Produtores devem entregar documento que comprova a aplicação da vacina até 15 de junho.
Até 31 de maio, o rebanho de bovídeos do Pará, o quinto maior do Brasil, será vacinado contra a aftosa.
O estado é responsável por 94% das exportações brasileiras de boi vivo.
Depois de atingir o índice de 97,8% de cobertura vacinal no ano passado, as autoridades sanitárias trabalham com o objetivo de imunizar 100% dos animais.
A campanha é reforçada nas áreas de fronteira com estados que têm status de maior risco à doença do que o Pará. “Foram estabelecidas metas para a fiscalização, como a realização de vacinações assistidas em propri edades rurais consideradas mais suscetíveis à introdução do vírus”, explica o responsável técnico pelo Programa Nacional de Erradicação e Prevenção a Febre Aftosa (PNEFA) no Pará, Cristóvão Morelly Hashiguti.
A campanha vem sendo divulgada por meio de palestras sobre a doença nas zonas urbana e rural, principalmente nas escolas.
A região centro-sul é reconhecida como livre de febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês).
O nordeste do estado, o Baixo Amazonas e a Ilha de Marajó têm classificação de médio risco. Depois do término da aplicação das doses – marcado para 31 de maio –, o produtor tem 15 dias para declarar a imunização.
A entrega do documento deve ser feita nas 117 Unidades Veterinárias Locais (UVLs) ou nos 153 Escritórios de Atendimento à Comunidade (EACs) do estado.
A segunda etapa do calendário de vacinação no Pará será realizada de 1º a 30 de novembro, quando todo o rebanho bovino e bubalino será imunizado.
No arquipélago de Marajó, haverá etapa única de aplicação neste ano.
Todos os animais receberão doses da vacina de 1º de agosto a 15 de setembro.
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