tag:blogger.com,1999:blog-75890780306544681302024-03-14T02:56:56.947-03:00Rabiscos do AntenorRabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.comBlogger9260125tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-64397169016173355932015-06-18T12:15:00.002-03:002015-06-18T12:15:50.401-03:00O que é infarto ou enfarte <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Wikipédia</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-KqUSN1yge9w/VYLgkJnlRwI/AAAAAAAATTM/uqoMu4XzsIE/s1600/infarto.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-KqUSN1yge9w/VYLgkJnlRwI/AAAAAAAATTM/uqoMu4XzsIE/s1600/infarto.jpg" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O infarto ou enfarte é a consequência máxima da falta de oxigenação de um órgão ou parte dele. Quando existe uma lesão arterial que diminua a irrigação de um órgão este órgão passa a sofrer de isquemia. Se o problema arterial não for resolvido rapidamente então dá-se o que se chama de "enfarte" - as células morrem. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Assim, enfarte é sinônimo de necrose. Quando o enfarte não atinge todo um órgão, a zona de necrose está rodeada por uma zona de isquemia onde a diminuição do fluxo arterial põe as células em sofrimento, mas não é suficientemente grave para provocar necrose. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O infarto do miocárdio ocorre quando parte desse músculo cardíaco deixa de receber sangue pelas artérias coronárias que os nutrem. Quando isso acontece, a parte do músculo que não é eliminada deixa de funcionar, o que pode levar a pessoa a morte.[carece de fontes.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os órgãos mais acometidos por esta complicação são o miocárdio e cérebro .</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Enfarte cardíaco e AVC), no entanto qualquer órgão do corpo humano pode ser alvo deste problema. Por exemplo, numa oclusão intestinal por aderências, as aderências provocam uma torsão de uma ansa intestinal, comprometendo a sua circulação, levando primeiro a isquemia e depois necrose com rotura da ansa e a peritonite concomitante. Outro exemplo seria o caso muito raro numa cirurgia da aorta abdominal, na qual uma complicação levaria a um infarto medular. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A aterosclerose com estenoses severas produz isquemia, como acontece nas artérias dos membros inferiores ou nas artérias mesentéricas. Esta última situação é responsável por muitos quadros de abdómen agudo na pessoa idosa. Já nos membros inferiores a necrose de uma extremidade só acontece quando várias artérias estão completamente obstruídas pois existem anastomoses que conseguem irrigar a distalidade. Por exemplo para que se dê a necrose do pé é necessário que as três artérias tibial anterior, tibial posterior e peronial estejam ocluídas e que não tenha havido tempo para desenvolver uma rede colateral eficaz. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nestes casos é habitual utilizar também a palavra gangrena como sinônimo de necrose. /
</span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-85082758402771660302015-06-18T12:04:00.002-03:002015-06-18T12:16:08.656-03:00Retorno<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Olá caros leitores do Rabiscos do Antenor </span></b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/--RZLA_b_rss/VYLd3_rS7vI/AAAAAAAATTA/VAASs49cS0g/s1600/positivo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://1.bp.blogspot.com/--RZLA_b_rss/VYLd3_rS7vI/AAAAAAAATTA/VAASs49cS0g/s200/positivo.jpg" width="200" /></a></span></b></span></div>
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
Depois de quase um mês parado sem postagens, estamos retornando. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sofremos um infarto ao final do mês de maio que nos obrigou a se afastar de tudo, inclusive do blog. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Graças a Deus e principalmente ao tratamento recebido no Incor - Instituto do Coração em São Paulo, já estamos num rápido caminho de recuperação. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Certamente o foco agora é uma nova vida na alimentação, a prática de exercícios e com ajuda de remédios possamos adiar a data de validade da vida. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Graças a Deus e com incentivo e ajuda da família e dos amigos a pior fase já foi superada. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Vamos em frente .
Valeu ... </span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-36221255403220149752015-05-29T11:27:00.000-03:002015-05-29T11:27:07.149-03:00Chance de reforma do futebol mundial<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Opinião do O Globo</span></b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O terremoto provocado pela prisão de dirigentes da Fifa em Zurique tem um alcance que vai muito além do viés criminal que está levando o FBI a dissecar as entranhas de um esquema supranacional de corrupção. Por óbvio, é inescapável que os envolvidos nas tenebrosas transações à margem dos gramados paguem, e exemplarmente, por seu atos na esfera judicial. Mas é certo também que o futebol terá de mudar seus paradigmas de gestão em todo o mundo. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As instituições que gerenciam esse esporte sempre se colocaram à margem dos instrumentos de fiscalização dos Estados nacionais. A operação com origem nos Estados Unidos rompe essa muralha. Todo esse sistema de confederação mundial e federações nacionais, como qualquer outro, não compõe um mundo à parte, acima da lei. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O desejo é que tudo isso torne o negócio do futebol mais transparente, para o bem do próprio esporte, cuja base são os clubes. E entre eles há ilhas de opulência, como a Europa, e regiões institucionalmente atrasadas, como o Brasil. Deve-se, no entanto, na necessária reforma que a estrutura mundial do futebol terá de passar, evitar fórmulas fáceis de se permitir a ingerência direta do Estado no setor, em qualquer país. A ação da Justiça, promotoria e polícia americanas prova que já existem os instrumentos para corrigir distorções em qualquer esfera da vida privada, e para punir os responsáveis. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por administrarem diretamente a Fifa e terem grande influência nessa bilionária estrutura de cartolas, brasileiros estão entre os primeiros atingidos pela operação: José Maria Marin, um dos detidos em Zurique, e J. Hawilla, tendo este entregue US$ 150 milhões para não ser preso. Hawilla é um dos empresários que intermedeiam a venda de direitos de marketing e de transmissão de torneios, elo na cadeia de distribuição de propinas entre cartolas transnacionais. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autoridades americanas se referem a mais de 20 anos de crimes financeiros nesse universo Fifa. É inevitável, entre as questões à frente que se abrem com as prisões na Suíça, que sejam revistos acordos, compromissos e negócios que levaram à escolha de Qatar e Rússia como sedes das duas próximas Copas. E, atrás, tudo o que abrange, no Brasil, a gestão de Ricardo Teixeira. A prisão de Marin pode indicar desdobramentos que respinguem na organização do Mundial do ano passado, cujos custos, como é norma no país, ultrapassaram qualquer estimativa. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No caso brasileiro, especificamente, a devassa coincide com um momento de fortes desentendimentos entre clubes e a CBF. O poder financeiro da entidade pouco ou nada tem contribuído para melhorar a qualidade de um futebol que já ganhou cinco Copas e hoje está em patamar secundário no plano internacional, atrás inclusive de países de menor tradição nesse esporte.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A abertura da caixa preta da Fifa — e, por previsível consequência, de entidades nacionais, a CBF entre elas — se dá, ainda, simultaneamente a uma grande rodada de renegociação de dívidas tributárias dos clubes, uma chance de se melhorar o padrão de gerência no futebol brasileiro. A devassa em curso comprova que muita coisa anda mal nesse universo. Surge uma possibilidade concreta de reforma da estrutura do futebol. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não se pode perder a oportunidade.
</span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-55566938199398458582015-05-29T08:46:00.001-03:002015-05-29T08:46:30.730-03:00Viva o Brasil <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">País tem 350 mil ONGs e todas elas se empanturram com dinheiro público </span></b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Sérgio Pires (*)</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Yv9IRFtmjZU/VWhRiMMUuFI/AAAAAAAATSs/mrco6wLipBY/s1600/dinheiro.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="124" src="http://3.bp.blogspot.com/-Yv9IRFtmjZU/VWhRiMMUuFI/AAAAAAAATSs/mrco6wLipBY/s200/dinheiro.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Alguém aí tem ideia de quantas Organizações Não Governamentais, também conhecidas por ONGs, existem no Brasil?
Há quem fale em 450 mil. Mas a própria Associação Nacional das ONGs reconhece 350 mil. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ou seja, 350 mil entidades que não precisam, no geral, prestar contas a ninguém, que recebem vultosas somas de dinheiro público – milhões, milhões e milhões – e que se dizem não ligadas ao governo, ou seja, não teriam porque receber verbas dos cofres públicos.
</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Há muitas delas que realmente funcionam, que são importantes para setores da comunidade, que ajudam principalmente aquela faixa da população mas carente. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas há milhares que apenas se aproveitam do país, que são componentes ativos de um sistema nacional de corrupção que está quase fora do controle. Formam, no geral, uma espécie de super caixa preta, onde entra muita grana, mas ninguém sabe para onde ela vai. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Só na Amazônia, segundo estatísticas constantemente divulgadas, inclusive em vários sites da internet, atuam mais de 100 mil ONGs, de todos os tamanhos e defendendo todos os interesses – raramente os do nosso país – e algumas recebem polpudas verbas oficiais, sem dar nada em contrapartida. A não ser para seus padrinhos, que recebem o dinheiro sujo e enchem seus bolsos. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A presidente Dilma Rousseff, depois de tantas escândalos descobertos – como o recente caso do Ministério dos Esportes – tomou a decisão de, durante pela menos um mês inteiro, impedir o repasse de um só centavo a qualquer uma dessas 340 mil ONGs. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao fim de 30 dias, muitas delas sumirão, porque não suportam qualquer investigação. Outras tantas serão fechadas na marra. Vão sobrar ainda umas 250 mil. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se a Presidente fechar a torneira do dinheiro para as ONGs por, pelo menos um ano, estará dando um passo decisivo para acabar com o grosso da corrupção que campeia em seu governo. É só começar a agir... </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">(*) É jornalista </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> email: <a href="mailto:ibanezpvh@yahoo.com.br">ibanezpvh@yahoo.com.br</a></span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-32174293546353755102015-05-28T16:40:00.003-03:002015-05-28T16:43:47.854-03:00'É o fim de um império', diz jornalista que denunciou corrupção na Fifa<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>UOL</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-O6akIu5aBWw/VWdvDP4fbZI/AAAAAAAATSQ/3858Sw-KZfA/s1600/esquema.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-O6akIu5aBWw/VWdvDP4fbZI/AAAAAAAATSQ/3858Sw-KZfA/s320/esquema.png" width="268" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor de vários livros sobre a corrupção na Fifa e em outras organizações esportivas, além de colaborador do FBI nas investigações que levaram à prisão de sete membros da Fifa nesta quarta-feira, o jornalista Andrew Jennings está eufórico com o desdobramento do caso. Em entrevista ao UOL Esporte, ele foi direto: </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Penso que a coisa importante que fica de hoje (ontem) é o fim da Fifa como conhecemos. (João) Havelange levou o crime organizado à Fifa e ele perdurou desde 1974 até agora. É o fim de um império. Todos os impérios caem. Foi assim com o britânico, com o francês. Até os portugueses tiveram de sair do Brasil. O império da Fifa terminou hoje (ontem)". </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Satisfeito com o que aconteceu na Suíça, Jennings tem a certeza de que escândalos ainda maiores virão à tona ao longo das próximas semanas, meses e anos, e que as prisões em Zurique são apenas a ponta do iceberg. Ele acredita que os nomes de Ricardo Teixeira e João Havelange aparecerão em breve nas investigações. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Apenas espere. É uma longa e abrangente investigação. Eles vão chegar ao nome do Teixeira. Espere. Há muito mais coisa vindo. Isso não termina hoje. Vão pegar o Teixeira. Mas se não o pegarem, os brasileiros deveriam prendê-lo por todos os crimes que ele cometeu contra o futebol", afirmou. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para Jennings, as investigações envolvendo pagamento de propinas referentes à Copa do Mundo de de 2014 deve ser muito mais um problema interno do Brasil, uma vez que o país não teve concorrência para receber o evento. </span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-lOtpCDl7Xak/VWdvwzUGomI/AAAAAAAATSY/-tDKyOW9-l8/s1600/livro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="97" src="http://2.bp.blogspot.com/-lOtpCDl7Xak/VWdvwzUGomI/AAAAAAAATSY/-tDKyOW9-l8/s200/livro.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><b>Andrew Jennings</b></span></span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Não tinha competição. A investigação deve ser feita no Brasil. Está tudo cercado de corrupção", disse o autor e jornalista, que perdeu a conta de quantos telefonemas recebeu e entrevistas concedeu ao longo de toda a quarta-feira. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Joseph Blatter, presidente da Fifa desde 1998 e favorito absoluto para a eleição prevista para esta sexta-feira, não escapou da língua feroz de Jennings. Após as prisões, o cartola divulgou um comunicado dizendo apoiar as investigações e que tem como objetivo deixar a entidade livre de comportamentos que manchem a sua imagem. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Penso que Sepp Blatter mente desde que o dia nasceu. Ele é o chefe da corrupção por mais de 15 anos. Ele trabalhou em prol de Teixeira, ajudando Teixeira. Não faz sentido soltar este comunicado". </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"A eleição de Sepp Blatter (nesta sexta-feira) não faz sentido. Quem se importa com isso?", completou Jennings. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O jornalista disse ainda que este caso se arrastará por anos, até que todos os investigados parem atrás das grades. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Vai levar anos. Vai levar tempo para apurarem as coisas na Suíça, depois irão para os Estados Unidos. Muitas evidências virão à tona nos tribunais, durante o julgamento. Depois passarão um longo tempo na prisão", completou.</span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-79163252200320871792015-05-28T16:24:00.001-03:002015-05-28T16:24:09.109-03:00Câmara aprova fim da reeleição para presidente, governador e prefeito99<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>UOL</b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-qpaTO4DAAxg/VWdrTPflohI/AAAAAAAATSE/LA2CTup9ndw/s1600/reelei%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="193" src="http://4.bp.blogspot.com/-qpaTO4DAAxg/VWdrTPflohI/AAAAAAAATSE/LA2CTup9ndw/s200/reelei%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em votação na noite desta quarta-feira (27), a Câmara Federal aprovou, por 452 votos a favor e 19 contra, o fim da reeleição para mandatos executivos - presidente da República, governadores e prefeitos. Houve ainda uma abstenção. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O texto da emenda deverá agora ser votado em segundo turno na Câmara e segue para o Senado caso aprovado. A votação faz parte do pacote de reforma política em discussão no Legislativo, a PEC 182/2007. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O texto aprovado é de autoria de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e prevê transição. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O fim da reeleição não se aplicará aos governadores eleitos em 2014 e aos prefeitos eleitos em 2012 nem a quem os suceder ou substituir nos seis meses anteriores à eleição seguinte. Dilma Rousseff, reeleita em 2014, já não poderia se candidatar ao cargo em 2018. Segundo o texto, deputados estaduais e federais, senadores e vereadores continuam aptos a disputar a reeleição. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Todos os partidos votaram em maioria a favor da emenda que acaba com a reeleição. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O partido com maior número de votos contra o fim da reeleição foi o Democratas, com cinco votos 'não' de um total de 20 parlamentares. PT e PMDB, principal aliado na bancada governista, tiveram três votos contra a emenda cada um. Outros três votos contra vieram de deputados do PTB. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A única abstenção também veio do PT, com Weliton Prado (MG). </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou ser favorável à medida mais pelo efeito em cidades pequenas, onde, segundo ele, prefeitos acabam governando para se reelegerem. No entanto, ele diz duvidar do efeito em governos estaduais e na Presidência. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Já tive momentos com uma posição favorável e momentos com uma posição desfavorável, mas hoje estou consciente de que é melhor para o Brasil o fim da reeleição", disse Cunha. "A gente vê muitos problemas em prefeituras, especialmente as menores, em que o prefeito acaba, na realidade, fazendo o mandato em função da reeleição. Isso de uma certa forma impede a renovação dos quadros políticos, mas para as prefeituras, não sei se nos Estados e até na União tem o mesmo impacto", completou. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da reforma política começou a ser votada nesta semana. Na última terça-feira (26), o plenário rejeitou uma proposta que incluía na Constituição a permissão para que empresas fizessem doações para candidatos e partidos. Após a votação, a Ordem do Dia foi encerrada. Nesta quinta-feira, a partir das 12h, os deputados continuam a votar a reforma política por temas. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Legado de FHC</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A reeleição para cargos do Executivo foi aprovada pelo Congresso Nacional em 1997 sob o comando do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que queria disputar um novo mandato no ano seguinte. Na época, a proposta sofreu oposição do PT.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O partido, que chegou ao governo federal em 2003, já disputou e venceu por duas vezes a reeleição, com Luiz Inácio Lula da Silva (em 2006) e Dilma Rousseff (2014). </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"O modelo não se mostrou produtivo para o país, houve muitas distorções", reforçou o líder da bancada do PMDB, Leonardo Picciani (RJ). </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Embora os petistas tenham sido discretos na sessão, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que não vê problema na decisão. "Quem criou a reeleição foi o PSDB, ou seja, quem pariu Mateus que o embale. Defendo o fim da reeleição, com mandato de cinco anos."</span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-50735095588501737332015-05-12T09:43:00.001-03:002015-05-12T09:46:18.494-03:00Entender, até que se tenta<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Bellini Tavares de Lima Neto (*) </b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-PRkMnXxUvSo/VVH08r5ZLaI/AAAAAAAATRg/PZKSdYk-rWI/s1600/Bellini.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-PRkMnXxUvSo/VVH08r5ZLaI/AAAAAAAATRg/PZKSdYk-rWI/s1600/Bellini.JPG" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Luizenir e eu nunca fomos próximos. A despeito de quase quatro décadas na mesma empresa, não nos víamos com frequência, ele no seu canto, eu no meu. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ele lidava lá com suas rações, depois com seus milhos e eu enfiado nas conversas das leis, nossos caminhos não se cruzaram muito. E, quando isso acontecia, nada de muito especial havia nos nossos contatos, coisa simples, uma orientaçãozinha legal aqui ou acolá. Nada que merecesse um registro, um relato, uma lembrança especial. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Perambulamos pela vida na empresa, um ou outro episódio extracurricular, lembro-me de uma vez que nos esbarramos em algum lugar e lá havia violão e uma tumbadora ou coisa parecida. Essa foi, se bem me lembro, a nossa maior intimidade. Até que, anos atrás, eu fui conhecer Florianópolis. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E voltei fascinado com aquela magia toda. Num almoço, ainda no prédio antigo da rua Olavo Bilac, acabamos nos sentando à mesma mesa, Luizenir, eu e mais alguns que não nunca vou me recordar. E eu monopolizei os ouvidos e a paciência dos presentes falando das belezas da ilha, dos lugares que conheci, daquela vontade danada de viver por aquelas bandas. Luizenir já estava chegando perto da aposentadoria. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pouco tempo depois desse almoço, ele me contou que tinha ficado tão curioso com a minha conversa que acabou indo conhecer aquilo tudo. Acabou que se encantou também, comprou alguma coisa no Jurerê Internacional e, quando se aposentou, lá foi ele gozar a vida e me causar inveja. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"></span></div>
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os anos correram, um bocado de nós se aposentou também e começou a nascer um grupinho de ex-colegas de trabalho que se tornaram amigos. E o grupo dos agora senhores, velhinhos ou como se queira chamar, passou a conviver física e ciberneticamente. Durante já a alguns anos, temos discutido, recordado, salvado o país, descido a lenha nos políticos, tudo isso por meio do milagre da internet. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E a isso acrescentamos os encontros tri ou quadrimestrais, dependendo de quanto tempo se levar para organizá-los. São os nossos almoços realizados de preferência às segundas-feiras que é para poder tripudiar sobre os que, tal como nós durante décadas, estão hoje nas algemas do trabalho. Ah, nada mais divertido que ver aquele povo comendo ás pressas, falando sobre suas reuniões enquanto nós comentamos dos nossos nada-a-fazer, das nossas consultas médicas, das situações malucas que vivemos, das figuras curiosas com quem nos deparamos ao longo de tanto tempo. Depois, enquanto eles voltam ao trabalho, nós passamos ao cafezinho, que leva outro tanto de tempo.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Luizenir, morador de Florianópolis e, depois, de Curitiba, não pode atender a todos os eventos, é claro. Mas veio a alguns deles. Resistiu sempre a trocar seu telefone celular, um aparelho jurássico do qual não se desgrudou, uma fidelidade irritante. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em todas as vezes que compareceu, esbanjou alegria, disposição, espalhou histórias antigas, navegou conosco na nave do tempo, uma espécie de máquina do tempo alimentada pelo mais poderoso dos combustíveis, o calor da amizade. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No dia 27 de abril último, lá estivemos nós, de novo, desta vez em um esquisito restaurante chinês. Nem é preciso dizer que quase todos nós demos um jeito de fugir daquela orientalidade toda. Não fossem uns pratinhos mais simples, haveria um grupo de velhotes com fome naquele dia. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas, a fome era outra. Lá ficamos até quase quatro da tarde. O mais rabugento de todos nós, Seu Antenor, era um dos alvos especiais do Luizenir. O “Pirulão” queria ver esse Antenor de todo jeito. Afinal, andaram juntos pela empresa e tempo afora como dois siameses, ainda que um fosse grande e o outro, uma baixinho barulhento. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O velhote Antenor ficou de aparecer por lá, mas, lá pelas três, a chinesada já começava a dar mostras de impaciência com aqueles velhinhos que, uma vez almoçados, não davam nem sinal de que iriam embora. Com receio de que começassem a virar as mesas e jogar água no chão para a limpeza, resolvi ligar para o velho Antenor e marcar um outro local para o tão ansiado encontro entre os dois paladinos. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Depois de mais alguns minutos, hora de levantar acampamento. Eu saquei da bolsa dois exemplares de um atrevimento meu, um livrinho contando uma história esquisita. Um era para o Odilon e o outro para o Luizenir. Entreguei os dois e, então, os velhinhos resolveram me desafiar: “Sem dedicatória? Sacanagem!!!”. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Meio avexado, voltei à mesa que acabáramos de desocupar e lasquei os ditos cujos autógrafos. E, como sou portador de uma bestice incomparável, não me limitei ao tradicional “com um abraço”, costumeiro e habitual. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Escrevi alguma coisa no primeiro, para o Odilon e, depois, no segundo, para o Luizenir. Ele, em pé, do meu lado, deu uma risadinha e comentou: “foi bem assim que você começou a saudação que me escreveu quando me aposentei”. Eu tinha escrito: “Meu velho amigo Luizenir”. E, então, olhei para ele e fiquei surpreso, naquele instante, com o fato de ter escrito sua saudação de aposentadoria. Não me lembrava. Ele, sim. </span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-zskTaYdKHrM/VVH10xb-uJI/AAAAAAAATRw/_TH97Hm33fk/s1600/ultima%2Bfoto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-zskTaYdKHrM/VVH10xb-uJI/AAAAAAAATRw/_TH97Hm33fk/s320/ultima%2Bfoto.jpg" width="179" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A última foto </span></b></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O grupinho se dissolveu e eu me incumbi de levá-lo à arena onde se encontraria com o mais rabugento de todos nós, o coraçãozudo Antenor. Conosco, embora em outro carro, foi o Heitor. Chegamos ao local, o Shopping Ibirapuera. Estacionei o automóvel e lá fomos para a praça da alimentação, nosso ponto de encontro. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Luizenir caminhou com dificuldade e me disse que precisaria parar por um instante. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Suas vértebras lhe estavam pregando uma peça que não tinha nenhuma graça. Mas não foi suficiente para retirar o sorriso largo que ostentava o Luizenir diante da perspectiva de se encontrar com seu velho parceiro. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por volta das 4 chegou o penúltimo dos moicanos acompanhado de sua temporona linda, a Giovana de 11 anos, um tanto perdida naquela selva de anos que se aboletou na mesa de um restaurante qualquer. Os dois se trocaram olhares e abraços prenhes de uma ternura que quase tinha corpo, cor e odor, de tão real e sólida. E lá se foram três horas de uma conversa enormemente abreviada porque se não fosse assim, não haveria tempo suficiente no reino dos tempos para conter tudo aquilo. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Por volta das sete era chegada a hora de ir para casa. Começamos uma disputa, Antenor e eu, para ver quem levaria Luizenir para casa. Estava hospedado na casa de um dos filhos. Chegamos ao pátio de estacionamento e ele disse que era mais fácil apanhar um táxi. Nós recusamos. Mas, azar nosso, nos distraímos um pouco e ele, então, decidido, com aquele sorrisão enorme na boca, deu um abraço em cada um de nós e pegou o seu táxi. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E foi embora... </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">(*) Advogado, avô e morador em São Bernardo do Campo (SP)
</span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-52181898055881051152015-05-09T20:13:00.001-03:002015-05-09T20:13:25.904-03:00Não seja professor<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Vladimir Safatle (*)</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-J-K5Wkj3MN8/VU6Uiil6FGI/AAAAAAAATRI/U3r6XTI7uZM/s1600/vladimir.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="124" src="http://1.bp.blogspot.com/-J-K5Wkj3MN8/VU6Uiil6FGI/AAAAAAAATRI/U3r6XTI7uZM/s200/vladimir.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quem escreve este artigo é alguém que é professor universitário há quase 20 anos e que gostaria de estar neste momento escrevendo o contrário do que se vê obrigado agora a dizer. Pois, diante das circunstâncias, gostaria de aproveitar o espaço para escrever diretamente a meus alunos e pedir a eles que não sejam professores, não cometam esse equívoco. Esta “pátria educadora” não merece ter professores. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um professor, principalmente aquele que se dedicou ao ensino fundamental e médio, será cotidianamente desprezado. Seu salário será, em média, 51% do salário médio daqueles que terão a mesma formação. Em um estudo publicado há meses pela OCDE, o salário do professor brasileiro aparece em penúltimo lugar em uma lista de 35 países, atrás da Turquia, do Chile e do México, entre tantos outros. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mesmo assim, você ouvirá que ser professor é uma vocação, que seu salário não é assim tão ruim e outras amenidades do gênero. Suas salas de aula terão, em média, 32 alunos, enquanto no Chile são 27 e Portugal, 8. Sua escola provavelmente não terá biblioteca, como é o caso de 72% das escolas públicas brasileiras. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se você tiver a péssima ideia de se manifestar contra o descalabro e a precarização, caso você more no Paraná, o governo o tratará à base de bomba de gás lacrimogêneo, cachorro e bala de borracha. Em outros Estados, a pura e simples indiferença. Imagens correrão o mundo, a Anistia Internacional irá emitir notas condenando, mas as principais revistas semanárias do país não darão nada a respeito nem do fato nem de sua situação. Para elas e para a “opinião pública” que elas parecem representar, você não existe. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mais importante para eles não é sua situação, base para os resultados medíocres da educação nacional, mas alguma diatribe canina contra o governo ou os emocionantes embates entre os presidentes da Câmara e do Senado a fim de saber quem espolia mais um Executivo nas cordas. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No entanto, depois de voltar para casa sangrando por ter levado uma bala de borracha da nossa simpática PM, você poderá ter o prazer de ligar a televisão e ouvir alguma celebridade deplorando o fato de o país “ter pouca educação” ou algum candidato a governador dizer que educação será sempre a prioridade das prioridades. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Diante de tamanho cinismo, você não terá nada a fazer a não ser alimentar uma incompreensão profunda por ter sido professor, em vez de ter aberto um restaurante. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por isso o melhor a fazer é recusar-se a ser professor de ensino médio e fundamental. Assim, acordaremos um dia em um país que não poderá mais mentir para si mesmo, pois as escolas estarão fechadas pela recusa de nossos jovens a serem humilhados como professores e a perpetuarem a farsa.” </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">(*) É filósofo e professor livre docente da USP </span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-32267637671775167432015-05-09T19:59:00.001-03:002015-05-09T19:59:14.699-03:00A dengue dominou o Brasil<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>IstoÉ Independente</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O País vive mais uma vez uma vergonhosa epidemia da doença. Do início do ano até a metade de abril, 746 mil pessoas foram infectadas e um brasileiro morreu a cada onze horas vítima da enfermidade. Por que chegamos a este ponto? </span><br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-vNquEquW0R8/VU6RCezbjpI/AAAAAAAATQ8/cjPJ2ul6Rek/s1600/dengue.