terça-feira, 31 de maio de 2011

Plebiscito pelo Estado do Tapajós (3)

Senado aprova plebiscito sobre criação do Estado de Tapajós

O Senado aprovou nesta terça-feira a realização de plebiscito no Pará para questionar a população sobre a criação do Estado de Tapajós.

A Câmara já havia aprovado a realização de dois plebiscitos para a criação dos Estados de Tapajós e Carajás --mas o primeiro ainda precisava do aval do Senado. Com a decisão, a expectativa é que os dois sejam realizados simultaneamente no Pará --que corre o risco de ser dividido em três Estados.

A votação foi simbólica, sem o registro nominal dos votos dos senadores. O projeto segue para a promulgação. Pelo texto, o plebiscito deve ser realizado em no máximo seis meses pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Estado do Pará.

De acordo com os projetos, Carajás ficará no sul e no sudeste do Pará. Tapajós ficará a oeste do Estado. Se a divisão chegar a ser confirmada nas urnas, Carajás terá 39 municípios e 1,5 milhão de habitantes. Tapajós, 27 municípios e 1,7 milhão de habitantes. O novo Estado do Pará ficaria com 78 municípios e 2,9 milhões de habitantes --numa divisão do Pará em três Estados.

Dois meses depois de proclamado do resultado do plebiscito, se a resposta for favorável à criação do Estado, a Assembleia Legislativa do Pará também vai ter que questionar seus membros sobre a mudança.

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) disse que o Congresso autorizou apenas a realização de consulta à população --sem bater o martelo sobre a criação do Estado. "Não estamos criando o Estado de Tapajós, mas autorizando a realização de plebiscito. Estamos fazendo apenas um exercício da democracia plena", afirmou.

Comunicação é tudo

Briga de casal...

O marido e a mulher não se falavam há uns três dias...
Entretanto, o homem se lembrou que no dia seguinte teria uma reunião muito cedo no escritório.
Como precisava levantar cedo, resolveu pedir à mulher para acordá-lo.
Mas para não dar o braço a torcer, escreveu num papel:
'Me acorde às 6 horas da manhã'.

No outro dia, ele levantou e quando olhou no relógio eram 9h30.
O homem teve um ataque e pensou:
'Que meeeerdaaa! Mas que absurdo!
Que falta de consideração, ela não me acordou...'
Nisto, olhou para a mesa de cabeceira e reparou num papel no qual estava escrito:
'...São seis horas, levanta!!!'

Moral da História:
Não fique sem falar com as mulheres, elas ganham sempre, estão certas sempre e são simplesmente geniais na vingança!!!!!!

'O casamento é a relação entre duas pessoas, onde uma está sempre certa e a outra, é o marido'

Humortadela chega ao fim

Um dos ícones do início da internet no Brasil, o site Humortadela fechou. Quer dizer, anunciou o fechamento no dia 5 de maio, mas caiu nos trending topics do Twitter nesta terça-feira. E daí virou notícia.

Criado em 1995 pelo administrador de empresas Sérgio Batista, o site autoentitulava-se o ‘maior de humor da América Latina’. O criador postou no Twitter no início do mês um simples ‘It´s over’ (acabou, em português) para anunciar o fim e não informou o motivo.
Twitteiros lamentam.

Nota do Blog: E nos também.

O caseiro do Planalto

O superministro agora leva pito até do vice que não levanta a voz nem em comício

Augusto Nunes (*)

Até a descoberta do milagre da multiplicação do patrimônio, Antonio Palocci era o único ministro que parecia livre do risco de levar um pito de Dilma Rousseff. A aparição do traficante de influência transformou o poderoso chefe da Casa Civil no único que levou um pito do vice Michel Temer, que prefere sussurrar até em discussão de botequim. Antes, o superministro da presidente abúlica chamava a chefe de “Dilma”. Agora, na imagem de Stanislaw Ponte Preta, Palocci deve andar chamando urubu de “meu louro”.

Prisioneiro da mentira inaugural, segue contando uma atrás da outra e jurando inocência. Na semana passada, sem ter virado réu oficialmente, contratou de novo os serviços do advogado José Roberto Batochio. Recorrer ao doutor Batochio já é uma admissão de culpa, informa a lista de fregueses. Mas o camburão fica mais distante, comprovou a sessão do Supremo Tribunal Federal que, em 27 de agosto de 2009, livrou Palocci de qualquer envolvimento no estupro do sigilo bancário de Francenildo Costa.

Para inocentar o culpado, Batochio acusou a vítima. Conseguiu livrar o cliente “por falta de provas”. Não conseguiu condenar o caseiro por falta de tempo. Mas contribuiu para que o ministro Gilmar Mendes, presidente do STF e relator do caso, inventasse outra brasileirice: o crime encomendado sem mandante (veja na seção O País quer Saber os melhores-piores momentos do parecer). “Não há dúvida quanto ao recebimento por Antonio Palocci dos extratos, mas não foi ele quem acessou a conta, e sim, funcionários da Caixa, autorizados por suas competências funcionais a acessar os dados”, diz um trecho do papelório aprovado por 5 votos a 4.

“O suposto interesse de Palocci em ter desacreditado o depoimento do caseiro não basta para que ele seja responsabilizado, se não há provas concretas”, continuou o relator. Feito o esclarecimento, resolveu que o presidente da Caixa, Jorge Mattoso, fora o responsável por tudo: “Ele estava autorizado a acessar os dados, mas não revelá-los a terceiros. Portanto, quanto a ele, há elementos para o recebimento da denúncia”.

“O Supremo não é sujeito à influencia política nem à opinião das ruas, a absolutamente nada, o compromisso dele é com a lei”, festejou o doutor Batochio ao fim do julgamento. “Palocci não tem mais nenhum processo criminal. Não existe nada na Justiça contra ele. Está zerado”. Estava: neste 25 de maio, o palavrório de Gilmar Mendes e Batochio foi implodido pela própria Caixa Econômica Federal. Condenada a pagar uma indenização de R$ 500 mil a Francenildo Costa, a direção da CEF informou, num recurso à Justiça, que foi o então ministro da Fazenda quem encomendou o crime.

Foi ele também, em parceria com o assessor de imprensa Marcelo Netto, quem repassou à revista Época informações que, além de obtidas criminosamente, eram falsas. A confissão dos cúmplices, escondida por cinco anos, confirma que o estuprador de sigilo mentiu o tempo todo. Como vem mentindo agora o traficante de influência, sempre confiante na esperteza do advogado. No resto do mundo, a história se repete como farsa. No Brasil, a impunidade permite que a farsa se repita como farsa.

Desta vez, Batochio terá mais trabalho para garantir o triunfo da injustiça. Em 2009, Palocci estava voltando ao coração do poder. Neste outono, leva pitos até do vice que não levanta a voz sequer em comício. O chefe da Casa Civil hoje é só o caseiro do Planalto. Nada a ver com Francenildo: Antonio Palocci é um caseiro que mente.

(*) Jornalista e Ex-Diretor do Jornal do Brasil, do Jornal Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Atualmente na Revista Veja.

