Ontem em São Paulo no improvisado circuito de rua no em torno Parque do Anhembi, usando inclusive uma das marginais do Rio Tietê como pista e passando pelo Sambódromo, foi realizado mais uma etapa do Campeonato de Fórmula Indy.
A corrida em si se tornou interessante pelas sucessivas alternativas onde as estratégias de paradas nos boxes para reabastecimento e troca de pneus, faziam com que pilotos que estavam na frente logo ficassem atrás sem saber se retornariam aos seus lugares de origem. O fator da entrada do safety-car por diversas vezes fez com que as diferenças entre cada um voltasse a ser zero.
Porém, o destaque negativo foi à transmissão da TV Bandeirante que mesmo com 48 câmeras posicionadas em torno da pista, deu um show de atrapalhadas mostrando muitas vezes nada de interessante do que de fato estava ocorrendo na pista.
Por outro lado, a transmissão de Luciano do Valle chega a se risível para não dizer trágica.
Particularmente tenho muito mais apreço pelo Luciano do que pelo arrogante e prepotente Galvão Bueno. Isso é indiscutível.
Porém, entendo que o Luciano deveria parar por tudo que ele representa na locução esportiva. Seja no futebol, no vôlei, no boxe, enfim Luciano do Valle foi um ícone que marcou uma época na transmissão esportiva pela TV. Mas tudo passa e ele passou.
Seu total desconhecimento dos pilotos que estavam na pista e em que lugar estavam afora as colocações fora do contexto como, por exemplo, querer que os primeiros sofressem qualquer enrosco para que um brasileiro ficasse na frente, ou insistir em chamar a chicana de gincana, o ainda brigar com nome do piloto Ryan Hunter-Reay chamado por ele de Hunter-Rahall e outras pérolas ditas na corrida, trazem uma certeza de que o tempo passou.
Outro detalhe, pelo segundo ano seguido os organizadores fazem meleca com as questões dos hinos. Sendo uma prova criada nos Estados Unidos há uma obrigatoriedade de que se apresente o hino americano e entende-se que tenha que ser feito da melhor maneira. Ontem Luiza Possi ao som de um violoncelo tentou, mas apenas conseguiu cantar ou pelo menos ser ouvida na segunda parte do hino, numa interpretação bastante ruim.
Ano passado o hino nacional brasileiro foi cantado por Luan Santana de maneira horrorosa, dessa vez o maestro João Carlos Martins expos todo seu aplaudido esforço em tocar ao piano com um dedo da mão direita. Foi o que melhor teve.
Entende-se que a Bandeirantes tem muito que aprender principalmente em tomadas de câmeras para mostrar para 125 países a respeito de uma corrida de automóvel.
Ontem foi lastimável conseguir acompanhar quem era quem.
Depois de 75 voltas o ganhador foi pela terceira vez seguida o australiano Will Power da Penske , em segundo chegou o americano Ryan Hunter-Reay da Andretti e em terceiro o japones (quem diria!!!!) Takuma Sato da Rahal Letterman Lanigan . Os brasdileiros Hélio Castro Neves ficou em quarto, Rubens Barrichelo em décimo, Toni Kanaan em décimo terceiro e em vigésimo Bia Figueiredo.
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