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="382" src="http://2.bp.blogspot.com/-vNquEquW0R8/VU6RCezbjpI/AAAAAAAATQ8/cjPJ2ul6Rek/s400/dengue.jpg" width="400" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O empresário Frederico Leitão, 34 anos, de São Paulo, não sabe se voltará a enxergar totalmente com seu olho esquerdo. Sua capacidade de visão foi afetada depois que ele se tornou mais um brasileiro infectado pelo vírus da dengue. O vírus causou uma neurite óptica (inflamação do nervo óptico), doença que chegou a tirar-lhe 90% da visão. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Hoje, recuperou 70% dela, mas teme não tê-la completamente restaurada. O drama do empresário, dono de uma gráfica, começou no final de março, quando surgiram os primeiros sintomas da doença. A febre, as dores no corpo e nos olhos foram a senha para um inferno que já dura mais de um mês. Primeiro, foi a preocupação com o trabalho. “Não podia repousar por mais de dois dias porque teria prejuízo”, conta. Depois, a dor no olho que não passava e a perda quase total da visão. “Fiquei apavorado”, lembra. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Após ser atendido por dois oftalmologistas, um neuro-oftalmologista e, finalmente, por um neurologista, ele ficou nove dias internado. Agora, continuará o tratamento. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Registrar a história de Frederico é fundamental.</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Assim como as de Laís Garcia, 25 anos, e a de seu pai, Henrique Garcia Júnior, 54 anos, e a de Sheila Storel, 38 anos, relatadas nesta reportagem. Eles estão entre os 746 mil brasileiros que tiveram dengue de janeiro até meados de abril, mas quando os números atingem um patamar assim tão dramático, corre-se o risco de passar-se a enxergar a situação somente como um fenômeno incômodo de saúde pública. Perde-se de vista o fato de que cada uma dessas 746 mil pessoas teve sua vida transtornada por causa da doença – e isso, essa dimensão individual, não pode ser pulverizada em estatísticas. Alguns mais, outros menos, todos foram obrigados a se deparar com um sistema de atendimento que não dá conta de prestar auxílio a tanta gente, perderam dias de trabalho, de estudo, de descanso. Sem falar nos 229 cidadãos que morreram até agora em uma epidemia que deveria ter sido evitada.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Hoje, o Brasil é um país acuado pela enfermidade.</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em São Paulo, há 401 mil casos. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A ameaça da doença tornou-se assunto recorrente e sua prevenção, em muitos casos objeto de obsessão. O empresário Victor Stockunas, 59 anos, preside o condomínio onde mora, em Alphaville, região metropolitana de São Paulo. Colocou na portaria uma placa com os dizeres ‘Agora é guerra’. Também determinou que os seguranças visitem as casas para saber se as medidas de prevenção estão sendo seguidas para evitar o surgimento de criadouros do Aedes aegypti, o mosquito transmissor do vírus responsável pela doença. “Cada um deve fazer a sua parte”, prega. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>A venda de repelentes explodiu.</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O laboratório Osler, fabricante do repelente Exposis, aumentou em onze vezes sua capacidade de produção para atender as farmácias. De janeiro a abril de 2014, foram produzidos 100 mil frascos do produto. No mesmo período deste ano, o número subiu para 1,1 milhão de unidades. Nas redes de farmácias, o volume de vendas é expressivo. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nas contas da Drogaria São Paulo, houve crescimento de 107% em vendas de repelente comparado ao primeiro bimestre de 2014. Na Ultrafarma, a elevação foi de 195% em relação à 2014. “Nas lojas físicas, em São Paulo principalmente, mudamos o posicionamento dos repelentes que antes ficavam junto aos produtos de verão. Agora, eles ficam no Caixa, com mais visibilidade”, afirma Marcos Ferreira, vice-presidente da Ultrafarma. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Em muitas escolas, a rotina mudou. </b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na Kid´s School, em Cotia, na Grande São Paulo, as crianças são informadas sobre a importância de se proteger com repelentes e o que fazer para evitar a formação de criadouros. “Professores e funcionários passaram a usar repelente todos os dias”, conta Cátia Pacicco, coordenadora pedagógica da escola. Na UP School, em São Paulo, há pulverização com inseticida quinzenalmente. “Também solicitamos à prefeitura a visita de agentes sanitários”, diz Patrícia Lozano, diretora pedagógica. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Nos serviços de saúde, imprimiu-se a atmosfera do caos</b>. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Centros públicos estão lotados, obrigando a instalação de tendas para tratamento. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na que foi montada na Brasilândia, um dos bairros da capital paulista mais atingidos, já foram realizados 3,7 mil atendimentos desde abril. O local é uma parceria do Hospital Israelita Albert Einstein – um dos mais sofisticados entre as instituições privadas do País - com a Secretaria Municipal de Saúde. Uma equipe com seis médicos, cinco enfermeiros, seis técnicos em enfermagem, três técnicos administrativos e quatro biomédicos prestam o atendimento. Eles saem do hospital, no Morumbi, na zona sul, as seis e meia da manhã, para dar conta de começar a atender na Brasilândia, do outro lado da cidade. “Quando chegamos já tem gente esperando”, conta o infectologista Alexandre Marra. “Trabalhamos mais do que no Einstein, mas queremos ajudar”, diz a enfermeira Maria Roza de Oliveira.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"></span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A realidade é menos dura nos hospitais privados, mas mesmo assim houve dias nos quais era preciso esperar horas por atendimento. No Einstein, desde janeiro foram realizados treinamentos com profissionais do pronto-atendimento. No Hospital Sírio-Libanês, também um dos mais sofisticados do País, houve crescimento de 40% no número de pacientes atendidos em comparação ao mesmo período do ano passado. O hospital reforçou a equipe de médicos, enfermeiros e infectologistas e instalou 15 novas poltronas de observação para acomodar mais pacientes. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Muitas razões explicam a gravidade da situação. </b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Algumas são pontuais. Houve a volta da circulação do tipo 1 do vírus (são quatro). </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Muita gente não havia tido contato com ele e, portanto, não havia desenvolvido anticorpos. Na região Sudeste, particularmente em São Paulo, devido à crise hídrica muitos moradores estocaram água sem o cuidado adequado, aumentando os criadouros. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas há origens crônicas por trás do desastre da dengue. Em primeiro lugar, a política de prevenção, que deveria ser executada de forma contínua pelas esferas federal, estadual e municipal de governos, é falha. E na linha de frente do atendimento ainda hoje encontra-se casos que não recebem o correto diagnóstico ou não são identificados como de risco. Depois, há deficiências estruturais nunca resolvidas que contribuem demais para a repetição das epidemias no País. Entre elas, uma urbanização sem planejamento que ignora a instalação de redes de saneamento básico, de um sistema eficiente de coleta de lixo e que leva ao fim de áreas para o escoamento de água. “A dengue é a doença que mais retrata a urbanização caótica em que vivemos”, diz o infectologista Artur Timerman, autor do livro Dengue no Brasil, Doença Urbana. Se nada for feito, o País continuará sujeito a desastres como o atual. E pode piorar, com a ocorrência também de epidemias do vírus Chikungunya, transmitido pelo mesmo Aedes aegypti. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“É uma questão de tempo para que a febre chikungunya se torne outra epidemia”, diz Fernando Gatti Menezes, coordenador médico do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Albert Einstein.
</span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-41564940419263561072015-05-09T11:27:00.001-03:002015-05-09T11:29:09.805-03:00A cultura do desrespeito<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Ruth de Aquino (*)</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-aceU8f2I5f8/VU4ZP5orA5I/AAAAAAAATQo/1chbTCqB-FQ/s1600/ruth180.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-aceU8f2I5f8/VU4ZP5orA5I/AAAAAAAATQo/1chbTCqB-FQ/s200/ruth180.jpg" width="163" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É cada vez mais deprimente voltar ao Brasil, depois de uns dias em cidade civilizada no exterior. A falta de educação nas grandes cidades brasileiras torna o cotidiano uma batalha diária. Isso para não falar na falta total de segurança. Física e econômica. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O desrespeito das prefeituras e dos governos estaduais com as necessidades básicas do cidadão e do contribuinte – saúde, educação, moradia e transporte – contribui para provocar um êxodo, não só para fora do país. Casais de jovens, com ou sem filhos, começam a se mudar para cidades pequenas. Buscam relações mais humanas, gastos mais baixos, menos estresse, menos poluição, menos barulho, menos tempo no trânsito, menos risco de morrer atropelado, esfaqueado ou com um tiro no ponto de ônibus, no parque ou na praia. “Cansamos”, dizem. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“Não aguento mais abrir um jornal”, ouço falar. O problema não é o jornal, mas a realidade estampada na imprensa. Os exemplos do “Rio que dá certo” ou da “São Paulo que dá certo” são raros. Sem contar a devassidão moral e ética de nossos políticos, incomoda perceber que “o brasileiro cordial” não passa de um mito. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não é o nível de escolaridade que conta. As festas no playground de meu prédio no bairro do Leblon são um retrato da falta de educação e civilidade da tal elite. Barulho absurdo, contra a convenção, e o lixo de garrafas, latas e gordura – para o porteiro limpar. No condomínio pequeno de Búzios onde tenho casa, ameaço chamar a polícia porque o som de funk e batidão eletrônico na piscina, misturado a gritos femininos de ca$*&#ralho, não deixa a neta dormir. Resposta: “Mas aqui na festa só tem delegado e policial”. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Estive em Washington em abril e me senti num “retiro espiritual”. As pessoas sorriem para você na rua. Do nada. Pedestres felizes, confiantes e desarmados. Como assim? No metrô, cede-se lugar a crianças. Não se empurra ninguém. Já os brasileiros... a moda agora é nem esperar a pessoa sair do elevador. Ao entrar numa farmácia ou pagar no caixa em Washington, você escuta: “How are you doing today?”, acompanhado de um sorriso. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os grandes supermercados são limpos, imaculados! Os produtos têm qualidade. Vinho francês Mouton Cadet a US$ 9,99. Carnes, peixes e frutos do mar frescos. Enorme oferta de orgânicos.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Impossível comparar os preços de carros com o Brasil. Dá inveja o esquema de leasing. Não existe Detran em Washington, já pensou que maravilha? Não há obrigação de vistoria. Ninguém é refém de cartório. Caramba. Por que infernizam tanto a nossa vida? </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ninguém fecha e xinga no trânsito nem ousa trafegar pelo acostamento ou acelerar no sinal amarelo. Não há policiais de trânsito. Se existe um cruzamento sem sinal, a prioridade é do pedestre. O carro para no meio da rua ao enxergar um ser humano a pé. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O motorista sorri para você. Parece outro planeta. A cidade funciona. A vida flui. Gentileza gera gentileza. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao usar o celular, ninguém olha para os lados com medo de assalto seguido de morte.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao andar na calçada, ninguém é atropelado por ciclistas que teclam o celular! Isso não existe. Bicicletas não disputam espaço com pedestres, crianças, idosos. No Brasil, tiram fino, em velocidade. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Posso falar com mais propriedade do carioca, já que nasci em Copacabana e sempre amei esta cidade. Era bem melhor. O Rio virou uma selva. Selva não, tadinhos dos animais. Virou uma zona. Para isso, conta também a arrogância de prefeito, governador e suas equipes. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Noticiário da semana no Rio, apenas? Uma nadadora, medalhista pan-americana, morre atropelada por um bêbado veloz no ponto de ônibus, que foge e está solto. Banalidade. Taxista mata bandido após ser roubado e sequestrado. Favelas expandem e desmatam em todos os bairros, muros ecológicos são abandonados pela prefeitura por demagogia e omissão. Delegacias fecham de madrugada “por falta de segurança”. Ciclistas buscam a natureza na Floresta da Tijuca, mas são assaltados e ameaçados de morte. No centro e no Aterro do Flamengo, assaltantes atacam com facas e porretes. Em Santa Teresa, as obras do bondinho estão paradas, prejudicando moradores e comerciantes. Trem descarrila na hora do rush e, sem plano de contingência, trabalhadores andam pelos trilhos. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E o metrô? O temível tatuzão da Linha 4 não deixa dormir, moradores ficam um mês sem telefone, água e internet. O metrô abre trincas em prédios e, “por movimentação do solo”, derruba concreto em cima de pedestre em praça de Ipanema. A Justiça proíbe ruídos entre 22 horas e 7 horas, mas o secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio, não pode parar as obras porque terminar o metrô “é um compromisso olímpico internacional”. Ninguém planeja ou calcula antes? O compromisso olímpico de despoluir a Baía de Guanabara foi para as cucuias. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E se o Brasil incluísse no currículo escolar a disciplina do respeito à cidadania? </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">(*) Jornalista é colunista da revista Época
</span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-14027251964348385562015-05-04T16:00:00.002-03:002015-05-04T16:00:22.918-03:00A insustentável máquina do governo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Izabelle Torres (*)</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-inxNWuS8Avg/VUfBmyxTlGI/AAAAAAAATQM/Yu_bg38l320/s1600/Izabelle%2BTorres.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://2.bp.blogspot.com/-inxNWuS8Avg/VUfBmyxTlGI/AAAAAAAATQM/Yu_bg38l320/s200/Izabelle%2BTorres.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os 39 ministérios de Dilma custam mais de R$ 400 bilhões por ano e empregam 113 mil apadrinhados. Só os salários consomem R$ 214 bilhões - quase quatro vezes o ajuste fiscal que a presidente quer fazer às custas da sociedade. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Diante da necessidade imperativa de disciplinar as desordenadas contas públicas, legadas da farra fiscal praticada no mandato anterior, a presidente Dilma Rousseff impôs ao País um aperto de cintos. Anunciou como meta de sua segunda gestão um ajuste fiscal capaz de gerar uma folga de R$ 66 bilhões no Orçamento até o fim do ano. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O necessário ajuste seria digno de louvor se as medidas anunciadas até agora pela presidente não tivessem exigido sacrifícios apenas de um lado dessa equação: o dos cidadãos brasileiros. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mais uma vez, a conta da irresponsabilidade fiscal de gestões anteriores sobra para o contribuinte. Ao mesmo tempo em que aumenta impostos, encarece o custo de vida da população, ameaça suspender a desoneração de empresas e retira dos trabalhadores direitos previdenciários e trabalhistas, Dilma Rousseff segue no comando de uma bilionária máquina pública aparelhada, inchada e – o mais importante – ineficiente.