E bullying continua ...

Deu no Blog de Ancelmo Góis

Agressão no São Bento

A falta de segurança nas escolas é geral, até mesmo em colégios de bacanas, como o São Bento, no Centro do Rio. Na quinta-feira passada, um aluno de 6 anos foi agredido por um outro de 14 anos dentro da instituição, conforme relato de pais de alunos. A mãe da criança agredida vai processar o colégio.

Quatro dias depois do episódio, que deixou a criança de seis anos com ferimentos na lateral da cabeça, na nuca e na testa, onde também sofreu um corte, uma única punição foi dada ao agressor: suspensão das aulas por um dia.

Hoje, houve uma longa reunião com cerca de 120 pais, que durou das 7h30m ao meio-dia, para discutir o assunto. Mas nenhuma decisão foi tomada, o que revoltou alguns pais, preocupados com a gravidade do caso.

É que, segundo testemunhas, a vítima foi covardemente agredida por alguns minutos sem que um inspetor ou qualquer outro funcionário do colégio socorresse o aluno. Pais de alunos reproduziram o relato dos filhos dando conta de que enquanto o aluno de seis anos apanhava do de 14 anos, outros três adolescentes seguravam as crianças menores para impedir que buscassem socorro.

Depois das agressões, a criança de seis anos foi deixada de lado e só após recobrar os sentidos, segundo relato de um pai, conseguiu buscar socorro.

Até o momento, os adolescentes cúmplices do agressor não foram punidos. No entanto, um grupo de pais de alunos quer que, ao menos, o agressor seja expulso e que os outros recebam alguma punição.Ainda segundo Mário, a posição da escola é a mesma da nota oficial divulgada no blog Ancelmo.com nesta segunda-feira . Segundo ele, estão querendo transformar um acidente educacional em um fato criminal. O supervisor disse ainda que o caso será tratado pela escola dentro dos parâmetros educacionais.

A delegada Valéria de Aragão, da Delegacia de Proteção a Criança e Adolescentes (DPCA), informou, após visita ao colégio São Bento, no Centro do Rio, na tarde desta terça-feira, que a supervisora pedagógica da escola foi intimada a prestar depoimento na próxima sexta-feira

Após a visita, o supervisor administrativo do colégio, Mário Silveira, disse que o suposto agressor "está sendo mais punido do que o acidentado".

 Esse menino está sendo mais punido do que o acidentado, que já está alegre e fagueiro em casa - disse.

Ainda segundo Mário, a posição da escola é a mesma da nota oficial divulgada no blog Ancelmo.com nesta segunda-feira . Segundo ele, estão querendo transformar um acidente educacional em um fato criminal. O supervisor disse ainda que o caso será tratado pela escola dentro dos parâmetros educacionais.


Nota do Blog: Até quando nossas autoridades irão compartilhar apenas observando e sem tomar satisfações para que isso se transforme em crime e puna com rigor os autores e comece a causar inibição e quem sabe respeito ao próximo. Você não quer propagar mais violência do que já existe, mas o que merece um supervisor vendo uma agressão de um moleque de 14 contra um de 6 e ele ainda acha que houve muita punição e que estão querendo transformar um "acidente educacional" (dar porrada em moleque de 6 anos por de 14 anos trata-se de acidente educacional) em fato criminal... Que País esse alienígena vive... Dizia minha querida avó (com todo respeito) que pimenta no c.. dos outros é refresco, e nisso pergunto e se fosse o filho desse supervisor que tomasse um belo cacete de outro moleque maior o que ele faria. Autoridades vamos agir, antes que geremos uma geração mais violenta do que já temos.

Nivel dos oceanos

Nível dos oceanos subirá mais do que previu ONU, diz Austrália

FRANCE PRESSE

As inundações em regiões costeiras devem ocorrer com mais frequência dentro de um século, devido ao aumento no nível dos oceanos provocado pelo aquecimento global, diz um estudo divulgado pelo governo australiano nesta segunda-feira.
"O cálculo plausível do aumento do nível das águas para 2100, em comparação com 2000, é de 0,5 a um metro", cita o relatório "A Década Crítica", da Comissão de Mudança Climática, subordinado ao governo da Austrália.

O estudo, que passou pela revisão de cientistas do Birô de Meteorologia e de acadêmicos da Austrália, mostra que seus números superam os cálculos feitos pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU) --a organização previu um aumento de 0,18 a 0,76 metro para o mesmo período.

O nível das águas dos oceanos aumentou em 20 centímetros desde 1880, lembrou o relatório.

ENTRE AS MAIS POLUENTES
A comissão também cobra "descarbonizar" a economia australiana, ou seja, reduzir ao máximo as emissões de dióxido de carbono (CO2) e utilizar energias limpas até 2050.

O chefe da Comissão, Tim Flannery, disse que a Austrália tem exatamente oito anos e sete meses para cumprir o objetivo de reduzir em 5% a emissão de CO2 para 2020, em relação aos níveis do ano 2000, segundo a emissora de TV local, a ABC.

A Austrália é uma das nações mais poluentes do mundo em termos per capita, com uma taxa cinco vezes maior que a da China, justamente o principal mercado para suas exportações de carvão e outros recursos naturais.

A Austrália assinou o Protocolo de Kyoto quando os trabalhistas chegaram ao poder, em 2007, e atualmente se debate no país um polêmico imposto para a emissão de carbono.

Cultivo de floresta

Cultivo de floresta poderá ser considerado atividade agrícola

Projeto permite que o plantio de florestas receba medidas de incentivo já aplicadas às atividades agrícolas, como o crédito rural.
 
A Câmara analisa o Projeto de Lei 288/11, do deputado Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG), que enquadra o cultivo de florestas plantadas como atividade agrícola.

Pela proposta, o plantio, o manejo e a colheita de florestas plantadas passarão a ser regidos pelas normas referentes às demais atividades agrícolas e serão subordinados à regulamentação e ao controle do Ministério da Agricultura.
O deputado afirma que, atualmente, o cultivo florestal é tratado como formação florestal nativa e sofre de excesso de regulação.

"O cultivo de florestas é um cultivo como outro qualquer, seja de café, soja, milho ou outra atividade agrícola", argumenta. "Cada vez mais, a sociedade necessita de produtos de base florestal para a sua sobrevivência, desenvolvimento e conforto", completa.
Ele acrescenta que as florestas nativas não devem servir mais a esses propósitos de forma indiscriminada, devido à necessidade de preservação e manutenção da biodiversidade. O projeto estabelece que as leis e demais instrumentos reguladores federais, estaduais, municipais e distritais relativos às florestas nativas não se aplicarão às florestas plantadas.

Plantio incentivado -
De acordo com o projeto, o plantio de florestas será livre e incentivado em todo o território nacional, ressalvadas as áreas de preservação permanente (APPs) instituídas por lei e as de reserva legal.

O texto estabelece que as políticas de incentivo e fomento aplicadas às atividades agrícolas deverão ser estendidas ao cultivo de florestas plantadas, incluído o crédito rural.

