quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Tá estressado? Vá pescar!

Blog Sanatório da Notícia

Dilma mandou dizer para Luiz Sérgio que, como pescador, ele foi um ótimo garçom, mas que agora ela precisava acalmar a bancada evangélica que Gilberto Carvalho deixou muito estressada e precisa pescar.

Pegou Marcelo Crivella, do universal PRB do já ido Zé Alencar e o botou como mensageiro da paz aliada na operosa pasta da Pesca e Aquicultura.

Pronto, começou a fingir que está fazendo a reforma ministerial. Na verdade, a mudança é só nos móveis e na decoração; as paredes dessas grandes casas de amigos e companheiros bons e batutas não recebem sequer uma primeira mão de tinta. A mão fica para outras coisas. A casca grossa continua toda na Esplanada. Agora o bispo Marcelo Crivella, como bom pastor, vai pregar que em vez de dar o peixe vai ensinar a pescar. 

Nova Ferrari

 
A Ferrari revelou a sucessora da 599 GTB Fiorano. 
Chamada de F12 Berlinetta, o carro aparecerá ao público pela primeira vez no Salão de Genebra e tem traços vistos na 458 Italia e na FF. 
O motor dianteiro-central é um 6.2 V12, com 740 cavalos de potência a 8.700 rpm e torque de 70,3 kgfm a 6.000 rpm

Igreja é povo que se organiza

Edilberto Sena (*)

Na comunidade católica inicia o tempo favorável, de 40 dias de avaliação. Todos são convocados a verificar se continuam comprometidos com o projeto de Cristo, ou se desviaram o caminho, por conta de comodismo egoísmo, ou outro motivo. O povo de Deus nesta diocese, passa por três momentos significativos nesta primeira semana quaresmal. 

Logo mais à noite será ordenado mais um presbítero a serviço do povo, o padre Marcilio Serrão; também hoje pela amanhã inicia um seminário de estudo sobre uma das prioridades pastorais da diocese. Várias lideranças cristãs estarão refletindo durante dois dias sobre a Amazônia e o desafio para a evangelização.

E outro momento será a transferência do bispo, Dom Esmeraldo Barreto para Porto Velho. Ele deixa Santarém ainda nesta semana. Os três momentos ligados à fé dos cristãos convidam ao amadurecimento da vida cristã do povo.

Que importância tem um novo padre hoje? Por que um jovem moderno aceita consagrar sua vida a uma missão exigente como a de um padre? Também, por que um seminário de estudo sobre a Amazônia promovido pela Igreja em plena quaresma? O que tem a ver as questões econômicas, sociais e ambientais com a religião? E por fim a saída do bispo da diocese, onde viveu 5 anos e o povo católico já estava se acostumando a ouvir sua voz e se deixar guiar por sua liderança? Por que essa saída brusca? O que Deus está querendo com o seu povo neste inicio de quaresma?

Eis o tempo favorável para a revisão de vida e escutar Deus. Ele nos fala por sinais, já que somos limitados e não podemos escutar a fala de Deus. Ele nos comunica através de outros meios ao nosso alcance. É preciso aprender a ler os sinais dos tempos e nestes dias, esses três momentos são sinais de Deus, a ordenação do novo padre, o seminário sobre a Amazônia e a transferência do bispo Dom Esmeraldo de Santarém para Porto Velho.

Como a quaresma é um tempo favorável para avaliações de caminhada, revisão de vida, é portanto, uma oportunidade para se escutar Deus pelos sinais do tempo. A páscoa é uma celebração de vitória de Cristo e de quem se converte.

(*) Sacerdote e Diretor da Rádio Rural de Santarém (PA)

Enquanto isso, em São Paulo...

Blog do Ricardo Noblat para O Globo - Charge Chico Caruso

Forças Armadas e pesquisa abandonadas

Demóstenes Torres (*)

O incêndio na Estação Comandante Ferraz é o apogeu do abandono a que o governo relegou as Forças Armadas e as pesquisas. A cada momento surge novo detalhe aterrador da sordidez. Um participante da missão diz da inexistência de equipamentos adequados para combater fogo. Outro havia criticado, há meia década, o fato de geradores dividirem prédio com experimentos científicos.

O orçamento da base é o menor dos últimos anos e em 2011 a presidente deixou de aplicar no projeto três vezes mais do que reservou para 2012. Assim, Dilma Rousseff escreveu o epílogo de uma tragédia anunciada.

Especialistas perderam o trabalho de uma vida, o Brasil ganhou luzes em bastidores perigosos para a segurança nacional. As chamas mostraram uma vergonha planetária.

Descobre-se que inspetores do Tratado Internacional haviam alertado ao Executivo brasileiro sobre o anacronismo da base. Tecnologia de ponta a serviço de algumas teses e o talento dos profissionais conviviam com o esquecimento a que o governo relega a Marinha. E não apenas na Antártica.

Tradicional fonte de orgulho continental ao longo da história, a Marinha está reduzida à sombra de si mesma. Seus hospitais e colégios, responsáveis por formação e atendimento de primeiríssimo mundo, enfrentam o garroteamento financeiro.

Longe dos relatórios oficiais, narra-se até a falta de alimento. Situação igualmente crítica emerge de relatórios reservados que vazam para a imprensa. Com o noticiário e informações que recebo por e-mail ou no Twitter, já fiz diversos artigos e pronunciamentos.

Mas nada choca mais que um quartel com veículos da Segunda Guerra (ainda na ativa!), caças que não levantam voo e tropa vocacionada, mas desmotivada.

Em resumo, Dilma e seu antecessor sucatearam as três armas. Para tratar só da Marinha, menos da metade de seus navios está em condições de sair do porto. Dispõe de apenas duas aeronaves (as outras 21 estão quebradas) para cobrir um dos maiores litorais do globo.

De cinco submarinos, três estão afundados no desmazelo. Seu porta-aviões São Paulo chega a ser simplesmente porta, sem sequer um avião. Blindados resistem a tiros, não à falta de manutenção: 41 dos 74 estão baixados.

Canhões, helicópteros e lançadores de míssil ficam mais no conserto (os que têm) que em operação.

Assim, a costa se encontra à mercê. Sorte os tempos serem de paz, pois em caso de conflito armado combateríamos com fé cega, faca amolada e nada mais.

De Norte a Sul, traficantes podem ancorar com o que quiserem. A vigilância no Pré-Sal é fictícia. A reação da presidente diante desse descalabro é cortar verbas de pesquisa e apoiar invasões do MST a laboratórios.

Para coroar o desprezo aos militares, fez de Celso Amorim ministro da Defesa. Adaptando uma máxima de Delfim Netto, se Amorim for nomeado chefe do circo, o anão cresce e a mulher barbada se depila.

