sábado, 30 de abril de 2011

A festança das centrais

Opinião do Estadão

Houve tempo em que dirigentes sindicais responsáveis faziam do dia 1.º de maio um momento de reflexão sobre os problemas que atormentavam os trabalhadores. Em muitos países, a data foi transformada no Dia do Trabalhador para homenagear aqueles que dedicaram a vida à defesa dos direitos de seus parceiros de trabalho. Nos últimos anos, porém, as centrais sindicais brasileiras transformaram o Dia do Trabalhador num pretexto para festas e discursos demagógicos, desvirtuando seu significado original.

Dinheiro para festejar não lhes falta. Além da generosa fatia a que têm direito na partilha do dinheiro extraído anualmente do bolso dos trabalhadores na forma de imposto sindical, o que lhes garante mais de R$ 100 milhões por ano, as centrais obtiveram patrocínio de empresas estatais e de algumas companhias privadas para realizar sua festança deste domingo.

Estima-se que as duas grandes festas das centrais sindicais em São Paulo - uma liderada pela Força Sindical, com o apoio de outras quatro entidades, outra preparada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) - custarão R$ 5 milhões.

Alguns artistas renomados, outros nem tanto, políticos e sindicalistas se apresentarão para cerca de 2 milhões de pessoas, atraídas não para discutir as grandes questões que afetam o mercado de trabalho e angustiam os trabalhadores, mas para ver seus artistas prediletos e concorrer a prêmios valiosos, como 20 automóveis novos.

Seria muito bom se a realidade justificasse tanta festa. As condições de trabalho e de vida no Brasil e no mundo mudaram radicalmente em relação àquelas que prevaleciam no fim do século 19, quando a data foi escolhida para homenagear os trabalhadores. E continuam a mudar para melhor. Mas problemas novos surgiram.

Nos últimos anos, o avanço da tecnologia na indústria e no setor de serviços e a internacionalização das atividades econômicas e financeiras impuseram mudanças profundas nas relações do trabalho, num processo de desregulamentação que enfraqueceu os vínculos formais entre empregador e empregado.

Com muito raras exceções, os líderes sindicais não entenderam as transformações no mundo do trabalho, no exterior e no Brasil. Continuam presos a velhas palavras de ordem, que repetem como se quisessem ter a sensação do cumprimento de seu dever. Há dias, os dirigentes das centrais sindicais apresentaram ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), a lista do que consideram prioritário. Os pontos são velhos conhecidos: redução da jornada de trabalho, eliminação do fator previdenciário e regulamentação do trabalho terceirizado.

Nada disseram sobre problemas graves do mercado de trabalho, que não lhes parecem causar preocupação. Alguns são tão antigos como o Brasil e outros são bastante recentes. Mas as lideranças sindicais parecem alheias às mudanças que ocorreram diante de seus narizes.

Pretendendo representar os trabalhadores em nome dos quais dizem atuar, na realidade as centrais representam, no máximo, metade dos brasileiros que vivem de seu trabalho. Dados recentes mostram que a informalidade no mercado de trabalho vem diminuindo, mas, ainda hoje, 51,5% das pessoas que vivem de seu trabalho não têm registro em carteira. Não contam com nenhum direito trabalhista e, por omissão dos sindicatos, não têm direito nem mesmo à sindicalização.

Os que mais precisam de apoio dos sindicatos são por estes inteiramente ignorados, como mostra o fato de terem sido surpreendidos pela recente onda de revoltas nos canteiros de obras de usinas hidrelétricas. Não sabiam o que ocorria em algumas das maiores aglomerações de trabalhadores do País.

Além disso, eles nada têm feito para treinar os trabalhadores de suas bases para as novas demandas do mercado de trabalho. Há empregos, mas é cada vez maior a falta de trabalhadores qualificados para ocupá-los. É preciso preparar os trabalhadores, mas, para os sindicatos, esse não é problema deles, como não são muitos outros. Por isso, a festa de Primeiro de Maio deixou de ser a festa dos trabalhadores para virar a festa das lideranças sindicais.

Dia do Nhoque

Ontem dia 29 comemorou-se o dia do Nhoque  tradicional massa italiana .

Por magia ou superstição, cada vez mais os paulistanos procuram restaurantes de cozinha italiana, todo dia 29, em busca de nhoque. Saboreando esse prato, acreditam ter sorte por 30 dias seguidos.
Alguns comem apenas sete nhoques, mastigando sete vezes cada um.
Outros devoram tudo, pois julgam importante não haver sobra.
Os adeptos do nhoque da sorte informam que ele surgiu na Itália, terra natal do prato; os incrédulos afirmam que nasceu na América do Sul, como estratégia de restaurantes que precisavam aumentar a clientela.

A origem do costume é explicada com uma lenda que possui variações.
A mais freqüente conta que um frade andarilho chegou a uma pequena localidade italiana e bateu à porta de um casal de velhinhos, num dia 29. Pediu um prato de comida e recebeu o único alimento que havia: nhoque. Tempos depois, voltou ao local e contou aos velhinhos que, após comer aquele prato, sua vida mudara para melhor.

Muitos restaurantes paulistanos servem o nhoque da sorte - e o costume se espalha por outras cidades brasileiras. A honra de sua introdução, porém, é reivindicada por duas casas.
Laura Giarelli, que os amigos chamam de Lála, afirma ter conhecido o nhoque da sorte na década de 70, durante uma viagem à Argentina. Garante que iniciou o preparo mensal do prato em 1979, ao fundar o restaurante La Bettola. Mas Mary Nigri, dona do Quattrino, também está no páreo. Teria sido a pioneira, apesar de servir o nhoque da sorte há apenas 13 anos.
A rivalidade é cordial e Mary Nigri costuma descrever assim da reação dos clientes: "Muitas pessoas voltam no dia 29 do mês seguinte dizendo que o prato ajudou a concretizar projetos, arrumar companhias ou favorecer reconciliações".

Para reforçar a sorte da clientela, há restaurantes que colocam uma nota ou moeda de um real sob o prato. O dinheiro precisa ser guardado por um mês. Os mais supersticiosos -ou mais pragmáticos - trocam o real pelo dólar trazido na carteira. É moeda forte, resistente aos tropeções do mercado e com futuro garantido.

Nada melhor que uma bela receita de nhoque bem tradicional e simples


Nhoque de batata

Ingredientes
6 batatas médias
1 xícara de farinha de trigo
sal a gosto

Molho:
1 lata de molho de tomate
1/2 cebola
1 colher de sopa de azeite
2 tabletes de caldos de carne
1/2kg de carne moida
1 pacotinho de queijo ralado

Modo de Preparo
Cozinhe as batatas em água até que estejam macias
Escorra, descasque-as e passe pelo espremedor ainda quentes
Vá acrescentando a farinha aos poucos e o sal
Amasse bem
Coloque a massa sobre uma mesa enfarinhadae faça rolinhos
Corte cada rolinho em pedaços de mais ou menos 2cm
Leve ao fogo em uma panela com bastante água temperada com sal,quando a água levantar fervura vá colocandos os nhoques na água áté eles começarem a subir
Coloque água fria em uma bacia e coloque o escorredor dentro da mesma,retire os nhoques ja cozidos e coloque-os no escorredor para dar choque térmico
Repita o processo até toda massa estar cozida
Escorra bem e coloque o nhoque em um refratário, reserve

Molho:
Pique a cebola bem miudinha em uma panela coloque o azeite e frite a cebola,acrescente a carne e os tabletes de caldo de carne
Mexa bem, quando a carne já estiver cozida acrescente o molho e deixe cozinhar por mais 4min
Despeje-o sobre o nhoque salpique queijo encima e leve ao forno para gratinar

Sirva quente e bom apetite e em sendo possivel acompanhe com um tinto seco suave meio gelado . 