Tramitação -
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A proposta é semelhante ao PL 3842/04, do ex-deputado José Santana de Vasconcellos, arquivado ao final da legislatura passada. Íntegra da proposta:PL-288/2011. (Agência Câmara)

Saudades dos velhos tempos

Outro dia estava no mercado quando vi no final do corredor um amigo da época da escola, que não encontrava há séculos. Feliz com o reencontro me aproximei já falando alto:
- Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!!!!
E fui com a mão estendida para cumprimentá-lo. Percebi que o Oswaldo me reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o meu braço sendo algemado.
- Você vai pra delegacia! ? Disse o policial que costuma frequentar o mercado.
Eu sem entender nada perguntei:
- Mas o que que eu fiz?
- HOMOFOBIA! Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de grande homosexual.
Nessa hora antes mesmo de eu me defender o Oswaldo interferiu tentando argumentar:
- Que isso doutor, o quatro-olhos aí é meu amigo antigo de escola, a gente se chama assim na camaradagem mesmo!!
- Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram assim?
- Isso doutor, é coisa de criança!
E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema no Oswaldo:
- Então você tá detido também.
Aí foi minha vez de intervir:
- Mas meu Deus, o que foi que ele fez?
- BULLYING! Te chamando de quatro-olhos por vários anos durante a escola.
Oswaldo então se desesperou:
- Que isso seu policial! A gente é amigo de infância! Tem amigo que eu não perdi o contato até hoje. Vim aqui comprar umas carnes prum churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo!
E nessa hora eu vi o Jairzinho Pé-de-pato chegando perto da gente com 2 quilos de alcatra na mão. Eu já vendo o circo armado nem mencionei o Pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele sem entender nada ao ver o Oswaldo algemado já chegou falando:
- Que porra é essa negão, que que tu aprontou aí?
E aí não teve jeito, foram os três parar na delegacia e hoje estamos respondendo processo por _HOMOFOBIA_, _BULLYING_ e _RACISMO_.

*Moral da história: Nos dias de hoje é um perigo encontrar velhos amigos!*

Os problemas de Belo Monte

Opinião do Estadão

Obra polêmica, principalmente pelos seus impactos socioambientais, que continua a provocar protestos das populações ribeirinhas e de indígenas, a Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Estado do Pará, enfrenta agora problemas de engenharia financeira. Cinco construtoras já desistiram de participar do consórcio Norte Energia, liderado pela Chesf, subsidiária da Eletrobrás, vencedor do leilão realizado em abril de 2010. A razão é o custo do empreendimento, inicialmente estimado em R$ 19 bilhões, depois revisado para R$ 29 bilhões, e que agora se estima em R$ 35 bilhões. Tudo faz crer que a participação privada na obra será mínima, com um uso bem maior do que o previsto de recursos públicos.

Segundo uma fonte citada por O Globo (26/5), "está todo mundo em pânico" com os números consolidados para investimento e já se fala em "novas benesses" do governo. O noticiário não identifica quais, mas tudo indica que seriam mais financiamentos a um custo bastante inferior aos de mercado. Pelo que foi noticiado na época do leilão, o BNDES deveria financiar 80% dos investimentos em Belo Monte, o que significaria R$ 15,2 bilhões. Sendo a obra orçada agora em US$ 35 bilhões, os financiamentos do banco corresponderiam a R$ 28 bilhões nos próximos cinco anos, prazo estimado da construção da nova usina. A questão é saber se haverá recursos para tanto.

A Chesf, porém, não parece preocupada com a saída de empresas do consórcio. "Nós, concessionários, preferimos não ter construtoras (pequenas) no grupo", declarou José Ailton, integrante do conselho de administração da Norte Energia. Segundo José Ailton, há muita gente interessada no projeto. O fato é que, com a desistência das construtoras, fica aberto no consórcio um rombo de 7,25% de participação, sem contar os 9% que ficaram com a Vale do Rio Doce, que tomou o lugar da Bertin. Como a Vale, outros potenciais usuários da energia de Belo Monte poderiam também ingressar no grupo.

Uma possibilidade sempre lembrada é aumentar a fatia dos fundos de previdência de empresas estatais, como Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, Petros (Petrobrás) e Funcef (Caixa Econômica Federal). Os fundos de pensão, mesmo de estatais, são instituições de direito privado, mas, como é sabido, o governo tem meios de "convencê-los" a participar de seus grandes projetos.

O essencial é que a construção de Belo Monte deixe de ser vista como uma bandeira política do governo, para que os obstáculos possam ser superados a partir de critérios empresariais. Apesar das críticas dos ambientalistas, são muitos hoje os empresários e técnicos independentes que defendem o uso do potencial hídrico da Amazônia para geração de energia, alegando que o País não dispõe de melhores alternativas a médio prazo.

Depois do desastre de Fukushima, a expansão das usinas nucleares será conduzida com cuidados redobrados. A alternativa seria recorrer a termoelétricas movidas a óleo combustível, ou diesel, ou, na melhor das hipóteses, a gás natural. Ou seja, a recursos não renováveis e poluentes. O aumento da potência de hidrelétricas já em funcionamento e a cogeração de energia pelas usinas de cana-de-açúcar são de grande utilidade, mas não serão suficientes. Já o uso mais intenso da energia solar e da energia eólica não é ainda economicamente viável em grande escala, podendo apenas suprir lacunas no fornecimento de eletricidade. Para poder crescer a taxas que satisfaçam suas necessidades, o País precisa adicionar anualmente 5,8 mil MW na capacidade de geração de eletricidade e terá de buscá-los, em grande parte, nos rios amazônicos.

Para isso, devem prosseguir as negociações com as populações atingidas, que têm direito a uma compensação pelos danos sofridos. Ao lado disso, há que evitar os erros cometidos no início da construção das Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio. A Usina de Belo Monte também deve atrair milhares de trabalhadores para a região vizinha, o que pode ocasionar tumultos. Para evitá-los, cabe aos construtores, em parceria com o Estado, fazer investimentos adequados na área social.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A Multiplicação

Barcelona x Manchester United

Quem assistiu sábado a disputa da Champions League de 2011 entre Barcelona VS Manchester United com certeza teve raiva de ver qualquer jogo realizado pelo Campeonato Brasileiro no domingo. A diferença entre tudo é brutal.

Estádio cheio. Torcedores praticamente sentados ao lado dos jogadores reservas e das comissões técnicas sem qualquer separação. Campo um tapete mais parecendo uma mesa de bilhar. Um jogo altamente técnico disputado na lealdade, sem faltas, sem provocações, futebol ofensivo, resgatando aquela vontade ver, assistir uma partida de futebol. E principalmente ver um dos maiores times do mundo de todas as épocas: Barcelona. Joga muito esse time.