Os pesquisadores merecem ser respeitados e as Forças Armadas não mereciam essa anedota com cargo.

(*) Procurador de Justiça e Senador (DEM/GO)

E o homem continua ....

Ricardo Teixeira encerra especulações e decide continuar na presidência da CBF

UOL Esporte

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, vai permanecer à frente da entidade máxima do futebol nacional. Durante a assembleia-geral da confederação, que reuniu os presidentes das federações estaduais de todo país, Teixeira não renunciou nem pediu afastamento. Vai, portanto, ficar no cargo que ocupa há 23 anos.
 
A assembleia-geral da CBF acabou há pouco, no Rio de Janeiro. Ainda não foi divulgado se o estatuto da entidade foi mesmo alterado e quais podem ser essas alterações.

Rubens Lopes, presidente da FERJ, presidiu a reunião. Logo após o encontro, ele só comunicou à imprensa a permanência de Teixeira na presidência da CBF.

"Quanto a permanência [de Teixeira], isso foi esclarecido antes mesmo do Carnaval", disse Lopes. "Na nota divulgada no site oficial da CBF, falamos que ele se afastaria durante o período e depois voltaria normalmente, como aconteceu. Ele segue no exercício da presidência da CBF."

A permanência de Ricardo Teixeira começou a ser colocada em xeque há cerca de um mês. Com a saúde debilitada e acuado por diversas denúncias o cartola de 64 anos poderia renunciar para sair um pouco dos holofotes.

Nos últimos dias, entretanto, Teixeira conseguiu articular com presidentes de federações e sufocou um foco rebelde para se manter no poder. Além de manter forte ligação com Teixeira, a maioria dos dirigentes enfrenta ou já enfrentou acusações de corrupção e outros desvios administrativos.

Dinheiro em favor dos direitos indígenas

Governo deve aplicar R$ 793,1 milhões em favor dos diretos dos povos indígenas

Blog do Contas Abertas

Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Censo Demográfico realizado em 2010 no Brasil encontrou 817 mil pessoas que se declaram indígenas, o que representa 0,42% do total da população brasileira. O número significa crescimento de 11% em relação ao registrado no Censo de 2000, quando 734 mil pessoas se declararam indígenas. Essa população conta com um programa específico do governo federal em 2012.

Cerca de R$ 793,1 milhões devem ser executados pela rubrica “Proteção e Promoção dos Direitos dos Povos Indígenas”, que visa garantir a manutenção ou recuperação das condições objetivas de reprodução dos modos de vida e proporcionar oportunidade de superação das assimetrias observadas em relação à sociedade brasileira em geral.

A maior parcela da verba, R$ 690,5 milhões é proveniente do Ministério da Saúde. O objetivo é implementar o Subsistema de Atenção à Saúde, articulado com o SUS, baseado no cuidado integral, observando práticas de saúde e as medicinas tradicionais.

A principal ação do programa envolve a promoção, vigilância, proteção e recuperação da saúde indígena e deve desembolsar R$ 593 milhões. Os recursos devem implementar o modelo de atenção centrado na linha do cuidado, com foco na família indígena, integralidade e qualidade adequadas, considerando critérios epidemiológicos e as especificidades culturais dos povos indígenas.

O restante das verbas está alocado na estruturação de unidades de saúde para atendimento à população indígena (R$ 26,7 milhões), na vigilância e segurança alimentar e nutricional dos povos indígenas (R$ 6,4 milhões) e no saneamento básico em aldeias para prevenção e controle de agravos (R$ 65 milhões). (veja tabela)

Para Mari Corrêa, coordenadora do Instituto Catitu, que visa contribuir com o fortalecimento cultural destas populações, a questão da saúde nessas áreas é bastante complexa. “A saúde da população indígena deveria estar melhor, há muitas desigualdades e os recursos, muitas vezes desviados, não chegam à ponta do problema. Faltam remédios e equipes médicas, por exemplo”.

Segundo Douglas Rodrigues, médico sanitarista da Universidade Federal de São Paulo e coordenador do projeto Xingu, apesar dos recursos serem prioridade ainda não são suficientes. “A saúde indígena é muito cara porque exige muitas vezes que se chegue a lugares isolados. Além disso, há que se considerar a medicina tradicional dos povos, o ‘homem branco’ não pode ser arrogante e considerar seus estudos superiores”.

Apesar de a saúde ser necessidade e prioridade, os dois especialistas também concordam que outra questão é importante: a territorial. “É primordial que aconteça a demarcação e fiscalização das terras indígenas para que se tornem seguras e protegidas”, conclui Mari. Neste sentido, o nível de recursos é inferior.

O Ministério da Justiça deve desembolsar R$ 96,5 milhões com intuito de preservar e promover o patrimônio cultural dos povos indígenas por meio de pesquisa, documentação, divulgação e diversas ações de fortalecimento de suas línguas, culturas e acervos, prioritariamente em situação de vulnerabilidade. Entre as ações encontram-se implantação e desenvolvimento da política nacional de gestão ambiente e territorial para autonomia dos povos indígenas.

O orçamento total do programa fica completo com os ministérios da Cultura (R$ 500 mil), do Meio Ambiente (R$ 3,9 milhões), do Desenvolvimento Agrário (R$ 1,5 milhão) e do Esporte (R$ 100 mil). Até 2015, a previsão é que R$ 3,7 bilhões sejam desembolsados para as iniciativas do programa.

Ocupando espaço

Igreja evangélica compra uma hora da faixa nobre da RedeTV!

Coluna F5 do Ricardo Feltrin para a Folha de São Paulo

O pastor R.R Soares, da Igreja Internacional da Graça, fechou a compra de uma hora da faixa nobre da RedeTV! e tem a estreia prevista para amanhã (1º de março). O programa vai ocupar uma hora diária, das 21h30 às 22h30.

A RedeTV! confirmou a venda ao "F5", mas não revelou valores. Soares, que é cunhado de Edir Macedo e cofundador da Igreja Universal, disputava o horário com outro religioso: Valdemiro Santiago já oferecera cerca de R$ 6 milhões mensais para o mesmo horário ser ocupado por sua Igreja Mundial. Estava tudo praticamente fechado, mas a proposta de Soares desbancou a do concorrente.

O presidente da RedeTV!, Amilcare Dallevo, vinha se dizendo contrário à venda de qualquer horário na faixa nobre, pois temia que a programação religiosa baixasse ainda mais a audiência da emissora. Além disso, prejudicaria também os programas que vêm após a pregação. No entanto, pressionado por dificuldades financeiras, acabou convencido a aceitar a proposta.

