quinta-feira, 16 de junho de 2011

Supremo libera marchas a favor da maconha

O Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu nesta quarta-feira (15) o direito de cidadãos realizarem manifestações pela legalização de drogas em todo o Brasil. Por unanimidade dos oito ministros que participaram do julgamento, o STF decidiu que, a partir de agora, a Justiça não poderá proibir protestos e eventos públicos, como as marchas da maconha.
A Corte julgou ação proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que defende o direito a manifestações pela descriminalização das drogas, sem que isso seja considerado apologia ao crime.

Só no último mês, as marchas foram vetadas por decisões judiciais em pelo menos nove capitais brasileiras, com base no argumento de que esses protestos fariam apologia ao uso de drogas, que é crime previsto em lei.

A decisão do Supremo teve como base o direito, garantido na Constituição, de expressar ideias e se reunir para debater sobre elas. O relator do caso, ministro Celso de Mello, defendeu a liberdade de se manifestar desde que seja pacífica e não haja estímulo à violência.
Mello defendeu chamadas marchas da maconha que, para ele, não fazem apologia às drogas, apenas promovem um debate “necessário”.

“No caso da marcha da maconha, do que se pode perceber, não há qualquer espécie de enaltecimento defesa ou justificativa do porte para consumo ou tráfico de drogas ilícitas, que são tipificados na vigente lei de drogas. Ao contrário, resta iminente a tentativa de pautar importante e necessário debate das políticas públicas e dos efeitos do proibicionismo”, argumentou.

Em seu voto, Mello lembrou, no entanto, que se manifestar em favor da legalização das drogas não quer dizer que, durante as marchas pró-maconha, seja liberado o consumo de drogas. Por mais de uma vez, ele deixou claro que o tribunal não está “legalizando o uso de drogas”.

Nota do Blog: A cada dia que passa mais me sinto andando na contra-mão das coisas. Talvez seja a velhice. Os preceitos morais e éticos que aprendi com meus pais, vendo todo o percurso de vida em cima da seriedade dos meus avós, os valores que nos eram passados inclusive no periodo escolar, tudo isso aos olhos de hoje, são meramente histórias. Um faz de contas. Livros expondo homosexualismo endossado pelo MEC ; aprender errado não deve ser corrigido ; pessoas condenadas a vários anos de cadeia e que passam dezenas deles fora sem cumpri-los e quando vão ainda pedem liberdade porque o crime que cometeram e assumiram, prescreveu, passou do tempo; dinheiro do governo ao invés de ser gasto com hospitais, escolas, são gastos com a construção de estádios de futebol e ainda com preços superfaturados; políticos a todo momento respondendo processos de uso indevido do dinheiro público; até um ex-presidente assinando sua incompetência em combater o tráfico de entorpecentes e dessa forma apoia a legalização da maconha como se isso fosse resolver o problema do tráfico. enfim um grande circo que nosso País se tornou. E agora essa. Talvez áqueles que já tiveram oportunidade de trabalhar com jovens drogados podem avaliar o que esse tipo de liberação pode acarretar mesmo sendo apenas passeatas. Passeatas significam pressão popular para algo que sabemos não temos estrutura para suportar. Talvez paises mais evoluidos e com outro tipo de cultura e condição economica para bancar devaneios, haja  tal tipo de liberação, mas, aqui, com jovens sem saberem para que lado irem, jovens carentes e cheios de problemas sociais, certamente estaremos incentivando a que exércitos de jovens fujam, dessa vez, com autorização para a porta de entrada das drogas . Começa com maconha e depois seu efeito passa a ser pequeno e daí os pulos vão se sucedendo. Deus nos proteja literalmente. Temos, eu pelo menos, que começar a pensar em tocar a campainha do ônibus do mundo e pedir para descer. Parem o mundo que eu quero descer.

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