Pedágio urbano de São Paulo pode custar até R$ 88 por mês
Terra
A lei que cria o pedágio urbano no centro expandido de São Paulo teve parecer positivo ontem pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores da Capital.
Apolinário cita cidades da Europa, com população menor que São Paulo (11 milhões de habitantes) que já realizam o pedágio urbano. "Londres tem oito milhões de habitantes, e a medida foi criada no ano de 2003. Lá o custo é de 10 libras", argumenta. "Após seis meses, o prefeito fez um plebiscito para saber se a população gostaria que permanecesse o pedágio urbano, e a população aprovou, porque houve uma redução de 25% no trânsito", destaca o político, que também listou outras cidades como, Estocolmo, capital da Suécia, que possui dois milhões de pessoas na região metropolitana, Milão, na Itália, com 1,3 milhões de habitantes, e a cidade-estado de Cingapura, com 5 milhões de pessoas.
O vereador sugeriu no mesmo projeto que o dinheiro arrecadado pelo pedágio seja investido no transporte coletivo, possibilitando uma passagem de ônibus mais barata e outras opções de locomoção. Segundo os cálculos dele, com a circulação de apenas metade da frota, em torno de 1,75 milhão de veículos por dia, com a cobrança de R$ 4, a arrecadação anual pode chegar a R$ 2,5 bilhões. Apolinário lembrou que a cada ano 200 mil novos veículos entram na cidade de São Paulo, "mas o número de ruas e avenidas continua o mesmo". Por dia circulam 2,5 milhões de veículos no centro de São Paulo, "quase a população do Uruguai", compara. Ele citou o urbanista Cândido Malta, que apoia a medida e acredita numa redução de 450 mil veículos após a implementação da lei.
Forma de cobrança
O projeto não explica claramente como seria a forma de cobrança do pedágio urbano. Porém, o vereador diz que a ideia seria instalar um chip no carro, semelhante ao sistema Sem Parar, que libera as cancelas nas rodovias paulistas. Apolinário quer que a prefeitura coloque o chip nos veículos gratuitamente. Ainda não foi definida se a cobrança será por boleto ou pré-pago.
Medida impopular
Se o projeto virar lei, a cobrança terá vigência na área onde também funciona o rodízio municipal de veículos. Antes de seguir para o plenário, o texto ainda precisa passar pelas comissões de Transportes e de Finanças e Orçamento. Contudo, o democrata acredita que é quase impossível de ser votado este ano. Ele não será candidato à reeleição e diz lamentar que os vereadores não queiram debater o tema por ser uma medida impopular, às vésperas das eleições municipais. Nas redes sociais, como o Twitter e o Facebook, os internautas criticam o projeto, argumentando que o brasileiro já é o povo que mais paga imposto no mundo, e uma nova taxa não vai melhorar o trânsito da cidade.
Nota do Blog: Do jeito que as coisa andam não será surpresa que em breve o paulistamo terá um automóvel apenas para enfeitar/ocupar a garagem. Sair de casa vai ser raro.
Terra
A lei que cria o pedágio urbano no centro expandido de São Paulo teve parecer positivo ontem pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores da Capital.
A intenção do autor da lei, o vereador Carlos Apolinário (DEM), é dar mais fluidez ao trânsito e promover melhorias no transporte público, por meio da cobrança de R$ 4 por dia. A taxa valeria apenas para os dias úteis, e pode custar até R$ 88 por mês ao motorista. Para defender o seu projeto,
Apolinário cita cidades da Europa, com população menor que São Paulo (11 milhões de habitantes) que já realizam o pedágio urbano. "Londres tem oito milhões de habitantes, e a medida foi criada no ano de 2003. Lá o custo é de 10 libras", argumenta. "Após seis meses, o prefeito fez um plebiscito para saber se a população gostaria que permanecesse o pedágio urbano, e a população aprovou, porque houve uma redução de 25% no trânsito", destaca o político, que também listou outras cidades como, Estocolmo, capital da Suécia, que possui dois milhões de pessoas na região metropolitana, Milão, na Itália, com 1,3 milhões de habitantes, e a cidade-estado de Cingapura, com 5 milhões de pessoas.
O vereador sugeriu no mesmo projeto que o dinheiro arrecadado pelo pedágio seja investido no transporte coletivo, possibilitando uma passagem de ônibus mais barata e outras opções de locomoção. Segundo os cálculos dele, com a circulação de apenas metade da frota, em torno de 1,75 milhão de veículos por dia, com a cobrança de R$ 4, a arrecadação anual pode chegar a R$ 2,5 bilhões. Apolinário lembrou que a cada ano 200 mil novos veículos entram na cidade de São Paulo, "mas o número de ruas e avenidas continua o mesmo". Por dia circulam 2,5 milhões de veículos no centro de São Paulo, "quase a população do Uruguai", compara. Ele citou o urbanista Cândido Malta, que apoia a medida e acredita numa redução de 450 mil veículos após a implementação da lei.
Forma de cobrança
O projeto não explica claramente como seria a forma de cobrança do pedágio urbano. Porém, o vereador diz que a ideia seria instalar um chip no carro, semelhante ao sistema Sem Parar, que libera as cancelas nas rodovias paulistas. Apolinário quer que a prefeitura coloque o chip nos veículos gratuitamente. Ainda não foi definida se a cobrança será por boleto ou pré-pago.
Medida impopular
Se o projeto virar lei, a cobrança terá vigência na área onde também funciona o rodízio municipal de veículos. Antes de seguir para o plenário, o texto ainda precisa passar pelas comissões de Transportes e de Finanças e Orçamento. Contudo, o democrata acredita que é quase impossível de ser votado este ano. Ele não será candidato à reeleição e diz lamentar que os vereadores não queiram debater o tema por ser uma medida impopular, às vésperas das eleições municipais. Nas redes sociais, como o Twitter e o Facebook, os internautas criticam o projeto, argumentando que o brasileiro já é o povo que mais paga imposto no mundo, e uma nova taxa não vai melhorar o trânsito da cidade.
Nota do Blog: Do jeito que as coisa andam não será surpresa que em breve o paulistamo terá um automóvel apenas para enfeitar/ocupar a garagem. Sair de casa vai ser raro.
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