Com a nova aquisição, Romildo Ribeiro Soares passa a ser o primeiro religioso a estar em dois canais, em horário nobre, ao mesmo tempo. Ele já tem um programa diário na Band, que começa às 20h30. A Band, aliás, arrendou seu canal UHF, o 21, para a Igreja Mundial, de Santiago.

Já a Gazeta também exibe um programa da Igreja Universal em sua faixa nobre (das 20h às 22h).

Caso Celpa e as mentiras sobre as privatizações

Manuel Dutra (*)

A Celpa, empresa que distribui energia elétrica no Pará, jogou a toalha. É um exemplo claro do desastre das privatizações irresponsáveis, em que empresas públicas construídas com o dinheiro suado do zé-povo vai para as mãos de grupos desqualificados. Outro grande exemplo, do governo FHC, foi a entrega da Embratel para especuladores estrangeiros.

A Celpa, uma das empresas controladas pelo Grupo Rede, foi privatizada através de leilão público no dia 7 de julho de 1998, no primeiro governo de Almir Gabriel. O preço de venda da empresa alcançou, na época, a cifra de R$ 450 milhões. Era muito dinheiro na época. O que foi feito com essa grana toda? Nada, além daquelas coisas sobre as quais são eternas as suspeitas.

O certo é que há anos a Região Metropolitana de Belém vive alternando apagões pelos diversos bairros. A instabilidade da corrente elétrica é um fato. Uma porcaria que se verifica pelo interior do Estado. No entanto, durante a farra das privatizações - a palavra é essa mesmo, farra! - o que foi que Almir e FHC disseram? Que os capitais privados é que dariam o impulso ao crescimento da infraestrutura do país.

No dia 9 de dezembro do ano passado o Diário do Pará publicou a notícia que segue:

"A direção da Celpa não confirmou, mas também não negou, nesta quinta-feira (8), a informação de que o controle da Rede Energia foi posto à venda. A notícia, com origem em São Paulo, onde fica o comando do grupo, foi veiculada ontem por agências de notícias nacionais. “A Celpa não vai se pronunciar hoje (ontem) sobre o assunto”, afirmou uma fonte da assessoria da empresa.

Ela admitiu a possibilidade de ser divulgada hoje uma nota expondo oficialmente a posição da companhia. Se isso acontecer, a nota provavelmente confirmará a venda.

A matéria mais completa sobre a anunciada venda do controle da Rede Energia foi publicada pelo Valor Econômico. Segundo o jornal, o Grupo Rede, dono da concessão de distribuidoras de energia em sete Estados brasileiros – incluindo o Pará, com a Celpa – vem enfrentando há anos dificuldades financeiras, com prejuízos frequentes e tendo de administrar um alto endividamento.

Teste revela falhas em programas antivírus gratuitos.

Blog Net 7 Mares [net7mares@gmail.com]

Muito populares, os antivírus gratuitos oferecem, hoje, apenas uma parte da proteção necessária a um computador. Num tempo de múltiplas ameaças, não basta ter um antivírus para proteger a máquina; é preciso associá-lo a firewall, antispyware, filtros contra phishing (tipo de fraude eletrônica) e outras ferramentas. Por isso, os modernos antivírus pagos são hoje, mais que um programa, um conjunto de programas.

Entretanto, as versões "free", muito usadas pelas produtoras de software para atrair os usuários para suas versões mais completas (e pagas), são irresistíveis para muitos. Segundo seus próprios bancos de dados, a comunidade do antivírus Avast! tem 130 milhões de usuários no mundo, enquanto a do AVG tem 110 milhões, entre versões gratuitas e pagas.

Mas será que um antivírus gratuito protege mesmo o computador? Para tirar a dúvida, pedimos à consultoria Clavis Segurança da Informação (www. clavis.com.br), especializada em auditorias de infraestrutura e segurança de redes, para fazer um teste com seis deles.

Dois métodos foram utilizados para o teste
Foram escolhidos para a experiência os antivírus "free" AVG, Avira, Avast!, PC Tools, Microsoft Security Essentials e Panda Cloud. Os quatro primeiros estão entre os mais populares; o Security Essentials foi concebido pela mesma criadora do Windows, o sistema mais visado; e o Panda Cloud é o primeiro a se valer da "nuvem" da internet para suas atualizações. Segundo Bruno Salgado, diretor da Clavis, foi feita uma análise simples e direta dos softwares, com dois métodos.

O desempenho dos programas foi avaliado sob dois aspectos: o da análise das assinaturas de vírus e afins conhecidos e o da chamada "análise heurística estática". Traduzindo, isso quer dizer a capacidade do antivírus de "desconfiar" do que ele não conhece.

— A "análise heurística estática" permite ao antivírus reconhecer um código malicioso mesmo sem ter em sua base de dados a assinatura dele, percebendo que parte do código daquele programa ou arquivo é típica de vírus - disse Bruno.

Foi dado para os antivírus examinarem um conjunto gigantesco de 3.269 ameaças. Elas vieram direto do catálogo de fraudes do CAIS, Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança da Rede Nacional de Pesquisa, entre vírus, vermes, cavalos-de-troia, programas-espiões, adwares e assim por diante, coletados entre os dias 1 de janeiro e 26 de janeiro. As versões gratuitas dos antivírus foram baixadas da internet no dia 2 de fevereiro.

— O CAIS nos ajudou fornecendo este banco de ameaças, todas elas reportadas à entidade por usuários brasileiros - diz Bruno. - Isso deu à análise um perfil bem local, o que talvez explique alguns níveis inferiores de detecção em relação a testes feitos lá fora.

O teste foi feito duas vezes, para comprovação dos resultados. Com as duas formas de análise concluídas, nenhum dos softwares alcançou os 80% de detecção de vírus. Entretanto, alguns chegaram perto. O Avira detectou 2549 ameaças, 78% do total, enquanto o AVG encontrou 2.446, quase 75% do total. Foram os dois melhores resultados. Por sua vez, o Panda Cloud chegou a razoáveis 70,6%, encontrando 2309 vírus e afins. Já o Avast! acusou 69,8% das amostras, achando 2.282, enquanto o PC Tools ficou com 64,7%, encontrando 2.116. O que mais deixou a desejar foi o Microsoft Security Essentials, que detectou apenas 13,4% dos malwares - 437 do total.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A falta de engenheiros

Opinião do Estadão

Enquanto o Brasil forma cerca de 40 mil engenheiros por ano, a Rússia, a India e a China formam 190 mil, 220 mil e 650 mil, respectivamente. Entidades empresariais, como a Confederação Nacional da Indústria, têm feito estudos sobre o impacto da falta de engenheiros no desenvolvimento econômico brasileiro. E órgãos governamentais, como a Financiadora de Projetos (Finep), patrocinam desde 2006 programas de estímulo à formação de mais engenheiros no País.