Bullying, quem não sofreu?

Luiz Caversan

"Agosto. Os jornais matinais diziam que o tempo era firme e quente, mas, aparentemente, foi por volta do meio-dia que alguma coisa excepcional começou a acontecer, e funcionários do gabinete, todos com aquela expressão desesperada de crianças vítimas de bullying, começaram a telefonar para os serviços de meteorologia."
Não era agosto do ano passado, e o tempo quente naquele mês já deixa claro que se trata do hemisfério norte, no caso EUA, berço da expressão tão em voga ultimamente, o bullying.

Palavra na moda, mas sem tradução nos dois dicionários que tenho à mão, Michaelis e Webster's, embora o último nos ensine que bully significa valentão, provocador e, bullied, maltratar.
O texto acima, como o estilo elegante e preciso indica, é do escritor Truman Capote (1924-1984) e foi perpetrado em nada menos que 1946. Encontra-se no livro "Ensaios" (Ed. Leya, 605 págs.), no capítulo dedicado a Nova York.

Ou seja, a moda não tem nada de novidadeira, uma vez que a ação dos valentões que provocam e intimidam os mais fracos é assim definida há décadas; novidade é o peso e a evidência que isso tem ganhado ultimamente.
Até um senador da República, no caso a nossa mesmo, foi à tribuna para revelar-se vítima do bullying, coitadinho, tão ameaçado e destratado pela imprensa que viu-se obrigado a roubar o gravador de um repórter. Depois devolveu, e ficou tudo por isso mesmo, entrando mais esse episódio na vasta ficha corrida do político paranaense Roberto Requião.

Mas, agora, bullying está aí para ficar, e não apenas, infelizmente, nas palhaçadas de políticos destemperados: a palavra foi usada, por exemplo, como justificativa pelo indescritível ser que assassinou todas aquelas crianças na escola do Rio de Janeiro. E tem sido empregada aqui e ali, com cada vez mais preocupante frequência, como justificativa para os mais tresloucados atos.
A ponto de ter virado chacota na internet, mais precisamente no Facebook, onde proliferou, nos últimos dias, o seguinte post: "Se você cresceu comendo comida caseira, andava de bicicleta sem capacete, sua casa não era à prova de crianças, você tomava uma surra se comportava-se mal, tinha uma TV com três canais e precisava levantar para mudar ou para mexer na antena, fazia o juramento à bandeira na escola, bebia água de torneira, sofria bullying na escola e saía NORMAL, cole isto em seu mural para mostrar que sobreviveu."

Sobrevivemos...
É evidente que a citação de Capote tem tudo para ser auto-referente: precoce, feioso, míope, homossexual e com voz de menina, imagine a quantidade de bolinações (que significa contatos com fins libidinosos, mas também quer dizer apoquentar, amolar, chatear...) o cara não deve ter enfrentado na vida.
.Mas quem não enfrentou, quem não tem aí um bullyingzinho para contar?

Eu!
Por conta de um sarampo, perdi metade da audição aos cinco anos de idade. Isso somado ao fato (piada pronta...) de ter tido as orelhas enormes desde sempre motivou uma infinidade de petelecos, puxões, tapas e gritos ao pé do ouvido ao longo de toda a primeira infância: Dumbo, Topo-Gigio, Surdinho. Na "segunda infância", aprendi a me virar (sentar na primeira fila, fazer leitura labial e deixar o cabelo crescer para tapar as orelhas) e a escapar do...bullying.

A única compensação era que a coisa não rolava só comigo. Na escola tinha o ruivo, o gordo Balão, o japonês Japorongo, o negro o Tição, o Aleijado-vítima-de-pólio, o Cegueta que usava óculos fundo de garrafa e por aí vai.
Sobrevivemos todos e não me consta que nenhum deles esteja atirando em criancinhas por aí.

Mas pode ter, quem sabe, virado político com mania de roubar gravador de repórter.
Culpa do bullying...

(*) Jornalista e Produtor cultural

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Consulta Médica ..

- Dr. meus testículos estão escuros....
O médico examina o local várias vezes e logo lhe dá o diagnóstico:
– Olhe, tenho que cortar urgentemente o testículo, pois ele está com um princípio de gangrena. Se eu não fizer nada, você pode até morrer!!!!
No mesmo dia o homem é operado. Depois de uns 15 dias, o sujeito volta ao médico:
– Doutor, doutor!! Esta manhã, notei que o outro testículo também está azulado!
Preocupado, o médico começa a examinar o paciente e lhe dá o mesmo diagnóstico.
No dia seguinte, na sala de cirurgia, o segundo testículo é amputado.
Duas semanas depois, à beira de um ataque de nervos, o paciente regressa ao consultório:
– Doutor, doutor! Veja isto, agora é o meu pênis que está azulado. Não me diga que terei que cortá-lo também!!
O doutor faz uma curta revisão, confirma o triste diagnóstico e submete o coitado a uma complicada cirurgia, na qual lhe amputa o pênis e em seu lugar coloca uma mangueirinha plástica transparente.
Três semanas depois o homem regressa, abre a porta do consultório e grita:
– Doutor, que merda está acontecendo??? O senhor sabe o que está azul agora? ... A mangueirinha de plástico!!! Será que tenho um grave problema sangüíneo?
O médico, após tentar acalmá-lo, faz um exame completo e aprofundado.
Horas depois, com o resultado dos testes na mão e uma cara de alívio, anuncia:
– Fique tranqüilo, meu amigo, pois trago boas notícias. Você terá vida longa! Desta vez fiz exames minuciosos e não tenho mais dúvidas:
– SEU JEANS DESBOTA.............

Copa do Mundo em 2018 !!!!!!

Se ainda nem decidiram onde será a abertura da Copa de 2014, imaginem um vídeo promocional...

Vídeo Promocional da Copa do Mundo de 2018 na Rússia !

Vocês viram algum vídeo nosso... promovendo 2014 ?
E nós, brasileiros, o que estamos fazendo para 2014?
Ainda não sabemos todos os locais da competição, a forma de financiamento dos estádios necessários, o que fazer com os aeroportos e como diminuir a fragilidade do sistema elétrico, etc...!!!

Assistam o vídeo promocional do Mundial de Futebol 2018 na Rússia. Vejam os estádios e quando ficarão prontos! Vejam os meios de transporte: aviões, trem bala. E os aeroportos? E aqui? Ora, ora aqui não se preocupem que liberando dinheiro público a coisa anda ...
Olhem que espetáculo de video, apesar de um pouco longo

Isto é Roberto Requião

O texto abaixo foi publicado nesta quinta-feira no Facebook de Paloma Jorge Amado e reproduzido no blog de Cláudia Wasilewski.

Odeio Prepotência
Paloma Jorge Amado (*)

Era 1998, estavamos em Paris, papai já bem doente participara da Feira do Livro de Paris e recebera o doutoramento na Sorbonne, o que o deixou muito feliz. De repente, uma imensa crise de saude se abateu sobre ele, foram muitas noites sem dormir, só mamãe e eu com ele. Uma pequena melhora e fomos tomar o aviao da Varig (que saudades) para Salvador.