Enquanto aqui. Tudo errado. Tudo ao contrário. E dizem que somos o País do futebol. Estádios vazios mesmo sendo jogos da 1ª. Divisão. Torcidas separadas por fortes esquemas policiais, alambrados que não evitam invasões, um campo que mais parece um pasto do que o local aonde se corre muito dinheiro. E os jogos são enfadonhos com jogadas somente para o lado, pouca movimentação, poucas emoções e os times mais preocupados em se defender do que atacar, sendo que o básico do futebol é de que ganha quem mais faz gol. Nossos treinadores (hoje chamados de "professores") optam por quanto mais retrancado melhor e assim o time dele não perde e ele se mantém no cargo.

Vamos acordar senhores dirigentes de futebol e tentar reverter essa posição e quem sabe voltar aos velhos espetáculos onde se dava prazer em assistir uma partida de futebol. Hoje está difícil saber quem é pior na TV: Galvão Bueno, Fausto Silva, Gugu, ou uma partida de futebol de qualquer time do Campeonato Brasileiro da 1a. divisão. 

Haja saco.

O futuro é promissor

Humberto Peron (*)

Muitos adoram me chamar de saudosista quando o assunto é futebol. Não nego que adoro pesquisar, ler e falar de grandes lances, partidas e craques do passado. Mas tenho plena consciência de que o futebol jogado no passado nunca vai ser repetido e não serve de comparação com o que acontece nos gramados atualmente.

Confesso que estou animado e tenho certeza que nos próximos anos a qualidade do futebol praticado no mundo irá melhorar muito. Times como o Barcelona, no exterior, e o Santos, aqui no Brasil, principalmente, se conquistarem títulos, vão influenciar outras equipes a adotar o estilo ofensivo de jogar.

Aliás, o Barcelona prova que jogar ofensivamente é muito diferente de sair atacando sem planejamento e deixando inúmeros buracos na defesa para o adversário explorar. O time catalão consegue encurralar seus adversários porque marca muito.

O time aperta a saída de bola do adversário e, quando retoma a posse novamente, impõe um ritmo de jogo que faz o adversário correr muito, com a difícil tarefa de tentar parar as jogadas de Messi e seus companheiros.

Por isso, podemos não perceber, mas já temos uma geração de treinadores modernos, que se preocupam em achar alternativas de ataque para suas equipes. Já podemos sentir que técnicos que foram vitoriosos estão ficando ultrapassados e estão perdendo espaço.

É muito bom que essa nova geração de treinadores tenha redescoberto o 4-3-3, um esquema ofensivo, que, quando usado com inteligência, é muito eficiente também quando o time é atacado.

Fica claro que agora o talento volta a ser fundamental na escolha dos jogadores que entram em campo. Em pouco tempo, não haverá espaço para aqueles jogadores "brucutus", que só entram em campo para desarmar, dar carrinhos e passes curtos. Já é necessário --e exigido-- que os atletas, até os defensores, tenham condições de iniciar um jogada e habilidade para chegar ao ataque.

Hoje é primordial, por exemplo, que um volante faça tabela com os atacantes, entre na área do adversário e saiba finalizar de longa distância. Não faz muito tempo, o que era exigido dos volantes é que eles só marcassem e atuassem como zagueiros.

Com o talento voltando a ser essencial, com certeza a qualidade dos jogadores revelados também irá subir. Se observarmos nos últimos anos, voltaram a surgir jogadores habilidosos, sem medo de tentar um drible, e até armadores cerebrais, aqueles que ditam o ritmo de uma partida e que são capazes de acertar um lançamento longo ou um passe milimétrico.

Também vejo, principalmente no Brasil, uma mudança para breve no perfil de nossos dirigentes. É lógico que, como sempre, a evolução fora dos gramados será mais lenta. Mas em pouco tempo não haverá mais espaço para dirigentes que adoram se perpetuar no poder.

O futebol vai ser gerido por profissionais, obrigados a alcançar metas estabelecidas. Não tem jeito, por mais que se tente adiar, o modelo de administração amador utilizado hoje terá de ser abandonado para que os clubes sobrevivam.

No futebol, como na vida, reverenciar o passado não significa que você não se possa evoluir e mudar o presente e acreditar em um futuro promissor.

Até a próxima.

(*) Jornalista e colunista da Folha de São Paulo.

Kibe Frito


Ingredientes
1 kg de coxão-mole moído(s)
1 litro(s) de água fervente
3 unidade(s) de cebola picada(s)
2 dente(s) de alho amassado(s)
quanto baste de sal
quanto baste de pimenta-do-reino branca
quanto baste de hortelã
400 gr de trigo para kibe
1/2 copo(s) de coalhada fresca

Recheio
500 gr de patinho moído
quanto baste de sal
3 colher(es) (sopa) de óleo de soja Sadia
2 colher(es) (sopa) de cebola picada(s)
quanto baste de pimenta-do-reino branca

Modo de preparo
Em uma tigela grande coloque o trigo e a água fervendo.
Desta forma, o trigo absorverá a quantidade exata para o seu crescimento. Assim que esfriar acrescente o restante dos ingredientes. Reserve.

Recheio
Em uma panela coloque o óleo e deixe aquecer, em seguida junte a cebola, refogue até murchar, aumente o fogo, acrescente a carne moída e continue refogando até ficar soltinha.
Corrija o sal e adicione a pimenta a gosto.
Quando o recheio estiver frio, modele os kibes e recheie.

Montagem
Frite os kibes em óleo bem quente.

Conheço um homem ...

Leonardo Boff (*)

Esbelto, de figura elegante, sempre fumando seu palheiro, ele foi um desbravador. Quando os colonos italianos não tinham mais terras para cultivar na Serra Gaúcha, eles, em grupo, emigraram para o interior de Santa Catarina, para as terras de Concórdia, notória por ser a sede das mais conhecidas empresas de carnes do pais, a Sadia e a Perdigão. Não havia nada, exceto alguns caboclos, sobreviventes da guerra do Contestado e grupos de indígenas kaigan. Reinavam os pinheirais, soberbos, a perder de vista.

Os colonos italianos vieram, organizados em caravanas, trazendo seu professor, seu puxador de reza e uma imensa vontade de trabalhar e de fazer a vida a partir do nada. Ele estudara vários anos com os jesuitas de São Leopoldo e acumulara vasto saber humanístico. Sabia latim e grego e lia em linguas estrangeiras. Viera para animar a vida daquela povera gente. Era mestre-escola, figura de referência e respeitadíssimo. Dava aulas de manhã e de tarde. À noite ensinava português para colonos que só falavam em casa italiano e alemão. Ao lado disso, abriu uma escolinha com os mais inteligentes para formá-los como guarda-livros para fazer a contabilidade das bodegas e vendas da região.

Como os adultos tinham especial dificuldade em aprender, usou um método criativo. Fez-se representante de uma distribuidora de rádios. Obrigava cada família a ter um rádio em casa e assim aprender o “brasilian” ouvindo programas em português. Montava cataventos e pequenos dínamos onde havia uma cascata para que pudessem recarregar as baterias. Como mestre-escola era um Paulo Freire avant la lettre. Conseguiu montar uma biblioteca de dois mil livros. Obrigava cada familia a levar um livro para casa, lê-lo e no domingo, depois da reza do terço em latim, formava-se uma roda onde cada um contava em português o que havia lido e entendido. Nós, pequenos, ríamos, a mais não poder, pelo português ruim que falavam.