Segundo estimativas do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), o Brasil tem um déficit de 20 mil engenheiros por ano - problema que está sendo agravado pela demanda por esses profissionais decorrente das obras do PAC, do Programa Minha Casa, Minha Vida, do pré-sal, da Copa de Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

No País há 600 mil engenheiros, o equivalente a 6 profissionais para cada mil trabalhadores. Nos Estados Unidos e no Japão, a proporção é de 25 engenheiros por mil trabalhadores, segundo publicações da Finep. Elas também informam que, dos 40 mil engenheiros que se diplomam anualmente no Brasil, mais da metade opta pela engenharia civil - a área que menos emprega tecnologia. Assim, setores como os de petróleo, gás e biocombustível são os que mais sofrem com a escassez desses profissionais.

Para atenuar o problema, o governo federal lançou no ano passado o Pró-Engenharia - projeto elaborado com o objetivo de duplicar o número de engenheiros formados anualmente no País, a partir de 2016, e de reduzir a altíssima taxa de evasão nos cursos de engenharia, que em algumas escolas chega a 55%. Das 302 mil vagas oferecidas pelas escolas brasileiras de engenharia, apenas 120 mil estão preenchidas. O problema da evasão é agravado pela falta de interesse dos jovens pela profissão, que decorre, em parte, da falta de preparo dos vestibulandos, principalmente nas disciplinas de matemática, física e química. Elaborado por uma comissão de especialistas nomeada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o projeto prevê investimentos de R$ 1,3 bilhão.

Mas, apesar de sua importância para a remoção de um dos gargalos do desenvolvimento econômico do País, o Pró-Engenharia ainda não saiu do papel. O projeto está à espera do aval dos novos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp. "O Pró-Engenharia poderia ter deslanchado, mas tomamos duas bolas nas costas", diz o presidente da Capes, Jorge Guimarães.

Segundo ele, o maior problema que o Pró-Engenharia vem enfrentando, para ser implementado, é o que ele chama de "fogo amigo" no âmbito do governo. "Primeiramente, foi um documento do Ipea dizendo que o País não precisa de engenheiro, que já tem muitos deles nos bancos. Mas isso ocorreu numa época em que a engenharia não tinha demanda. Em segundo lugar, foram os reitores de universidades federais que soltaram um documento mostrando um aumento de cerca de 12% nas matrículas dos cursos de engenharia. Se não se atacar a evasão, o número de matrículas poderá ser aumentado em 300%, mas o problema da falta de engenheiros não será resolvido", afirma Guimarães.

Ele também lembra que, para reduzir a taxa de evasão dos cursos de engenharia, a Capes, além do Pró-Engenharia, vem reformulando os currículos, para torná-los mais próximos do mercado de trabalho. Em vez de estimular a especialização precoce, como ocorre hoje, a ideia é valorizar uma formação básica e interdisciplinar, na qual as disciplinas de engenharia são complementadas por matérias como economia, planejamento estratégico, gestão e empreendedorismo. "No 4.º e no 5.º ano o aluno vai se especializar no que quiser e ganhar visão de mercado", diz o presidente da Capes.

Desde sua posse, a presidente Dilma Rousseff tem falado muito em crescimento econômico. Mas, para que ele ocorra, é preciso que seus ministros sejam mais eficientes na implementação dos projetos anunciados.

Negócio melado

EUA cancelam contrato de US$ 355 milhões por 20 aviões da Embraer

Folha de São Paulo

A Força Aérea dos Estados Unidos informou nesta terça-feira que está cancelando o contrato de US$ 355 milhões para fornecimento de 20 aviões Super Tucano, da Embraer, citando problemas com a documentação.
 
A Força Aérea americana disse que vai investigar e refazer a licitação, que também está sendo contestada na Justiça dos EUA pela norte-americana Hawker Beechcraft após sua aeronave AT-6 ser excluída da competição --o que levou o negócio a ser suspenso no começo de janeiro. O contrato havia sido concedido pela Força Aérea dos EUA para a Embraer e a parceira Sierra Nevada Corp.

No ocasião, a Força Aérea havia dito que acreditava que a competição e a avaliação para seleção do fornecedor tinham sido justas, abertas e transparentes. Hoje, porém, mudou o tom.

"Apesar de buscarmos a perfeição, nós as vezes não atingimos nosso objetivo, e quando fazemos isso temos que adotar medidas de correção", disse nesta terça-feira o secretário da Força Aérea, Michael Donley, em comunicado.

"Uma vez que a compra ainda está em litígio, eu somente posso dizer que o principal executivo de aquisições da Força Aérea, David Van Buren, não está satisfeito com a qualidade da documentação que definiu o vencedor."

O comandante da área de materiais da Força Aérea dos Estados Unidos, Donald Hoffman, ordenou uma investigação sobre a situação, afirmou o porta-voz da Força Aérea.

Advogado materialista

Um advogado estacionou seu Mercedes novo em folha na frente de seu escritório, pronto para mostrá-lo para seus colegas.
Logo que ele abriu a porta para sair, um caminhão passou raspando e arrancou completamente a porta.
O advogado, atordoado, usou imediatamente o seu telefone celular, discou 190 e, dentro de minutos, um policial chegou.
Antes que o policial tivesse uma oportunidade de fazer qualquer
pergunta, o advogado começou a gritar histericamente que a Mercedes, que ele tinha comprado no dia anterior, estava agora totalmente arruinada, e nunca mais seria a mesma.
Iria processar o motorista, Deus e o mundo, fazer e acontecer, afinal, era doutor, etc...
Quando o advogado, finalmente, se acalmou, o policial agitou sua cabeça em desgosto e descrença.
' Eu não posso acreditar no quão materialistas vocês advogados são disse ele' - 'Vocês são tão focados em suas posses que não notam mais nada' ..
- Como você pode dizer tal coisa? O Sr. tem noção do valor de uma Mercedes? - pergunta o advogado.
E o policial respondeu:
- 'Você não percebeu que perdeu seu braço esquerdo? Está faltando do cotovelo pra baixo. Ele deve ter sido arrancado quando o caminhão bateu em você'.
- ' Puta que pariu ' !!! - grita o advogado..... - ' Meu Rolex ' !!!!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Peso pesado

Edgar Flexa Ribeiro (*)

A evolução das instituições públicas no Brasil traz uma carga pesada.

O Estado que veio na bagagem de D. João VI ainda buscava superar a Idade Média.

Portugal demorou, pagou caro, mas evoluiu. Mas nós ainda carregamos muito do fardo que D. João VI trouxe.

OK: república federativa, democracia, eleições, tudo bonitinho. Mas, na prática, o que tem de feudo por aí não é brinquedo.

