quarta-feira, 26 de maio de 2010

Oportunidades que passam ...

Novo polo de aves está se desenvolvendo no sul do MA
Um novo polo de criação de aves está se desenvolvendo no sul do Maranhão.
O objetivo dos produtores é abastecer o mercado nordestino e exportar para a China.
Os aviários ficam na divisa do Maranhão com Tocantins, bem na área de influência do corredor norte de exportação.
As granjas estão sendo instaladas às margens da ferrovia norte-sul, a 750 quilômetros do complexo portuário de São Luis, zona de embarque mais próxima do mercado europeu e do Oriente Médio. O empresário Newton de Oliveira foi um dos primeiros a investir na criação de frangos na região. Ele construiu cinco galpões para 150 mil pintos e também aproveita a fartura da soja na região. “Os grãos estão próximos. A ferrovia está próxima. O porto está próximo. Olhando futuristicamente, a região é simplesmente muito boa”, avaliou Oliveira. O criador Auzimar Luís da Silva já abateu 180 mil frangos animado com a nova atividade tocada no sistema de integração com uma grande indústria de aves. “Eu recebo os pintinhos, alojo e a cada seis dias vem o técnico e faz a vistoria”, disse. O mais novo de criação de aves do país reúne 61 criadores, com 105 aviários. Juntos, produzem 2,3 milhões de frangos. Os criadores maranhenses tiram proveito do clima amazônico para aumentar os lucros. A temperatura média beira os 30º praticamente o ano inteiro. Nesse ambiente, os frangos atingem o ponto de abate com 42 dias. O supervisor de integração Ivaldo Leal coordena a integração entre a indústria e os criadores.
Nos planos de expansão do polo está prevista até 2004 a produção de 12 milhões de frangos para abastecer o mercado nordestino e também o mercado externo, sobretudo a China. “Nós não temos intempéries, o que é uma grande vantagem para o frango. E nós temos tudo próximo. Nós temos o porto, os modais de embarque e o grão. Então, tudo favorece para que a gente produza uma carne cada vez mais barata”, falou Leal.
Os criadores que trabalham no sistema de integração recebem R$ 0,53 por ave.

Nota do Blog - E por aqui, nós com areas de produção perto, com porto na porta, batemos palmas e deixamos que os outros façam. Enquanto isso, o pinico fica passando de mão em mão atrás de recursos estaduais e federais até mesmo para consertar rua. Geração de empregos então, nem pensar. 

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