Não é fácil reparar estradas

Opinião do Estadão

As chuvas torrenciais no fim de 2010 e no início deste ano trouxeram enormes prejuízos às estradas de rodagem em todo o País. Além dos danos na região serrana do Rio, as tempestades que assolaram os Estados do Sul e do Nordeste interromperam o tráfego de veículos em vários pontos de rodovias federais por causa de queda de barreiras, de pontes ou desabamentos de parte das pistas. Trafegar em meia pista ou utilizando desvios provisórios, ainda hoje, é frequentemente a única alternativa. No Centro-Oeste, para poderem escoar as safras, os próprios produtores se organizaram para tapar buracos e reparar estradas. Essa situação caótica levou o governo a determinar a licitação, dentro de 40 dias, de pacotes de obras para restaurar 12 mil km de rodovias federais, mas isso pode demorar muito mais do que se imagina, e a um custo mais alto. Mesmo para reparar estradas, segundo o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, as obras têm de passar pelo crivo de quatro instituições socioambientais antes de chegar ao Ibama para licenciamento, o que, muitas vezes, pode demorar dois anos. "É um absurdo completo", como disse ele ao jornal Valor (17/5). De fato, se o processo não for simplificado para ganhar agilidade, será praticamente inviável restaurar, a médio prazo, a malha rodoviária federal, já notoriamente insuficiente para atender às exigências do desenvolvimento nacional.

Entre os órgãos que podem intervir no licenciamento de obras estão a Fundação Cultural Palmares, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e a Funai.

Segundo Pagot, a Funai chega a agir retroativamente para embargar obras, entre as quais ele citou a construção de uma igreja em uma aldeia indígena. Outras vezes, o Dnit é obrigado a construir ciclovias, erguer galpões para estocagem, casas de farinha ou tanques para piscicultura.

Demandas como estas podem expressar aspirações de comunidades diversas, mas não têm nada a ver com o Dnit, cuja função é cuidar das condições das estradas federais, que exigem melhoras substanciais, de modo a eliminar pontos de estrangulamento, dotar de acostamento longos trechos e corrigir curvas perigosas que têm levado a inúmeros acidentes.

Para um trabalho bem feito, que deve abranger apenas rodovias já abertas e em operação - ainda que precariamente -, o Dnit não pode ceder às pressões de fundações e institutos oficiais que, na realidade, podem estar servindo como veículos institucionalizados do clientelismo. Cálculos do órgão revelam que, até 2007, para cada R$ 100 milhões empregados em rodovias federais, R$ 7 milhões foram gastos com ações ligadas ao licenciamento da obra. Esse total mais que dobrou com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estando hoje em R$ 18 milhões.

O custo direto é maior, uma vez que o Dnit utiliza 420 funcionários só para preparar toda a papelada e acompanhar o processo de obtenção de tantas licenças. Os custos indiretos para a economia do País são incalculáveis, mas certamente estão na casa de bilhões de reais.

Em essência, esta é uma questão de gestão pública. Como o Ibama é o responsável pela licença final, a lógica indica que deveria centralizar as recomendações ou as possíveis reservas que as fundações e outros institutos oficiais possam fazer com relação a projetos rodoviários. Não é aceitável que rodovias não obedeçam às normas de proteção às áreas indígenas, atrapalhem o extrativismo vegetal sustentável ou danifiquem o patrimônio histórico-cultural. Contudo, em sentido amplo, tudo isso está ligado à preservação do meio ambiente, cujos requisitos o Dnit, segundo seu diretor, não se tem negado a cumprir.

Se o governo não agir rapidamente, a situação tende a se complicar, já que se prevê que outros 20 mil km de rodovias devem ir à licitação em outubro deste ano. Tudo somado, os investimentos previstos são de R$ 16 bilhões nos próximos cinco anos, que o País simplesmente não pode se dar ao luxo de desperdiçar.


Oportunidades de empregos

1) Órgão: Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan)
Número de vagas: 54 e cadastro reserva
Local: São Miguel do Oeste, Chapecó, Videira, Curitibanos, Canoinhas, Rio do Sul, São Joaquim, Florianópolis e Criciúma (SC)
Requisitos: Nível fundamental (Instalador hidráulico sanitário e Operador de equipamento pesado), Nível médio (Agente administrativo operacional, Assistente administrativo, Auxiliar de enfermagem do trabalho, Auxiliar de trabalho, Desenhista projetista, secretária, Técnico de agrimensura, Técnico de contabilidade, Técnico de edificações, Técnico de eletrônica, Eletrotécnico, Técnico de mecânica, Técnico de saneamento, Técnico de segurança do trabalho e Técnico de laboratório) e Nível superior (Administrador, Arquiteto, Analista de sistemas, Engenheiro, Jornalista e Psicólogo)
Salário: de R$ 1.538,36 a R$ 4.961,38
Prazo de inscrição: até 20 de junho
Valor da inscrição: de R$ 40 a R$ 90
Inscrição: http://www.fumarc.org.br

2) Órgão: Conselho de Medicina do Rio Grande do Sul
Número de vagas: 2 (+ cadastro)
Local: Porto Alegre, Bagé, Bento Gonçalves, Cachoeira do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Alegrete, Carazinho, Caxias do Sul, Cruz Alta, Erechim, Ijuí, Lajeado, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Rio Grande, Santa Cruz, Santana do Livramento, Santo Ângelo, São Borja, São Leopoldo, Uruguaiana e Osório
Requisitos: Nível fundamental (auxiliar de serviços de apoio e motorista), nível médio (assistente), nível técnico completo (secretariado, contabilidade e informática), nível superior (advogado, analista contábil, analista de comunicação, analista de sistemas, secretariado executivo e médico fiscal
Salário: de R$ 867,33 a R$ 4.035,50
Prazo de inscrição: até 17 de junho
Valor da inscrição: de R$ 25 até R$ 100

3) Órgão: Prefeitura Muncipal de Salinópolis
Número de vagas: 34
Local: São Paulo
Requisitos: Nível médio (desenhista, inspetor de alunos, professor de educação básica I e topógrafo) e nível superior (agente fiscal de posturas, arquiteto, engenheiro civil, engenheiro agrimensor, procurador do município, técnico jurídico, professor de educação básica II de várias matérias, diretor de escola, coordenador pedagógico, supervisor de ensino)
Salário: de R$ 1.174,51 a R$ 5.488,59
Prazo de inscrição: até 7 de junho
Valor da inscrição: de R$ 35 a R$ 70

4) Órgão: Conselho Regional de Medicina Veterinária de Goiás
Número de vagas: 5
Local: Goiânia, GO
Requisitos: Ensino médio (agente fiscal e auxiliar administrativo) e Ensino superior (fiscal médico veterinário)
Salário: de R$ 1.281,61 a R$ 4.632,50
Prazo de inscrição: até 22 de junho
Valor da inscrição: de R$ 45 a R$ 85

5) Órgão: Transpetro
Vagas: 391
Local: Pará
Requisitos: De alfabetizado até nível superior
Salário: de R$ 545 a R$ 8.300
Prazo de inscrição: até 3 de junho
Valor: de R$ 35 a R$ 75

No psiquiatra

No consultório do psiquiatra, o médico entra em sua sala e encontra um homem no chão que se arrasta de quatro com algo na boca.
O Psiquiatra indaga:
- Ah! Olha quem veio aqui hoje?
É um gatinho?
O homem rasteja para outro canto. O médico o segue:
- É um cachorrinho?
Ele se rasteja até embaixo da mesa do médico e coloca a mão sobre o computador e vira-se para um buraquinho no chão puxando um fio.
O médico então se senta na sua poltrona e diz:
- Ok. Acho que realmente é um gatinho. Quer conversar sobre isso?
O cara tira da boca um rolo de fita isolante e diz:
- Olha, doutor, ou o senhor me deixa em paz ou não vou mais instalar essa porra de internet aqui !!!