Mamãe juntou tudo que mais gostavam no apartamento onde não mais voltaria e colocou em malas. Empurrando a cadeira de rodas de papai, ela o levou para uma sala reservada. E eu, com dois carrinhos, somando mais de 10 malas, entrava na fila da primeira classe. Em seguida chegou um casal que eu logo reconheci, era um politico do Sul (nao lembro se na época era senador ou governador, já foi tantas vezes os dois, que fica dificil lembrar). A mulher parecia uma arvore de Natal, cheia de saltos, cordões de ouros e berloques (Calá, com sua graça, diria: o jegue da festa do Bonfim). É claro que eu estava de jeans e tênis, absolutamente exausta. De repente, a senhora bate no meu ombro e diz: Moça, esta fila é da primeira classe, a de turistas é aquela ao fundo. Me armei de paciência e respondi: Sim, senhora, eu sei. Queria ter dito que eu pagara minha passagem enquanto a dela o povo pagara, mas nao disse. Ficou por isso. De repente, o senhor disse à mulher, bem alto para que eu escutasse: até parece que vai de mudança, como os retirantes nordestinos. Eu só sorri. Terminei o check in e fui encontrar meus pais.

Pouco depois bateram à porta, era o casal querendo cumprimentar o escritor. Não mandei a putaquepariu, apesar de desejar fazê-lo, educadamente disse não. Hoje, quando vi na tv o Senador dizendo que foi agredido por um repórter, por isso tomou seu gravador, apagou seu chip, eteceteraetal, fiquei muito retada, me deu uma crise de mariasampaismo e resolvi contar este triste episódio pelo qual passei. Só eu e o gerente da Varig fomos testemunhas deste episódio, meus pais nunca souberam de nada…

(*) Psicóloga e filha de Jorge Amado e Zélia Gattai

Define a sua preferência política desta forma. 
“Sou livre pensadora. Odeio tudo que é contra o povo, reacionário, retrógrado, preconceituoso. Se tivesse que escolher uma ala, escolheria a das Baianas.”

PT dá tiro no pé

Kennedy Alencar (*)

A volta de Delúbio Soares ao PT custará caro ao partido e ao governo Dilma. A refiliação do ex-tesoureiro, um dos principais personagens do mensalão, provocará desgaste na opinião pública. Mesmo cientes disso, o PT e o governo parecem dispostos a pagar o preço.

Por quê?

Delúbio ficou calado durante muito tempo. Não atrapalhou a reeleição de Lula em 2006 nem a vitória de Dilma em 2010. Nos bastidores, apresenta sinais de instabilidade emocional. Não suporta mais o ostracismo. Isso preocupa muita gente graúda no PT. Há petistas que falam em chantagem política, ao descrever a veemência do seu pedido de refiliação.

Outro motivo: o ex-tesoureiro deverá ser condenado por formação de quadrilha e corrupção ativa, crimes aos quais responde no processo do mensalão que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal).

O sensato seria aguardar a decisão do Supremo, esperada para o ano que vem. Absolvido, Delúbio poderia pedir a refiliação com forte argumento. Mas ninguém no PT acredita nessa hipótese. Melhor, no cálculo político da sigla, aceitá-lo agora.

Prestes a acontecer, será uma decisão de uma hipocrisia política digna do bordão "nunca antes na história deste país". É fraca a justificativa de que não há condenação perpétua no Brasil e que, portanto, ele poderia retornar desde que comprometido a ter bom comportamento de agora em diante.

Delúbio não foi para a cadeia. Um partido político decidiu em 2005 que deveria expulsá-lo por seu papel central no esquema do mensalão. Ora, é um direito de qualquer agremiação escolher quem está apto a integrar seus quadros.

Se refiliá-lo agora, o PT deveria dizer que todo o partido, sem exceções, endossou as ações de Delúbio na tesouraria e que ele foi expulso somente para dar uma resposta política ao eleitorado e não bombardear a reeleição de Lula.

Hoje, a oposição está enfraquecida. O governo parece uma fortaleza. O mais provável é a manutenção desse cenário na próxima disputa presidencial, mas há tempo de sobra para uma reviravolta.

Se tivesse respeito à própria história, o PT diria não a Delúbio. O partido contribuiu para civilizar a política brasileira enquanto entoou com seriedade a bandeira da ética na política. Mas a legenda não aceita mais ser cobrada pelo padrão ético que ajudou a construir.

Não dá para reescrever a história. É injusto dizer que o mensalão é o maior escândalo de corrupção do Brasil. Inexiste corruptômetro. Mas é justo classificá-lo como o maior escândalo da história do PT e do governo Lula. Delúbio Soares e Marcos Valério são personagens reais de um esquema de compra de apoio político com recursos de origem pública.

No poder central, em nome do pragmatismo, o PT vem dinamitando seu pilar ético para se transformar na maior máquina política do Brasil. Uma pena. Já virou tradição o PT dar tiro no pé quando se sente por cima da carne seca.

(*) Jornalista e escreve para Folha de São Paulo

Um País da piada


O Senado Federal passou por tantas e tantas confusões, tantos desmandos, tantas provas provadas de mau-caratismo de seus integrantes, mas, que nunca foram levados a sério que resolveu, através do seu digníssimo Presidente constituir um Conselho de Ética.

Ou seja, uma comissão de senadores com a missão de mostrar que a partir do momento de sua instalação haveria um decoro, lisura, transparência, enfim ética nas ações dos seus agregados.

Já repassando essa informação ao mundo exterior já seria a demonstração que literalmente chegamos ao fundo do poço, na bacia das almas.

Pior ainda que quando se pensa que haverá alguma seriedade nessa tal comissão eis que ao ser formada constata-se o mais triste:
Entre os 15 membros titulares dessa austera comissão estão nada menos que oito que se encontram processados na Justiça.

A demonstração da mais pura contramão da história política.

Uma vergonha ou uma palhaçada ou qualquer outro adjetivo que expresse essa safadeza mais que explícita.
Os oito lobinhos tomando conta dos carneirinhos. Que bonitinho.

Isso é a política brasileira e que não podemos reclamar de nada, pois afinal quem colocou essa corriola lá dentro fomos nós mesmos e por isso o povo que vá chorar na cama que é lugar quente. Toma besta!!!! Bota o nariz Antenor!!!!



Solicitação de um santareno

Eu sou filho de Santarém, nascido e criado na até hoje não asfaltada avenida Irurá, 135, bairro Caranazal, que levo até hoje com muito carinho e amor.

Comecei meus estudos na escola municipal Rotary, na quinta série, fui para o Almirante Soares Dutra e chegando ao primeiro ano fui para o Álvado Adolfo da Silveira, fazendo um pré-vestibular solidário no Dom Amando no terceiro ano e entrando na UFPA no curso de Sistemas de Informação, turma 2004, onde finalizei, fiz uma especialização rápida também na UFPA e, devido à falta de suporte de minha querida cidade, tive que sair atrás de meu sonho, que era o mestrado, vindo parar aqui em Curitiba, onde estudo na UTFPR.

Trabalhando com Informática e emoção, venho através deste contato seu pedir-lhe uma pequena ajuda que será de enorme importância para mim: sua ajuda para eu colher mais dados para minha pesquisa.

