quinta-feira, 31 de maio de 2012

Antes desculpas e agora farsa .. Vai entender

Lula pediu desculpas pelo mensalão. Que agora chama de farsa

Merval Pereira para O Globo

Só não há uma crise institucional no país porque a presidente Dilma está tratando a disputa entre o ex-presidente Lula e o ministro do Supremo Gilmar Mendes de maneira equilibrada, sem envolver o governo.

Da mesma maneira, o presidente do Supremo, Ayres Britto, está cuidando de não dar ao fato a dimensão que ele realmente tem, na tentativa de esvaziar suas consequências.

O ministro Gilmar Mendes foi apenas o que denunciou a manobra de Lula para adiar o julgamento do mensalão, mas pelo menos outros dois ministros do Supremo estiveram com Lula nos últimos meses: o ministro revisor Ricardo Lewandowski e o ministro Dias Toffoli.

E Lula, no relato da conversa por Gilmar Mendes, revelou o que tratou com os dois. Considero a essência do relato do ministro verdadeira, pois só os ingênuos podem acreditar que Lula convidasse um ministro do Supremo para um encontro sem que o assunto principal fosse o julgamento do mensalão.

Outros, que fingem acreditar na versão edulcorada de que a reunião foi uma conversa de amigos sobre generalidades, são militantes petistas, empenhados no mesmo movimento de Lula: constranger o Supremo a adiar o julgamento do mensalão, ou pôr em dúvida o seu resultado.

Junto a Toffoli, Lula defendeu a tese de que ele deveria participar do julgamento, quando setores jurídicos consideram que deveria se declarar impedido, pois boa parte de sua carreira foi feita no PT.

Frase do Pai de Deus


" Você sabe que eu tenho muita gente que gosta (de mim) e alguns que não gostam. Então, eu tenho que tomar cuidado contra esses daí que são minoria e estão aí no pedaço."

Luiz Inácio Lula da Silva (Ex-Presidente da República)

Em Santarém ....

TCU constata desvio de R$ 7 milhões em recursos do PAC

Blog Notapajos

O Tribunal de Contas da União (TCU) constatou irregularidades nas obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) nos bairros do Mapiri e Uruará. As suspeitas de desvio de recurso foram fiscalizadas pela auditoria da instituição.

No processo apresentado pelo TCU sete irregularidades foram identificadas. Entre elas está o pagamento de obras não executadas. Segundo o site transparência foi apurado o sobrepreço de mais de R$ 7 milhões. Os indícios de superfaturamento foram encontrados também na primeira etapa do sistema de esgotamento sanitário no bairro do Mapiri nas ações de melhorias das unidades habitacionais, implantação da rede de energia elétrica e pavimentação.

O procurador jurídico municipal, Isaac Lisboa contestou as denúncias. “A notícia veiculada no sítio do TCU não corresponde com a verdade, porque o acordo que foi publicado distoa dessa afirmação ele diz que não teve sobrepreço”, explica. O representante do conselho de fiscalização do PAC do bairro do Uruará, Sérgio Picanço ressalta que pelo cronograma de execução da obra 82 casas construídas na rua Ubaldo Correa eram para ter sido entregues há dois meses. ‘Até hoje não tem uma explicação para o atraso. Os moradores cobram e a gente cobra da prefeitura, eles dizem que vai ser entregue tal dia, um dia sim, um dia não e a gente fica aqui sem saber da situação’, conta.

O município de Santarém tem um prazo de 45 dias para apresentar defesa em relação a suspeita de superfaturamento.

Complicando a verdade

 Alfredo Sirkis (*)
 

Não vejo utilidade numa Comissão da Verdade que me conforte em seu maniqueísmo. Ela pode ser útil apenas se conseguir dar à nossa democracia e às futuras gerações elementos de reflexão para entender e evitar qualquer repetição - a História pode ser cíclica - do que aconteceu. Um governo democrático, falido, uma intervenção militar galopante que se transforma em feroz ditadura, uma resistência armada que a seu modo atiça essa ferocidade, mas cujo fracasso a exime do risco considerável de se tornar, também ela, liberticida.

Não nos coloco no mesmo plano dos que suprimiram a liberdade, perseguiram centenas de milhares por motivos políticos durante mais de duas décadas, torturaram sistematicamente e fizeram desaparecer resistentes. Os que transformaram instituições militares em máquinas de repressão, monopolizaram o poder, impuseram a censura, liquidaram as eleições e promoveram um modelo de crescimento injusto e concentrador de renda cujas sequelas persistem. Mas sustento que os nossos erros, suas consequências e tudo o que resultou da nossa ideologia de então, nos países onde chegou ao poder, são discussão legítima na Comissão da Verdade.

Não há muita serventia cívica em ficar repisando o que já se sabe há tanto tempo: que houve torturas e execuções, com desaparecimentos autorizados pela cadeia de comando daquele regime. Não é mistério quem as praticou.

A Argentina e o Chile decidiram julgar alguns dos seus torturadores e carrascos. Por outro lado, o Chile foi forçado a manter Augusto Pinochet, o ditador-comandante, à frente do Exército em toda a primeira fase de sua democracia. Outros países, como a Espanha pós-franquista e a África do Sul, optaram pelo caminho de não julgá-los. A África do Sul, em que pese a barbárie do apartheid, optou por uma Comissão da Verdade didática, catártica, com o arcebispo Desmond Tutu.

Com todo o respeito a quem sofreu o que eu não sofri - escapei da prisão e da tortura -, não vejo como politicamente positivo para o Brasil de hoje anular a "anistia recíproca" para julgá-los 40 anos mais tarde. Penso que isso, politicamente, oferece holofotes à extrema direita, facilitando o seu proselitismo no meio militar. Pavlovianamente potencializa a sua narrativa, faculta-lhe novos espaços. É um jogo de soma zero.

Construtura Delta mostrará a capivara em sala privativa da CPI

Blog do Trágico e Cômico para o Jornal da Tarde/SP

É verdade que a CPI (Comissão das Prevaricações e Ilegalidades) aprovou a quebra dos sigilos bancário e fiscal da Delta Construções. O que eles não divulgaram é que os dados coletados ficarão guardados na salinha privê da CPI, onde a construtora se prepara para mostrar a capivara e realizar uma orgia de propinas e contratos com parlamentares da base e da oposição.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Receita para reanimar o chefe em apuros

Augusto Nunes (*)

Podem apostar: a seita lulopetista já encomendou a alguma loja de estatísticas outra “pesquisa” concebida para comunicar ao país, ainda na primeira semana de junho, que a popularidade do Supremo Pastor subiu mais um pouco e já se aproxima dos 100% (ou 103%, se computada a margem de erro para cima).

Imediatamente, jornalistas amestrados verão nos resultados a confirmação de que brasileiro não dá maior importância a miudezas políticas. Estupros do Estado de Democrático de Direito, por exemplo.

Como até devotos delirantes desconfiam que o chefe foi longe demais na conversa com o ministro Gilmar Mendes, o comerciante de porcentagens encarregado do serviço terá de premiar o freguês com algum brinde espetacular.

Desta vez, não basta jurar que o índice de aprovação do governo Dilma Rousseff ultrapassou a fronteira dos 90%.

Para que o rebanho volte a acreditar que Deus, que é brasileiro, resolveu voltar ao país natal disfarçado de Lula, chegou a hora de resgatar Fernando Haddad do buraco dos 3% e instalar o poste de topete na faixa dos dois dígitos.

Os analistas estatizados saberão enxergar no fenômeno mais uma prova de que Gilmar Mendes mentiu.