"Maria Candelária": Sassaricando no Serviço Público

Bellini Tavares de Lima Neto (*)

O carnaval de 1952 foi marcado por críticas por parte da imprensa especializada pela sua mercantilização. O povo somente cantou nos bailes aquelas músicas que as sociedades arrecadadoras permitiram. Muitos sambas e marchas de qualidade foram proibidos de serem veiculadas devido ao fato de não possuírem autorização legal. Assim, nos programas de rádio que antecedem ao carnaval, só se podia ouvir músicas previamente escolhidas, o povo impedido de fato de expressar suas preferências.

No entanto, apesar de apresentar poucos sambas e muitas marchas, uma tendência ao longo dos últimos anos, foi um sucesso em termos de qualidade de suas músicas, qualidade aqui devendo ser entendida em seu sentido carnavalesco. Mais uma vez, escuta-se de tudo; o morro, a cidade, os problemas sociais, o passional, as sátiras aos costumes etc.
Foi um carnaval, pode-se dizer, o mais eclético possível, praticamente todos os gostos contemplados.

Indubitavelmente, Klécius Caldas e Armando Cavalcanti, certamente uma das melhores duplas carnavalescas de todos os tempos, foram os autores da melhor marcha do ano, Maria Candelária, Sátira feroz aos funcionários apadrinhados que, ao invés de trabalharem e fazerem carreira no serviço público, já chegam ao topo da escala do merecimento sem esforço algum. 
Gravada por Blecaute, torna-se um clássico eterno da música popular brasileira:

“MARIA CANDELÁRIA”
“Maria Candelária
É alta funcionária
Saltou de pára-quedas
E caiu na letra ó
Ó, ó, ó, ó!

Começa ao meio-dia
Coitada da Maria
Trabalha, trabalha
Trabalha de fazer dó
Ó, ó, ó, ó!

À uma, vai ao dentista
Às duas, vai ao café
Às três, vai à modista
Às quatro assina o ponto
E da no pé
Que grande vigarista que ela é!”


(*) Advogado , morador em S. Bernardo do Campo (SPO).
Escreve para o site O Dia Nosso De Cada Dia - http: blcon.wordpress.com

Nota do Blog:  Curtam a música e vejam que se fosse composta hoje não seria nada alarmante. Virou rotina. Isso ocorreu há quase 60 anos atrás e o serviço público já era o mesmo que temos hoje ... 

Nova Lei 12.403/2011

Giovani Ferri (*)

Após 15 anos de atuação na área criminal estou pensando seriamente em abandonar a área com a nova LEI 12.403/2011 aprovada pelo CONGRESSO NACIONAL e sancionada em 05/05/2011 pela Presidente DILMA ROUSSEF e pelo Ministro da Justiça JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

Quem não é da área, fique sabendo que em 60 dias (05/07/2011) a nova lei entra em vigor e a PRISÃO EM FLAGRANTE E PRISÃO PREVENTIVA SOMENTE OCORRERÃO EM CASOS RARÍSSIMOS, aumentando a impunidade no país. Em tese somente vai ficar preso quem cometer HOMICÍDIO QUALIFICADO, ESTUPRO, TRÁFICO DE ENTORPECENTES, LATROCÍNIO, etc.. A nova lei trouxe a exigência de manter a prisão em flagrante ou decretar a prisão preventiva somente em situações excepcionais, prevendo a CONVERSÃO DA PRISÃO EM FLAGRANTE ou SUBSTITUIÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA em 09 tipos de MEDIDAS CAUTELARES praticamente inócuas e sem meios de fiscalização (comparecimento periódico no fórum para justificar suas atividades, proibição de frequentar determinados lugares, afastamento de pessoas, proibição de se ausentar da comarca onde reside, recolhimento domiciliar durante a noite, suspensão de exercício de função pública, arbitramento de fiança, internamento em clínica de tratamento e monitoramento eletrônico).

Para quem não é da área, isso significa que crimes como homicídio simples, roubo a mão armada, lesão corporal gravíssima, uso de armas restritas (fuzil, pistola 9 mm, etc.), desvio de dinheiro público, corrupção passiva, peculato, extorsão, etc., dificilmente admitirão a PRISÃO PREVENTIVA ou a manutenção da PRISÃO EM FLAGRANTE, pois em todos esses casos será cabível a conversão da prisão em uma das nove MEDIDAS CAUTELARES acima previstas. Portanto, nos próximos meses não se assuste se você encontrar na rua o assaltante que entrou armado em sua casa, o ladrão que roubou seu carro, o criminoso que desviou milhões de reais dos cofres públicos, o bandido que estava circulando com uma pistola 9 mm em via pública, etc.

Além disso, a nova lei estendeu a fiança para crimes punidos com até quatro anos de prisão, coisa que não era permitida desde 1940 pelo Código de Processo Penal! Agora, nos crimes de porte de arma de fogo, disparo de arma de fogo, furto simples, receptação, apropriação indébita, homicídio culposo no trânsito, cárcere privado, corrupção de menores, formação de quadrilha, contrabando, armazenamento e transmissão de foto pornográfica de criança, assédio de criança para fins libidinosos, destruição de bem público, comercialização de produto agrotóxico sem origem, emissão de duplicada falsa, e vários outros crimes punidos com até quatro anos de prisão, ninguém permanece preso (só se for reincidente). Em todos esses casos o Delegado irá arbitrar fiança diretamente, sem análise do Promotor e do Juiz. Resultado: o criminoso não passará uma noite na cadeia e sairá livre pagando uma fiança que se inicia em um salário mínimo! Esse pode ser o preço do seu carro furtado e vendido no Paraguai, do seu computador receptado, da morte de um parente no trânsito, do assédio de sua filha, daquele que está transportando uma tonelada de produtos contrabandeados, do cidadão que estava na praça onde seu filho frequenta portando uma arma de fogo, do cidadão que usa um menor de 10 anos para cometer crimes, etc.

