Augusto Nunes (*)
Além das escancaradas pelo confronto estético, há três diferenças essenciais entre Mônica Veloso e Rosemary Noronha.
A primeira é a origem do patrocínio: se a Rose de Renan Calheiros teve as despesas bancadas por uma empreiteira, a Mônica de Lula ganhou um empregão federal.
A segunda reside nos desdobramentos das relações com gente poderosa: só uma se valeu da influência do parceiro para enriquecer como quadrilheira.
A terceira, como ressalta o texto publicado na seção História em Imagens, está no tratamento dispensado pela imprensa às duas mulheres.
Mônica foi apresentada ao país como amante do presidente do Senado.
Rose é apenas “amiga” do ex-presidente da República.
O livro em que Mônica Veloso contou o pouco que sabia do que se passava fora da alcova nada acrescentou ao prontuário de Renan.
Se Rosemary Noronha resolver contar à polícia o muito que sabe, Lula terá de interromper o silêncio que já passou de 70 dias para passar outros tantos tentando explicar-se.
E não conseguirá.
(*) Jornalista e Ex-Diretor do Jornal do Brasil, do Jornal Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Atualmente na Revista Veja
(*) Jornalista e Ex-Diretor do Jornal do Brasil, do Jornal Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Atualmente na Revista Veja
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