(*) Jornalista e Ex-Diretor do Jornal do Brasil, do Jornal Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Atualmente na Revista Veja

A hora e a vez da moderna agricultura tropical

Marcos Sawayajank (*)

Nas próximas décadas o mundo oferecerá uma oportunidade de ouro ao Brasil, que exige, acima de tudo, planejamento e organização. Entre 2000 e 2050, o consumo global de alimentos vai triplicar, pois a população crescerá uma vez e meia (de 6 bilhões para 9 bilhões de pessoas), ao mesmo tempo que cada habitante duplica seu consumo individual, dado o aumento da renda. A agência americana Usaid estima que nesses 50 anos teremos de gerar um volume de alimentos semelhante ao que produzimos nos últimos 8 mil anos.

Commodities alimentares serão produtos valorizados e dinâmicos num mundo marcado pela urbanização acelerada, pelo crescimento da renda per capita nas economias emergentes e pela mudança dos hábitos alimentares, com a substituição de grãos e tubérculos por proteína animal. A desaceleração da economia chinesa pode até impactar momentaneamente esse movimento, mas ele continuará positivo e exponencial nas próximas décadas, pois é de natureza estrutural. Basta lembrar que a própria China está mudando o foco de seus investimentos de infraestrutura para consumo, o que se traduz por uma migração de commodities minerais para agrícolas e energéticas, com destaque para as carnes e os lácteos. Esse imenso país só tem 15% de terras aráveis e vai investir US$ 630 bilhões em programas de conservação de água nos próximos dez anos, uma questão que já se tornou de segurança nacional. A Índia vem atrás, com os problemas semelhantes.

O fato é que em 2000, dos US$ 20 bilhões que exportamos no agronegócio, 60% se dirigiram à Europa e aos EUA, ante apenas 14% à Ásia. Em 2011 exportamos US$ 95 bilhões no agro, sendo 25% para a Europa e os EUA e 52% para a Ásia. Um crescimento de 15% ao ano, agora redirecionado para países emergentes - da Ásia, do Oriente Médio e da África -, que nos obriga a repensar toda a nossa política comercial. Estou convencido de que essa nova era "asiocêntrica" é muito mais uma oportunidade do que uma ameaça para o Brasil. Para entender isso é preciso despir-se dos preconceitos históricos contra "commodities" e verificar in loco o que está acontecendo no campo brasileiro: novas tecnologias adaptadas às condições tropicais, importantes ganhos de escala e especialização dos produtores com a migração do Sul para o Centro-Oeste e o Nordeste, novos modelos de gestão e comercialização de produtos, agricultores jovens e dinâmicos, sistemas agroindustriais sofisticados.

Suprema indecência

Opinião do Estadão

Ainda que se compre pelo valor de face a inverossímil alegação do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim, de que promoveu o encontro do ministro e ex-presidente da Corte Gilmar Mendes com o ex-presidente Lula, a pedido deste, porque "gostava muito dele e o ministro sempre o havia tratado muito bem", o acatamento da solicitação foi um grave lapso moral. O seu ex-chefe (Jobim foi ministro da Defesa entre 2007 e 2011) que encontrasse outra via para transmitir a tardia gratidão ao magistrado.

Gilmar, por sua vez, errou ao aceitar a reunião. Ministros da Suprema Corte, tendo numerosos compromissos derivados de sua condição, não raro se encontram com outras autoridades, políticos, empresários e figurões em geral. Nada haveria de repreensível se, numa dessas ocasiões, Lula o abordasse para lhe dizer o que, segundo Jobim, teria querido dizer. Mas se então ouvisse do ex-presidente as palavras que lhe foram atribuídas pela revista Veja na reunião de 26 de abril no escritório de Jobim, teria de se retirar imediatamente.

Afinal, mesmo que o seu ex-colega não lhe tivesse adiantado o assunto sobre o qual Lula queria conversar, o ministro tinha tudo para adivinhar que se trataria do julgamento do mensalão, previsto para começar em agosto. Em qualquer país, raros são os que recusam convites para um tête-à-tête com um ex-chefe de Estado. Mas, por todos os motivos concebíveis, Mendes deveria ter sido uma daquelas exceções. Depois, tendo sido como foi noticiado o diálogo entre eles, não se entende por que o ministro levou tanto tempo para fazer chegar a história à imprensa.

Se ficou perplexo "com o comportamento e as insinuações despropositadas" de Lula, como afirma, deveria dar-lhes sem demora a merecida resposta pública. Bastaria a enormidade do acontecido. Se o escândalo do mensalão não tem precedentes, tampouco se tem notícia de um ex-presidente da República procurar um membro do Supremo Tribunal para dizer-lhe que considera "inconveniente" o julgamento próximo de uma ação que o alcança politicamente. A inoportunidade - teria alegado Lula - viria da coincidência com a campanha para as eleições municipais deste ano.

Não podendo remeter às calendas o julgamento de um processo aberto há sete anos contra a cúpula do PT, além de outros companheiros e seus sócios na "organização criminosa" de que fala a denúncia do Ministério Público, Lula quer empurrar o desfecho para depois da aposentadoria de dois ministros, o atual presidente Carlos Ayres Britto e Cezar Peluso, que tenderiam a votar pela condenação dos réus mais notórios. Tivesse Lula ficado nisso, já teria superado as próprias façanhas em matéria de indecências políticas.

Mas, além disso, ele não só teria ofendido o relator Joaquim Barbosa, chamando-o de "complexado"; teria avisado que incumbiria o ex-ministro Sepúlveda Pertence de "cuidar" da ministra Carmem Lúcia para que ajude no adiamento; e contado que pediu ao ministro José Dias Toffoli que não se declarasse impedido por ter sido assessor jurídico da Casa Civil, ao tempo de José Dirceu; como praticamente chantageou o interlocutor, ao oferecer-lhe proteção na CPI do Cachoeira, que teria se gabado de controlar. Proteção, no caso, contra alguma tentativa de convocá-lo a explicar as suas relações com o senador Demóstenes Torres, parceiro do contraventor.

Quando Mendes disse que elas sempre se deram nos limites institucionais, Lula teria perguntado algo como: "E a viagem a Berlim?". Os dois, de fato estiveram na capital alemã, onde mora a filha do ministro, e a viagem teria sido paga por Cachoeira - o que Mendes negou veementemente, e batendo na perna de Lula desafiou: "Vá fundo na CPI!". A revelação do ultraje levou os ministros Marco Aurélio Mello e Celso de Mello a condenar o ex-presidente da República nos termos mais duros, compatíveis com o extremo a que levou o seu despudor - algo "inimaginável", estarreceu-se Marco Aurélio. O seu colega, decano da Corte, criticou o "grave desconhecimento (de Lula) das instituições republicanas". Se ele ainda fosse presidente, resumiu com exatidão, "esse comportamento seria passível de impeachment"..

Livro "A Floresta Amazônica"

Entenda o modelo de ocupação da floresta amazônica

Folha de São Paulo

Escrito por Marcelo Leite, doutor em ciências sociais e colunista da Folha de S.Paulo, o livro "A Floresta Amazônica" desfaz a imagem de que a exuberância amazônica é eterna.
O volume examina como ocupar e utilizar os recursos naturais de maneira sustentável, garantindo a sobrevivência de brasileiros que vivem na região.

Abaixo, leia um trecho do exemplar no qual o autor analisa as populações varzeanas e o eixo de destruição na Amazônia.

Atenção: o texto reproduzido abaixo mantém a ortografia original do livro e não está atualizado de acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico.