A sucessão de Constituições – de efêmera vida útil cada uma - mostra a insegurança.
A própria federação, como a concebemos, é colcha de retalhos.

Claro que cada estado terá sua margem para influir, mais ou menos, em função de diversos fatores. Em São Paulo uma economia forte, no Amapá e Maranhão um senador forte, em Pernambuco um governador promissor. Mas é por aí e fica nisso.

Força mesmo, poder mesmo, tem os poderes centrais: o rei. Melhor dizendo, os três senhores.
O Executivo seria o rei, e os condados são o Legislativo e o Judiciário. Cada uma dessas três instâncias tem suas subdivisões, com os respectivos barões, viscondes e marqueses.

No Executivo é a corte: ministérios, secretarias, empresas, bancos e outros agentes reais. E dois condados: no Legislativo há o Senado e a Câmara, no Judiciário há tribunais.

Nos Estados repete-se o esquema. Mas lá, coitados, a coisa passa muito por cima deles.
O resultado disso tudo é que, na vida real cabe a nós – à cidadania - um serviço público de muito má qualidade.

Desde Vargas - do DASP, de Simões Lopes e Plínio Catanhede e tantos outros – e de Helio Beltrão mais recentemente, ninguém mais se ocupou em organizar o serviço público. A impessoalidade, a hierarquia, a rotina – sim, aquela que não permite abrir exceções ao sabor dos caprichos de autoridades transitórias – onde andam?

O quadro de servidores foi invadido por uma horda de amigos do rei, que em cargos em comissão tumultuam o desempenho – até quando não fazem nada, ou apenas ornamentam as antessalas.
Cada um dos poderes distribui fartura, oportunidades e mordomias a seus integrantes. Por toda parte é uma pletora de gabinetes, assessores, motoristas, verbas, cartões corporativos, aviões, “de um tudo” enfim.

Tenebrosas transações, projetos de obras fabulosas que surgem do nada pululam. Volta e meia figurões importantes são apanhados traficando influência sob o disfarce de milionárias “consultorias”. Ministros desabam como pinos de boliche.

E Brasília ajudou muito a tudo isso: um cantinho só para eles! Um super Versailles!

Será de estranhar se o CNJ for mesmo impedido de investigar o que se passa no Judiciário?

E se prescrever o mensalão?

E se tirarem os “royalties!” dos estados produtores de petróleo?

E se aparecer mais um poderoso “consultor” num ministério desses?

Será?

(*) Educador, Radialista e Presidente da Associação Brasileira de Educação

"O Artista"

Eleito melhor filme, "O Artista" é principal vencedor do Oscar

Folha de São Paulo

A produção francesa "O Artista", de Michel Hazanavicius, levou a estatueta de melhor filme e tornou-se o grande vencedor da 84ª edição do Oscar --das dez indicações, levou cinco prêmios: melhor filme, ator, direção, figurino e trilha sonora

O prêmio foi entregue por Tom Cruise e o primeiro discurso foi do produtor Thomas Langmann, que agradeceu a todos "do fundo do coração", enquanto o cachorrinho Uggie, que até então não havia sido convidado para o Oscar, subiu ao palco depois de aparecer no telão. O diretor Michel Hazanavicius falou em seguida, agradecendo três vezes ao cineasta Billy Wilder (1906 - 2002).

Favorito ao Oscar com 11 categorias, inclusive a de melhor filme, "A Invenção de Hugo Cabret", de Martin Scorsese, também ganhou cinco prêmios, mas todos técnicos: fotografia, direção de arte, mixagem, edição de som e efeitos visuais.

Também competiram os filmes "Os Descendentes", "Tão Forte e Tão Perto", "Histórias Cruzadas", "Meia-Noite em Paris", "O Homem que Mudou o Jogo", "A Árvore da Vida" e "Cavalo de Guerra".

Um dos mais aclamados da temporada, "O Artista" dominou o Spirit Awards, considerado o Oscar do cinema independente, levou o prêmio do Sindicato dos Produtores, o Goya de melhor filme europeu, o Bafta de melhor filme e o Globo de Ouro de melhor comédia.

"O Artista", que se passa na Hollywood dos anos 20, conta a história de George Valetin (Jean Dujardin), um astro do cinema mudo que se recusa a participar de produções faladas. Ele acaba se apaixonando por Peppy Miller (Bérénice Bejo), nova musa do cinema falado.

Nenhum filme francês recebeu tantas indicações nem concorreu a uma estatueta de melhor filme desde a criação do Oscar.

Na história recente, os filmes franceses que receberam mais de uma indicação são raros: "Camille Claudel", indicado duas vezes em 1990, "Cyrano de Bergerac" (cinco vezes em 1991), "Indochina" (duas vezes em 1993), "O fabuloso destino de Amélie Poulain" (cinco vezes em 2001) e "A voz do coração" (duas vezes em 2005).

Jean Dujardin
ATOR
O ator francês Jean Dujardin, 39, confirmou o favoritismo ao ganhar a estatueta de melhor ator no Oscar por seu papel em "O Artista". É o quarto prêmio do aclamado longa-metragem, que concorre em dez categorias.

O prêmio foi apresentado por Natalie Portman, que venceu o Oscar de melhor atriz no ano passado por sua atuação em "Cisne Negro".

"Eu amo o seu país", suspirou Dujardin no início de seu discurso, que terminou com gritos de "merci, merci!" e "fuck! this shit is crazy!".

No filme mudo e em preto e branco de Michel Hazanavicius, Dujardin vive o astro de cinema mudo George Valentin, que se recusa a participar de produções faladas. Quem o ajuda é a musa Peppy Miller (Bérénice Bejo).

O ator francês enfrentou na categoria Demián Bichir, de "A Better Life", George Clooney, de "Os Descendentes", Gary Oldman, de "O Espião que Sabia Demais" e Brad Pitt, de "O Homem que Mudou o Jogo".

Dujardin também levou o Spirit Awards, o Globo de Ouro e o Bafta por sua atuação em "O Artista".

Uma fofinha !

Minha querida Giovana curtindo um som

Alguém discorda que funciona assim?

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Enquanto isso , no fim do horário de verão

Blog do Ricardo Noblat para O Globo - Charge Amarildo

Dilma enfrenta o Congresso

Kennedy Alencar (*)

No início de seu governo, Luiz Inácio Lula da Silva era acusado de ser avesso aos políticos. Do Congresso, choviam queixas de desatenção. Lula assumiu o governo vetando um acordo com o PMDB. Esse arranjo político foi uma das causas do mensalão.

Agora, na gestão Dilma Rousseff, há reclamações parecidas. A Folha revelou na quinta (23/02) que a presidente fez apenas 11 reuniões partidárias em 14 meses de governo. No mesmo período, Lula havia realizado 27. Pessoas importantes do governo começam a achar arriscado a forma como Dilma lida com os politicos. Temem que esteja em gestação uma grande crise.