Eu desenvolvi uma ferramenta web que, através de uma análise com imagens, retorna a emoção da pessoa. Minha pesquisa é quantitativa, então quanto mais pessoas usarem, melhor será o resultado desta pesquisa que é pioneira no Brasil.

Quero pedir-lhe a divulgação deste meu link http://getyourmood.com em seu blog, e assim ajudando com esse filho de Santarém com pais que não terminaram nem o segundo grau por dificuldades financeiras na época e que fizeram de tudo para eu estar aqui hoje.

Agradeço desde já sua disponibilidade de ler isto até aqui, independente de sua decisão frente à este pedido.

Atenciosamente,

Wellton Costa

Nota do Blog: Como se torna gratificante ver o esfôrço de alguém em busca dos seus objetivos. E esse santareno da gema está fazendo e com certeza irá atingi-lo. E dessa forma, peço aos leitores do Rabiscos do Antenor que acessem o link acima e partipem da pesquisa do Wellton Costa - um santareno em Curitiba

Buuu!!!!!!!!

Luis Fernando Verissimo para O Estado de S.Paulo

Diálogo urbano, no meio de um engarrafamento. Carro a carro.

- É nisso que deu, oito anos de governo Lula. Este caos. Todo o mundo com carro, e todos os carros na rua ao mesmo tempo. Não tem mais hora de pique, agora é pique o dia inteiro. Foram criar a tal nova classe média e o resultado está aí: ninguém consegue mais se mexer. E não é só o trânsito. As lojas estão cheias. Há filas para comprar em toda parte. E vá tentar viajar de avião. Até para o exterior - tudo lotado. Um inferno. Será que não previram isto? Será que ninguém se deu conta dos efeitos que uma distribuição de renda irresponsável teria sobre a população e a economia? Que botar dinheiro na mão das pessoas só criaria esta confusão? Razão tinha quem dizia que um governo do PT seria um desastre, que era melhor emigrar. Quem pode viver em meio a uma euforia assim? E o pior: a nova classe média não sabe consumir. Não está acostumada a comprar certas coisas. Já vi gente apertando secador de cabelo e lepitopi como e fosse manga na feira. É constrangedor. E as ruas estão cheias de motoristas novatos com seu primeiro carro, com acesso ao seu primeiro acelerador e ao seu primeiro delírio de velocidade. O perigo só não é maior porque o trânsito não anda. É por isso que eu sou contra o Lula, contra o que ele e o PT fizeram com este país. Viver no Brasil ficou insuportável.

- A nova classe média nos descaracterizou?
- Exatamente. Nós não éramos assim. Nós nunca fomos assim. Lula acabou com o que tínhamos de mais nosso, que era a pirâmide social. Uma coisa antiga, sólida, estruturada...
- Buuu para o Lula, então?
- Buuu para o Lula!
- E buuu para o Fernando Henrique?
- Buuu para o... Como, "buuu para o Fernando Henrique"?!
- Não é o que estão dizendo? Que tudo que está aí começou com o Fernando Henrique? Que só o que o Lula fez foi continuar o que já tinha sido começado? Que o governo Lula foi irrelevante?
- Sim. Não. Quer dizer...
- Se você concorda que o governo Lula foi apenas o governo Fernando Henrique de barba, está dizendo que o verdadeiro culpado do caos é o Fernando Henrique.
- Claro que não. Se o responsável fosse o Fernando Henrique eu não chamaria de caos, nem seria contra.
- Por quê?
- Porque um é um e o outro é outro, e eu prefiro o outro.
- Então você não acha que Lula foi irrelevante e só continuou o que o Fernando Henrique começou, como dizem os que defendem o Fernando Henrique?
- Acho, mas...

Nesse momento o trânsito começou a andar e o diálogo acabou.

Ética e decoro entre amigos

Opinião do Estadão

"Considera-se incompatível com a ética e o decoro parlamentar: o abuso das prerrogativas constitucionais asseguradas aos membros do Congresso Nacional; a percepção de vantagens indevidas; a prática de irregularidades graves no desempenho do mandato ou de encargos decorrentes." É o que está escrito na Resolução de 1993 que criou o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal. Não obstante, a reiteração de todas essas práticas abusivas enriquece o currículo de muitos políticos, inclusive daqueles que comandam hoje a Câmara Alta, verdadeiros campeões de denúncias apresentadas ao Conselho. Por exemplo, José Sarney, presidente da Casa pela terceira vez (11 processos só em 2010), e Renan Calheiros, líder do PMDB (cinco processos, em função dos quais foi forçado a renunciar à presidência do Senado em 2007).

Desmoralizado pelo hábito de não levar adiante nenhuma investigação sobre denúncias de quebra de decoro por parte dos senadores, o Conselho de Ética estava desativado havia cerca de dois anos, quando a bancada oposicionista renunciou coletivamente em protesto contra o arquivamento de todos os processos relativos ao "escândalo dos atos secretos" que envolviam José Sarney. Integrado por 15 titulares e 15 suplentes, o Conselho foi finalmente reconstituído esta semana, com uma escalação cuidadosamente planejada pela dupla Sarney-Calheiros para que continue fazendo exatamente o mesmo: arquivar os processos que contrariem seus interesses. Essa é a razão pela qual o renovado Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado é deliberadamente integrado por muitos parlamentares acusados de infringir os mais elementares princípios da ética e do decoro. Vários deles estão sob investigação judicial.

Para a presidência do Conselho foi designado um amigo do peito de Sarney, seu conterrâneo e correligionário João Alberto, que já ocupou o cargo por duas vezes com exemplar coerência: arquivou todos os processos que lhe chegaram às mãos. Mas nem por isso se constrangeu agora ao afirmar que agirá com "independência". E choramingou: "Estar no Conselho é cortar na nossa própria carne".

Para a vice-presidência, foi escolhido a dedo o senador Gim Argello, do PTB do Distrito Federal, aquele que se viu obrigado a renunciar à presidência da Comissão Mista de Orçamento depois que o Estado revelou como ele manipulava verbas parlamentares em benefício de "laranjas". Argello é investigado em inquérito que tramita no STF por ter alugado computadores por valor superfaturado quando era deputado distrital em Brasília. Finalmente, Renan Calheiros escalou a si próprio como membro permanente do colegiado.

Se dependesse exclusivamente da vontade dos próprios senadores, o Conselho de Ética nem existiria. Integrá-lo é considerado um enorme ônus político. Compreende-se. Para cumprir à risca a missão moralizadora do Conselho, o espírito corporativo teria que ser frontalmente contrariado. E não é para isso que muitos estão lá. Resultado: cansados de tentar em vão indicar membros de suas bancadas para integrar o grupo, vários líderes tiveram que escalar a si próprios para a dolorosa missão. Dos 15 membros titulares, 6 são líderes de bancada. "Foi por exclusão, ninguém queria de jeito nenhum e eu tive de assumir", admitiu o líder do PT, Humberto Costa. E até o líder do governo, Romero Jucá, teve que se conformar: "Isso é coisa do Renan. Como ninguém quer, acabou sobrando para mim". Diante de tão sinceras e eloquentes demonstrações de desapreço pelo trabalho do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o que se pode esperar?

Para o senador Jarbas Vasconcellos, dissidente da base de apoio parlamentar do governo no Congresso, a composição do Conselho é um desestímulo à apresentação de denúncias a serem investigadas: "Quem vai mandar alguma coisa para um conselho cheio de pessoas amigas do presidente da Casa?".