</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na semana passada, pressionada por líderes no Congresso, especialmente do PMDB, a presidente sacou mais uma de suas promessas. “A ordem é gastar menos com Brasília e mais com o Brasil”, disse. A despeito do efeito publicitário indiscutível da frase, a presidente dá sinais de que seguirá na toada já recorrente de dizer uma coisa em público e praticar outra bem diferente no exercício do poder. O governo, na realidade, sempre resistiu em cortar na própria carne. Por isso, permanece desde 2010 com uma colossal estrutura administrativa composta por 39 ministérios, a maioria deles criados para acomodar apadrinhados políticos, cujos custos de manutenção – o chamado custeio – consomem por ano R$ 424 bilhões. Desse total, o gasto com pessoal atinge a inacreditável marca de R$ 214 bilhões, o equivalente a 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Esse universo de servidores soma quase 900 mil pessoas distribuídas pela Esplanada, sendo 113.869 ocupantes de funções comissionadas e cargos de confiança, as chamadas nomeações políticas baseadas no critério do “quem indica. A credibilidade do governo está no fundo do poço, e é impossível imaginar a sociedade acreditando no ajuste fiscal sem que sejam tomadas medidas radicais para reduzir o tamanho dessa monumental máquina. Sem cortar na própria carne, o governo do PT não tem autoridade para pedir sacrifícios ou falar em ajuste fiscal”, afirmou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não bastassem os 39 ministérios com seus milhares de cargos de indicação política, o que se vê hoje na Esplanada em Brasília é o claro desperdício do dinheiro público, facilmente ilustrado pelo excesso de regalias e benesses à disposição dos ocupantes do poder. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A principal função do ministério da Pesca, por exemplo, é distribuir o seguro-defeso – espécie de seguro-desemprego pago a pescadores. A pouca expressividade da pasta não limita as vantagens e os benefícios de quem garantiu um cargo executivo no órgão provavelmente chancelado por algum partido aliado de Dilma. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"></span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Segundo apurou ISTOÉ, há carros de luxo com motoristas disponíveis aos sete integrantes da cúpula do ministério para deslocamento em Brasília. O custo estimado com a regalia é de R$ 1,5 milhão por mês. Embora o ministério esteja constantemente ameaçado de extinção, a pasta vem se mantendo com estrutura que chama a atenção. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">São mil servidores em exercício, sendo 440 indicados políticos.
O benefício de ter carros e motoristas à disposição não é uma exclusividade do ministério da Pesca. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Segundo gestores públicos ouvidos por ISTOÉ que já atuaram em diferentes órgãos do governo petista, pelo menos 28 das 39 pastas permitem a benesse para quem está até cinco níveis da hierarquia abaixo do ministro. Isso sem contar os celulares, os cartões corporativos e uma dezena de assessores cujas funções frequentemente coincidem. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No ministério do Turismo, que tem uma estrutura mais enxuta e apenas 268 cargos de confiança, o que causa espécie é a quantidade de garçons e copeiras disponíveis para atender a cúpula da pasta. Segundo um dos servidores, há 16 funcionários para servir água e cafezinho aos executivos do ministério. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">No ministério do Turismo, 16 garçons e copeiras foram contratados para servir os executivos do órgão </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Embora prometa cortar despesas, Dilma e sua equipe econômica não querem ouvir falar em redução de pessoal, que consome muito mais do que os principais programas sociais do governo. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Bolsa Família, por exemplo, receberá R$ 27 bilhões – o correspondente a 12% do que o País gasta com servidores federais. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Já a Saúde, considerada área prioritária para os brasileiros em todas as pesquisas realizadas, terá investimentos de R$ 109 bilhões neste ano.. Custará, portanto, metade do gasto do governo com o funcionalismo.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Atualmente, o ministério da Educação é a pasta com maior número de funcionários da Esplanada e serve para mostrar que o tamanho da máquina está longe de ser sinônimo de eficiência. No órgão, há mais de 44 mil cargos de confiança, além dos 285 mil efetivos. Nos últimos anos do governo Dilma, foram criadas 50 mil novas vagas.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em 2015, se a presidente preservar os recursos previstos para a pasta, serão R$ 101 bilhões destinados a cumprir a promessa utópica de campanha de transformar o Brasil em uma “pátria educadora”. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas até aqui as demonstrações de gestão dadas pelo MEC são da mais completa ineficiência. Um exemplo é o programa de financiamento estudantil, o FIES. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O governo flexibilizou as regras relacionadas aos fiadores dos estudantes e reduziu as taxas de juros. Mas falhou no controle dos preços das mensalidades e forçou a ampliação do programa sem analisar os reflexos financeiros. Um exemplo típico de má gestão em um órgão aparelhado por servidores. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A Presidência da República figura em segundo lugar no ranking do número de servidores: emprega 6.969 pessoas. Os cargos vêm acompanhados das benesses, o que significam mais e mais gastos com o dinheiro do contribuinte. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Em outubro do ano passado, para atender aos seus servidores, a Presidência comprou 130 taças de cristal por R$ 4,5 mil. No apagar das luzes de 2014, além de eletrodomésticos, toalhas de banho e de rosto, o Planalto adquiriu aparelhos de malhação e até roupões de banho. Ao todo, a conta saiu por R$ 262,8 mil. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O conjunto de banho completo custou R$ 7,8 mil. Já a aquisição de 20 frigobares, 100 bebedouros e 30 fragmentadoras de papel custou ao órgão R$ 155,7 mil. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A Presidência justificou a compra por eventuais atendimentos em cerimônias oficiais. Outros R$ 99,3 mil foram gastos pela Presidência na reposição de aparelhos de ginástica. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Na lista, figuram um crossover angular, um banco extensor e outro flexor, um apolete, um crucifixo, duas esteiras eletrônicas e um smith machine (plataforma para a realização de vários exercícios). Segundo o órgão, a aquisição dos equipamentos ocorreu em função da necessidade de manutenção ou melhoria do treinamento de força e do condicionamento físico do pessoal da segurança e para melhoria da qualidade de vida dos servidores. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b>UNIDOS PELA REFORMA ADMINISTRATIVA</b> </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Os presidentes da Câmara e Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, propõem a redução dos ministérios
A criação desenfreada de ministérios é obra recente da democracia do País e se acentuou na era petista no poder. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O ex-presidente Getúlio Vargas (1951-54) contava com apenas 11 pastas de primeiro escalão. Juscelino Kubitschek (1956-61, 13. O governo Fernando Henrique Cardoso terminou seu mandato (1994-2002) com 24 órgãos. Lula (2003-2010), para abrigar a aliança que o elegeu, criou mais 11, chegando a 35 – um recorde até então. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Dilma o superou: subiu para 39.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O cenário de distribuição de poder em Brasília é uma anomalia especialmente se comparado a outros países, como França, Portugal, Espanha e Suécia, que possuem uma média de 15 ministérios. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para se ter uma ideia do despropósito do aparelhamento, quem hoje discute corte de ministérios como ocorre atualmente no Brasil é o pobre Moçambique, que possui 28 pastas e está sendo pressionado a reduzir a própria estrutura por países que o apoiam financeiramente. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“Essa forma de gestão caminha na contramão da história e de tudo aquilo que seria o ideal para a administração pública, não só no Brasil, mas em qualquer País. A criação desses ministérios é uma forma de abrigar a base aliada do governo e acelera ainda mais as distorções dentro da máquina pública”, afirma José Matias-Pereira, professor de administração pública da Universidade de Brasília (UnB). </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A necessidade de enxugamento da máquina administrativa ganhou eco durante a última campanha presidencial. O então candidato à presidência Aécio Neves (PSDB) propôs a fusão de ministérios, de modo a reduzir drasticamente os gastos e a estrutura governamental. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nos últimos dias, foi a vez de o PMDB encampar a bandeira da reforma administrativa. Como se não ocupasse fatia considerável da Esplanada e não exigisse a nomeação de um sem-número de afilhados políticos como condição ao apoio ao governo – a qualquer governo, diga-se – caciques peemedebistas, caso do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, querem limitar a 20 o número de ministérios. Um projeto de sua própria autoria já está em tramitação na Casa. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Na semana passada, depois de discursar para empresários, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), engrossou o coro. Afirmou, em tom de ironia, que o momento exigia o lançamento pelo governo do programa Menos Ministérios, numa brincadeira com o programa Mais Médicos. Renan promete apoiar a proposta de Cunha. “Isso vai gerar menos cargos comissionados, menos desperdício e menos aparelhamento. Devemos aproveitar a oportunidade”, disse ele. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pressionada pelo Congresso e pelos protestos nas ruas, Dilma pode ser forçada a repensar a estrutura da portentosa burocracia que ajudou a criar. No final da última semana, informações oriundas do Planalto deram conta de que um estudo teria sido encomendado à Casa Civil visando à redução no número de pastas. Resta saber se a presidente ficará mais uma vez na retórica ou atenderá ao clamor público. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">(*) Jornalista do jornal Correio Braziliense </span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-85079596352878709682015-05-04T13:30:00.004-03:002015-05-04T13:30:44.452-03:00Isto é Santarém <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-NhlOJEo4swA/VUeeQfvU-TI/AAAAAAAATP8/FsjncoxSG-E/s1600/tapajos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="267" src="http://3.bp.blogspot.com/-NhlOJEo4swA/VUeeQfvU-TI/AAAAAAAATP8/FsjncoxSG-E/s400/tapajos.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;"><b>Encontro das águas que nunca se misturam - Amazonas e Tapajós<br />Foto extraída do face de Grazziano Guarany </b></span></td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-7116870628451126492015-05-04T13:19:00.001-03:002015-05-04T13:19:37.163-03:00Hoje é dia da Caesalpinia echinata (Pau brasil) <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Google Wikipédia</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Etimologia</b></span><br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-yTjiPFC7iSg/VUecDpvcB3I/AAAAAAAATPw/uOPHQWF0VBk/s1600/pau.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-yTjiPFC7iSg/VUecDpvcB3I/AAAAAAAATPw/uOPHQWF0VBk/s1600/pau.jpg" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
