PSDB, PT, DEM, Demóstenes e o DNIT, segundo Pagot
Estadão.com.br
Segundo a revista Istoé, Pagot se sentiu pressionado a aprovar aditivos ilegais no valor de R$ 260 milhões ao trecho sul do Rodoanel. Serra qualificou as declarações do ex-diretor do DNIT como “calúnia pré-eleitoral aloprada”.
Pagot afirmou ainda que o governo do então governador tucano teria usado a obra para abastecer um suposto caixa 2 da campanha à Presidência da República em 2010. “Veio procurador de empreiteira me avisar: ‘Você tem que se prevenir, tem 8% entrando lá.’ Era 60% para o Serra, 20% para o Kassab e 20% para o Alckmin”, disse.
“Todos os empreiteiros do Brasil sabiam que o Rodoanel financiava a campanha do Serra”, revelou. “Teve uma reunião no DNIT. O Paulo Preto (diretor da Dersa) apresentou a fatura de R$ 260 milhões. Não aceitei e começaram as pressões.” O diretório estadual do PSDB divulgou uma nota em que defende o governador Geraldo Alckmin das acusações de receber um porcentagem do caixa 2 das obras do Rodoanel Sul. ”A matéria da Istoé é caluniosa. As campanhas eleitorais do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do pré-candidato à Prefeitura, José Serra, sempre contaram com doações declaradas à Justiça Eleitoral.”. O ex-diretor do DNIT disse à Istoé que passou a receber telefonemas constantes, não só de Paulo Preto, mas do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), do ministro Alfredo Nascimento e de seu secretário-executivo, hoje ministro Paulo Sérgio Passos. Mais tarde, o TCU autorizou a Dersa a assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), condicionando novos aditivos à autorização prévia do tribunal e do Ministério Público.
Pagot recorreu à Advocacia-Geral da União, que em parecer, ao qual a Istoé teve acesso, o liberou de assinar o documento.
“Aquele convênio tinha um porcentual ali que era para a campanha. Todos os empreiteiros do Brasil sabiam que essa obra financiava a campanha do Serra”, disse. De acordo com o TSE, o comitê de Serra e do PSDB receberam das empreiteiras que atuaram no trecho sul do Rodoanel quase R$ 40 milhões.
Ainda segundo a revista, Pagot também disse que o senador Demóstenes Torres (sem partido, ex-DEM) foi buscar no órgão fundos para quitar dívidas de campanha com a Delta Construções, através de acordos com a construtora.
Demóstenes teria chamado Pagot para uma conversa privada, durante a qual disse que estava com dívidas com a Delta e que precisava “carimbar alguma obra para poder retribuir o favor” que a construtora fez para ele na campanha.
Nota do Blog: É tudo farinha do mesmo saco .... Não valem um tostão furado ... Porque as acusações não vieram quando ele ainda estava dentro do govêrno? Porque tais acusações não foram mostradas ao MP na hora que ocorreram para desmascarar quem quer que fosse? Mas no momento não havia interesse. Agora fora, do governo é fácil jogar pedras.
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O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) Luiz Antonio Pagot acusou políticos de PSDB, PT e DEM de buscar dinheiro no órgão ligado ao Ministério dos Transportes para pagar dívidas de campanha e fazer caixa 2.
Segundo a revista Istoé, Pagot se sentiu pressionado a aprovar aditivos ilegais no valor de R$ 260 milhões ao trecho sul do Rodoanel. Serra qualificou as declarações do ex-diretor do DNIT como “calúnia pré-eleitoral aloprada”.
Pagot afirmou ainda que o governo do então governador tucano teria usado a obra para abastecer um suposto caixa 2 da campanha à Presidência da República em 2010. “Veio procurador de empreiteira me avisar: ‘Você tem que se prevenir, tem 8% entrando lá.’ Era 60% para o Serra, 20% para o Kassab e 20% para o Alckmin”, disse.
“Todos os empreiteiros do Brasil sabiam que o Rodoanel financiava a campanha do Serra”, revelou. “Teve uma reunião no DNIT. O Paulo Preto (diretor da Dersa) apresentou a fatura de R$ 260 milhões. Não aceitei e começaram as pressões.” O diretório estadual do PSDB divulgou uma nota em que defende o governador Geraldo Alckmin das acusações de receber um porcentagem do caixa 2 das obras do Rodoanel Sul. ”A matéria da Istoé é caluniosa. As campanhas eleitorais do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do pré-candidato à Prefeitura, José Serra, sempre contaram com doações declaradas à Justiça Eleitoral.”. O ex-diretor do DNIT disse à Istoé que passou a receber telefonemas constantes, não só de Paulo Preto, mas do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), do ministro Alfredo Nascimento e de seu secretário-executivo, hoje ministro Paulo Sérgio Passos. Mais tarde, o TCU autorizou a Dersa a assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), condicionando novos aditivos à autorização prévia do tribunal e do Ministério Público.
Pagot recorreu à Advocacia-Geral da União, que em parecer, ao qual a Istoé teve acesso, o liberou de assinar o documento.
“Aquele convênio tinha um porcentual ali que era para a campanha. Todos os empreiteiros do Brasil sabiam que essa obra financiava a campanha do Serra”, disse. De acordo com o TSE, o comitê de Serra e do PSDB receberam das empreiteiras que atuaram no trecho sul do Rodoanel quase R$ 40 milhões.
Ainda segundo a revista, Pagot também disse que o senador Demóstenes Torres (sem partido, ex-DEM) foi buscar no órgão fundos para quitar dívidas de campanha com a Delta Construções, através de acordos com a construtora.
Demóstenes teria chamado Pagot para uma conversa privada, durante a qual disse que estava com dívidas com a Delta e que precisava “carimbar alguma obra para poder retribuir o favor” que a construtora fez para ele na campanha.
Nota do Blog: É tudo farinha do mesmo saco .... Não valem um tostão furado ... Porque as acusações não vieram quando ele ainda estava dentro do govêrno? Porque tais acusações não foram mostradas ao MP na hora que ocorreram para desmascarar quem quer que fosse? Mas no momento não havia interesse. Agora fora, do governo é fácil jogar pedras.
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