Civilizações Varzeanas
Segundo uma corrente que vem ganhando força na arqueologia, esse padrão de povoamento é apenas uma face da história, aquela que pode ser vista do lado de cá do Descobrimento. Ela tem o defeito de escamotear precisamente o que existia ou pode ter existido antes da chegada do colonizador. Na ótica de Anna Roosevelt, já houve uma Amazônia povoada por sociedades complexas e estratificadas, que reuniam dezenas de milhares de pessoas na agricultura de mandioca e talvez milho nas terras inundáveis, fertilizadas com os sedimentos transportados de longas distâncias pelos chamados rios de água branca (na verdade, barrenta), até mesmo dos Andes. Nessas várzeas, que cobrem de 2% a 3% da bacia amazônica (ou até 120 mil quilômetros quadrados, no caso do Brasil, o equivalente a quase um Portugal e meio), e nas suas adjacências, teriam florescido grandes cacicados, como os que legaram as elaboradas cerâmicas marajoara (da ilha de Marajó) e Santarém (nas margens do rio Tapajós). Esses povos guerreiros de cabelos compridos foram descritos nos relatos dos primeiros cronistas europeus, como o religioso Gaspar de Carvajal, que acompanhou a viagem do explorador espanhol Francisco de Orellana à foz do grande rio, dando origem à lenda das amazonas. Segundo Roosevelt, não seriam tão lendários assim --apenas não teriam conseguido sobreviver ao contato com a máquina de guerra européia e a pletora de doenças infecciosas que levava consigo. Dito de outro modo, o padrão atual de ocupação indígena da Amazônia seria fruto do movimento da história, e não a resultante milenar de um processo biológico de ajustamento à baixa capacidade de sustentação do ambiente. "Cometemos uma injustiça contra essas populações quando as vemos, simplesmente, como selvagens afortunados, adaptados à floresta tropical, ao invés de um povo ecologicamente, economicamente e politicamente marginal que vem perdendo controle sobre seus hábitats e modos de vida", resumiu Anna Roosevelt em "Determinismo Ecológico na Interpretação do Desenvolvimento Social Indígena da Amazônia".

Seu alvo preferencial é Betty Meggers, tão norte-americana, arqueóloga e especializada em Amazônia quanto ela, mas de uma geração anterior. Em parceria com o marido, Clifford Evans, e contando com o beneplácito de governos militares brasileiros, Meggers reinou sobre a arqueologia amazônica nos anos 60 e 70. Ainda que incomodada com o calor, a umidade e os insetos, uma referência constante em seus escritos, Meggers comandou os primeiros trabalhos arqueológicos extensos e sistemáticos na região, reunidos em 1971 numa obra clássica, "Amazonia: Man and Culture in a Counterfeit Paradise" (Amazônia: Homem e Cultura em um Falso Paraíso).

terça-feira, 29 de maio de 2012

André Rieu em São Paulo

Violinista André Rieu se apresenta hoje em São Paulo 

Folha de São Paulo 

Aos 62 anos, o violinista holandês André Rieu se considera um popstar da música clássica. E tem motivos para isso. Em seus 34 anos de carreira, o maestro conseguiu, tocando apenas repertório erudito, vender em todo o mundo 30 milhões de CDs e DVDs e fazer shows em mais de 30 países. Agora, pela primeira vez, ele trará seu espetáculo ao Brasil com um aparato digno de astros pop: 15 contêineres de equipamentos e 180 pessoas, entre músicos e técnicos. Ao todo, serão 22 apresentações no Ginásio do Ibirapuera, a partir de hoje, às 21h. “Sou um popstar que toca música clássica e minha inspiração é Strauss”, disse Rieu ontem, em entrevista coletiva em São Paulo. O célebre compositor austríaco batiza a orquestra de Rieu, a The Johann Strauss Orchestra. 

O produtor Manoel Poladian, responsável pela vinda do artista ao Brasil, destacou que, a princípio, estavam previstas apenas seis apresentações no País, mas a grande procura por ingressos fez com que a temporada se estendesse. Serão dez dias seguidos, de hoje a 10 de junho, com apenas uma folga, no dia 4. Após a maratona, Rieu volta a sua cidade natal, Maastricht, na Holanda, para gravar um DVD na praça Vrijthof, com público previsto de 10 mil pessoas. A próxima parada por aqui, no entanto, será logo. Em julho, terá uma nova série de shows. 

Com números dignos de turnês de nomes como Madonna e U2, André Rieu, quando tiver encerado sua turnê, poderá bater o recorde de público do Ginásio do Ibirapuera, levando ao todo 176 mil pessoas, oito mil por apresentação (em caso de todas as noites estiverem lotadas). O recorde atual é de Roberto Carlos, que cantou para 85 mil pessoas. 

De Strauss a Michel Teló 
O espetáculo de Rieu é uma mistura de show pop e música erudita. Ao mesmo tempo em que executa com perfeição peças clássicas, Rieu interage com a plateia, criando um ambiente informal e divertido. No repertório, valsas vienenses e trilhas de filmes dividem espaço. Talvez por isso ele desperte tanta fúria em músicos tradicionais. “Não sei o que eu faço para o público gostar do meu show, mas sei que me apresento olhando nos olhos deles e não de costas para a plateia”, diz Rieu. “É sempre difícil achar alguém que acredite na minha música. Eu acredito e acho que o público também”. 

Para agradar aos brasileiros, Rieu preparou algumas surpresas. Uma delas deverá ser a execução de uma música de Michel Teló. “Escutei essa música no meu escritório. A música brasileira toca em todo mundo”, diz. Aliás, na banda de Rieu está a soprano brasileira Carmen Monarcha. “Descobri ela em um show em Hamburgo, na Alemanha. Ela estava na plateia cantando muito melhor do que a artista principal”, lembra maestro André Rieu. 

Para hoje, só há ingressos com visão parcial do palco. Nas demais datas, quase todos os setores estão disponíveis. Segundo Manoel Poladian, cerca de 70% deles já foram vendidos. Mas, apesar do apelo popular, os preços estão longe disso, de R$ 140 a R$ 600.

Nota do Blog: Para quem não pode estar em São Paulo nesses dias, curtam outro video de " Victory - Andre Rieu & Bond  "

Indenização milionária

Justiça pede que Shell e Basf depositem R$ 1 bi por danos a ex-funcionários  

Folha de São Paulo 

O MPT (Ministério Público do Trabalho) ingressou com pedido na 2ª Vara do Trabalho de Paulínia (117 km de São Paulo) para que as empresas Shell/Raízen e Basf depositem em juízo cerca de R$ 1 bilhão por supostos danos causados à saúde de ex-funcionários e familiares. 

Segundo a Procuradoria do Trabalho, cerca de 1.000 pessoas foram expostas a riscos de contaminação por agrotóxicos na unidade da fábrica entre 1977 e 2002. 

A Shell iniciou produção de agrotóxicos no local em 1977. Em 1994, vendeu a fábrica para a Cyanamid, que, em 2000, vendeu o passivo para a Basf. A fábrica foi interditada em 2002. Diversos estudos comprovaram a contaminação do solo e lençóis freáticos por substâncias cancerígenas. 

O valor pedido refere-se a decisões em primeira e segunda instâncias no processo movido pelo MPT. 

Além dos trabalhadores, a lista dos atingidos inclui cerca de 180 famílias que moravam em chácaras ao redor da fábrica, no bairro Recanto dos Pássaros, e foram obrigadas a evacuar a área em 2003.  

OUTRO LADO 
 A Shell e a Basf informaram que ainda não foram notificadas sobre o pedido de depósito formulado pelo MPT. 

Em nota, a Shell afirma que "entende ser descabido qualquer depósito judicial relacionado ao dano coletivo na atual fase do processo, pois o caso ainda se encontra pendente de decisão pelo TST [Tribunal Superior do Trabalho]". 

Segundo a Basf, a empresa "continua respeitando as decisões da Justiça, sem prejuízo da discussão do tema. 

Aposentado tem que fazer alguma coisa ....