"Brasil", brázil, etc. derivam do toscano verçí, verzi e verzino, que era o nome da madeira utilizada na tinturarias venezianas. Verzino, por sua vez, deriva do árabe wars, que designa uma planta tintória do Iêmen . </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Outra versão aponta que a palavra se origina do português Brasa, ou abrasado, devido a tonalidade escura da madeira. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Caesalpinia é uma homenagem ao médico e botânico de Arezzo, na Itália, Andrea Cesalpino, por parte do frade e botânico francês Charles Plumier . </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Echinata significa, traduzido do latim, "com espinhos". </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">É uma referência ao fato de as vagens do pau-brasil terem espinhos, fato único dentro de seu gênero, o Caesalpinia. "Arabutã", "ibirapitanga", "ibirapiranga", "ibirapitá" e "orabutã" são derivados dos termos tupis ïbi'rá, "pau" e pi'tãga, "vermelho" .</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Em alguns idiomas, como o francês e o italiano, a árvore pau-brasil chama-se "pernambuco", devido ao fato de a Zona da Mata Pernambucana, à época do Brasil Colônia, ter sido o local de maior incidência de pau-brasil, e de uma qualidade tão superior que regulava o preço no comércio europeu. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b>Características </b></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A árvore alcança entre dez e quinze metros de altura e possui tronco reto, com casca cor cinza-escuro, coberta de acúleos, especialmente nos ramos mais jovens. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">As folhas são compostas bipinadas, de cor verde médio, brilhantes. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">As flores nascem em racemos eretos próximo ao ápico dos ramos. Possuem quatro pétalas amarelas e uma menor vermelha, muito aromáticas; no centro, encontram-se dez estames e um pistilo com ovário súpero alongado.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Os frutos são vagens cobertas por longos e afiados espinhos, que devem protegê-los de pássaros indesejáveis, pois estes comeriam os frutos. Contém de uma a cinco sementes discoides, de cor marrom. A torção do legume, ao liberar as sementes, ajuda a aumentar a distância da dispersão. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b>Ocorrência</b> </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Na floresta ombrófila densa da Mata Atlântica, a partir do extremo nordeste do Brasil até o Rio de Janeiro,6 ou seja, nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Encontra-se na lista do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis de espécies ameaçadas de extinção na categoria "vulnerável" e na da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais na categoria "em perigo".</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O município pernambucano de São Lourenço da Mata é considerado a capital nacional do Pau-Brasil. Na Estação Ecológica de Tapacurá, pertencente à Universidade Federal Rural de Pernambuco, foram plantadas 50 mil mudas da espécie.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Também em Pernambuco está situado o único museu destinado ao pau-brasil no país, localizado no município de Glória do Goitá. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b>Usos e história</b> </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Afirmam alguns historiadores que o corte do pau-brasil para a obtenção de sua madeira e sua resina (extraída para uso como tintura em manufaturas de tecidos de alto luxo) foi a primeira atividade econômica dos colonos portugueses na recém-descoberta Terra de Santa Cruz, no século XVI e que a abundância desta árvore no meio a imensidão das florestas inexploráveis teria conferido à colônia o nome de Brasil. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Na realidade, no século XV uma árvore asiática semelhante, com o mesmo nome Brazil, já era usada para os mesmos fins e tinha alto valor na Europa, porém era escassa. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Os navegadores portugueses que aqui aportaram imediatamente observaram a abundância da árvore pelo litoral e ao longo dos rios de planície. Em poucos anos, tornou-se alvo de muito lucrativo comércio e contrabando, inclusive com corsários franceses atacando navios portugueses. Foi uma das expedições de corsários liderada por Nicolas Durand de Villegaignon, em 1555, que estabeleceu uma colônia que hoje se chama Rio de Janeiro (a França Antarctica). A planta foi citada em Flora Brasiliensis por Carl Friedrich Philipp von Martius. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A resina vermelha era utilizada pela indústria têxtil europeia como uma alternativa aos corantes de origem terrosa e conferia aos tecidos uma cor de qualidade superior. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Isto, aliado ao aproveitamento da madeira vermelha na marcenaria, criou uma demanda enorme no mercado, o que forçou uma rápida e devastadora "caça" ao pau-brasil nas matas brasileiras. Em pouco menos de um século, já não havia mais árvores suficientes para suprir a demanda, e a atividade econômica foi deixada de lado, embora espécimens continuassem a ser abatidos ocasionalmente para a utilização da madeira (até os dias de hoje, usada na confecção de arcos para violino e móveis finos). </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O fim da caça ao pau-brasil não livrou a espécie do perigo de extinção. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">As atividades econômicas subsequentes, como o cultivo da cana-de-açúcar e do café, além do crescimento populacional, estiveram aliadas ao desmatamento da faixa litorânea, o que restringiu drasticamente o habitat natural desta espécie. Mas sob o comando do Imperador Dom Pedro II, vastas áreas de Mata Atlântica, principalmente no estado do Rio de Janeiro, foram recuperadas, e iniciou-se uma certa conscientização preservacionista que freou o desmatamento. Entretanto, já se considerava o pau-brasil como uma árvore praticamente extinta. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">No século XX, a sociedade brasileira descobriu o pau-brasil como um símbolo do país em perigo de extinção, e algumas iniciativas foram feitas no sentido de reproduzir a planta a partir de sementes e utilizá-la em projetos de recuperação florestal, com algum sucesso. Atualmente, o pau-brasil tornou-se uma árvore popularmente usada como ornamental. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Se seu habitat natural será devastado por completo no futuro, não se sabe, mas a sobrevivência da espécie parece assegurada nos jardins das casas e canteiros urbanos. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Em 1924, Oswald de Andrade fez um manifesto sobre a nova poesia brasileira intitulado "Manifesto da Poesia Pau-Brasil". </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A madeira do pau-brasil pode ser, talvez, a mais valiosa do mundo atualmente; é considerada incorruptível, por não apodrecer e não ser atacada por insetos. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Seu uso, dadas a escassez e a proteção, restringe-se ao fabrico de arcos de violinos, canetas e joias. </span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-5614814705181378632015-05-04T12:53:00.001-03:002015-05-04T12:53:33.868-03:00Realidade dos juros golpeia indústria de máquinas agrícolas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Revista Canavieiros </b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-_CY3wk2LZMw/VUeV8qDVBgI/AAAAAAAATPg/y9FJXK5VHLI/s1600/m%C3%A1quina.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-_CY3wk2LZMw/VUeV8qDVBgI/AAAAAAAATPg/y9FJXK5VHLI/s1600/m%C3%A1quina.jpg" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
Pela primeira vez em muitos anos, o assunto que domina totalmente as conversas nos corredores e estandes da Agrishow, maior feira de máquinas agrícolas do Brasil, são as taxas de juros. E os comentários não são muito otimistas. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O megaevento, que traz desde segunda-feira centenas de fabricantes para expor máquinas e implementos em uma área em Ribeirão Preto do tamanho de 44 campos de futebol, ocorre na esteira de uma série de mudanças e incertezas nas linhas de crédito oficiais que estão afugentando compradores e devem fazer o setor a fechar 2015 com queda nas vendas. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Já estamos vivendo a nova taxa (de juros), que claramente está tirando um pouco a vontade dos produtores de continuarem investindo em mecanização", disse à Reuters o vice-presidente para a América Latina da New Holland, Alessandro Maritano. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A empresa tem um dos maiores estandes de tratores e colheitadeiras na Agrishow deste ano.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Desde o fim de 2014, o panorama do financiamento disponível para produtores rurais mudou bastante no Brasil, com o aperto fiscal do governo desafiando os investimentos e a competitividade da economia do país.
Sob a liderança do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o governo mexeu no Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que oferecia até então as melhores linhas de crédito para aquisição de máquinas. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os recursos foram enxugados e os juros, que variavam de 4 a 8 por cento ao ano, subiram para até 11 por cento ao ano, dependendo do tipo de equipamento financiado. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com isso, as atenções do mercado voltaram-se para o Moderfrota, um instrumento com juros subsidiados criado na virada do século, que também sofreu ajustes, mas ainda assim apresenta juros melhores que o PSI. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na prática, foi o fim de uma era de juros muito baixos aos quais os compradores ficaram acostumados nos últimos anos.
"Quando você dá uma droga estimulante ao mercado e depois tira essa droga, tem sempre um período em que sente falta", avaliou Maritano, da New Holland, uma empresa do grupo italiano CNH Industrial. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Mais um ano ruim</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As novas taxas de juros, junto com outros fatores importantes, como a queda nos preços das commodities e as incertezas sobre o futuro da economia brasileira, deverão fazer a indústria de máquinas agrícolas amargar um segundo ano consecutivo de encolhimento em 2015, segundo importantes executivos. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No primeiro trimestre, as vendas de colheitadeiras no Brasil desabaram 42 por cento na comparação com o mesmo período de 2014. Esse segmento já fechou o ano passado com diminuição de 26 por cento ante 2013. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Já as vendas de tratores de rodas, que recuaram 14,5 por cento em 2014, acumulam percentual semelhante de retração entre janeiro a março, segundo dados da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos (Anfavea).
"Nós prevemos que ficará neste patamar pelo resto do ano", disse o vice-presidente para América do Sul e América do Norte da AGCO, fabricante das marcas Massey Ferguson e Valtra, Robert Crain. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"O ano caminha para ser menor (em vendas) do que 2014", afirmou o presidente da John Deere no Brasil, Paulo Herrmann.
Além da questão dos juros nos financiamentos, produtores estão mais cautelosos em assumir novas dívidas com investimentos pela situação dos preços das commodities e o câmbio. Produtos como soja, milho, açúcar e café, entre os mais importantes da matriz agrícola brasileira, têm registrado quedas nos valores. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E a compra dos insumos para o plantio 2015/16 --muitos deles importados, como fertilizantes e defensivos-- já está ocorrendo com o novo patamar do câmbio.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"O problema tem sido a volatilidade. O pessoal no campo fica meio maluco para tentar encontrar o melhor ponto para vender o produto e comprar o insumo", avaliou o diretor comercial do banco Itaú BBA Alexandre Figliolino. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Economia brasileira</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As menores compras de máquinas agrícolas em 2015 acompanham uma queda nos investimentos em geral no país que ameaçam deprimir ainda mais a economia brasileira no futuro, segundo avaliação da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Formação Bruta de Capital Fixo --uma medida dos investimentos no país-- teve baixa de 4,4 por cento em 2014, contra alta de 6,1 por cento no ano anterior.
"O que nós vendemos representa boa parte do que o país investe. Se nós deixamos de vender, o país deixa de investir", disse o presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza, um dos organizadores da Agrishow. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os efeitos dos baixos investimentos, segundo ele, são depressão do Produto Interno Bruto (PIB) e uma desindustrialização do país, com maior desemprego. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Plano Safra</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Logo na abertura da Agrishow, a ministra da Agricultura Kátia Abreu foi cercada por quase 20 jornalistas. O principal questionamento: como serão os juros e os volumes de recursos disponíveis no Plano Safra 2015/16. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A ministra deu poucos detalhes. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Limitou-se a dizer que "o custeio agrícola não deverá ter nenhuma redução" e que "teremos também um juro proximamente de neutro", indicando uma alta. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As dúvidas do setor produtivo, especialmente sobre as linhas para financiar investimentos, continuam grandes. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Juros e volume de recursos para agricultura empresarial, realmente não sabemos. É uma incógnita", reclamou o diretor da Tatu Marchesan, uma das maiores fabricantes de implementos agrícolas do país, João Carlos Marchesan.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Segundo empresários, não há indicativos claros, por exemplo, sobre os recursos e os termos para o Moderfrota no novo Plano Safra, vigente a partir da metade do ano.
O anúncio do plano para 15/16 está marcado para 19 de maio. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Perspectivas de médio prazo </b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um visitante menos atento, ao observar a opulência dos estandes da Agrishow e o grande número de novos lançamentos, nunca diria que o setor vive um período difícil.
De fato, é sólida a confiança das empresas em uma recuperação em breve, impulsionada mais pela fé no agronegócio global do que pela confiança nos rumos da economia brasileira.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Se você olhar para o histórico da agricultura brasileira, a maior parte deles nunca caiu mais do que dois anos seguidos nos últimos 25 anos. E este é o segundo ano. O próximo ano não será nada maravilhoso, não vai às alturas, mas há possibilidade de ser melhor que este", previu Crain, da AGCO. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Nós vamos continuar investindo." Segundo os executivos, os fundamentos para um crescimento do setor no médio prazo não deixaram de existir: a demanda global por alimentos continuará crescendo e o Brasil é um dos poucos países que pode ampliar sua produção, tanto com novas áreas quanto com ganhos de eficiência.