Será? Há controvérsias.

Quando Lula venceu em 2002, havia o fantasma do fracasso a rondá-lo. Ele conseguiria governar o Brasil? A política econômica do PT destruiria o Plano Real? O novo presidente faria alianças suficientes para aprovar reformas constitucionais no Congresso?

Lula viveu uma grande crise, aprendeu com ela, elegeu a sucessora e saiu do governo com aprovação recorde. A foto histórica é de um grande presidente.
Dilma não é Lula, mas tem algumas vantagens: menos amarras e menos compromissos. Ela tem compromisso com todos os brasileiros, não apenas com aqueles que a elegeram. 

Também deve satisfação à própria biografia. No entanto, Dilma só tem compromisso político de verdade com uma pessoa: Lula.
Nesse sentido, Dilma é mais livre para lidar com os politicos. Com menos amarras na política e na economia, não precisou abraçar uma agenda congressual que demandasse tantos favores e verbas aos aliados. Sua personalidade ajuda a acentuar a distância entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional.

É fato que hoje existe um ambiente de tocaia no Legislativo. Passado o Carnaval, começam de fato os trabalhos na Câmara e no Senado. O governo mapeou os inimigos que dormem ao lado.
O PR está para lá de insatisfeito porque Dilma resiste a nomear um deputado para o Ministério dos Transportes. O PDT anda meio chateado, mas é o próprio partido que não chega a um consenso para indicar o novo ministro do Trabalho.

Presidente ou Presidenta?

O "Aurélio" deve estar se remoendo no seu túmulo. Parabéns Sr. Hélio Fontes. Meu Português é bem macarronico, mas seu texto é fabuloso.

" SUA EXCELÊNCIA, A SENHORA PRESIDENTA DILMA"

Agora, o Diário Oficial da União adotou o vocábulo presidenta nos atos e despachos iniciais de Dilma Rousseff.

As feministas do governo gostam de presidenta e as conservadoras (maioria) preferem presidente, já adotado por jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão, afinal os veículos de comunicação tem a ética de escrever e falar certo.

Na verdade, a ordem partiu diretamente de Dilma: ela quer ser chamada de Presidenta. E ponto final.

Por oportuno, vou dar conhecimento a vocês de um texto sobre este assunto e que foi enviado pelo leitor Hélio Fontes, de Santa Catarina, intitulado “Olha a Vernácula"

Vejam:
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.

Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante.

Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente.
Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.

Se diz capela ardente e não capela "ardenta"; se diz a estudante e não "estudanta"; se diz a adolescente e não "adolescenta"; se diz a paciente e não "pacienta".

Um bom exemplo seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizantas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta."

Outro escandalo abafado (2)

Recebemos o seguinte comentário do leitor Hélio Rocca a respeito da postagem " Outro escândalo abafado".

Agradecemos a audiência do sr Hélio Rocca e concordamos que este govêrno serámarcado por escândalos do principio ao fim mas o pior de tudo é que ninguém,mas, absolutamente ninguém é punido . Entram e saem, mesmo acusados de desvios, de corrupção, de beneficiamento a terceiros e mesmo assim voltam a ocupar seus cargos e/ou suas funções antes de assumirem o govêrno e não acontece nada ... Existem os escândalos, existem as acusações, mas nãoexistem punições . O Brasil do faz de contas. Obrigado sincero pela audiência.

Helio Rocca disse ....
Creio amigo Antenor, que este governo será marcado do início ao fim por escândalos... Até piores do que este. Abraço, Helio Rocca.

Dnit, fruto do modelo petista

Opinião do Estadão

O impressionante retrato da falência estrutural e administrativa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) apresentado pelo Estado (19/1), em reportagem de Fábio Fabrini, é também um retrato da incapacidade do governo do PT de avaliar a gravidade dos problemas e, quando consegue fazer isso, de sua incompetência para solucioná-los. Dos dez anos de existência do Dnit, em nove o governo federal esteve sob o comando do PT, que deixou a autarquia na situação em que se encontra.

"O que fazem com ele (Dnit) é uma covardia", diz seu diretor executivo, Tarcísio Gomes de Freitas, um auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) colocado no cargo pela presidente Dilma Rousseff depois da limpeza na direção do órgão, com a demissão de envolvidos em denúncias de pagamento de propinas. A primeira providência de Freitas no exercício do cargo foi estudar a situação da autarquia e sua conclusão revela o descaso com que o Dnit tem sido dirigido. O órgão não tem condições estruturais de executar as funções para as quais foi criado.

Não é uma repartição pública qualquer. Trata-se do órgão responsável por alguns dos maiores investimentos federais, especialmente nas obras inscritas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e pela operação, administração, manutenção, ampliação e gestão da infraestrutura de transporte rodoviário, ferroviário e aquaviário.

Há alguns meses, o Dnit anunciou que, até o fim de 2016, executará um programa de melhorias em 57% da malha rodoviária federal sob sua responsabilidade, ao custo de R$ 16 bilhões. Ou seja, de 55,6 mil quilômetros de rodovias pavimentadas sob administração da autarquia, 32 mil receberão melhorias.

As conclusões a que chegou seu diretor executivo deixam sérias dúvidas quanto à execução dessas obras no prazo anunciado. "O Dnit não tem condições de tocar o PAC", disse Freitas ao Estado. Suas deficiências atrasam obras, retêm pagamentos (levam "incríveis 300 dias", depois de feita a medição de um serviço, para efetivar o pagamento devido) e favorecem desvios.

Seu quadro de pessoal é formado por 2.695 servidores de carreira, menor do que o do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo, de 3,8 mil, segundo Freitas. Tão grave quanto a escassez de funcionários - seriam necessários 6.861 para administrar a execução dos 1.196 contratos na área de infraestrutura de transportes, a maioria integrante do PAC - é o despreparo do pessoal.

O Dnit tem 126 porteiros e apenas 9 contadores para examinar os milhares de contratos e sua execução; 94 motoristas e só 7 auditores de controle interno. Explica-se, assim, por que existem mais de 500 relatórios de prestação de contas aguardando exame pelo órgão. O Dnit tem 131 datilógrafos, para desempenhar uma tarefa que não existe mais, mas só 10 técnicos de estrada e nenhum topógrafo.

"Como é que eu vou ter um bom ambiente de controle num órgão que gere R$ 15 bilhões e tem uma auditoria interna com 7 auditores?", queixa-se o diretor. Para suprir a escassez de quadros, o Dnit tem contratado funcionários terceirizados de maneira irregular, pois muitos desempenham funções em áreas ligadas à finalidade do órgão e que deveriam ser exercidas por servidores concursados.