Quando saí, um policial já estava preenchendo uma multa por estacionamento indevido.Rapidamente, me aproximei dele e lhe disse:
- Vamos lá, seu guarda, eu não demorei mais que dez minutos...! Deus irá recompensá-lo se tiver um pequeno gesto de consideração para com um aposentado... 
Ele me ignorou completamente e continuou a preencher o formulário.
A verdade é que me impacientei um pouco e lhe disse que devia ter vergonha pela desconsideração. 
Ele me olhou friamente e, sem titubear começou a preencher outra infração. 
Então eu levantei a voz para lhe dizer que já tinha percebido que estava lidando com um policial insensível e que eu nem compreendia como é que ele tinha sido admitido na polícia de trânsito...
Ele terminou a segunda infração, colocando-a no para-brisa, e começou a preencher uma terceira infração.
Eu já o estava argumentando há mais de 20 minutos, chamando-o de tudo, desde babaca a escroto.
Ele, a cada insulto, respondia que era uma nova infração minha e, consequentemente, preenchia mais uma multa, acompanhada de um sorriso que refletia sua inteira satisfação de "otoridade sádica"...
Depois da décima infração... eu lhe falei:
- Nada mais a dizer, tenho que ir embora.................... Ali vem meu ônibus! 
Desde que me aposentei que estou testando minhas habilidades para ir mais longe tendo um pouco de diversão gratuita. 
Na minha idade, tenho que fazer alguma coisa... para não me entediar, não é mesmo?

Se a moda pega ...

Insatisfeitos com o time, torcedores do Sport criaram um anúncio falso para buscar reforços 

Globo Esporte  

“Procura-se, meias e atacantes de renome no futebol brasileiro e mundial, que sejam craques e cheguem para assumir a titularidade. Com nível de Seleção, que sejam jovens, com idade até 28 anos, mas com vasta experiência de sucesso em grandes clubes. Sem histórico de contusões e bebedeiras e que aceite receber até R$ 50 mil (realidade do clube), para contrato de três a quatro anos, sem previsão de aumento salarial”

Fiesp estuda impacto de unificação de PIS e Cofins

Jornal da Tarde

A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) mobilizou ontem o seu departamento jurídico para estudar a proposta do governo de simplificar a cobrança das contribuições para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e para o Programa de Integração Social (PIS).

A entidade teme que por trás da proposta de desburocratizar o governo pretenda elevar a carga tributária. “Nossa posição é de alegria e cautela”, afirmou o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini. “Nosso temor é com o excesso de zelo da Receita Federal em tentar compensar eventuais perdas de arrecadação.”

A proposta simplificação do sistema tributário das empresas, noticiada ontem pelo Estado, também foi bem recebida pela Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib). “Qualquer medida que simplifique a vida das empresas é bem-vinda”, afirmou o presidente da entidade, Paulo Godoy.

O empresário só discorda da possibilidade de aumento da alíquota, sugerida na proposta encaminhada à presidente Dilma Rousseff. Como haverá maior geração de créditos tributários, é possível que seja necessário elevar a alíquota do tributo para acima do 9,25% cobrados hoje dos setores econômicos que estão na sistemática não cumulativa.

“Não adianta simplificar de um lado e aumentar a carga de outro”, protestou o economista Fernando Ulrich, diretor do Instituto Mises Brasil, voltado à defesa do livre mercado. “O ideal seria simplificar e reduzir a carga, que encarece a produção no Brasil e torna inviável a competição nos mercados de exportação”, afirma Ulrich.

O presidente da Abdib ressalva de que qualquer mudança precisa levar em conta os contratos já assinados. “No setor de infraestrutura, os contratos de concessão são de longo prazo e uma mudança na tributação pode implicar novo cálculo de tarifas”, pondera o empresário.

A unificação da PIS e da Cofins, segundo fontes do governo, dará origem a uma nova contribuição, que terá sistemática de cobrança mais simples e trará vantagens às empresas e ao Fisco. A alteração na legislação exigiria uma lei ordinária e pode ser feita por medida provisória (MP). A mudança seria mais um passo na estratégia da presidente Dilma Rousseff de reformar o sistema tributário por partes.

O PIS e a Cofins são tributos cobrados de duas formas: cumulativa e não cumulativa. Na forma não cumulativa, que é a mais nova e abrange a maioria das empresas, o que é pago em uma etapa de fabricação vira um crédito a ser descontado na etapa seguinte. Mas há várias exceções e as empresas precisam de grandes estruturas para lidar com essas regras.

Pela nova proposta, todos os insumos comprados passam a gerar crédito. Como haverá maior geração de créditos tributários, é possível que seja necessário elevar a alíquota do tributo. O nível deverá ficar acima dos 9,25% que hoje são cobrados.

Eike Batista, o “Pai dos Pobres” do século 21,

Carlos Tautz (*) 

“Eike Fuhrken Batista (...) é um empresário brasileiro com atuação em diversos setores, em especial petróleo, logística, energia, mineração e indústria naval. É presidente do Grupo EBX, formado por cinco companhias listadas no Novo Mercado da Bovespa, segmento com os mais elevados padrões de governança corporativa. Segundo a Forbes, Eike Batista é o homem mais rico da América do Sul, possuindo, em 2012, uma fortuna avaliada em 30 bilhões de dólares”. 

Esta é a apresentação simpática que a Wikipédia faz do homem mais rico do Brasil, o sempre sorridente Eike Batista. Um dos maiores tomadores dos empréstimos subsidiados do BNDES, um banco público, o moço, blindado que é pelo consenso da mídia em torno de si, virou modelo de empreendedor, de “capitão da indústria”, de “maior do mundo”. 

Entre seus projetos bancados direta e indiretamente por muito dinheiro público, Eike “financia” UPPs, “dá” empregos, quer o Maracanã e já pensa até em “adotar” uma favela. É uma espécie de “Pai dos Pobres” do século 21. 

Agora, o moço constrói em São João da Barra (RJ) um complexo industrial que desaloja milhares de camponeses que ali vivem e produzem há décadas, e o faz em articulação com a Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro. 

A Codin é uma estatal comandada por Sergio Cabral - aquele dos guardanapos em Paris. E a construção do Complexo do Açú é um dos negócios de Eike subsidiados por muito dinheiro público emprestado pelo BNDES. 

Em verdade, Eike é só mais uma caricatura do consenso que orienta o noticiário: que o Brasil finalmente cumpre seu “destino” e vai se tornar uma potência de crescimento eterno. O rapaz, por sua vez, “empreende”, “dá” emprego e faz a “sua parte”. Acalenta o sonho de sermos o “maior do mundo”. 

Claro que Eike não é o único beneficiário deste padrão de acumulação. Um grande bloco de poder se constituiu no Brasil ao longo do século 20. Junta, numa ponta, o Estado brasileiro e, na outra, conglomerados cujos próceres, como Eike, são responsáveis pelos maiores absurdos cometidos contra camponeses, favelados, indígenas e demais brasileiros deixados de lado pelo mais recente ciclo de crescimento do País. 

E quase todas essas violações acontecem no Estado que em 20 dias sedia uma conferência da ONU que deveria questionar esse modelo de desenvolvimento. Um modelo que se aprofunda e utiliza caricaturas de um Brasil que se vê grande e finge não enxergar que oprime os pequenos. 

(*) Jornalista, é coordenador do Instituto Mais Democracia – Transparência e Controle Cidadão Sobre Governos e Empresas 

Serve para muitos, principalmente parentes ....