</span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-13359725526723300302015-05-04T11:04:00.001-03:002015-05-04T11:04:08.472-03:00PSB-PPS, o alvo é o PT<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Eliane Cantanhêde, em O Estado de S. Paulo </b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-YkydHWLJVN0/VUd8SbCbPzI/AAAAAAAATPQ/bI8eOlLX1ps/s1600/Eliane_Cantanhede.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-YkydHWLJVN0/VUd8SbCbPzI/AAAAAAAATPQ/bI8eOlLX1ps/s1600/Eliane_Cantanhede.jpg" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A fusão do PSB com o PPS é mais um torpedo contra o PT e os planos lulistas de eternização no poder. O resultado será um novo partido de centro-esquerda, provavelmente preservando o "socialista" na sigla, para se contrapor à hegemonia de décadas do PT na esquerda e se tornar uma opção para os milhões de órfãos do petismo. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O primeiro ataque frontal será na eleição municipal de 2016, quando PSB e PPS, já recriados sob uma nova sigla, pretendem lançar a senadora Marta Suplicy contra a reeleição do petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. Marta não só é hoje a principal ameaça a Haddad, como encarna o racha petista na capital onde o partido de Lula enfrenta seus piores índices de rejeição e as manifestações mais impressionantes. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Vai ser PT contra PT, mas Marta tem como ampliar horizontes e aliados, enquanto Haddad estreita os seus. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O PPS, herdeiro direto do velho PCB, o "Partidão", é uma das principais siglas de oposição ao Planalto e ao PT e tem caminhado lado a lado com o PSDB nas últimas eleições presidenciais e na rotina do Congresso. Seu eterno presidente, Roberto Freire, e seu líder na Câmara, Rubens Bueno, são ácidos adversários do governo e críticos da presidente Dilma Rousseff. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Já o PSB debate-se internamente entre ser ou não ser governo e tenta equilibrar-se como "independente", uma saída capaz de acomodar suas crises existenciais, agravadas pelo trauma da morte de Eduardo Campos em 2014. Hoje, o PSB é uma sigla em busca de uma liderança. Além de perder Campos, o partido nunca teve Marina Silva, que se filiou a ele para materializar a aliança do PSB com a Rede - agora em fase final para se viabilizar na Justiça, apesar da força em contrário do Planalto. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A expectativa, portanto, é de grandes embates do PSB com o PPS antes da fusão, inclusive sobre a sigla a ser adotada - a mais provável é PSB40 -, mas a grande aposta imediata dos dois parceiros é Marta, que vem de 33 anos de PT, não tem papas na língua, representa o principal Estado e a principal capital do País. Pode se tornar o eixo da resistência crescente ao PT e atrair as forças paulistas de oposição, inclusive o PSDB.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Assim como Marina, Marta não é só uma ameaça, mas uma dupla ameaça ao PT, num momento de grande fragilidade do partido, atingido por mensalão, petrolão, o desastre do primeiro mandato de Dilma e a crise de identidade do partido diante da guinada na economia e no discurso nesse início de segundo mandato. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com a saída de Marina, o PT perdeu um dos seus quadros mais simbólicos e ganhou uma adversária robusta o suficiente para angariar 20 milhões de votos ao enfrentar o velho partido em eleições presidenciais. Com a de Marta, repete-se a sina. O PT perde um grande nome nacional e ganha uma ameaça assustadora à sua permanência na Prefeitura de São Paulo, já em risco com o mau desempenho de Haddad nas pesquisas e a oposição crescente ao partido. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nesse clima, os ventos soprariam a favor do PSDB, mas não há um nome óbvio no partido para entrar no vácuo. Se perderem no 1.º turno, os tucanos podem ficar na opção Marta versus Haddad. Adivinha com quem vão ficar? Marta, além de ex-PT, estará concorrendo pelo PPS, velho aliado, e pelo PSB, parceiro em 2014. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E assim vão se formando os movimentos políticos e emergindo as dissidências típicas de regimes que começam a entrar no seu ocaso e de governos que vão perdendo o controle e a capacidade de conduzir o processo político. Nesse sentido, não é exagero comparar o governo Dilma Rousseff com o do último general presidente, João Figueiredo.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seria uma inverdade histórica e uma injustiça imperdoável comparar Dilma com Figueiredo e o PT das lutas populares com o PDS do apoio à ditadura. Mas que há coincidências no processo de fragilização política, sem dúvida há.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A saída de Marta e a fusão PSB-PPS são uma confirmação viva disso. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">(*) Jornalistra é colunista do Estadão </span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-27769730162634360282015-05-03T17:07:00.001-03:002015-05-03T17:07:14.242-03:00Hambúrguer de berinjela de forno e sem glúten<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-if8c59IjDa4/VUZ_50Zv1LI/AAAAAAAATO8/AinkjqjT_kU/s1600/hamb%C3%BArguer%2Bde%2Bberinjela%2Bsem%2Bgl%C3%BAten.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-if8c59IjDa4/VUZ_50Zv1LI/AAAAAAAATO8/AinkjqjT_kU/s1600/hamb%C3%BArguer%2Bde%2Bberinjela%2Bsem%2Bgl%C3%BAten.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>INGREDIENTES</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1 berinjela média cortada em cubos pequenos </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">3 colheres (sopa) de shoyu </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1 colher (sopa) de azeite extravirgem de oliva </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1/4 copo de água quente </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">2 colheres (sopa) de polvilho azedo </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1 colher (sopa) de farinha da arroz </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">2 colheres (sopa) de gergelim torrado </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1 colher (café) de pimenta-do-reino </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Cebolinha e salsinha a gosto</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>MODO DE PREPARO</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Cozinhe a berinjela com água e duas colheres de shoyu por 10 minutos ou até ficar bem macia. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Transfira para um recipiente e coloque o polvilho. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mexa bem. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Acrescente a farinha de arroz, a cebolinha, a salsinha, a pimenta e o gergelim. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A massa deve ficar bastante úmida, porém se houver necessidade coloque um pouco mais de farinha de arroz para ajudar a moldar. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Modele e ponha para assar, em fôrma untada, por 15 minutos. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Retire do forno. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Misture uma colher de shoyu com uma de azeite de oliva e pincele os hambúrgueres.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Leve outra vez ao forno por mais 5 minutos.
</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Extraída do site <a href="http://curapelanatureza.com.br%20/">curapelanatureza.com.br </a></span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-56941856771966060442015-05-02T10:49:00.001-03:002015-05-02T10:49:13.199-03:00E o governo que conceder anistia ... Fala sério <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Dívida dos grandes clubes supera R$ 5 bi. Veja ranking dos 12 times</span></b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Blog do Rodrigo Mattos (*)</b> </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-tV4oj4WhwjU/VUTVxoEJjLI/AAAAAAAATOo/byoylqsHlAU/s1600/rodrigo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-tV4oj4WhwjU/VUTVxoEJjLI/AAAAAAAATOo/byoylqsHlAU/s1600/rodrigo.jpg" height="105" width="200" /></a></span></div>
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os 12 grandes clubes brasileiros voltaram a ter um crescimento nos seus débitos acima da inflação: o número superou pela primeira vez R$ 5 bilhões. Os dados constam dos balanços das agremiações de 2014, publicados nesta quinta-feira. O aumento em relação ao final de 2013 foi de 13% ou R$ 694 milhões. O número total é R$ 5,347 bilhões. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A análise foi feita pelo blog com as ajudas do consultor de marketing Amir Somoggi e do contador Benny Kessel. Suas avaliações para as contas dos clubes, bem mais aprofundadas, podem ser encontradas </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: UOLText, arial, verdana, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">.</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: UOLText, arial, verdana, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">nos sites: <a href="http://www.futebolbusiness.com.br/"><b>www.futebolbusiness.com.br </b></a>e <a href="http://www.balancodabola.blogspot.com.br./"><b>www.balancodabola.blogspot.com.br.</b></a></span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Eles não têm relação com eventuais erros, já que tudo aqui é de minha responsabilidade. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No levantamento, foram consideradas as dívidas líquidas das agremiações – as explicações para as regras estão abaixo em nota. Entre os 12 clubes, o Flamengo foi o único que reduziu o seu passivo, além de ter obtido a maior receita entre eles. É, sem dúvida, o quem tem avançado sob o ponto de vista financeiro, embora ainda figure como o segundo maior devedor. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tanto que deixou a liderança do ranking das dívidas, posto que agora é ocupado pelo Botafogo. O clube alvinegro carioca foi, aliás, o que teve maior aumento de seu débito líquido com a gestão de Maurício Assumpção. É a situação mais dramática. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas o segundo maior crescimento de dívida foi do Corinthians com um salto de R$ 120 milhões. O clube ainda enfrenta o peso do passivo com a sua arena, que não está registrado no balanço. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Times como Grêmio, São Paulo e Santos também tiveram pioras sensíveis de suas contas. E o Vasco é um caso à parte: seu documento financeiro têm diversas ressalvas, os números não são confiáveis segundo os auditores, e as contas finais de Roberto Dinamite foram mudadas. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Veja abaixo a lista dos maiores débitos.
Ranking das dívidas (em milhões) </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1º Botafogo – R$ 848 – 2014 // R$ 699 – 2013 // Aumento – R$ 149 </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">2º Flamengo – R$ 698 – 2014 // R$ 757 – 2013 // Redução – R$ 59 </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">3º Vasco – R$ 597 – 2014 // R$ 572 – 2013 // Aumento – R$ 25 </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">4º Atlético-MG – R$ 487 – 2014 // R$ 438 – 2013 // Aumento – R$ 49 </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">5º Fluminense – R$ 440 – 2014 // R$ 423 – 2013 // Aumento – R$ 17 </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">6º Grêmio – R$ 383 – 2014 // R$ 282 – 2013 // Aumento – R$ 101 </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">7º Santos – R$ 373 – 2014 // R$ 297 – 2013 // Aumento – R$ 76 </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">8º São Paulo – R$ 341 – 2014 // R$ 251 – 2013 // Aumento – R$ 90 </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">9º Palmeiras – R$ 333 – 2014 // R$ 312 – 2013 // Aumento – R$ 21 </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">10º Corinthians ***- R$ 314 – 2014 // R$ 194 – 2013 // Aumento – R$ 120 </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">11º Internacional – R$ 280 – 2014 // R$ 229 – 2013 //Aumento – R$ 51 </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">12º Cruzeiro – R$ 253 – 2014 // R$ 200 – 2013 // Aumento – R$ 53 </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Nota Explicativa 1:</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A dívida líquida é o passivo total do clube menos o ativo circulante e o ativo não circulante, excluído o imobilizado. O que significa isso? Soma-se tudo que a agremiação deve e desse valor é subtraído o que ela tem para receber, isto é, seus créditos. Até o ano passado o blog usava o valor bruto do débito, mas mudou para refletir melhor a situação financeira de cada um. Os números foram arredondados para cima quando fracionados. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Nota Explicativa 2 ***</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Há que se ressalvar que o Corinthians não registra em seu balanço a sua dívida relacionada ao Itaquerão porque esta é indireta por meio de uma empresa. Esse débito está entre R$ 750 milhões e R$ 800 milhões. Considerado esse valor, o clube tem o maior endividamento entre os clubes brasileiros. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">(*) Jornalista é colunista da UOL</span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-68651838777485564462015-04-30T17:20:00.001-03:002015-04-30T17:20:41.982-03:00Professor no Brasil<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Professores no Brasil estão entre mais mal pagos em ranking internacional</span></b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>BBC Brasil</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-6qI9COz3VyU/VUKOjqc4NrI/AAAAAAAATOA/UGXfoHV4umI/s1600/professores.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-6qI9COz3VyU/VUKOjqc4NrI/AAAAAAAATOA/UGXfoHV4umI/s1600/professores.jpg" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Brasil é o lanterninha em um ranking internacional que compara a eficiência dos sistemas educacionais de vários países, levando em conta parâmetros como os salários dos professores, as condições de trabalho na escola e o desempenho escolar dos alunos. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O ranking é de setembro do ano passado, mas volta à tona no momento em que o governo paranaense aprova uma redução nos benefícios previdenciários dos professores do Estado. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A votação da lei elevou as tensões e levou a um tumulto no qual pelo menos 170 pessoas ficaram feridas após a repressão policial de um protesto de professores em Curitiba. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os professores paranaenses estão em greve desde sábado (25 de abril). </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em São Paulo, professores da rede estadual estão em greve desde 13 de março, reivindicando reajuste salarial e melhores condições de trabalho. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O estudo internacional foi elaborado pela consultoria Gems Education Solutions usando dados dos mais de 30 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e alguns emergentes, como o Brasil </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nele, o país aparece como um dos últimos em termos de salário pago aos professores, por exemplo.
O valor que os educadores brasileiros recebem (US$ 14,8 mil por ano, calculado por uma média de 15 anos e usando o critério de paridade de poder de compra) fica imediatamente abaixo do valor pago na Turquia e no Chile, e acima apenas de Hungria e Indonésia. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os salários mais altos são na Suíça (US$ 68,8 mil) e na Holanda (US$ 57,8 mil). </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os professores brasileiros também são responsáveis por mais estudantes na sala de aula: 32 alunos, em média, para cada orientador, comparado com 27 no segundo lugar, o Chile, e menos de 8 em Portugal. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Combinando fatores como estes com o desempenho dos alunos – entre os piores entre os países pesquisados – a consultoria coloca o sistema educacional brasileiro como o mais ineficiente da lista. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Nossas conclusões sugerem que o Brasil deveria cuidar do salário dos professores para alcançar o objetivo da eficiência educacional", diz o relatório.
Para a consultoria, a meta seria um salário quase três vezes maior que o atual. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Deficiências no gasto</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os dados mais recentes da OCDE mostram as debilidades no gasto educacional brasileiro.