De fato, o retrospecto e as perspectivas não são nada animadores.

Comercial estimula jovens a beberem

O Estado de São Paulo

Praias e festas com gente bonita e alegre bebendo são comuns em anúncios publicitários de cervejas. Essas cenas atraem os adolescentes e estão diretamente associadas ao consumo da bebida alcoólica por jovens entre 11 e 16 anos, que não teriam idade para ingerir esse tipo de produto. É o que mostra um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que acaba de ser publicado pelo periódico científico Revista de Saúde Pública.

A pesquisa também revelou que os jovens prestam muita atenção aos anúncios. E dizem acreditar que as propagandas retratam “apenas a verdade”. Isso, segundo os pesquisadores, tem relação com o consumo precoce do álcool. “Os jovens já têm até uma marca preferida de cerveja”, diz a psiquiatra e autora do estudo, Roberta Faria.

Vice-presidente da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), instituição que representa AmBev e Schincariol, entre outras indústrias, Rafael Sampaio contesta a pesquisa, mas admite que os fabricantes sabem que a publicidade tem influência sobre o consumo de cerveja por adolescentes. “Sabemos que há um ‘vazamento’ do sinal além do público-alvo do produto”, diz ele.

No estudo, 1.115 estudantes de 11 a 16 anos, dos 7° e 8º anos de três escolas de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, responderam a um questionário com mais de cem variáveis ligadas à ingestão de álcool – sendo o método por variáveis uma forma de investigação científica descrita na literatura médica.

“A escolha da cidade foi baseada em informações do IBGE que indicam São Bernardo com um perfil socioeconômico parecido com o padrão nacional”, explica Roberta.

Já a amostra (alunos dos 7º e 8º anos) foi determinada por dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), de 2004, que indicam o início do consumo de álcool no Brasil, em média, aos 12,5 anos. “Não podemos atribuir o consumo de cerveja aos comerciais, mas a pesquisa aponta que eles estão associados ao ato”, afirma a psicóloga e vice-presidente da Associação Brasileira dos Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), Ilana Pinsky.

Tabaco e pais
Não só a propaganda está ligada à iniciação alcoólica, segundo o estudo. “Pouco controle dos pais e consumo de cigarro também aparecem diretamente associados”, afirma Ilana, que coordenou o estudo.

O consumo de cerveja foi menor no grupo de jovens que respondeu “dar satisfação aos pais” ao sair sem a companhia de parentes. “O jovem vai imitar o comportamento do adulto, está na fase de experimentação, da curiosidade”, explica a psiquiatra e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria, Ana Cecília Marques.

Mesmo que os pais não bebam, Ana diz que o adolescente pode reproduzir atitudes de outros adultos. “Como nosso modelo social é tolerante com a cerveja, mesmo que o jovem não veja os pais bebendo, pode ser influenciado por outras pessoas”, afirma. Para ela, o discernimento ainda está sendo moldado na adolescência.

Mãe de um adolescente de 13 anos, a microempresária Márcia Alba, de 40 anos, mantém um diálogo aberto sobre o tema. “Conversamos sobre álcool e drogas em casa, faço questão. É preocupante a facilidade com que os jovens têm acesso às bebidas”, diz.

O filho dela, Rafael, ainda não tem autorização para frequentar baladas justamente por causa disso. “Ele pode sofrer pressão dos colegas para consumir bebidas. Quero conscientizá-lo das escolhas e do perigo do álcool”, completa.

Unicamp dá um ótimo exemplo

Gilberto Dimenstein (*)

A Unicamp é a primeira universidade brasileira a começar a disponibilizar o conteúdo de suas aulas para qualquer pessoa e sem nenhum custo na internet. Como vai funcionar ainda vamos ver, mas a ideia já saiu do papel --e serve como um belo exemplo de como uma instituição pública pode, com baixo custo, ajudar a educação de um país.

Quanto mais se usarem recursos multimídia, detalhando as aulas, mais atraente o material e mais chance de atrair alunos e ajudar a orientar outras faculdades. Todos, enfim, saem ganhando.

Não imagino que se consiga substituir a força do presencial. A convivência real estimula a criatividade e a resolução de problemas complexos.

Já mostrei aqui como as grandes universidades americanas como MIT, Yale, Stanford, entre outras, abriram seus cursos e estão cada vez mais interessantes. Nem por isso são lugares muitos disputados. O que me contam aqui é que isso até estimulou o professor a ir além dos conteúdos, aprimorando suas aulas.

*Coloquei no Catraca Livre (www.catracalivre.com.br) a lista dos cursos abertos oferecidos por todas essas universidades.

(*) Jornalista e membro do Conselho Editorial da Folha de São Paulo

Por ano, uma Belo Monte jogada fora

Por ano, SP joga fora uma Belo Monte em cogeração de energia

Folha de São Paulo

A indústria canavieira desperdiçou na última safra 32 milhões de toneladas de palhas, insumo --a exemplo do bagaço-- viável para o uso na cogeração de energia elétrica. Em São Paulo, principal polo da indústria sucroalcooleira brasileira, apenas 30% do bagaço virou energia elétrica na última safra.
O potencial de geração de energia com essas sobras, segundo o governo de São Paulo, seria suficiente para criar um parque de geração com capacidade de 3.800 MW, quase a energia assegurada de Belo Monte, no rio Xingu (PA), ou quase o mesmo que as duas usinas em construção no Rio Madeira (RO), Jirau e Santo Antônio.

O protocolo agroambiental, mecanismo a partir do qual avança o corte da cana crua (sem queima), está despejando por ano cerca de 12 toneladas de palha por hectare. Essa sobra ajuda a proteger o solo, mas em excesso pode virar lixo.
"Metade da palha jogada no solo se decompõe e é absorvida. Em apenas um ano, a deposição desse material não cria nenhum problema. Mas se isso se repetir por um longo tempo vamos ter problemas", diz Ricardo Viegas, coordenador do Projeto Ambiental Etanol Verde.

Palha
Segundo Bruno Covas, secretário de Meio Ambiente de São Paulo, o volume de palha despejada em parte dos 5 milhões de hectares ocupados por canaviais no Estado alcançará o impressionante volume de 70 milhões de toneladas em 2014.
Junto com o bagaço, essa palha pode gerar o equivalente a duas usinas Belo Monte. Nesses volumes, diz Covas, a palha deixa de ser insumo para solo e vira lixo. Em secas severas, essa palha pode virar combustível para queimadas.

A Secretaria de Meio Ambiente informou que o governo de São Paulo está discutindo fórmulas de incentivo econômico para destravar investimentos para cogeração e uso desse combustível hoje jogado fora.
"Hoje, o problema é econômico. Não há estímulo para investir no recolhimento da palha, e é isso que está sendo discutido", diz Covas.

Protocolo
Na safra passada, o corte mecanizado da cana alcançou 55,6% dos canaviais, ou 2,6 milhões de hectares. Mas, pela primeira vez desde o lançamento do protocolo, houve aumento da área de cana queimada.