Dicas para sua empresa inovar

Ideias malucas podem ser o ponto de partida para a sua empresa inovar e ganhar relevância  

Estadão 

"Uma boa ideia é muito mais difícil de conseguir do que dinheiro.” A frase é de Luiza Trajano, uma das principais empresárias do País. A rápida analise feita pela principal executiva do Magazine Luiza mostra aos pequenos empresários como é necessário – cada vez mais – ancorar o início ou desenvolvimento do seu empreendimento em inovação, algo que possa fazer o negócio conquistar importância rapidamente e atrair investimentos. 

Mas a pergunta de muitos empreendedores é: de que forma ser inovador? Mais: como criar um ambiente propício para o surgimento de boas ideias na empresa? Ao contrário do que muitos imaginam, não é necessário grande quantia de dinheiro, apenas a adoção de boas práticas para tornar isso possível. 

Para Carlos Racca, professor e diretor do departamento de produção, tecnologia e operações do ISE, o processo de inovação nas companhias deve ser algo coletivo. A equipe deve discutir soluções, debater ideias e não criticar as propostas feitas durante uma reunião – algo bastante comum nas empresas atualmente. 

Mais do que isso. Ideias aparentemente ‘malucas’ podem ser ótimos pontos de partida para propostas que possam efetivamente sair do papel. Aliás, especialistas defendem que o empreendedor deixa o funcionário completamente desmotivado se não permite a ele dar ideias. 

Mas é claro que todo o processo de inovação deve ser conduzido com certa disciplina, por isso, o professor do ISE recomenda que o dono do negócio estabeleça prazos para que a equipe encontre a solução para determinado problema. 

O aspecto mais importante a ser considerado pelos empreendedores, no entanto, é o de obter informações sobre os consumidores do setor onde atua ou pretende iniciar o seu negócio. Sem isso, muito provavelmente, o pequeno empreendimento poderá criar ótimas inovações, mas que não resolvem o problema dos clientes ou simplesmente não o interessam. 

Isso é fácil de entender quando analisamos o sucesso da pequena empresa criada pelos jovens Rony Breuel e Guto Ramos, ambos com 24 anos. 

Eles administram a BR Mobile, especializada em atender uma demanda do consumidor que simplesmente não era de maneira alguma levada em conta no Brasil: o aluguel de tablets. 

Atenta à necessidade dos clientes, o negócio deu certo e os jovens atraíram grandes empresas, que buscam seus aparelhos para servir de catálogo durante a realização de um evento, por exemplo. “Fizemos as pessoas perceberem as vantagens da locação. Elas não se preocupam com furtos e manutenção”, analisou Guto Ramos. 

A escolha de Dilma

Arnaldo Jabor (*) para O Estado de S.Paulo 

É impossível que Dilma não esteja irritada com o Lula. Assim que ele melhorou do tratamento, começou a falar e a criar difíceis factoides para ela resolver. Lula talvez esteja zonzo com a doença que tem de enfrentar, traumatizado com o choque de se descobrir 'mortal', frágil como todos nós, depois da glória de ter governado sob beijos do povo. Essa doença poderia ter-lhe emprestado uma sobriedade 'democrática' maior, mas parece que vivencia a saída do exílio no Sírio-Libanês quase como uma ressurreição, querendo se meter em tudo, como se fosse o chefe de um governo paralelo ao de sua 'protegida'. 

Lula nasceu de uma conjunção astral raríssima no ABC e foi muito 'moderno' quando surgiu, criando um sensato sindicalismo de resultados, acreditando em pressão e negociação com patrões. É natural que se tenha deslumbrado com as multidões de operários a seus pés nos comícios, mas até hoje se considera 'especial', um messias metalúrgico que deve comandar um país 'sem rumo'. Lula acredita mesmo em seu ibope. 

Depois da fundação do PT, um enxame de 'soviéticos' desempregados transformaram-no em um líder operário a ser 'aperfeiçoado' (e controlado) teoricamente, para que eles chegassem um dia ao poder, numa estratégia 'gramsciana' vulgar. E chegaram em 2002, até o vexame do mensalão que quase queimou o filme de Lula. 

E, no entanto, ele devia agradecer ao Roberto Jefferson por tê-lo livrado dos comunas tutelares, pois aí ele pôde encetar sua jornada para as estrelas, sua viagem em direção ao show midiático que encenou nos quatro anos seguintes, pensando apenas em sua imagem, enquanto Dilma trabalhava como uma 'boia-fria', varrendo o Planalto e apagando a luz ao fim do expediente. Lula nos deixou de herança a maldição de um PAC eleitoreiro que só realizou 17% das metas, criando a ideologia do 'tudo pode, desde que seja bom para eu governar', abrindo a porta para as alianças sujas que criaram a cachoeira de corrupção que jorra sobre nós. Os comentaristas ficam desorientados diante do nada que os petistas criaram com o apoio do povo analfabeto. Os conceitos críticos como "razão, democracia, respeito à lei, ética" ficaram ridículos, insuficientes raciocínios diante do cinismo impune e da paralisia política. 

Fogo de Chão vendida

GP vende rede de churrascarias Fogo de Chão por US$ 400 mi  

Folha de São Paul

O fundo de investimentos GP Investments anunciou nesta terça-feira que vendeu a FC Holdings, empresa que é dona da rede de churrascarias Fogo de Chão, por US$ 400 milhões. O novo dono da rede é o fundo de investimentos americano Thomas H Lee Partners. 

A GP informou que pretende concluir a operação no terceiro trimestre deste ano, após a implementação de algumas condições do negócio que não foram informadas. 

Fundada em 1979, a rede Fogo de Chão tem 18 restaurantes nos Estados Unidos e sete no Brasil. Eram nove unidades quando a GP adquiriu sua primeira participação na rede, de 35%, em agosto de 2006. 

Em agosto do ano passado, o fundo de investimentos passou a deter 100% de participação. 

"A GP Investments teve um papel fundamental no processo de institucionalização da companhia, permitindo à Fogo de Chão implementar uma estratégia agressiva de expansão. A companhia mais do que dobrou seu número de restaurantes passando de nove para vinte e cinco durante o período de investimento, sendo atualmente dezoito unidades nos Estados Unidos e sete no Brasil, e está bem preparada para dar continuidade ao seu ciclo de crescimento", informou a GP em nota.

Mais um gênio

Garoto de 15 anos cria método 28 vezes mais rápido para detecção do câncer  

UOL 

O americano Jack Andraka foi o grande vencedor da Intel ISEF 2012, evento realizado nos Estados Unidos para promover as invenções de jovens cientistas espalhados pelo mundo. Jack, de apenas 15 anos, venceu o concurso após criar um método para detectar o câncer de pâncreas que é até 28 vezes mais rápido, 28 vezes menos caro e 100 vezes mais sensível que os recursos atuais. 

O adolescente elaborou um sensor que identifica, por meio de um exame feito por uma pequena quantidade de sangue ou urina, se o paciente tem ou não câncer pancreático, ainda em sua fase inicial. O estudo resultou em mais de 90% de precisão. Pela invenção, Jack ganhou US$ 75 mil e recebeu o prêmio mundial de Inovação Jovem Cientista da Fundação Intel das mãos de Gordon E. Moore, co-fundador e presidente aposentado da empresa. 

O segundo lugar do concurso ficou com Nicholas Schiefer. O canadense de 17 anos estudou o que ele chama de "microsearch", e analisou pequenas quantidades de conteúdo, como tweets e atualizações de status do Facebook. Com isso, Nicholas espera melhorar os mecanismos de motores de busca e, assim, aperfeiçoar o acesso à informação. 

Já o americano Ari Dyckvosky, de 18 anos, levou o terceiro lugar ao investigar a ciência do teletransporte quântico. O estudante descobriu que os átomos estão ligados através de um processo chamado "entrelaçamento", um método em que a informação de um átomo só vai aparecer em outro átomo quando o estado quântico do primeiro átomo é destruído. Apesar de parecer complicado, as organizações que requerem altos níveis de segurança de dados poderiam utilizar o recurso para enviar uma mensagem criptografada, sem correr o risco de intercepção, por exemplo. 