Segundo a organização, o gasto do governo brasileiro com educação cresceu rapidamente desde o ano 2000, atingindo 19% do seu orçamento em 2011 – a média da OCDE foi de 13%. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O gasto público com educação chegou a 6,1% do PIB brasileiro, acima da média da OCDE de 5,6%, e à frente da proporção de outros latino-americanos como Chile (4,5%) e México (5,2%). </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Porém, o gasto do Brasil com a educação pública foi o segundo menor de todos os países da OCDE e parceiros – US 3.066, contra uma média de US$ 9.487. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O país ficou em 34º no ranking de 35 países da organização.</span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-79980431630975583392015-04-26T17:00:00.001-03:002015-04-26T17:00:16.339-03:00Triângulo da morte<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Eliane Cantanhêde (*)</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-heRYf0BuaUs/VT1DvRqzOwI/AAAAAAAATNY/sJHPpSv6DNI/s1600/Eliane_Cantanhede.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-heRYf0BuaUs/VT1DvRqzOwI/AAAAAAAATNY/sJHPpSv6DNI/s1600/Eliane_Cantanhede.jpg" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O encantado balanço da Petrobrás desencantou, confirmando, agora em números, qual o primeiro e maior problema da principal companhia brasileira: a ingerência política. Foi ela, a ingerência política, que fechou o triângulo mortal da corrupção, do péssimo gerenciamento e do represamento artificial das tarifas. Deu no que deu </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Essa conjunção maldita acabou com a saúde e com a imagem da Petrobrás no País e no mundo, mas o pior é que não foi uma exclusividade da Petrobrás, mas sim a marca dos anos do PT, particularmente dos anos Lula, nos órgãos públicos e nas estatais. Aparentemente, nada escapa. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Foi por interesses políticos que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a partir de sua posse, em janeiro de 2003, nomeou sindicalistas alinhados ao PT para a presidência da Petrobrás e para as diretoriais do Banco do Brasil, por exemplo, e fatiou os principais cargos da petroleira entre “companheiros” petistas e “operadores” dos partidos aliados. Só podia descambar para esse descalabro. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O resultado mais gritante no balanço anunciado na noite de quarta-feira é o das perdas de R$ 6,2 bilhões por causa da corrupção e, apesar de nada módico, esse total é visto com muita desconfiança por especialistas. Há quem imagine que a sangria foi ainda maior. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se você nomeia um diretor para abastecer as contas do PT e bolsos de petistas, outro para rechear as contas do PMDB e carteiras de peemedebistas, um terceiro para engordar as contas do PP e o patrimônio de pepistas, deveria saber o que estava fazendo. Tudo isso se embolou com o velho cartel de empreiteiras e com os doleiros de sempre e a consequência é: corrupção. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas há dois outros resultados irritantes no balanço apresentado pelo novo presidente da companhia, Aldemir Bendine. O segundo é o mau gerenciamento da empresa, o que não chega a ser surpreendente quando sindicalistas e apadrinhados se dão ao luxo de definir os investimentos da nossa Petrobrás para atender os interesses do Palácio do Planalto. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É assim que surgem obras muito caras – e de potencial duvidoso – em Estados governados por amigos do rei. Sobressaem-se aí pomposas refinarias, agora abandonadas. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O terceiro resultado é o efeito corrosivo do represamento político dos preços da gasolina para postos e consumidor. Lula segurou para não arranhar a sua já imensa popularidade. Deu tão certo que ele continuou segurando para se reeleger, para eleger Dilma da primeira vez, para reeleger Dilma em 2014. O efeito foi ótimo para eles e péssimo para a Petrobrás. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mais cedo ou mais tarde, essa conta chega para o consumidor/eleitor. E está chegando da forma mais perversa. Antes, o petróleo estava caro lá fora e a gasolina era barata aqui dentro. Agora, o petróleo está barato lá fora e a gasolina vai ficar mais cara aqui dentro. Senão, a conta não fecha, a credibilidade não volta, a “nova Petrobrás” anunciada em Nova York pelo ministro Joaquim Levy nunca vai aparecer.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Até lá, a “velha Petrobrás” é o grande “case” dos dois governos Lula. Quem descrever todas as nomeações políticas, o gerenciamento político e a administração política de preços da Petrobrás vai conseguir contar como foram os anos do PT nas estatais brasileiras. Sem esquecer de contar o final da história: nas campanhas, o PT atribuiu aos adversários a intenção de privatizar a Petrobrás, mas é o próprio governo do PT que vai sair vendendo tudo o que puder da petroleira para diminuir o prejuízo. Vão ter de vender muito, porque a Petrobrás é a empresa mais endividada do mundo. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Detalhe constrangedor: foi justamente a ministra de Minas e Energia, depois chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás do pior e mais obscuro período da Petrobrás que acabou sendo eleita para suceder Lula – e ainda foi reeleita. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Só para completar, a sua grande marca era a de… gerentona. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">(*) Jornalista </span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-37119491661484673132015-04-25T21:30:00.001-03:002015-04-25T21:30:54.016-03:00Cargill eleva investimentos no Brasil<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Valor Econômico</b> </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-uY6WFepbYfk/VTwxrOHlVPI/AAAAAAAATNE/ami7Vf863F8/s1600/Cargill.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-uY6WFepbYfk/VTwxrOHlVPI/AAAAAAAATNE/ami7Vf863F8/s1600/Cargill.jpg" height="216" width="320" /></a></span></div>
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Embalada por aumentos de receita e lucro no Brasil em 2014, a americana Cargill, maior empresa de agronegócios do mundo, acelera o passo para concluir, em 2015, um plano de investimentos de R$ 1,2 bilhão que tende a fortalecer a subsidiária local como uma de suas principais fontes de resultados entre os quase 70 países nos quais mantém operações diretas. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Deflagrado no início de 2014, o plano, bienal, contabilizou aportes de R$ 640 milhões até dezembro. Restam, portanto, R$ 560 milhões, que estão sendo aplicados em diferentes frentes de negócios e também marcarão as comemorações dos 50 anos de atividades da companhia no país. Fundada em 1865 em Conover, Iowa, por William Wallace Cargill, a múlti aportou no Brasil em 1965. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sem ações negociadas em bolsa e controlada por um grupo de cerca de 100 membros das famílias Cargill e MacMillian, descendentes do patriarca W.W., a Cargill não dá sinais de que pretenda mexer em nenhum dos pilares básicos que em 150 anos a sedimentaram como a líder global de um setor cada vez mais concorrido, sobretudo a partir do recente avanço de tradings asiáticas cada vez mais voltadas a produtos agrícolas. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nesse sentido, ganham força os investimentos da empresa para otimizar o escoamento dos produtos originados no Brasil com destino ao mercado externo, como a ampliação do terminal portuário de Santarém e a implantação de uma estação de transbordo em Miritituba. Os projetos desenvolvidos no Pará estão recebendo aportes de R$ 240 milhões e R$ 200 milhões, respectivamente. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com capacidade para escoar 2 milhões de toneladas de grãos por ano, o terminal de Santarém está sendo ampliado para 5 milhões. Os trabalhos tiveram início em maio de 2014 e deverão estar concluídos no terceiro trimestre deste ano. Parte do aumento do volume previsto chegará ao terminal por via fluvial graças à estação de Miritituba, que recebeu licença de instalação em novembro e deverá ficar pronta em 2016. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"A concorrência está acirrada e a busca por eficiência tem que ser constante e diferenciada. São grandes empresas na disputa, e produtores e consumidores ganham com isso", afirma Luiz Pretti, presidente da Cargill no Brasil. O executivo está na empresa desde 2005, quando se tornou o primeiro diretor financeiro brasileiro da subsidiária, e hoje também é membro do comitê mundial de risco da companhia, cuja sede há tempos é em Minneapolis, no Estado americano de Minnesota. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em meio a uma corrida movida por aportes em logística e também definida por "boas brigas" na originação dos diferentes produtos agrícolas movimentados pela empresa especialmente grãos e pela necessidade de elevar margens com a venda de produtos de maior valor agregado, Pretti não esconde sua satisfação com os resultados obtidos pela operação brasileira em 2014. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Conforme balanço recém concluído, a receita líquida da Cargill no país alcançou R$ 26,2 bilhões no ano passado, 5,6% mais que em 2013, enquanto o lucro líquido cresceu expressivos 26% na comparação, para R$ 481 milhões. Parte desses resultados ajudaram a múlti a encerrar os nove primeiros meses de seu atual exercício, em 28 de fevereiro, com vendas globais consolidadas de US$ 92 bilhões e lucro líquido total de US$ 1,6 bilhão, 13% maior que em igual intervalo do exercício anterior. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os patamares mais elevados das cotações internacionais dos grãos no primeiro semestre do ano passado colaboraram para a elevação da receita da múlti no Brasil em 2014, enquanto a posterior queda dos preços beneficiou as margens de processamento de produtos como soja e milho. "Mas os números também mostram que nossos investimentos estão dando frutos", afirma Pretti. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Além dos aportes em logística no Pará, o presidente da subsidiária brasileira realça que estão sendo aplicados R$ 240 milhões na ampliação da unidade de processamento de soja de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, e lembra que foram concluídas as expansões das plantas de Mairinque, em São Paulo, e de Itumbiara, em Goiás, que fortaleceram a oferta de óleos vegetais especiais da empresa. Esses óleos são vendidos no país com as marcas Liza, Purilev e Mazola. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na lista de Pretti também constam os cerca de R$ 450 milhões empregados na primeira biorrefinaria de processamento de milho da Cargill no país, inaugurada em 2014, e a ampliação, por R$ 15 milhões, da capacidade da linha de ácido cítrico da fábrica de Uberlândia, em Minas Gerais. O ácido cítrico é fornecido para clientes dos setores de alimentos, bebidas e limpeza, entre outros. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Outras duas iniciativas importantes da companhia ganharam forma no ano passado: a primeira foi a criação da trading de açúcar Alvean, joint venture dividida em partes iguais com a Copersucar; a outra foi o estabelecimento da SJC Bionergia, em parceria com a USJ, que está desenvolvendo um projeto de R$ 160 milhões para a produção de etanol a partir do milho em Quirinópolis, em Goiás. Na SJC, Cargill e USJ têm participações de 15% cada e os 70% restantes estão nas mãos da Finep. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Entre os diversos projetos que fazem parte do plano bienal de investimentos da Cargill no Brasil, o que tem exigido menos aportes é considerado um dos mais estratégicos. Segundo Solange Ferreira, controller da multinacional na América Latina, com o Centro de Serviços Compartilhados situado em Uberlândia, Minas Gerais, a companhia está concentrando quatro grandes funções no Brasil: financeira, compras, informática e recursos humanos. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"O objetivo é melhorar nossos processos e ganhar eficiência", diz Solange, que está há 29 anos na Cargill e foi a primeira mulher a trabalhar na área financeira da companhia no Brasil. Já trabalham no centro mineiro cerca de 100 funcionários, número que deverá crescer para 250 até o fim de 2015. E essa otimização ganha peso em tempos de queda dos preços das principais commodities movimentadas pela empresa e das muitas incertezas que cercam a economia brasileira. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os efeitos dessa conjuntura mais adversa já começaram a aparecer. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic), as exportações da Cargill a partir do Brasil renderam US$ 791,3 milhões no primeiro trimestre deste ano, 20,5% menos que em igual intervalo de 2014. Parte dessa queda será compensada com o aumento dos volumes de grãos embarcados, já que, de janeiro a março, a disponibilidade de soja era mais baixa
por causa de um atraso na colheita e a greve dos caminhoneiros em fevereiro também prejudicou o fluxo de escoamento. Mas, por outro lado, nada indica que os preços vão subir de forma expressiva ao longo dos próximos meses. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pretti também reconhece que o consumo de produtos mais sofisticados no varejo doméstico já não é mais o mesmo, uma tendência que não era observada em 2014. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas, segundo ele, o cenário não é tão grave a ponto de reduzir a importância do Brasil no tabuleiro global da multinacional americana.