Na safra 2009/2010, o setor canavieiro queimou 1,91 milhão de hectares. Na safra 2010/2011, a queima atingiu 2,10 milhões de hectares. Até 2009, o número só caía.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O abandono do esporte

José Cruz (*)

Carlos leitores, leiam a seguinte notícia:

“Fornecer infra-estrutura compatível com o potencial esportivo nacional em diversas modalidades olímpicas e paraolímpicas. Essa é principal missão do Centro de Treinamento de Esportes de Alto Rendimento que será construído em Campos do Jordão, por meio de convênio com o Ministério do Esporte. Na última sexta-feira, o ministro Orlando Silva Jr. esteve na cidade para a apresentação do projeto, que deve ficar pronto no final de 2007.
O Centro de Treinamento será implantado em um terreno na estrada do Capivari, no bairro Manancial, e deve ocupar uma área de aproximadamente 100 mil m². Serão construídas duas quadras poliesportivas, ginásio de esportes coberto, pistas de bicicross e mountain bike, centro de atletismo, campos de futebol society, alojamento para 80 atletas, além de restaurante e área administrativa. O CT conta com a parceria acadêmica e científica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).”

Entenderam? A notícia é de 2006, e está no site do Ministério do Esporte, aqui
E o que tem no tal Centro de Treinamento, hoje?

Apenas isto

Pois o ministro que fez tal promessa, há cinco anos, é o mesmo que está à frente dos projetos da Copa 2014.
Agora vai?

(*) Jornalista e que cobre há mais de 20 anos os bastidores da política e economia do esporte, acompanhando a execução orçamentária do governo, a produção de leis e o uso de verbas estatais na área esportiva. 

Peço licença aos leitores

Advertising is the core business

Friends of the USA / Canada / Central America
I take the liberty to make a serious company both in the field of land transport sector as the heavy machinery of all kinds.
The videos below are proof of seriousness.
Seven Roads Group
If they want to know the services and linking evidence and seek a partner-owner
Brazilian / Paulistano / long ago settled in the U.S. - your name Giovannini , Cesar Savino
Sorry for the english.

Propaganda é a alma do negócio

Aos amigos dos EUA/Canadá/América Central
Tomo a liberdade de lhes apresentar uma empresa séria tanto no ramo de transportes terrestres como no setor de máquinas pesadas dos mais variados tipos.
Os vídeos abaixo são a prova dessa seriedade.
Seven Roads Group
Se quiserem conhecer os serviços e comprovar liguem e procurem um dos sócios- proprietário
Brasileiro /Paulistano/de há muito radicado nos EUA – seu nome César Savino Giovannini.
Desculpem pelo inglês.



 

Piloto ou PM ?

O Piloto volta para casa, depois de horas voando, doido para dar um "relacionada" com a esposa.
A casa toda encontra-se na mais completa escuridão e a esposa está choramingando na cama, reclamando de dor de cabeça.
Tira o uniforme no escuro mesmo, fazendo carinhos na mulher.
- Não, querido, hoje não. Estou morrendo de dor de cabeça. Nem acenda a luz, que qualquer luzinha me irrita.
- Então, querida, vou pegar um remedinho na sala.
- Nãão, amor. Não me acenda nenhuma luz, por favor. Vai até a farmácia do seu Zé e compra um remédio pra mim, vai.
O marido, assustado, veste-se no escuro mesmo e corre para a farmácia:
- Seu Zé, me vê um remédio para dor de cabeça, urgentemente, que minha mulher está morrendo de dor de cabeça, gemendo na cama.
- Tudo bem, mas me responda uma coisa; tu não é Piloto?
- Sou, e daí?
- O que tu tá fazendo vestido de PM?

Morrendo de sede dentro do lago de água doce

Edilberto Sena (*)

Quase inacreditável, difícil mesmo de se entender esse tipo de problema. Dinheiro sobrando no cofre do Banco público e a produção familiar carecendo de recurso para aumentar e melhorar a qualidade de sua produção de alimentos, tão carentes na mesa da população. Para tentar ao menos entender as causas desse problema vai acontecer nestes dias em Santarém, um debate sobre agricultura familiar e os recursos que sobram nos bancos para financiamento.

Por que está sobrando dinheiro liberado pelo governo federal para a agricultura familiar? Não pode ser porque veio em abundância. Nem pode ser porque o produtor familiar não tenha interesse, pelo contrário. Outro dia uma pessoa que trabalha com apicultura, foi a Banco da Amazônia para fazer um financiamento pelo Pronaf a fim de aumentar sua produção de mel. Lá, passaram a exigir documento de propriedade da terra, certidão de casamento, quantidade de colméias que já cultivava, quantos litros de mel colhia por ano e mais outros documentos. Ao final da entrevista, o funcionário do Banco despachou a esperançosa pessoa produtora de mel, dizendo que aquele tipo de empreendimento não podia receber financiamento do Pronaf por falta de alguns requisitos.

No mesmo dia, um produtor de soja chegou ao mesmo funcionário e requereu financiamento de R$ 500.000,00 reais para comprar uma máquina colheitadeira de soja. Queria financiamento pelo FNO. Deu como garantia 600 hectares de soja já plantados. Em dois dias recebeu o financiamento e comprou sua máquina.

Neste encontro que vai acontecer, certamente o Banco dará complicadas explicações para a sobra de dinheiro e, se aquela pessoa comparecer e perguntar porque o sojeiro recebeu rápido financiamento e ela não, também o Banco dará explicações técnicas, que o pequeno produtor nunca vai aceitar como justas. Mas é assim que funciona o sistema, afinal, soja é commodity e gera dólares aos cofres do país, por causa do mercado internacional.

A soja produzida na Amazônia não é industrializada e consumida na região, é tudo para o mercado chinês e europeu. Enquanto que a produção de mel não abastece nem o mercado regional. Os Bancos estatais deixaram de ser bancos de fomento e entraram na competição meramente comercial.

Mas no encontro que vai ocorrer nestes dias, estarão também os órgãos de assistência técnica que certamente darão suas explicações para a fraca assistência que oferecem. Um não tem transporte, outro não tem combustível, outro ainda, não tem técnicos especializados e por isso, não prestam bom serviço. Só a Embrapa presta bom serviço de pesquisa, mas também só para a grande produção do agro negócio.

Já as prefeituras que comparecerem terão suas desculpas. Não têm recursos para recuperar ramais, nem para tornar suas secretarias de agricultura eficientes. Não podem garantir nem preços rentáveis aos pequenos produtores. Assim, quando a safra de pupunha é grande, o preço fica aviltado; quando há boa safra de abacaxi, não há armazenamento adequado e se perde parte da produção.

E assim, de lágrima em lágrima, de desculpa em desculpa, sobra dinheiro no Banco e a agricultura familiar não melhora a renda do pequeno produtor.

Mais um seminário vai acontecer, mais explicações serão dadas. Mas quem vai melhorar de vida é o fazendeiro e o plantador de soja para exportação. Os técnicos voltarão pra casa com a missão cumprida e relatório será apresentado a seus superiores, inclusive com lista cheia de assinaturas dos presentes ao encontro.

(*) Sacerdote e Diretor da Rádio Rural de Santarém (PA)

A nova classe A (enche o saco)

Sérgio Malbergier (*)

Só se fala da nova classe C, que irrita classes mais abastadas com a invasão dos aeroportos e de outros redutos antes sempre restritos às elites, onde pobre só entrava pela porta de serviço, tal o apartheid social brasileiro de então.

Mas e a nova classe A?
O sucesso de Lula e do PT veio tanto da emergência dos pobres como dos ricos do Brasil. O número de milionários explodiu, bancos de investimento e que administram fortunas descobriram na PTlândia a nova fronteira financeira global.