Nicholas e Ari levaram US$ 50 mil por suas invenções. Os jovens e suas criações foram selecionados entre os destaques de 446 feiras afiliadas, em cerca de 70 países. Além deles, outros 400 finalistas receberam prêmios por contribuírem com trabalhos inovadores. 

Ao povo que pensa, nem indignação sobra

Lula diz estar 'indignado' com notícia sobre reunião com ministro  

Folha de São Paulo 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (28) estar indignado com a reportagem da revista "Veja" na qual o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirma ter ouvido do petista pedido de adiamento do julgamento do mensalão. "Meu sentimento é de indignação", afirmou o ex-presidente em nota. Segundo a revista, Mendes relatou que, em encontro em abril, Lula propôs blindar qualquer investigação sobre ele na CPI que investiga as relações de Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários. Em troca, o ministro apoiaria o adiamento do julgamento. 

De acordo com a nota de Lula, a versão da revista sobre a conversa é inverídica. 

Lula afirma que nunca interferiu em decisões do Supremo e da Procuradoria-Geral da República nos oito anos que foi presidente, inclusive na ação penal do mensalão. 

"O procurador Antonio Fernando de Souza apresentou a denúncia do chamado mensalão ao STF e depois disso foi reconduzido ao cargo. Eu indiquei oito ministros do Supremo e nenhum deles pode registrar qualquer pressão ou injunção minha em favor de quem quer que seja", afirmou Lula. 

Nesta segunda-feira, a oposição informou que vai ingressar com pedido de investigação na Procuradoria Geral da República contra o ex-presidente. 
DEM, PSDB, PPS e PSOL afirmam que Lula cometeu três crimes e precisa ser responsabilizado judicialmente. 

A reunião ocorreu no escritório de Nelson Jobim, ex-ministro do governo Lula e ex-ministro do Supremo. 
Lula disse a Mendes, segundo a "Veja", que é "inconveniente" julgar o processo agora e chegou a fazer referências a uma viagem a Berlim em que o ministro se encontrou com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), hoje investigado na CPI. 

Jobim confirmou o encontro em seu escritório, mas negou o teor. 

LEIA A NOTA 
 Sobre a reportagem da revista "Veja" publicada nesse final de semana, que apresenta uma versão atribuída ao ministro do STF Gilmar Mendes sobre um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 26 de abril, no escritório e na presença do ex-ministro Nelson Jobim, informamos o seguinte: 

1. No dia 26 de abril, o ex-presidente Lula visitou o ex-ministro Nelson Jobim em seu escritório, onde também se encontrava o ministro Gilmar Mendes. A reunião existiu, mas a versão da Veja sobre o teor da conversa é inverídica. "Meu sentimento é de indignação", disse o ex-presidente, sobre a reportagem. 
 2. Luiz Inácio Lula da Silva jamais interferiu ou tentou interferir nas decisões do Supremo ou da Procuradoria-Geral da República em relação a ação penal do chamado mensalão, ou a qualquer outro assunto da alçada do Judiciário ou do Ministério Público, nos oito anos em que foi presidente da República. 
3. "O procurador Antonio Fernando de Souza apresentou a denúncia do chamado Mensalão ao STF e depois disso foi reconduzido ao cargo. Eu indiquei oito ministros do Supremo e nenhum deles pode registrar qualquer pressão ou injunção minha em favor de quem quer que seja", afirmou Lula. 
4. A autonomia e independência do Judiciário e do Ministério Público sempre foram rigorosamente respeitadas nos seus dois mandatos. O comportamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mesmo, agora que não ocupa nenhum cargo público. 

Assessoria de imprensa do Instituto Lula 
Nota do Blog: A coisa é tão podre, é tão fétida que você não sabe em quem acreditar. Um diz que houve a reunião e que aconteceu tudo isso. O outro diz que não disse nada, mas confirma a reunião. Um terceiro confirma a reunião mas diz que não houve esse teor de conversa. E um quarto convidado para reunião vai mais além e diz que não houve reunião. É podre demais. São esses homens que estão à frente do Brasil. São esses homens que se busca justiça, se busca a verdade dos fatos, mas, nem eles se entendem. O nergócio é quanto mais bagunçado melhor.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Excelentes conselhos de um advogado

Um advogado fez circular a seguinte informação para os empregados de seu escritório: 

1. Não assine a parte de trás de seus cartões de crédito. Em vez disso, escreva 'SOLICITAR RG'. 

2. Ponha seu nr. de telefone de trabalho em seus cheques em vez de seu telefone de casa..Se você tiver uma Caixa Postal de Correio use esta em vez de seu endereço residencial. Se você não tiver uma Caixa Postal, use seu endereço de trabalho. Ponha seu telefone celular ao invés do residencial. 

3.. Tire Xérox do conteúdo de sua carteira. Tire cópia de ambos os lados de todos os documentos, cartão de crédito, etc. Você saberá o que você tinha em sua carteira e todos os números de conta e números de telefone para chamar e cancelar. Mantenha a fotocópia em um lugar seguro. Também leve uma fotocópia de seu passaporte quando for viajar para o estrangeiro. Sabe-se de muitas estórias de horror de fraudes com nomes, CPF, RG, cartão de créditos, etc... roubados. 

Infelizmente, eu, um advogado, tenho conhecimento de primeira mão porque minha carteira foi roubada no último mês. Dentro de uma semana, os ladrões compraram um caro pacote de telefone celular, contrataram um cartão de crédito VISA, tiveram uma linha de crédito aprovada para comprar um computador, dirigiram com minha carteira.... E MAIS..... 

4. Nós fomos informados que nós deveríamos cancelar nossos cartões de crédito imediatamente. Mas a chave é ter os números de telefone gratuitos e os números de cartões à mão, assim você sabe quem chamar. Mantenha estes onde você os possa achar com facilidade. 

5. Abra um Boletim Policial de Ocorrência (B.O.) imediatamente na jurisdição onde seus cartões de crédito, etc., foram roubados. Isto prova aos credores que você tomou ações imediatas, e este é um primeiro passo para uma investigação (se houver uma). 

Mas aqui está o que é talvez mais importante que tudo: 

6. Chame imediatamente o SPC (11-3244-3030) e SERASA (11-33737272)e outros órgãos de crédito (se houver) para pedir que seja colocado um alerta de fraude em seu nome e número de CPF. Eu nunca tinha ouvido falar disto até que fui avisado por um banco que me chamou para confirmar sobre uma aplicação para empréstimo que havia sido feita pela Internet em meu nome. O alerta serve para que qualquer empresa que confira seu crédito saiba que sua informação foi roubada, e eles têm que contatar você por telefone antes que o crédito seja aprovado.. 

Até que eu fosse aconselhado a fazer isto (quase duas semanas depois do roubo), todo o dano já havia sido feito. Há registros de todos os cheques usados para compras pelos ladrões, nenhum dos quais - eu soube - depois que eu coloquei o alerta. Desde então, nenhum dano adicional foi feito, e os ladrões jogaram fora minha carteira. Este fim de semana alguém a devolveu para mim. Esta ação parece ter feito eles desistirem.

Dilma vetou até os vetos

Blog do Trágico e Cômico para o Jornal da Tarde/SP

Com tanta pressão em cima de Dilma, ela resolveu radicalizar e vetou até os vetos. Sem cerimônia, passou a motosserra geral e conseguiu desagradar tanto os ambientalistas quanto os ruralistas. É assim que se semeia a discórdia!