</span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-19983209741460782012015-04-24T16:21:00.003-03:002015-04-24T16:21:15.034-03:00A guerra do PT<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Opinião do Estadão</span></b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O PT julga que está em guerra. É o que está escrito, com todas as letras, nas “teses” apresentadas pelas diversas facções que compõem o partido e que serão debatidas no 5.º Congresso Nacional petista, em junho. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">De que guerra falam os petistas? Contra quem eles acreditam travar batalhas de vida ou morte, em plena democracia? Qual seria o terrível casus belli a invocar, posto que todos os direitos políticos estão em vigor e as instituições funcionam perfeitamente? </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As respostas a essas perguntas vêm sendo dadas quase todos os dias por dirigentes do PT interessados, antes de tudo, em confundir uma opinião pública crescentemente hostil ao “jeito petista” de administrar o País. O que as “teses” belicosas do partido fazem é revelar, em termos cristalinos, o tamanho da disposição petista em não largar o osso. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“Precisamos de um partido para os tempos de guerra”, conclama a Articulação de Esquerda em sua contribuição para o congresso do partido. Pode-se argumentar que essa facção está entre as mais radicais do PT, mas o mesmo tom, inclusive com terminologia própria dos campos de batalha, é usado em todas as outras “teses”. Tida como “moderada”, a chapa majoritária O Partido que Muda o Brasil avisa que “é chegado o momento de desencadear uma contraofensiva política e ideológica que nos permita retomar a iniciativa”. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A tendência Diálogo e Ação Petista conclama os petistas a fazer a “defesa dos trabalhadores e da nação”, como se o Brasil estivesse sob ameaça de invasão, e diz que as “trincheiras” estão definidas: de um lado, a “direita reacionária”; de outro, os “oprimidos”. A chapa Mensagem ao Partido quer nada menos que “refundar o Estado brasileiro”, por meio de uma “revolução democrática” – pois o “modelo formal de democracia”, este que vigora hoje no Brasil, com plena liberdade política e de organização, “não enfrenta radicalmente as desigualdades de renda e de poder”. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Da leitura das “teses” conclui-se que o principal inimigo dos petistas é o Congresso, pois é lá que, segundo eles dizem, se aglutinam as tais forças reacionárias. O problema – convenhamos – é que o Congresso representa a Nação, o povo. Se o Congresso resiste a aceitar a agenda do PT, então a solução é uma “Constituinte soberana e exclusiva”, cuja tarefa é atropelar a vontade popular manifestada pelo voto e mudar as regras do jogo para consolidar o poder das “forças progressistas” – isto é, o próprio PT. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma vez tendo decidido que vivem um estado de guerra e estabelecidos quem são os inimigos, os petistas criam a justificativa para apelar a recursos de exceção – o chamado “vale-tudo”. O principal armamento do arsenal petista, como já ficou claro, é o embuste. O partido que apenas nos últimos dez anos teve dois tesoureiros presos sob acusação de corrupção, que teve importantes dirigentes condenados em razão do escândalo da compra de apoio político no Congresso e que é apontado como um dos principais beneficiários da pilhagem da Petrobrás é o mesmo que diz ter dado ao País “instrumentos inéditos” para punir corruptos. Há alguns dias, o ex-presidente Lula chegou ao cúmulo de afirmar que os brasileiros deveriam “agradecer” ao PT por “ter tirado o tapete que escondia a corrupção”. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É essa impostura que transforma criminosos em “guerreiros do povo brasileiro”, como foram tratados os mensaleiros encarcerados. Foi essa inversão moral que levou o governador petista de Minas, Fernando Pimentel, a condecorar o líder do MST, João Pedro Stédile, um notório fora da lei, com a Medalha da Inconfidência, que celebra a saga libertária de Tiradentes. A ofensiva dos petistas é também contra a memória nacional. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao explorar a imagem da guerra para impor sua vontade aos adversários – inclusive o povo –, o PT reafirma seu espírito totalitário. A democracia, segundo essa visão, só é válida enquanto o partido não vê seu poder ameaçado. No momento em que forças de oposição conseguem um mínimo de organização e em que a maioria dos eleitores condena seu modo de governar, então é hora de “aperfeiçoar” a democracia – senha para a substituição do regime representativo, com alternância no poder, por um sistema de governo que possa ser totalmente controlado pelo PT, agora e sempre.</span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-30896311313448901922015-04-24T09:24:00.001-03:002015-04-24T09:24:11.851-03:00Sintomas do Câncer de Próstata<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-f4ZAlz4SJDM/VTo11KQcLgI/AAAAAAAATMw/o0JUN4Tbi5s/s1600/cancer.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-f4ZAlz4SJDM/VTo11KQcLgI/AAAAAAAATMw/o0JUN4Tbi5s/s1600/cancer.jpg" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Problemas cardiovasculares, câncer de pulmão, de pele e de próstata estão na lista das doenças que mais afetam os homens. O alcoolismo, o tabagismo, a má alimentação e a falta da prática de atividade física são os principais fatores que ocasionam muitas dessas doenças. Por isso conheça mais sobre os sintomas do câncer de próstata. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Entenda o que é o câncer de próstata</b> </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O câncer de próstata se desenvolve na glândula do órgão reprodutor masculino, responsável pelo armazenamento e produção do sêmen. Os homens que se encontram na zona de risco são os acima de 50 anos, obesos ou que tenham algum histórico da doença na família. Pesquisas também apontaram que negros tem maior risco de desenvolverem esse tipo de câncer, por isso devem recorrer aos exames mais cedo, com 45 anos. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Homens com propensão genética devem recorrer ao médico já aos 40 anos. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O diagnóstico antecipado é a melhor maneira evitar futuras complicações. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ele deve ser feito periodicamente a partir dos 50 anos de idade através de um exame físico (o toque retal) e exame de sangue PSA. O médico responsável pela saúde masculina é do ramo da Andrologia, e o médico a ser procuro é um urologista. Muitas pessoas cometem o equívoco de procurar um proctologista, médico que trata doenças do ânus e reto. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O medo que muitos homens sentem quanto ao exame físico do câncer de próstata tem sido o principal motivo de campanhas governamentais sobre o assunto. Um exame que dura no máximo 15 segundos é indolor e pode salvar sua vida. Pensar na saúde e na importância que você tem para seus familiares e pessoas próximas é um grande estimulo para realizar a prevenção. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b>Quais os 6 sintomas do câncer de próstata</b> </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Os sintomas do câncer de próstata devem ser monitorados constantemente. Porém, os sintomas do câncer de próstata aparecem, na maioria dos casos, quando o tumor já cresceu e está em estado avançado. Os sintomas do câncer de próstata mais comuns são: </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">1. Dificuldade/dor para urinar ou ejacular. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">2. Dor na região dos testículos. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">3. Sensação de bexiga sempre cheia, mesmo tendo urinado. Urinar várias vezes à noite e em pequenas quantidades (pingado). </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">4. Sangue na urina ou no sêmen.
</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">5. Dor nos quadris, na lombar e parte interna das coxas.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">6. Disfunção erétil (dificuldade de ereção do pênis). </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b>Conheça o tratamento para disfunção erétil.</b> </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Disfunção erétil, o que é? </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A disfunção sexual é um problema que faz parte do cotidiano de muitas pessoas. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A falta de informações sobre o tema e o constrangimento em procurar ajuda podem impedir a busca por um tratamento eficiente e, por consequência, diminuir a qualidade de vida da população. O intuito deste ebook é esclarecer todas as dúvidas sobre disfunção erétil e ajudar quem sofre desse distúrbio. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b>Como prevenir o câncer de próstata</b> </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A prevenção é sempre o melhor remédio. Portanto, os médicos recomendam que todos os homens acima de 50 anos realizem o exame de toque e da dosagem de PSA anualmente. Para os que possuem histórico da doença na família, os médicos recomendam que esses exames sejam feitos a partir dos 45 anos. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mantenha uma alimentação saudável e pratique exercícios físicos. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O sedentarismo e o excesso de peso são fatores de risco comuns. Portanto, mantenha uma dieta rica em verduras, legumes, frutas, grãos e cereais integrais. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Evite também o excesso de gordura. Esses hábitos, além de prevenir o câncer de próstata, ajudam a manter a saúde em dia e prevenir também outras doenças. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Outros hábitos também ajudam na prevenção como evitar o cigarro e diminuir o consumo de álcool.</span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-87532642768775236402015-04-23T19:24:00.001-03:002015-04-23T19:24:39.552-03:00Pudim furadinho de leite condensado<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-OXHYDdt4SBQ/VTlxHpcvwNI/AAAAAAAATMc/MQ8ZBqcUGF4/s1600/pudim-furadim.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-OXHYDdt4SBQ/VTlxHpcvwNI/AAAAAAAATMc/MQ8ZBqcUGF4/s1600/pudim-furadim.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Ingredientes:</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1 e 1/2 caixinha leite condensado </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1 medida (da caixinha de leite condensado) de leite </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">3 ovos passados na peneira </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1/2 xícara de açúcar para calda </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Modo de Preparo:</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Caramelize uma forma própria para pudim com o açúcar </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Coloque os 3 primeiros ingredientes no liquidificador </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ligue e desligue na velocidade baixa umas 4 vezes, se seu liquidificador tiver a opção pulsar use-a </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O segredo para os furinhos é não misturar muito </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ele não terá gosto de ovo, pois os ovos serão peneirados </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em uma forma maior do que a do pudim coloque a água quente para o banho-maria (medida da água é cerca de 1/3 da altura da forma do pudim quando ela já está dentro da forma de banho-maria) </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tampe a forma de pudim com papel alumínio e também a forma maior para acelerar o cozimento, deixe cozinhar no fogo baixo em cima do fogão por 1 hora </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na metade do tempo veja se precisa colocar mais água na forma de banho-maria tomando cuidado para não se queimar com o vapor ao levantar a folha de papel alumínio, feche e continue o cozimento por mais 30 minutos ou até espetar uma faca no pudim e ela sair limpa </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Informações Adicionais:</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dica: </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se fizer uma receita ele ficará pequeno, melhor fazer 1 e meia ou 2 receitas. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Extraída do site Mais Receitas </b></span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-67905484768955581042015-04-23T09:24:00.002-03:002015-04-23T09:24:59.355-03:00Esmagamento de soja é recorde em Mato Grosso<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Globo Rural</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-lZHrIPR1Cns/VTjki4h-vHI/AAAAAAAATMI/UzFbf0Lmle4/s1600/soja.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-lZHrIPR1Cns/VTjki4h-vHI/AAAAAAAATMI/UzFbf0Lmle4/s1600/soja.jpg" height="152" width="320" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O processamento de soja pelas indústrias de Mato Grosso atingiu 2,25 milhões de toneladas nos primeiros três anos deste ano, o maior da série histórica para o período. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O esmagamento de 861,4 mil toneladas de soja em março também foi recorde para o mês. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os dados são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que em seu boletim semanal observa que os bons resultados se devem à maior quantidade de soja disponível no mercado, “dado que a safra atual é de produção recorde”.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os técnicos do Imea, vinculado à Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), explicam que há também o fato de algumas esmagadoras terem antecipado a manutenção de suas fábricas no final do ano passado. Normalmente a paralisação das atividades ocorre no mês de janeiro. Por isso, dizem eles, o beneficiamento da soja começou mais cedo. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Segundo os técnicos, os preços médios do farelo e do óleo de soja recuaram no primeiro trimestre deste ano ante igual período do ano passado, “o que supostamente é justificado pela maior oferta dos derivados da oleaginosa e aos baixos níveis de preço dos mesmos na Bolsa de Chicago”. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os levantamentos do Imea mostram que o preço da soja no mercado mato-grossense recuou 0,81% na semana passada, pressionados pela queda do dólar e perdas das cotações dos contratos de curto prazo em Chicago. Com isso, a paridade de exportação para março de 2016 em Mato Grosso caiu 2,7% na semana passada, para R$ 50,33/saca.</span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7589078030654468130.post-73027644228628440972015-04-21T18:52:00.003-03:002015-04-21T18:52:41.742-03:00As empresas que aproveitam a crise econômica para crescer<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Revista Exame</b> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-5MaYaHjJkyc/VTbGljqeG2I/AAAAAAAATL0/5Kou-PhhBxE/s1600/renner.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-5MaYaHjJkyc/VTbGljqeG2I/AAAAAAAATL0/5Kou-PhhBxE/s1600/renner.jpg" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O gaúcho José Galló, presidente da Lojas Renner, tem o hábito de se preparar para crises reais e imaginárias. Em 2015, ele se vê de fato diante de uma crise das brabas. O cenário, pelo que lê, é dos piores. A economia brasileira não cresceu em 2014 e, pelas últimas previsões, pode recuar até 1% em 2015. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O setor de vestuário teve queda de 1,1% em 2014 e deve cair 3,7% em 2015, segundo a Confederação Nacional do Comércio. O dólar, fundamental para a compra de roupas e acessórios na China, valorizou 30% nos últimos seis meses. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O endividamento da população está em alta. Ainda assim, Galló não altera o tom de voz para dizer que sua estratégia não vai mudar. No ano passado, a Renner abriu 54 lojas e cresceu 19,4% em receita, para 5,2 bilhões de reais. Para este ano, a projeção é abrir 45 lojas. “Estamos vendo oportunidades, é uma boa hora para investir”, diz. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O que lhe permite manter o ritmo em um ano complicado é um controle rigoroso dos custos. Em anos ótimos ou péssimos, desperdício é palavrão na Renner. Em 2014, a empresa reduziu os custos de 34,8% para 33,8% da receita líquida. Foram 46 milhões de reais de economia conquistados no detalhe. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A empresa entrou em 2015 com 834 milhões de reais em caixa — 34 milhões a mais do que em 2014 — e dívidas que somam apenas 0,29 vez o resultado operacional. Quando as perspectivas da economia são sombrias, como agora, Galló tira da gaveta o discurso de quem já sofreu todo tipo de crise nos 24 anos em que está à frente da companhia. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para ele, é preciso estar preparado para tirar vantagem desses momentos. Galló, obviamente, não é o único. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A combinação de consumo em baixa com inflação em alta e câmbio imprevisível não é boa para ninguém. Mas pode beneficiar um grupo que, como a Renner, tem a casa em ordem. Uma série de questões subjetivas — como um bom ambiente de trabalho, o lançamento de um produto inovador, uma campanha de marketing certeira — pode fazer a diferença nessas horas. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas a análise dos balanços financeiros dá algumas boas pistas. Com esse objetivo, EXAME encomendou ao banco Brasil Plural uma avaliação das finanças das 50 maiores empresas de capital aberto do país. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Das dezenas de dados disponíveis, o Brasil Plural selecionou a relação entre os dois considerados mais importantes neste momento — a geração de caixa e a dívida. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O resultado é o chamado índice de solvência, que mostra as companhias com menos dívidas para pagar e com mais capacidade de financiar o próprio crescimento. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O grupo das mais bem posicionadas no ranking do Brasil Plural inclui companhias conhecidas pela forte geração de caixa, como a cervejaria Ambev, que gerou 18,7 bilhões em 2014, e a fabricante de cigarros Souza Cruz, com 2,3 bilhões. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A lista também traz empresas com dívidas sob controle, como a siderúrgica Gerdau; e companhias com dinheiro em caixa para gastar, como o grupo de ensino Estácio e a locadora de veículos Localiza. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Isso não quer dizer que essas companhias vão se dar bem em 2015 — apenas que elas estão posicionadas para aproveitar a desordem. Elas pouparam nos períodos de fartura para passar sem sustos pelos períodos de aperto. Mas, em alguns casos, outras questões internas jogam contra. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É o caso da siderúrgica Usiminas, que tem dívidas sob controle, mas se vê às voltas com uma ferrenha disputa societária. Ou da fabricante de roupas Hering, que tem dívida zero, mas perdeu 2,5 pontos de margem operacional no ano passado. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na ponta de baixo, entre as empresas em mais dificuldade, estão companhias com pouca geração de caixa e dívidas nas alturas, como o frigorífico Marfrig e a siderúrgica CSN (que devem, respectivamente, 8,4 bilhões e 12,5 bilhões de reais — o equivalente a cinco, seis vezes seu resultado operacional). Mais uma vez, não é garantia de que 2015 será terrível, mas elas terão de lidar com desafios bem maiores.</span></div>
Rabiscos do Antenorhttp://www.blogger.com/profile/01863068318239624026noreply@blogger.com0