Outro dia, terça-feira, o Fasano tinha espera de uma hora mal aberto o salão. No outro italiano que encontrei lugar, cariocas expatriados, com seus Blackberries e iPhones misturados aos talheres sobre a mesa, vomitavam riqueza para o restaurante inteiro ouvir e gargalhavam com suas comparações entre Rio, São Paulo, Nova York e... Niterói.
Esses cariocas geralmente estudaram nas boas escolas de economia do Rio (e do Brasil), PUC e FGV, depois foram para os EUA e agora voltam porque a ação está aqui. São Paulo é a nova Nova York. Rio é a nova Los Angeles. Costa Leste e Costa Oeste da via Dutra.

Os cariocas voltaram acompanhados de uma legião de gringos, já que toda corporação global que se preze abriu ou reforçou suas operações no Brasil, onde se investindo tudo parece dar.
Os terninhos estão por toda parte. Quem não usa paletó, põe o blazer com calça jeans. "A energia de São Paulo é incrível", dizem os novos gringos que passeiam em sua garoa.

E o ciclo que alimentou o primeiro boom milionário no Brasil está em curso novamente: nova onda bem-sucedida de abertura de capital das empresas na Bolsa de São Paulo, novo patamar altista das commodities agropecuárias e minerais que exportamos, valorização de terras, imóveis e ativos em geral, moeda forte, economia aquecida, escassez de mão de obra.
Esta nova classe A é muito mais plural do que a anterior porque mais meritocrática, na medida em que se pode ser meritocrático no Brasil. Herdeiros quatrocentões deram lugar a profissionais urbanos e também rurais não mais ligados a heranças fundiárias ou esquemas oficiais, mas estabelecidos por sua capacidade de aproveitar as imensas oportunidades do novo Brasil.

Os novos ricos como os velhos novos ricos são ruidosos, ostentatórios e pouco ilustrados. Mas com uma fome de viver tudo tão intensamente que deve haver alguma beleza nisso.
Se a nova classe média é a cara do novo Brasil, a nova classe alta é a coroa.
As duas serão igualmente importantes na formação do novo país. As duas vieram para romper o status quo que vigorou por séculos entre nós. São fruto de Lula depois de FHC e convergem para um tropicapitalismo que, bem resolvido, justificará finalmente nossa infundada alegria.

(*) Jornalista e escreve para Folha de São Paulo

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Pirarucu seco acompanhado de purê de tucumã


Rendimento: 1 porção

Ingredientes
150 gr de pirarucu seco
100 gr de azeitona preta inteiro(s)
50 ml de azeite extra virgem
100 gr de cebola picada(s)
20 gr de alho picado(s)
quanto baste de salsinha
quanto baste de sal

Acompanhamento
250 gr de batata cozida(s)
120 gr de polpa de tucumã
200 ml de leite
80 gr de manteiga Mococa

Modo de preparar
Em uma chapa coloque o pirarucu para dourar e reserve.
Leve uma panela pequena ao fogo e coloque 50ml de azeite.
Aqueça e acrescente o alho.
Refogue e acrescente a cebola.
Refogue bem e adicione o pirarucu, as azeitonas e a salsa.
E depois é só refogar mais um pouco e está pronto.
Sirva com purê de Tucumã.

Acompanhamento
Coloque as batatas para cozinhar.
E num copo de liquidificador em seguida coloque o tucumã e 100ml de leite líquido
Bata até formar uma mistura homogênea e depois coe em uma peneira bem fina.Reserve.
Escorra as batatas e amasse bem.
Leve a frigideira ao fogo. Coloque 1/3 da manteiga para derreter.
Em seguida acrescente a batata amassada e vá mexendo.
Misture o restante da manteiga e do leite, se necessário, dê o ponto com sal.
Em seguida misture o leite batido com tucumã.Reserve.

Para quem não sabe o pirarucu é o mais belo peixe da bacia amazônica e também um dos maiores, chegando a medir 4 metros e a pesar 200 quilos.
Sua pele é prateada e as escamas têm beiradas vermelhas.

Deliciosa receita da Cyber Cook.

Oportunidades de empregos

1) Ministério Público de São Paulo (MP-SP)
Vagas: 58
Cargo: analista de promotoria 1 e 2
Salário: R$ 5.885
Inscrições: até 1/5, em www.institutocidades.com.br

2) Prefeitura Municipal de Angatuba
Vagas: 27
Cargos: diversos, para todos os níveis de escolaridade
Salários: de R$ 545 a R$ 4.039,20
Inscrições: até 16/5, em www.integribrasil.com.br

3) Prefeitura Municipal de Bauru
Vagas: 21
Cargos: diversos, para todos os níveis de escolaridade
Salários: de R$ 787,50 a R$ 3.360
Inscrições: de 2/5 a 6/5, em www.bauru.sp.gov.br/secretarias/sec_administracao/concursos.aspx

4) Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto
Vagas: 8
Cargos: arquiteto, bibliotecário, contador, engenheiro civil, engenheiro agrimensor, engenheiro agrônomo, engenheiro eletricista e fiscal fazendário (todos com nível superior completo)
Salários: de R$ 2.439,14 a R$ 4.878,27
Inscrições: 2/5 a 22/5, em www.institutocetro.org.br

5) Prefeitura Municipal de São Carlos
Vagas: 48
Cargos: diversos, para todos os níveis de escolaridade
Salários: de R$ 856 a R$ 9.605,14
Inscrições: até 3/5, em www.vunesp.com.br

6) Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto
Vagas: 374
Cargos: diversos, para todos os níveis de escolaridade
Salários: de R$ 1.174,51 a R$ 7.909,77
Inscrições: até 17/5, em www.vunesp.com.br

7) Prefeitura Municipal de Vinhedo
Vagas: 229
Cargos: diversos, para todos os níveis de escolaridade
Salários: de R$ 865 a R$ 3.872
Inscrições: até 6/5, em www.omegaitu.com.br

8) Prefeitura Municipal de Taboão da Serra
Vagas: 323
Cargos: diversos, para profissionais de níveis médio, técnico e superior
Salários: de R$ 979,73 a R$ 10 mil
Inscrições: até 29/4, em www.zambini.org.br

Pensões por morte

Ministro confirma mudanças na regra de pensões por morte

Folha de São Paulo

O ministro Garibaldi Alves (Previdência) confirmou nesta quarta-feira que o governo estuda limitar os critérios de concessão de pensões por morte no Brasil.
No domingo, a Folha antecipou que o ministério analisa um conjunto de normas para disciplinar a concessão do beneficio.
Segundo Garibaldi, atualmente não há regras para o recebimento de pensão por morte, o que pode causar problemas no futuro para a Previdência.

"Não há regras, há uma frouxidão total. Se compararmos essa realidade com a de outros países, não temos critérios, carências e nem constatação de que aquela pessoa realmente está merecendo aquela pensão. Se não corrigimos isso, podemos ter problemas maiores no futuro", afirmou o ministro.

Segundo a reportagem, o governo estuda uma proposta que prevê ao menos cinco regras: impor período mínimo de contribuição; obrigar o dependente a provar que não pode se sustentar sozinho; definir limite de tempo para que viúvas jovens recebam os valores; proibir o acúmulo da pensão com outro benefício; e limitar a liberação da pensão integral para casos específicos.