Você não pode dever ao governo, mas clube de futebol pode

Clubes brasileiros devem R$ 1,8 bilhão aos cofres públicos

 Estadão

Os 14 clubes de maior receita do futebol brasileiro devem, juntos, R$ 1,8 bilhão de impostos e contribuições as cofres públicos, de acordo com números publicados em seus próprios balanços de 2011.

Foi o que constatou trabalho feito pelos especialistas da Pluri, uma agência de gestão esportiva.

Do total da dívida tributária dos clubes, 65% se refere à débitos da Timemania, o que indica que o processo de crescimento das dívidas de impostos dos times continua ocorrendo mesmo após sua renegociação com a Timemania em 2007.

Três clubes cariocas lideram o ranking de dívidas com impostos.

São eles:
Botafogo, com R$ 318 milhões; Flamengo, com R$ 258 milhões; e Fluminense, com R$ 220 milhões. Juntos, os quatro times do Rio de Janeiro devem R$ 966 milhões aos cofres públicos, o que representa 52% fo total do endividamento dos 14 clubes analisados.

Nessa representação, as equipes paulistas ocupam a segunda posição, com impostos devidos no total de R$ 364 milhões - o que equivale a 20% do bolo.

Os mineiros vêm em terceiro, com R$ 244 milhões (13%).

As menores dívidas com impostos são do Atlético-PR (R$ 6 milhões), Coritiba (R$ 56 milhões) e Cruzeiro (R$ 57 milhões).

O ranking do devedores, totalizando R$ 1,8 bilhão :

1) Botafogo - total de R$ R$ 318 milhões (R$ 198 com Timemania + R$ 120 milhões com outros impostos)
2) Flamengo - R$ 258 milhões (R$ 162 milhões com Timemania + R$ 96 milhões com outros impostos)
3) Fluminense - R$ R$ 220 milhões (R$ 138 com Timemania + R$ 83 milhões com outros impostos)
4) Atlético-MG - R$ 187 milhões (R$ 139 milhões com Timemania + R$ 48 milhões com outros impostos)
5) Vasco - R$ R$ 170 milhões (R$ 73 com Timemania + R$ 97 milhões com outros impostos) 6) Corinthians - R$ 133 milhões (R$ 52 milhões com Timemania + R$ 80 milhões outros impostos)
7) Inter - R$ 127 milhões (R$ 123 milhões com Timemania + R$ 4 milhões com outros impostos)
8) Santos - R$ R$ 108 milhões (R$ 94 com Timemania + R$ 14 milhões com outros impostos) 9) Grêmio - R$ 91 milhões (R$ 88 milhões com Timemania + R$ 3 milhões com outros impostos)
10) São Paulo - R$ R$ 62 milhões (R$ 53 com Timemania + R$ 9 milhões com outros impostos)
11) Palmeiras - R$ 61 milhões (R$ 40 milhões com Timemania + R$ 40 milhões com impostos)
12) Cruzeiro - R$ R$ 57 milhões (R$ 15 com Timemania + R$ 15 milhões com outros impostos)
13) Coritiba - R$ 56 milhões (R$ 21 milhões com Timemania + R$ 35 milhões com outros impostos)
14) Atlético-PR - R$ R$ 6 milhões (R$ 5 com Timemania + R$ 1 milhão com outros impostos)

Ranking dos 14 clubes por endividamento total:

1) Botafogo - R$ 566 milhões
2) Fluminense - R$ 405 milhões
3) Atlético-MG - R$ 368 milhões
4) Flamengo - R$ 355 milhões
5) Vasco - R$ 387 milhões
6) Inter - R$ 268 milhões
7) Palmeiras - R$ 241 milhões
8) Santos - R$ 208 milhões
9) Grêmio - R$ 200 milhões
10) Corinthians - R$ 178 milhões
11) São Paulo - R$ 158 milhões
12) Cruzeiro - R$ 120 milhões
13) Coritiba - R$ 111 milhões
14) Atlético-PR - R$ 4 milhões

Nota do Blog: Deixe sua empresa devendo algum imposto para ver o que acontece. Quantos empréstimos bancários irá conseguir obter? Quantas visitas de fiscais irá receber? Quantas multas? Enfim, fique devendo ao govêrno para ver o que acontece.
Agora os clubes de futebol, esses podem dever o que puderem. Assumem novas dívidas, fazem contratações milionárias e ninguém reclama de nada. Tudo pela paixão é válido, mesmo que o dinheiro devido, é referente a Imposto de Renda, INSS e afins . Ningué toma vergonha na cara e prende quem de direito, inclusive politicos que concedem novos jogos para que esses mesmos dirigentes incompetentes (para não dizer coisas piores) continuem a gastança e conseguem aumentar a dívida junto a Timemania. Uma vergonha descarada. E ainda gastam mais dinheiro em fazer Copa do Mundo no chamado País do futebol onde os clubes devem a bagatela de quase R$ 2 bilhões aos cofres públicos. País do faz de contas dirigidos por gente que também faz de contas.

Os dez produtos com mais impostos no País

Cachaça
1º LUGAR: CACHAÇA -
Segundo o IBPT, 81,87% do preço da cachaça é imposto

2º LUGAR: CASACO DE PELE - Um casado de pele de vison é normalmente caro. Em grande parte, por causa dos impostos: 81,86% do preço é tributo nesse caso

3º LUGAR: VODCA - Nada menos do que 81,52% do preço do típico destilado russo corresponde a imposto

4º LUGAR: CIGARRO - A carga tributária equivale a 80,42% do preço do produto

5º LUGAR: PERFUME IMPORTADO - Do valor total de um perfume importado, 78,43% são impostos

6º LUGAR: CAIPIRINHA - O produto tipicamente brasileiro também tem uma carga tributária elevada, equivalente a 76,66% do preço

7º LUGAR: VIDEOGAME - Tanto os aparelhos de videogame como os jogos usados neles têm, em seus preços, uma carga de 72,18% de impostos

8º LUGAR: REVÓLVER - 71,58% do valor pago pelos revólveres é imposto

9º LUGAR: PERFUME NACIONAL - Assim como os perfumes importados, os nacionais também sofrem uma alta incidência de impostos, que equivalem a 69,13% do preço

10º LUGAR: MOTOS - As motos com mais de 250 cc têm embutidas, no preço, 64,65% de impostos

Guerra cibernética

Evgeny Morozov (*)

Será que deveríamos nos preocupar com a guerra cibernética? A julgar pelas manchetes excessivamente dramáticas da mídia, com certeza. A guerra cibernética, afinal, torna mais fácil e, portanto, mais provável que uma guerra comece.

Por quê? Primeiro, a guerra cibernética é assimétrica; porque é barata e destrutiva, pode convencer Estados mais fracos a entrar em conflito com os mais fortes --uma espécie de conflito que teria sido evitado no passado. Segundo, porque é notoriamente difícil identificar a origem de um ataque cibernético, os responsáveis talvez não temam retaliação imediata e, com isso, podem se comportar mais agressivamente do que costumam. Terceiro, já que é difícil se defender de um ataque cibernético, a maioria dos Estados racionais optaria por atacar primeiro. Por fim, já que as armas de guerra cibernética estão envoltas em sigilo e incerteza, é difícil implementar acordos de controle de armas. Mais guerra cibernética, assim, significaria mais guerra.

Não é bem assim, pondera um artigo muito instigante de Adam Liff, da Universidade de Princeton, no "Journal of Strategic Studies". De acordo com Liff, presumir que a guerra cibernética tenha uma lógica inerente --uma teleologia-- que sempre resultaria em mais conflito é uma visão míope que deixa de considerar certas sutilezas da estratégia militar e das relações de poder. Em lugar de basearmos nossa política cibernética em cenários absurdos extraídos de filmes de ficção científica de segunda categoria, precisamos pensar nas armas cibernéticas como implementos utilizados por agentes reais, com objetivos reais e interesses reais, bem como custos reais a pagar caso algo escape ao controle.

