de grãos”, afirma o diretor-executivo da Copercampos, Laerte Thibes.

A empresa investiu R$ 10 milhões na indústria de fertilizantes. Os micro-organismos são comprados do Instituto de Fosfato Biológico, de Goiânia (GO).
O fertilizante é composto ainda de cama aviária – que reveste os criadouros de aves e contém restos de ração e esterco – e rocha fosfática, misturados ao ar livre. Após a secagem industrial, o pó resultante não tem cheiro de esterco e recebe fécula de mandioca para ficar granulado. A produção e a rentabilidade são animadoras em Santa Catarina, avalia a economista Gilda Bozza, que viajou com a Expedição Safra pela região na última semana.

A Copercampos prevê avanço de 3,4 mil para 3,6 mil quilos por hectare na produtividade da soja e de 8,4 mil para cerca de 10 mil quilos por hectare no milho. No Oeste do estado, a cooperativa C. Vale informa que a média deve se manter entre 3,3 mil quilos e 9,6 mil quilos por hectare, respectivamente, com avanços pontuais.

Ausência

Mais uma vez pedimos desculpas pela ausência.
Vocês já sabem que quando cachorro urina no poste em Santarém a internet vai embora.
Agora imaginem depois de um dilúvio que tivemos na madrugada de sábado para domingo seguido de fortes ventos.
Conclusão imediata: sem internet todo o domingo.
Mas, vamos que vamos.
Boa semana a todos

sábado, 26 de março de 2011

Frutas brasileiras (1)

Recebemos da blogueira Socorro Carvalho o seguinte comentário a respeito da postagem Frutas brasileiras
Agradecemos a Socorro sua audiência e com muito prazer repassamos seu Blog para que também acessem. Fique a vontade em enviar artigos, comentários que serão sempre benvindos. Com certeza acessaremos o seu blog.

Socorro Carvalho disse...
Oi, Antenor
Encontrei seu blog por acaso na net e ao visualizar vi muitas coisas interessantes e informações de cunho jornalístico, então, resolvi colocá-lo em minha lista de blogs e também estarei seguindo-o,a partir desse momento, certo?
Tenho um blog, também, passa lá...
www.minhasinspiracoes.blogspot.com
Um abraço

Bolo de Casca de Banana



Tempo:    1h
Rendimento : 14 Porções
Dificuldade:  Fácil

Ingredientes
4 cascas de banana lavadas e picadas
3 ovos
2 xícaras (chá) de leite
2 e 1/2 xícaras (chá) de açúcar
1/2 xícara (chá) de óleo
3 xícaras (chá) de farinha de rosca
1 colher (sopa) de fermento em pó
Óleo e farinha de rosca para untar

Cobertura:
1 xícara (chá) de açúcar
5 colheres (sopa) de margarina
4 bananas fatiadas


Modo de Preparo
Para a cobertura, misture o açúcar e a margarina com os dedos até formar uma farofa, espalhe em uma assadeira de 24cm de diâmetro untada e enfarinhada e cubra com as fatias de banana.
Para a massa, bata no liquidificador as cascas, os ovos, o leite, o açúcar, o óleo e a farinha até homogeneizar.
Acrescente o fermento e misture com uma colher.
Despeje na fôrma sobre as bananas e leve ao forno médio, preaquecido, por 45 minutos ou até dourar.
Deixe esfriar, desenforme e sirva.


Mais uma deliciosa receita Guiadereceitas.com.br