4,000 Postagens


E chegamos às 4 mil postagens nesse nosso Blog Rabiscos do Antenor.
Agradeço a todos voces que compartilham nosso Blog em chegar nesse expressivo número de postagens.
Esperamos chegar mais longe .
Forte abraço a todos e nossos sinceros agradecimentos pela audiência, inclusive em alguns pontos do exterior.
Muito obrigado de coração.


Rabiscos do Antenor

Que Senado é este?

Ricardo Noblat (*)

Que Senado é este onde um Roberto Requião arranca o gravador das mãos de um jornalista, ameaça surrá-lo por causa das perguntas que lhe fez e devolve o gravador depois de ter apagado sua memória?

Onde um José Sarney, obrigado a se pronunciar, comenta timidamente a respeito: “Essas coisas acontecem”? Para afirmar logo em seguida: “Não, não foi uma agressão à liberdade de imprensa”.

E onde um Renan Calheiros, cinco vezes processado por quebra de decoro parlamentar, e uma vez forçado a renunciar à presidência do Senado para escapar de ser cassado, é escolhido para fazer parte do Conselho de Ética?

Por sinal, dos 15 titulares do Conselho a ser instalado hoje, oito respondem a processos ou a inquéritos no Supremo Tribunal Federal. São eles: Renan, Romero Jucá, Valdir Raupp, Mário Couto, Gim Argello, Jayme Campos, Acir Gurgacz e Antonio Carlos Valadares.

A vocação de ditador de Requião era por demais conhecida. O que talvez se desconhecesse para além das fronteiras do Paraná fosse sua extraordinária capacidade de ser cínico. Somente um cínico deslavado diria que o jornalista tentou extorquir-lhe respostas.

O jornalista perguntou o que quis perguntar. Nenhuma das perguntas foi descabida, como pode ser conferido no twitter do próprio Requião. Nenhuma delas soou desrespeitosa. De resto, Requião poderia ignorar as que lhe incomodassem. Assim procedem os políticos espertos.
Mas não. Ele se disse vítima de “bullying”. Que vem a ser “uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva” por uma ou mais pessoas contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidá-las.

Além de autoritário e cínico, pois, Requião é ignorante. E Sarney? O que é? Caberia dizer, como ele disse, que atos como o de Requião são “coisas que acontecem”? Afinal, Sarney é presidente do Senado pela quarta vez de 1995 para cá. Foi presidente da República.
Orgulha-se de pertencer à Academia Brasileira de Letras. Costuma exaltar a liberdade de imprensa como um dos direitos mais preciosos numa democracia. E, no entanto... No entanto não viu na agressão de Requião um atentado à liberdade de imprensa.

Pensando bem, não, não foi um atentado. Digamos que foi um estímulo para que os jornalistas exerçam seu ofício livres de quaisquer temores... Mais respeito com a inteligência alheia, Sarney! Se não tem coragem para repreender um colega em defesa da imagem da instituição sob o seu comando, cale-se!

Quanto à pergunta inicial: Que Senado é este?

Ora, é o Senado que elegemos – nós que não jogamos lixo nas ruas, que não ultrapassamos o limite de velocidade ao dirigir, que não atravessamos ruas fora das faixas de pedestres e que não embolsamos objetos perdidos.

(*) Jornalista. Colunista do Blog do Noblat no jornal O Globo do RJ

O papel da oposição no Brasil de hoje

Rubens Barbosa (*) para O Estado de S.Paulo

As três últimas derrotas do PSDB em eleições presidenciais deixaram a oposição sem discurso, adotado e incorporado habilmente pelo PT, e sem bandeiras - como a modernização do País e as privatizações -, cujos resultados positivos foram renegados três vezes, pelo próprio partido, durante as campanhas eleitorais.

De maneira competente, o governo do PT ocupou todos os espaços políticos. A oposição, reduzida aos pronunciamentos parlamentares, teve pouca relevância e influência no processo político, pela dificuldade de ser ouvida pela sociedade. O papel da oposição, em larga medida, foi representado pela mídia, que, com competência e com amplo acesso à sociedade, tem fiscalizado as ações do Executivo e denunciado o que entende serem equívocos de políticas e mazelas da administração pública.

Criou-se, assim, um vácuo político, que a revista Interesse Nacional (mailto:www.interessenacional@uol.com.br) procurou preencher ao promover o debate sobre o papel da oposição no Brasil, hoje. Afinal, na última eleição presidencial 43 milhões de eleitores rejeitaram o que o PT representa e a sociedade brasileira, em profunda transformação, mostra a inclusão das classes D e E numa classe média que conta hoje com mais de 100 milhões de pessoas, cujos aspirações e valores ainda não estão claramente identificados.

É tão grande o anseio da sociedade pela discussão de ideias e tão vigorosa a demanda pelo debate político que não chega a surpreender a repercussão que um único artigo sobre o papel da oposição conseguiu despertar na mídia e nos meios eletrônicos de comunicação, antes mesmo de sua publicação na revista. A demanda reprimida foi atendida e despertou imediata atenção da classe política e da mídia. É verdade que o artigo foi escrito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, cujas opiniões não repercutem de maneira neutra entre os formadores de opinião, nem entre os eleitores em geral.

Curtinha

Maridão sentado na varanda de casa ao lado da esposa:
- "Eu te amo".
Ela pergunta:
- "É você ou a cerveja falando?"
Ele responde:
- "Sou eu,... falando com a cerveja ...

Outra notícia nova-velha


PF investiga esquema que lesou Previdência em mais de R$ 120 mi

A Polícia Federal cumpre na manhã desta quarta-feira 12 mandados de prisão preventiva e 30 mandados de busca e apreensão, resultados de uma operação que investiga uma quadrilha que desviou ao menos R$ 120 milhões da Previdência. Segundo a PF, o grupo teria em seu poder centenas de cartões de benefícios previdenciários e alterava dados dos segurados, tornando-os "imortais".

O operação, chamada "Highlander", é feita em conjunto pela Delegacia de Polícia Federal em Niterói (RJ) e pelo Ministério da Previdência Social. As investigações começaram em 2009, a partir de uma denúncia anônima, e envolveram 135 agentes da Policia Federal.

A PF descobriu que as fraudes ocorreram entre 1983 e 1994, antes da informatização do INSS. A quadrilha criava beneficiários fictícios, por meio do reaproveitamento de benefícios já cessados e a manipulação de seus dados. Eles alteravam periodicamente as datas de nascimento dos segurados, perpetuando a existência do segurado "fantasma" e, por consequência, o próprio benefício.

O prejuízo causado à Previdência Social foi calculado em cerca de R$ 600 mil mensais, considerando-se apenas os benefícios ativos. Retroagindo-se os valores apenas a 1994, sem contabilizar juros e correção monetária, a quadrilha causou um prejuízo estimado em mais de R$ 120 milhões

Nota do Blog: Mais uma vez a PF executando seu papel. Investiga, descobre, prende e depois sai de cena e entra nosso judiciário e aí a coisa pega. Quantas vezes lemos essa noticia de desvios, de fraudes contra o INSS? Quantas pessoas foram presas? Quantos ainda estão presos? E o principal que todo mundo, em particular, os velhinhos gostariam de saber : CADÊ A GRANA QUE ESSES PILANTRAS JÁ PÊGOS FOI PARAR??? FOI DEVOLVIDA AOS COFRS PÚBLICOS? DO ROUBADO QUANTO RETORNOU? Ninguém na realidade sabe informar. Nem o Google. Só colocando o nariz.