Dada a atual situação geopolítica, Liff não vê motivo para os cenários pessimistas e para o pânico promovidos pelos principais embaixadores do complexo industrial cibernético, o mais notório dos quais é Richard Clarke, autor do best-seller "Cyberwar", de 2010. Liff chega a delinear diversos cenários sob os quais a guerra cibernética poderia reduzir --e não intensificar-- os conflitos. Isso mesmo: o advento das armas cibernéticas poderia servir para promover a paz mundial. Hippies do mundo, uni-vos --e aprendei como empreender ataques cibernéticos!

Enem 2012

Começam hoje as inscrições para o Enem 2012

Folha de São Paulo


As inscrições para o exame custam R$ 35 e devem ser pagas até o dia 20 de junho, por meio de guia de recolhimento da União (GRU) simples, gerado no ato de inscrição.

Caso contrário, a inscrição não será confirmada. O edital com as novas regras do exame foi divulgado na sexta-feira no "Diário Oficial da União".
A prova ocorrerá nos dias 3 e 4 de novembro e será aplicada em 140 mil salas de aula, a partir das 13 horas, no horário de Brasília.

No primeiro dia, serão realizadas as provas de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias, com duração de quatro horas e meia. No segundo, os estudantes terão cinco horas e meia para fazer as provas de matemática e suas tecnologias, linguagens, códigos e suas tecnologias e redação.

O gabarito da prova será divulgado no dia 7 de novembro e o resultado em 28 de dezembro.

MUDANÇAS
A redação dos estudantes inscritos no Enem deste ano será submetida a um novo sistema de correção. A intenção é aumentar o rigor na avaliação dos textos e, assim, evitar pedidos de revisão da nota.

Outra mudança refere-se à nota mínima para certificação de conclusão de ensino médio, que passa de 400 para 450 pontos em cada área do conhecimento. Na redação está mantido o mínimo de 500 pontos.

O Enem é usado por universidades públicas para o ingresso de estudantes na graduação. O exame é utilizado ainda como pré-requisito para o aluno ter acesso ao Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e ao ProUni (Programa Universidade para Todos).

ENEM 2011
Em 2011, o Enem teve 5,4 milhões de candidatos, número recorde de inscritos. "Ele é um instrumento que se consolidou exatamente porque permite igualdade de oportunidade e de acessos", afirmou o ministro Aloizio Mercadante (Educação).

O governo chegou a anunciar que neste ano haveria duas edições do exame --uma em abril e outra em novembro, mas acabou recuando da decisão.

De acordo com o Ministério da Educação, a realização de duas edições iria sobrecarregar a estrutura logística do exame. A presidente Dilma Rousseff já prometeu que, em 2013, haverá duas edições do exame.

domingo, 27 de maio de 2012

Azul e Trip vão fundir operações

O Globo 

Terceira maior companhia aérea do Brasil, a novata Azul anuncia nesta segunda-feira a fusão de suas operações com a Trip, diminuindo a distância que a separa das duas líderes do mercado doméstico de aviação, TAM e a Gol. Com a união, a nova empresa, que deve continuar operando sob a bandeira Azul passará a deter cerca de 15% de participação nos voos domésticos, contra 38% da TAM e 34,4% da Gol, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) relativos ao mês de março. 

Por trás da operação, segundo fontes do mercado, estariam Arminio Fraga, da Gávea Investimentos, a Companhia Bozano e, principalmente, a Embraer, cujos jatos da família E-Jets integram as frotas tanto da Azul como da Trip. As duas empresas também operam as aeronaves francesas ATR 42/72 em suas rotas de curta distância. 

Com a fusão, a Azul praticamente duplica sua frota, adicionando às atuais 49 aeronaves as 58 pertencentes à Trip, que terá 104 aviões voando com sua marca. Os detalhes da transação serão apresentados somente hoje, mas fontes próximas das negociações informam que a Azul deverá deter 80% do capital da empresa resultante da fusão, enquanto os três acionistas da Trip (os grupos Capriolli, Águia Branca e SkyWest) dividirão os 20% restantes.

Simplesmente André Rieu




Um espetáculo para ver e rever várias vezes. 

André Rieu comanda essa apresentação de: 

 I Will Follow Him (LEGENDADO) 



 

A praga vassoura-de-bruxa

Pesquisa desvenda ponto fraco da vassoura-de-bruxa 

Globo Rural 

A estratégia usada pela praga vassoura-de-bruxa – principal doença que afeta a produção de cacau no país – para resistir ao ataque da planta hospedeira e aos mais potentes fungicidas do mercado foi desvendada por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), segundo informações da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp). 

A descoberta, publicada na revista New Phytologist, abre caminho para o desenvolvimento de novas drogas capazes de combater a doença de forma efetiva. 

Causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa, a vassoura-de-bruxa tem esse nome porque deixa os ramos do cacaueiro secos como uma vassoura velha. As áreas afetadas não conseguem realizar fotossíntese e, para piorar, liberam substâncias tóxicas que diminuem a produção de frutos. Os poucos frutos produzidos se tornam inviáveis para a fabricação de chocolate. 

“Na fase inicial da infecção, a planta tenta deter a ação do invasor liberando grandes quantidades de óxido nítrico (NO), substância capaz de bloquear a cadeia respiratória do fungo. Mas descobrimos que a vassoura-de-bruxa possui um mecanismo alternativo de respiração que lhe permite resistir a esse ataque”, explicou Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, coordenador do Laboratório de Genômica e Expressão da Unicamp, onde a pesquisa foi conduzida. 

A equipe coordenada pelo pesquisador descobriu que, durante a fase biotrófica, quando está sob o ataque da planta, a vassoura-de-bruxa produz uma enzima chamada oxidase alternativa. Essa proteína lhe permite gerar uma quantidade mínima de energia e garante sua sobrevivência. 

“Nesse período o fungo praticamente não cresce, pois a energia disponível é pequena, mas ele consegue resistir ao ataque”, disse Pereira. 

Quando a planta finalmente dá a batalha por vencida, envia sinais para as células do galho infectado se suicidarem – processo conhecido como apoptose. Como o óxido nítrico deixa de ser liberado, o fungo desliga o mecanismo alternativo de respiração e entra na fase necrotrófica, passando a devorar vorazmente o tecido morto. 

Testes 
Os cientistas tiveram então a ideia de testar uma combinação de princípios ativos – azoxistrobina e ácido salicil-hidroxâmico – capazes de inibir simultaneamente os dois mecanismos respiratórios da praga. 

Embora tenha se mostrado promissora nos testes de laboratório, essa combinação de moléculas não pode ser usada como um fungicida comercial. “A fórmula é altamente instável e se degrada com facilidade. E isso inviabiliza o uso no campo”, disse. 

A equipe agora trabalha, em parceria com a fabricante de defensivos agrícolas Ihara, para achar uma molécula com ação semelhante e capaz de se manter estável por longos períodos de prateleira. 

Histórico da doença 
Os esforços brasileiros para elucidar o mecanismo de ação da doença que há mais de duas décadas afeta drasticamente a produção de cacau no Brasil começaram por volta do ano 2000, com o mapeamento do genoma da M. perniciosa. 

Quando chegou ao sul da Bahia, em 1989, provavelmente vinda da região amazônica, a vassoura-de-bruxa fez com que a produção nacional caísse de aproximadamente 400 mil toneladas ao ano para pouco mais de 120 mil. O Brasil, antes um dos maiores exportadores de cacau, passou a importar sementes de países como a Indonésia, com qualidade inferior. 

Atualmente, a doença está presente em todos os países produtores de cacau da América Central e do Sul.