Antenor Pereira Giovannini (*)
Podre na moral, na ética, nos princípios.
Antigamente roubar, fazer falcatruas, fazer conchavos pouco convencionais, se relacionar com bandidagem, concedia a quem pego fosse, a palavra vergonha. Hoje, isso ficou em desuso. Faz-se na maior cara dura e nada ocorre. Tudo parece estar corrompido.
Os poderes parecem estar todos corroídos pela corrupção e em todos os níveis. Pobre País. O que dizer a esse exército de jovens que circulam por escolas, colégios, universidades que o homem antes de tudo precisa ser ético, ter conduta, adquirir respeito. Como é possível se a cada dia a mídia estampa denúncias, acusações de todos os tipos de corrupções feitos de diversas maneiras, por pessoas que se imaginava fossem ilibadas, onde o dinheiro público é o principal alvo, sendo que nada ocorre, nada acontece. Um quer ver o circo do outro pegando fogo. Homens engravatados e com ar sério não passam de abutres atrás de uma carniça fácil de ser obtida, aliados com bandidos da pior espécie e muitos defendidos por advogados famosos, concedendo a mais nítida das afirmações que com dinheiro tudo se pode.
O dinheiro público desviado em licitações fraudulentas, em pagamentos escusos, em repasses suspeitos a terceiros, esse nunca mais é visto, devolvido. Nunca mais volta.
Em qualquer País sério tudo seria confiscado. De toda a família do envolvido. Certamenter sofreria sanções civis e penais. Seria execrado como cidadão. Mas, aqui, torna-se um paraíso. Para não ser cassado, renuncia. Passa um tempo, retorna. Eleito de novo por um povo ignorante ao extremo em conseguir enxergar que se trata de um corrupto.
E a bandidagem continua fluindo de maneira tosca, podre, fétida nos mais altos escalões dos nossos poderes constitucionais. Fazem cara de sério e pedem CPIs, clamam por justiça consciente que ela é apenas um faz de contas. Tal qual exatamente é o País: um País de faz de contas.
Não temos vergonha em expor ao mundo essa nossa total incapacidade de lidar com uma corrupção enraizada e que nos faz cada dia menos sério, a ponto de um contraventor conseguir esquematizar, montar, dirigir, coordenar uma rede de favorecimentos que abrange todos os setores, e distribuindo dinheiro a rodo, para usufruir de benesses na qual os mesmos cúmplices são altamente favorecidos. Cheira mal. Fede tal qual esgoto.
O povo sério que ainda existe é mais uma vez chamado de palhaço, de idiota . Um povo que apenas se preocupa em trabalhar e produzir, porém, se vê a mercê de bandidos e corruptos, a maioria deles colocados nesses postos por esse mesmo povo, haja vista a palavra educação, tal qual como as demais no começo do texto, ter sido senão alijada, mas, pouco incentivada. Povo burro é povo bom para ser manejado.
Que fique com os jovens a responsabilidade de ou mudar o sentido das coisas e impor que seriedade, caráter, princípios, moralidade, ética volte a fazer parte do quotidiano no comportamento dos nossos gestores de maneira geral, ou entrem na dança dos lobos e compactuem desse time do quanto pior melhor.
(*) Aposentado e morador em Santarém (PA)
O dinheiro público desviado em licitações fraudulentas, em pagamentos escusos, em repasses suspeitos a terceiros, esse nunca mais é visto, devolvido. Nunca mais volta.
Em qualquer País sério tudo seria confiscado. De toda a família do envolvido. Certamenter sofreria sanções civis e penais. Seria execrado como cidadão. Mas, aqui, torna-se um paraíso. Para não ser cassado, renuncia. Passa um tempo, retorna. Eleito de novo por um povo ignorante ao extremo em conseguir enxergar que se trata de um corrupto.
E a bandidagem continua fluindo de maneira tosca, podre, fétida nos mais altos escalões dos nossos poderes constitucionais. Fazem cara de sério e pedem CPIs, clamam por justiça consciente que ela é apenas um faz de contas. Tal qual exatamente é o País: um País de faz de contas.
Não temos vergonha em expor ao mundo essa nossa total incapacidade de lidar com uma corrupção enraizada e que nos faz cada dia menos sério, a ponto de um contraventor conseguir esquematizar, montar, dirigir, coordenar uma rede de favorecimentos que abrange todos os setores, e distribuindo dinheiro a rodo, para usufruir de benesses na qual os mesmos cúmplices são altamente favorecidos. Cheira mal. Fede tal qual esgoto.
O povo sério que ainda existe é mais uma vez chamado de palhaço, de idiota . Um povo que apenas se preocupa em trabalhar e produzir, porém, se vê a mercê de bandidos e corruptos, a maioria deles colocados nesses postos por esse mesmo povo, haja vista a palavra educação, tal qual como as demais no começo do texto, ter sido senão alijada, mas, pouco incentivada. Povo burro é povo bom para ser manejado.
Que fique com os jovens a responsabilidade de ou mudar o sentido das coisas e impor que seriedade, caráter, princípios, moralidade, ética volte a fazer parte do quotidiano no comportamento dos nossos gestores de maneira geral, ou entrem na dança dos lobos e compactuem desse time do quanto pior melhor.
(*) Aposentado e morador em Santarém (PA)
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