Cidade do interior de SP adota picolés para combater a dengue
Sorvete de morango, chocolate, abacaxi e limão.
Um possível criadouro da dengue vale um picolé desses e de outros sabores em São Joaquim da Barra (cidade a 383 km de São Paulo com cerca de 45 mil habitantes).
A troca faz parte de uma campanha da prefeitura para alertar sobre a doença.
A estratégia, que começa amanhã, será repetida ao longo dos próximos nove sábados. A prefeitura fará um arrastão, porta a porta das casas, e a troca de picolés vai ocorrer na praça central.
Serão distribuídos ao menos 3.000 picolés por sábado. No total, a prefeitura encomendou 33 mil sorvetes.
"Serão sabores sortidos. A pessoa leva um recipiente que pode ser um criadouro, como garrafa PET, pneu, vasilhas sem utilidade, e ganha um picolé", disse o coordenador de Vigilância em Saúde de São Joaquim da Barra, Flávio Benedito Manhani.
A proposta, segundo o coordenador, é pedir colaboração dos moradores da cidade. Além da troca, haverá exposição de larvas do mosquito e orientações.
"Tem gente que não acredita na dengue. A culpa [do número de casos] não é da prefeitura, que tem atuado com frequência, mas da falta colaboração das pessoas."
Ele diz que o uso do sorvete é estratégia para atrair a população no combate à dengue na cidade.
Nota do Blog: Alguns efetivamente trabalham usando a criatividade para convencer a população contra esse mal que mata e não escolhe suas vítimas. Em outros lugares, apenas lamenta-se e espera-se proteção divina. Com certeza Êle protege porém, é preciso que a mão do homem faça alguma coisa .
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