Time do Pará é suspeito de vender vaga na Série D
Folha de São Paulo
O campeão paraense de 2012, o Cametá Sport Club, está sob suspeita de ter vendido a vaga na Série D do Campeonato Brasileiro ao Remo, o segundo colocado.
"Com a divisão de metade-metade, caso o Cametá ganhasse, ele abriria mão da Série D para o Remo. Fizemos o acordo verbalmente e, como ele [o presidente do Cametá, Orlando Peixoto] não está cumprindo a desistência, eu também estou à vontade de não cumprir o acordo da renda", disse Cabeça, em entrevista à rádio "Liberal/CBN" na segunda-feira, um dia após a final em que o Cametá sagrou-se campeão.
Na terça-feira, um ofício do Cametá foi entregue à federação paraense formalizando a desistência da vaga.
A atitude revoltou os torcedores do Cametá, que tentaram até linchar o presidente do clube. Peixoto renunciou ao cargo no mesmo dia.
Segundo Peixoto, no entanto, o acordo não incluía a vaga na Série D. Ele diz que, na terça, encontrou o presidente remista para cobrar a metade da renda. "Ele não queria repassar, só se nosso time desse a vaga. Eu disse que ainda íamos ver se teríamos condições financeiras de jogar [no Brasileiro]", afirma.
O dirigente do Cametá nega ter entregue à federação o ofício desistindo da vaga na Série D. "Ficou combinado que eu deixaria o documento com ele [Cabeça] e depois confirmaria se íamos ou não disputar. Eu vim para Cametá comemorar o título e, no mesmo dia, ele deu entrada no documento", diz.
No ofício, o time argumenta que não tem condições financeiras de jogar a Série D. É a CBF, no entanto, que paga as viagens dos clubes nessa divisão. A CBF já incluiu o Remo na tabela do torneio, que começa em uma semana.
Na quarta, o novo presidente do Cametá, Paulo Amorim, foi à federação paraense tentar manter a vaga da Série D. A federação, porém, diz que a indicação já é do Remo.
À Folha Cabeça negou a existência de acordo sobre a vaga e disse que a renda foi paga ao Cametá na terça.
Folha de São Paulo
O campeão paraense de 2012, o Cametá Sport Club, está sob suspeita de ter vendido a vaga na Série D do Campeonato Brasileiro ao Remo, o segundo colocado.
O presidente do Remo, Sérgio Cabeça, diz que fez um acordo com o Cametá para que o time abrisse mão da vaga, caso fosse campeão, em troca da divisão da renda dos dois jogos da final.
O acordo teria sido feito com a condição de que os dois jogos da final fossem em Belém. O primeiro jogo gerou R$ 92 mil de renda. O segundo, R$ 320 mil.
"Com a divisão de metade-metade, caso o Cametá ganhasse, ele abriria mão da Série D para o Remo. Fizemos o acordo verbalmente e, como ele [o presidente do Cametá, Orlando Peixoto] não está cumprindo a desistência, eu também estou à vontade de não cumprir o acordo da renda", disse Cabeça, em entrevista à rádio "Liberal/CBN" na segunda-feira, um dia após a final em que o Cametá sagrou-se campeão.
Na terça-feira, um ofício do Cametá foi entregue à federação paraense formalizando a desistência da vaga.
A atitude revoltou os torcedores do Cametá, que tentaram até linchar o presidente do clube. Peixoto renunciou ao cargo no mesmo dia.
Segundo Peixoto, no entanto, o acordo não incluía a vaga na Série D. Ele diz que, na terça, encontrou o presidente remista para cobrar a metade da renda. "Ele não queria repassar, só se nosso time desse a vaga. Eu disse que ainda íamos ver se teríamos condições financeiras de jogar [no Brasileiro]", afirma.
O dirigente do Cametá nega ter entregue à federação o ofício desistindo da vaga na Série D. "Ficou combinado que eu deixaria o documento com ele [Cabeça] e depois confirmaria se íamos ou não disputar. Eu vim para Cametá comemorar o título e, no mesmo dia, ele deu entrada no documento", diz.
No ofício, o time argumenta que não tem condições financeiras de jogar a Série D. É a CBF, no entanto, que paga as viagens dos clubes nessa divisão. A CBF já incluiu o Remo na tabela do torneio, que começa em uma semana.
Na quarta, o novo presidente do Cametá, Paulo Amorim, foi à federação paraense tentar manter a vaga da Série D. A federação, porém, diz que a indicação já é do Remo.
À Folha Cabeça negou a existência de acordo sobre a vaga e disse que a renda foi paga ao Cametá na terça.
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