Em resumo, salvo em crimes gravíssimos, com a entrada em vigor das novas regras, quase ninguém ficará preso após cometer vários tipos de crimes que afetam diariamente a sociedade. Para que não fique qualquer dúvida sobre o que estou dizendo, vejam a lei.

(*) Promotor de Justiça de Toledo-PR

Chery QQ é o carro mais barato no País


Chery QQ é o mais barato no País: R$ 22.990

A Chery apresentou nesta quinta-feira, 28 de abril, o modelo de entrada QQ (pronuncia-se quiu-quiu). Produzido na China, ele chega com o preço sugerido mais em conta do mercado brasileiro, R$ 22.990 (um Fiat Mille Economy, versão do Uno antigo, começa em R$ 23.220). 

O novato QQ é completo: ar-condicionado, direção hidráulica, vidros, travas e retrovisores com acionamento elétrico, som, air bags e quatro portas são itens de série.

Modelos nacionais ofertados em promoções na TV por R$ 23.990 (Gol e Celta, por exemplo) não trazem nenhum desses confortos, a não ser como opcionais. O Chery QQ é bem pequeno. Mede 3,55 metros (o novo Uno tem 3,77 m) e vem equipado com um motor 1.1 de 16 válvulas e 68 cv, que consome gasolina apenas. A garantia oferecida é de três anos. De acordo com a empresa, mais de 1.000 unidades já estariam vendidas.

Afinal quem manda no Brasil???

João B. da Silva (*)

Está mais do que claro que o fato das ONGs brigarem tanto contra o crescimento da fronteira agrícola brasileira não tem nada haver com a defesa do meio ambiente, mas sim de uma intervenção econômica sendo imposta pelas economias imperialista espalhadas pelo mundo.

Não é de hoje que as nações mais ricas do mundo e entre elas os Estados Unidos da América tentam fiscalizar “internacionalizar” nossa floresta amazônica.
Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Impressionante o fato de tais ONGs financiadas em sua maioria esmagadora por recursos internacionais não falam em fiscalizar “internacionalizar” as reservas de petróleo existentes no mundo.

O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.
Da mesma forma, porque não se fala em “fiscalizar” internacionalizar o capital financeiro dos países ricos.

Muito se fala em desmatamento em queimadas no entanto não há um debate mundial quanto ao desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo de se falar em fiscalizar, cuidar, preservar “internacionalizar” a Amazônia deveríamos falar por exemplo da internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.

Filosofia de Boteco

O amor não é aquilo que te pega de surpresa e te deixa totalmente sem ar. O nome disso é asma.

O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez.

Se você não quer ouvir reclamações, trabalhe no SAC de alguma empresa fabricante de paraquedas.

Todo mundo comete erros. O truque é cometê-los quando ninguém está olhando. (boa)

Leio a Playboy pela mesma razão que leio a National Geographic: Gosto de ver fotografias de lugares que sei que nunca irei visitar.

Dizem que a bebida resolve todos os problemas. Pra mim ainda não resolveu, mas eu sou brasileiro e não desisto nunca!

As melhores crianças do mundo são as japonesas. Estão a 20 mil quilômetros de distância e quando estão acordadas eu estou dormindo.

Quando a gente envelhece, o cabelo embranquece, o osso adoece, o joelho endurece, a vista escurece, a memória esquece, a gengiva aparece, a hemorróida engrandece, a barriga cresce, a pelanca desce, o pau amolece, o ovo padece, a mulher se oferece, a gente agradece. Ah se eu pudesse! E ainda fica pendurado no INSS

Calorias são pequenos vermes inescrupulosos que vivem nos guarda-roupas, e que a noite ficam costurando e apertando as roupas das pessoas.

Quando sua mulher fica grávida, todos alisam a barriga dela e dizem "parabéns". Mas ninguém apalpa seu saco e diz "bom trabalho!!!!"

Se vegetarianos amam tanto assim os animais, por que eles comem toda a comida dos pobrezinhos?

domingo, 29 de maio de 2011

A frase (ou seria piada!!) da semana

Do Blog do Ricardo Noblat para O Globo


"Acho que estou me comportando efetivamente como um ex-presidente. Estou olhando, assistindo e torcendo para as coisas darem cada vez mais certo."
Lula, segundo Lula

Um emplastro chamado Palocci

Francisco Foot Hardman

É lamentável que, defronte a esse território opaco dos segredos de uma firma chamada Projeto, protegida por uma fortaleza de "confidencialidades", deva-se ora constatar: o primeiro governo Dilma cambaleia, há menos de cinco meses de um início tão promissor. Mesmo que o prazo da sua sobrevivência se mostre incerto, afeito ainda a várias circunstâncias, já a hemorragia política letal do seu maior ministro não há como estancar, e nenhum expediente terapêutico ou jogada de craque deste que foi definido por Lula como "o Pelé da economia" - seria mesmo Pelé ou estaria mais para Ricardo Teixeira? - parecem, agora, poder reverter.

Se o regime fosse parlamentarista, essa agonia seria visível a olho nu. No presidencialismo ultracentralizado, personalista e fisiológico, em que se funda o sistema político e partidário, talvez se mostre menos evidente, e aí também o perigo maior para o futuro do governo. A derrota na votação do Código Florestal na Câmara foi fragorosa, o PMDB deliberadamente decidiu terçar lanças e testar suas forças contra PT e Planalto. Seria diferente se a Casa Civil estivesse a todo vapor cumprindo sua função política primordial? Difícil responder, mas percebe-se que o jogo de silêncio e tergiversação com que o ex-prefeito de Ribeirão Preto repete, no estilo e no conteúdo, encenações passadas, porém não esquecidas, deixou não só a base aliada à deriva, mas atingiu agora seu ponto de saturação. E o retorno do processo do caseiro Francenildo, neste instante, só tende a agravar todo um quadro suspeitoso.

A entrada em cena de Lula, garantindo respiro no curto prazo, parece destilar veneno também contra a estabilidade e força de sua maior criatura política. Estranha coreografia, essa, a do ex-presidente, diante do desastre anunciado, mal contido em sua desenvoltura de pai soberano e onipresente, recomendando a insistência no emplastro que já se sentia como encosto, como xarope ruim, como receituário incômodo e altamente dispendioso para a economia política do governo. "Tá rindo de quê?", seria a pergunta natural, diante do indisfarçável euforia com que o "Pelé da política" retornava aos meandros do oligarquismo e do personalismo com que ele tanto soube pactuar.

Blog também é cultura

A origem de alguns ditados Populares (1)

JURAR DE PÉS JUNTOS:
- Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu.
A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado pra dizer nada além da verdade.
Até hoje o termo é usado pra expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

MOTORISTA BARBEIRO:
- Nossa, que cara mais barbeiro!
No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc, e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas.
A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão "coisa de barbeiro". Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de "motorista barbeiro", ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.

TIRAR O CAVALO DA CHUVA:
- Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje!
No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol.
Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva".
Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

À BEÇA:
- O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa. A origem do dito é atribuída às qualidades de argumentador do jurista alagoano Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.