A situação tende a piorar. Mais da metade do pessoal tem mais de 51 anos de idade e 43% do total dos atuais funcionários se aposentarão até 2015. Essa tendência é conhecida há muitos anos. O antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, do qual o Dnit herdou muitas atribuições e servidores, chegou a ter um quadro de cerca de 25 mil funcionários na década de 1980. A redução desse número, desde então, nem sempre foi ruim para o serviço público, dados o notório inchaço do órgão e as frequentes denúncias de casos de corrupção ali verificados.

A rapidez com que se reduziu seu quadro, porém, criou problemas sérios para o órgão que lhe sucedeu. Mas nada foi feito para ordenar esse processo nocivo para o desempenho e a eficiência do Dnit. Apesar da gravidade da situação, aparentemente o governo do PT continua sem entendê-la. Não há nenhuma previsão para novas contratações.

Hospital em SP oferece curso para melhorar a memória

Folha de São Paulo

A relações-públicas Yara de Castro Mahfuz, 48, tem se sentido cada vez mais "esquecida". "Às vezes demoro um tempão para me lembrar de coisas bobas, como o filme da semana passada."

O medo de ter Alzheimer a levou a se matricular em um curso de estímulo à memória e à atenção que começa nesta semana no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na capital paulista


Segundo especialistas, a procura por esses cursos tem aumentado nos últimos anos.

Com duração de cinco meses, o programa de aulas semanais do Oswaldo Cruz tem competições de sudoku e dicas de como melhorar o sono e guardar mais informações de textos lidos. O curso custa, ao todo, R$ 1.800.

"Estimulamos a pessoa a usar a memória e fazer o cérebro funcionar sem apoio, como ir ao supermercado sem lista", diz Gislaine Gil, neuropsicóloga do hospital.
Yara convenceu a amiga Silvia Schweizer, 51, e mais cinco pessoas a se inscrever. "Queremos estar com o cérebro sadio para acompanhar o físico", conta Schweizer.

A rede de franquias Supera, que oferece um curso de "ginástica cerebral", tem 69 unidades em 17 Estados.

A escola oferece treinos de cálculo com o ábaco e exercícios de lógica e concentração para pessoas de cinco a 90 anos, segundo Antonio Carlos Guarini Perpétuo, idealizador da metodologia.

A mensalidade custa, em média, R$ 189. "A sociedade sabe dos benefícios dos exercícios. O que poucos sabem é que há escolas para isso."

CRUZADINHAS
Segundo a neuropsicóloga do Oswaldo Cruz, o programa ensina estratégias para cada tipo de memória. A que mais falha, afirma, é a prospectiva, que envolve lembrar de fazer algo no futuro.

"Nesse caso, é mais eficaz lembrar durante uma atividade o que você estava fazendo e o que deverá fazer depois."

Já as palavras cruzadas trabalham com a memória relacionada ao conhecimento que você tem sobre o mundo.
De acordo com o neurologista Arthur Oscar Schelp, da Unesp, é importante estimular a atividade cerebral com exercícios sobre sequência temporal --especialmente para quem tem Alzheimer.

Isso consiste em, por exemplo, estimular o idoso a lembrar a ordem dos fatos.
"Muitas vezes o paciente idoso se lembra com clareza de fatos do passado, mas não consegue recordar as atividades do dia anterior", diz.

Schelp afirma que não há estudos que demonstrem que palavras cruzadas e atividades do tipo melhoram a memória. "Mas sabe-se que é importante manter a mente ativa. O cérebro é como um braço. Se você não usa, atrofia".

Ivan Okamoto, neurologista do hospital Albert Einstein e coordenador do Instituto da Memória da Unifesp, conta que é importante fazer atividades que deem prazer, ler, continuar trabalhando de alguma forma e manter os laços sociais e afetivos.

O que comprovadamente funciona, segundo os especialistas, é fazer exercícios físicos regularmente e manter uma dieta balanceada.

De acordo com Okamoto, não se sabe se os exercícios são benéficos porque melhoram o sistema cardiovascular (e evitam microinfartos em pequenos vasos no cérebro, que prejudicam a oxigenação na região) ou porque liberam substâncias que impedem a degeneração neuronal.
Mas o fato é que o envelhecimento da população é terreno fértil para o aparecimento de "curas milagrosas".

"É melhor fazer academia ou curso de idiomas do que programas sem eficácia comprovada", afirma Okamoto.

Ele ressalta que o esquecimento afeta a todos, mas pode precisar de ajuda médica quando interfere no dia a dia.

Oposição quer carnavalizar

Do Blog Sanatório da Notícia

A oposição tomou um chá de animação nos folguedos de Momo e retornou ao Congresso nesta semana dando sinais de que vai continuar carnavalizando. Vai cutucar a primeira-presidenta Dilma insistindo na convocação de alguns dos seus enrolados ministros.

Dep. Marco Maia
Já estão nas mãos de Marco Maia, o presidente-viajor da Casa, requerimentos pedindo aconvocação deo quarteto Guido Mantega, Gilberto Carvalho, Eleonora Menicucci e Fernando Pimentel.

Cheia de ideias, a oposição quer aproveitar a insatisfação da base aliada com ogovernoDilma para ouvir e ver de perto as explicações de Mantega sobre a demora dele em meter o pé nos fundilhos do ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci.

Quer saber de Pimentel sobre as suas promissoras e promíscuas consultorias. Já deGilberto Carvalho, os implicantes opositores querem escutar tudo, tintim por tintim a respeito de suas relações com a moçoila bonita, molecota de recados de Durval Barbosa, o alcaguete do esquema de corrupção de Brasília.

Quanto a Eleonora Menicucci, ela será chamada apenas para falar de suas posições (!?) na hora de tratar de abortos.

Deterioração do planeta

Quase 25% do solo do planeta já sofreu alguma deterioração

Folha de São Paulo

O problema ambiental não está apenas na água ou no ar. De acordo com um relatório da Nações Unidas, 24% do solo do planeta já sofreu algum tipo de deterioração.

A informação é do relatório anual do Unep (Programa de Ambiente das Nações Unidas), divulgado nesta sexta feira .

O texto mostra que práticas recentes (nos últimos 25 anos) especialmente na atividade agrícola têm estragado e poluído o solo em diversas partes do planeta.

De acordo com o documento, a erosão provocada pela agricultura é até cem vezes mais intensa do que o processo erosivo "natural" do solo.

O problema disso é que o solo com erosão perde uma quantidade significativa de carbono para atmosfera -componente importante para o crescimento vegetal.

O Unep manifestou ainda uma preocupação com as usinas nucleares que estão sendo desativadas desde o acidente em uma usina nuclear de Fukushima, no Japão.

