
Somente na capital e na Grande São Paulo, a redução da oferta, em números absolutos, foi de 2.346 vagas – praticamente o dobro das perdas verificadas nas faculdades de toda a região Centro-Oeste e quase dez vez mais que a região Norte (210).
A medida foi publicada ontem no Diário Oficial da União e não tem caráter definitivo. As instituições podem entrar com recurso e reverter a situação. No País, o corte, feito pela Secretaria de Regulação e Revisão, órgão ligado ao MEC, foi de 10.912 vagas em Direito, como adiantou o JT ontem.
No Estado paulista, a Estácio Uniradial foi a mais afetada: são 590 a menos ante as 840 autorizadas pelo MEC. Em seguida, estão o Complexo Educacional Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), que perdeu 400 vagas, a Universidade São Marcos, com baixa em 388 lugares, e a Universidade Bandeirante (Uniban), com redução de 360.
Os cursos com as vagas cortadas receberam nota inferior a 3 no Conceito Preliminar de Curso (CPC). Esse índice é composto pela nota recebida no Enade e considera vários fatores, como o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), proporção de professores com mestrado e doutorado, o regime de trabalho do corpo discente e a opinião dos alunos sobre a infraestrutura e a organização didático-pedagógica das instituições.
A nota final é obtida em uma escala de 1 a 5, sendo menor de 3 muito abaixo do esperado. Quanto menor a nota do CPC, maior é o corte das vagas. Se não houver melhora, a faculdade pode ter o curso fechado.
Nota do Blog: Deveriam fechar muito mais. O que temos hoje de cursos de fundo de quintal que são apenas fábricas de diplomas é uma farra. Vamos torcer para mais desse tipo de notícia para que tenhamos profissionais preparados para suas funções.
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