Esqueceram mala de Dilma em viagem para tratamento de saúde em SP e tiveram que acionar um jato da FAB para ir buscá-la
Ricardo Setti (*)
Vocês se lembram de que a presidente Dilma viajou para São Paulo no sábado, 30 de abril, para exames no Hospital Sírio-Libanês porque apresentava sintomas, que depois se confirmaram, de pneumonia?
Pois bem, naquele dia, segundo fonte confiável, houve uma trapalhada monumental no embarque da presidente da República: o avião presidencial “Santos Dumont” (ex-Aerolula) viajou quase com lotação plena e tudo o que se possa imaginar num deslocamento nestas circunstâncias. Menos por um detalhe: com Dilma doente, esqueceram a mala da presidente no helicóptero que a levara do Alvorada para a Base Aérea de Brasília, onde ocorreu a decolagem para São Paulo.
Dilma chegou para uma estada no hospital com duração ainda ignorada sem qualquer bagagem além da bolsa. Diante do tamanho da gafe, foi necessário acionar um jato EMB 190 da Força Aérea Brasileira que serve à Presidência – um colosso de 36 metros de comprimento, com capacidade, na vida civil, para uma centena de passageiros e que voa a 900 quilômetros por hora – para buscar a mala em Brasília.
Como a presidente viajou sem estar acompanhada de uma de suas ajudantes-de-ordem – oficiais das três Armas que prestam serviços em seu gabinete — , a falha pode ser imputada ao chefe da segurança presidencial, general-de-brigada Marco Antônio Amaro dos Santos, que deveria ter zelado pela bagagem.
(*) Jornalista, Colunista do site No mínimo e do Observatório da Imprensa, e da Revista Veja.
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