Desde o início do programa, o agronegócio domina o biodiesel.
Plantadores de soja e frigoríficos são os fornecedores de 95% da matéria-prima.
Na média dos últimos 11 meses, de acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), a soja ficou com 79% e o sebo, com 16%. Em terceiro lugar, com menos de 3%, aparece o óleo de girassol.
A mamona, carro-chefe da publicidade oficial, não aparece. Ricardo Dornelles, Diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, diz que alguns fatores contribuíram para que a mamona não tivesse o desempenho esperado, como baixa produtividade e falta de cultura de associativismo no Nordeste. Para Fábio Trigueirinho, diretor-executivo da Abiove (Associação Brasi leira das Indústrias de Óleos Vegetais), a liderança da soja aconteceu porque o produto já tinha um patamar alto de produtividade, por conta de pesquisas feitas há vários anos.

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