O presidente do Corinthians, Andres Sanches, afirmou ontem que o contrato para a construção do Itaquerão será assinado até o final do mês. “A torcida pode ficar tranquila”, disse Andres ao site do clube. Ao visitar o terreno em Itaquera, o dirigente chegou até a dizer que as obras estão “100% a vapor.”
Ele esteve acompanhado de deputados que participam de uma comissão ligada a projetos da Copa 2014 – hoje ele fará o mesmo com vereadores que integram uma subcomissão local.
Um representante da Odebrecht também participou do encontro, numa demonstração de que a empreiteira continua como parceira da obra, apesar das consultas que o clube fez a outras empresas.
Como revelou o JT, o clube consultou orçamentos alternativos com outras empreiteiras, visando reduzir os valores da construção do estádio, que chegou a atingir R$ 1 bilhão. O Corinthians não admite pagar mais que R$ 700 milhões.
“Estamos agora na parte final do contrato e até o final do mês estará tudo certo”, garantiu Andres. “A terraplenagem está sendo feita. Enfim, as obras estão 100% a vapor.”
As declarações do presidente, que tem se mostrado irritado quando questionado sobre prazos para construção do estádio, são uma resposta às pressões que ele vem sofrendo para acelerar as obras e ao fato de o Ministério Público Federal ter cobrado uma decisão a respeito da remoção dos dutos da Transpetro.
Quem pagará a conta da retirada dos dutos que passam sob o terreno ainda é uma incógnita.
Sanches disse que a remoção dos dutos não será feita antes de 12 de julho, que é o prazo dado pela Fifa para o clube apresentar as garantias financeiras.
Dessa maneira, a remoção dos dutos só será feita quando o contrato estiver, de fato, assinado, como sugeriu o Ministério Público Federal na quarta-feira.
Garantias financeiras
Mas o imbróglio das garantias financeiras do estádio continua. Isso tem travado a assinatura de contrato do clube com a Odebrecht, que não quer ser a fiadora de um empréstimo de R$ 400 milhões junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A diretoria corintiana tenta costurar um acordo com outro banco, possivelmente o Votorantim, visando conseguir garantias financeiras suficientes para viabilizar o empréstimo junto ao BNDES.
O Corinthians espera que a Prefeitura aprove o projeto de isenções fiscais para viabilizar pelo menos mais R$ 350 milhões. O texto está sendo analisado pela Câmara dos Vereadores e deve ser aprovado até o mês que vem, porque em julho os vereadores entram em recesso.
Nota do Blog: Mas para que serve o contrato? Não se sabe quem vai construir? Não se sabe quem vai pagar a conta? Não se sabe que está tudo liberado? Então para que vir com essa aporrinhação de contrato/assinatura/reconhecer firma. Vão encher o saco do outro. Aqui é Corinthians. ´E futebol. O que vocês pensam. Aqui tem seriedade... né meu??? Eta paisinho do faz de contas. Eles fazem de conta que administram e nós que pagamos as contas fazemos de conta que estamos felizes e segue o enterro ... direto para Copa, para Olimpíadas e salve o dinheiro público ... viva o BNDES ... via povo trouxa e feito de palhaço .., VIVA ...
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