Em março de 2011, a usina foi atingida por um terremoto seguido de um tsunami e houve vazamento nuclear. Desde então, vários países declararam que fechariam suas usinas nucleares.

De acordo com o documento das Nações Unidas, 138 reatores foram fechados apenas neste ano, em 19 países.

Os desmantelamento dos reatores -que tem alto risco de contaminação do solo e custa cerca de 10% a 15% da implantação da usina- só foi concluída em 17 deles.

Outro escandalo abafado

Autoridades ajudam a abafar episódio da advogada que a máfia infiltrou no governo

Dias Toffoli
Blog 7 Mares [net7mares@gmail.com]

Procurador-geral da República e ministro da Justiça não fazem o que se espera deles: investigar por que a história não é devidamente esclarecida.

Há duas semanas, VEJA revelou que os ministros Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, e Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, agiram em sintonia com a máfia que desviou mais de 1 bilhão de reais dos cofres públicos. 
Em depoimentos prestados ao Ministério Público e à Polícia Federal, a advogada Christiane Araújo de Oliveira contou que, durante anos, manteve relações estreitas com ambos e usou essa intimidade para conseguir levar à frente ações de interesse da quadrilha para a qual trabalhava. 

Apesar da gravidade das acusações, registradas há mais de um ano em um arquivo de vídeo e outro de áudio, na ocasião nenhum procedimento de investigação formal foi aberto para apurar a denúncia. Pior que isso: uma parte do material -- o áudio original no qual a advogada narra aos policiais os detalhes de seus encontros com as autoridades do governo e as atividades paralelas derivadas desses encontros -- pode ter sido propositalmente escondida para evitar constrangimentos ao governo.

No áudio até agora desaparecido, Christiane conta detalhes, muitos deles sórdidos, a respeito do período em que conseguiu se infiltrar no governo a pedido da máfia. 
Entre muitas histórias impressionantes, a advogada confirma que, em 2009, entregou ao então advogado-geral da União, Dias Toffoli, material gravado clandestinamente que incriminava opositores do governo -- versão confirmada em depoimento prestado recentemente à Polícia Federal por Durval Barbosa, o chefe da quadrilha, que fez um acordo de delação premiada com a Justiça. 

Dias Toffoli nega que tenha recebido qualquer documento das mãos da advogada. 
Em conversas com colegas do STF, o ministro relatou que está sendo vítima de calúnia e que teria recebido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a garantia de que não há nada nos depoimentos que o comprometa. 

Não é um comportamento apropriado para quem deveria zelar pelo interesse público: melhor seria se o procurador se empenhasse em descobrir por que as revelações da advogada ficaram escondidas por tanto tempo.

Na semana passada, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, voltou a afirmar que “a suposta gravação informal (áudio) não consta de nenhum procedimento instaurado pela PF”. 

O ministro não esclarece coisa alguma. O áudio desaparecido tem seis horas de conversa e existem algumas cópias dele guardadas, inclusive com pessoas da própria polícia. O ministério daria uma boa contribuição à Justiça se ajudasse a esclarecer por que o depoimento da advogada foi -- e permanece -- escondido na Diretoria de Inteligência da Polícia Federal. Mas, ao que parece, não é esse o objetivo. 

Na mesma nota, o ministro negou que tivesse recebido e visto o vídeo no qual a advogada explica suas relações com Gilberto Carvalho. Cardozo, inclusive, chegou a relatar o conteúdo do material a um assessor da presidente Dilma Rousseff, segundo fontes do Palácio do Planalto.

Estranho o comportamento do procurador-geral da República. 

Estranho o comportamento do ministro da Justiça.

Novo programa na Band

Datena vai a Barcelona por causa de novo programa na Band

Blog do F5 da Folha de São Paulo

José Luiz Datena viaja na próxima quinta-feira para Barcelona. O apresentador do "Brasil Urgente", da Band, vai acompanhar uma gravação do "Ganha Quem Fica", programa que irá comandar no Brasil.

No game, um participante enfrenta dez oponentes num jogo de perguntas e respostas. A atração será exibida no horário nobre da Band, quatro vezes por semana, a partir de abril. O formato é sucesso em Israel, EUA, Turquia e Hungria.

Nunca foi tão atual



"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver se agigantarem os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."






Rui Barbosa - jurista, político, advogado, jornalista, diplomata, escritor, filólogo, tradutor e orador

Emergências ou calamidades no Brasil

A cada cinco horas, Brasil ganha um novo município em emergência ou calamidade pública

UOL Notícias

Nos últimos cinco anos, um município brasileiro decretou situação de emergência ou estado de calamidade pública a cada cinco horas. É o que aponta levantamento feito pelo UOL, com base nos dados da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) entre 2007 e 2011. Ao todo foram 8.442 portarias publicadas no “Diário Oficial da União” nesses cinco anos. Somadas aos 729 decretos já publicados este ano, o número supera a marca das 9.000 portarias, com a média de 4,8 decretos por dia.
 
O processo de reconhecimento de decreto de emergência ou calamidade dos municípios passa por três etapas. Na primeira, os prefeitos decretam a situação de emergência --caso precisem de ajuda-- ou estado de calamidade pública --quando afirmam não ter condições de reverter a situação sozinhos.

Os decretos valem por 90 dias, podendo ser renovados por igual período -180 dias é o período máximo. Após isso, caso seja necessário, é preciso apresentar toda uma nova argumentação.

Em seguida, cabe aos governos estaduais, por meio das defesas civis, homologarem o decreto e enviarem ao governo federal. Por fim, cabe à Defesa Civil reconhecer o decreto com a publicação no “Diário Oficial da União”. A oficialização é um passaporte para que os gestores possam contratar serviços ou realizar compras sem a necessidade de licitação.

Para conseguir ter uma situação excepcional reconhecida, o município precisa enviar um relatório de avaliação de danos, o avadan, com dados, números de atingidos e imagens da destruição. Segundo a Sedec, todos os relatórios passam por avaliação até a publicação no “Diário Oficial da União”.

Desde fevereiro de 2010, a Sedec autorizou o envio emergencial de R$ 2,7 bilhões aos Estados ou municípios afetados por catástrofes. Pelo menos 90% do dinheiro já foi liberado e serviu, em sua maioria absoluta, para restabelecimento da normalidade, socorro às vítimas e obras de reconstrução.

Com mais de 30 anos de atuação na área, o coordenador da Defesa Civil de Maceió, Antônio Campos de Almeida, disse que o número de decretos publicados no Brasil chama a atenção para a falta de capacidade técnica dos municípios, que levam o governo federal a não ter condições técnicas de analisar um pedido. Em muitos casos, é o Estado que envia técnicos e decreta diretamente a situação, o que teoricamente não é permitido por lei.