DAR COM OS BURROS N'ÁGUA:
A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas.
O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados.
Daí em diante o termo passou a ser usado pra se referir a alguém que faz um grande esforço pra conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.

Dendê

Produção de dendê na Amazônia é discutida em Câmara Setorial em Brasília

O secretário de Estado de Projetos Estratégicos (Sepe), Sidney Rosa, participou na semana passada da primeira reunião do ano da Câmara Setorial da Palma de Óleo no ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Brasília.

Sidney foi o único secretário presente à reunião, que discutiu temas como o custo amazônico relacionado à produção de dendê, entre outros assuntos.

O diretor-presidente da Biopalma, Sílvio Maia, explicou que foi muito boa a participação do Governo do Estado, por meio da Sepe, à reunião.
“Deixou claro o interesse e o apoio do Pará”, pontuou.
“O Pará é o Estado do dendê”, esclareceu, complementando que por isso não teria como ficar de fora de discussões importantes como as travadas na Câmara Setorial. Para Maia, a participação do secretário Sidney Rosa também foi relevante já que indica a vontade do Estado em contribuir com o setor em áreas como a de infraestrutura, principalmente, na recuperação das estradas, para escoar a produção.

Hoje presente em sete municípios do Nordeste paraense, a Biopalma deve ter até o final do ano 60 mil hectares plantados, e a ideia é produzir 500 mil toneladas de dendê na primeira etapa do projeto, ultrapassando em quatro vezes a produção da Agropalma.
Maia se arrisca a dizer que o dendê vai acabar com a miséria nos municípios nos quais a cultura vem sendo implementada, além de movimentar a economia local.
“Muda a região e muda até o Estado”, frisou.

De acordo com a gerente de Projetos e Relacionamentos Institucionais da Eco Dendê, a agrônoma Márcia Tagore, a presença da Sepe mostra o interesse do Governo do Estado na cultura do dendê e na implantação de projetos na área.

A agrônoma ressaltou, ainda, que a participação do Estado na reunião mostrou a relevância com que o programa vem sendo tratado e significa um passo importante para o sucesso dele, já que depende da eficiência do Estado junto aos órgãos executores como Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Instituto de Terras do Pará (Iterpa).

Números pífios para um estado tão grande

Produção agrícola no Pará cresce 5,81% e ultrapassa 7 milhões de ton

No Pará, a produção agrícola em abril cresceu 5,81%, em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando 7.473.030 toneladas, segundo dados da quarta estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) , do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisados pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp).

Divulgado no último dia 13, o estudo considerou 14 culturas nos grupos dos grãos, frutas, fibras e indústrias.

Na produção de frutos, a variação também foi positiva, de 4,48%, enquanto o grupo indústrias foi responsável por 69% de toda a produção agrícola do Estado em abril deste ano.

O levantamento mostra que cinco culturas concentram maior parte da produção, com aproximadamente 86,35% do total: soja (4,07%), banana (6,67%), milho (6,99%), cana de açúcar (8,9%) e mandioca (59,72%), esta representando mais da metade do que foi produzido no período.

A soja liderou as maiores variações positivas em relação a abril do ano passado, dentre os produtos pesquisados, com aumento de 33,62%, seguida pelo cacau (13,05%) e a juta (137,04%).
A produção absoluta de soja foi de 81,7 mil toneladas, em uma área plantada que aumentou 27,1% em comparação a 2010. A área colhida foi de 108.350 hectares, com rendimento médio de 2.997 kg/ha. A produção de soja está concentrada em 16 municípios, com destaque para Paragominas e Dom Eliseu (no nordeste do Estado) e Santarém (no oeste).

Nacional - 
A expansão na produção de soja acompanha os resultados do oitavo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre a produção de grãos no país, considerando cooperativas, sindicatos rurais, entidades públicas e privadas.

O levantamento também aponta números bastante significativos: houve ampliação da área plantada em 2,9%, alcançando 24,1 milhões de hectares, enquanto a produção nacional cresceu 7,2%, subindo para 73,6 milhões de toneladas.
Em relação às fibras, o crescimento da produção de juta resulta da expansão de 177,78% na área plantada.

No Pará, a juta é cultivada em 19 municípios. Os principais produtores são Juruti e Óbidos (no oeste), Mãe do Rio, Nova Esperança do Piriá e Ipixuna do Pará (no nordeste).
O estudo do IBGE mostra que a produção do milho no Estado cresceu 7,84%, impulsionada pelo aumento da área plantada em 5,47%.

A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária divulgou em seu boletim “Custos e Preços” que o preço do milho se manteve no mercado interno, durante o mês de março, mas acabou beneficiado pela retração da oferta do milho “safrinha”.
Entre as culturas que registraram queda na produção estão: café (17,31%), arroz (16,12%), laranja (0,95%) e feijão (0,56%).

A redução na produção de arroz está associada à diminuição de 13,43% da área plantada e do rendimento médio de 3,13%, entre abril de 2010 e de 2011.
Na microrregião de Paragominas ocorreu a maior redução na área plantada devido à ampliação do cultivo de soja. 


sábado, 28 de maio de 2011

O empresário e o mineirim

Num certo dia, um empresário viajava pelo interior de Minas. Ao ver um peãotocando umas vacas, parou para lhe fazer algumas perguntas:
- Acha que você poderia me passar umas informações?
- Claro, sô!
- As vacas dão muito leite?
- Qual que o senhor quer saber: as maiáda ou as marrom?
- Pode ser as malhadas.
- Dá uns 12 litro por dia!
- E as marrons?
- Tamém uns 12 litro por dia!
O empresário pensou um pouco e logo tornou a perguntar:
- Elas comem o quê?
- Qual? As maiáda ou as marrom?
- Sei lá, pode ser as marrons!
- As marrom come pasto e sal.
- Hum! E as malhadas?
- Tamém come pasto e sal!
O empresário, sem conseguir esconder a irritação:
- Escuta aqui, meu amigo! Por quê toda vez que eu te pergunto alguma coisa sobreas vacas você me diz se quero saber das malhadas ou das marrons, sendo que étudo a mesma resposta?
E o matuto responde:
- É que as maiáda são minha!
- E as marrons?
- Tamém!

Desafio

No Blog do José Cruz

O que começará primeiro:

1) - 0s treinos de Adriano?

2) - As obras do estádio do Corinthians?

3) - A transparência nas contas da Copa 2014?

Nota do Blog: Se as transparências forem que nem o Pan 2006 que deveria custar R$ 400 milhões e acabou em R$ 4 bilhões e ficou o dito pelo não dito, essa com certeza não deverá ser a primeira.

Para quem gosta de Português

Um texto genial com ditos populares. Pena não se saber quem é o autor.

Pergunta:
Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão "no frigir dos ovos"?
 
Resposta:
Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem idéias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa.
E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.

Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.
Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.

Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas, como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese... etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou.

O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.

Por outro lado, se você tiver os olhos maiores que a barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco...

A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois, quando se junta a fome com a vontade de comer, as coisas mudam da água pro vinho.

Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.

Entendeu o que significa “no frigir dos ovos”?