Assistindo a seleção brasileira

Antenor Pereira Giovannini (*) 

Vendo a seleção brasileira e principalmente a zaga me lembrou a  época de peladeiro em São Paulo há muito tempo atrás e a um jogo especifico. 

Meu querido amigo de adolescência Ademir Albanez deve lembrar. Fomos convidados a ir jogar num time da várzea paulistana localizado no bairro senão me engano do Aeroporto. Ao chegar ao vestiário e depois das apresentações o capitão do time perguntou em que posição atuava e eu lhe disse que lateral direito e ele retrucou dizendo que seu zagueiro havia faltado e se eu poderia quebrar o galho e lá fui eu me aventurar a jogar de zagueiro central, com os meus quase 1,66 de altura.

Resumo da ópera ou do jogo: 4 x 0 para os adversários e todos os gols por falhas minhas. Não preciso nem dizer o diálogo no vestiário depois do jogo mesmo que eu não fosse da posição, mas, eu literalmente “não achei” o centro-avante do adversário. 

Hoje o zagueiro do Brasil Bruno Uvini , esse é o nome do zagueiro brasileiro,  não achou ninguém da Argentina. Impressionante como esse rapaz tem um futebol bem fraquinho para ser considerado zagueiro de seleção mesmo olímpica. O rapaz falhou em pelo menos 3 gols dos argentinos exatamente por não saber se posicionar. Tal qual o sr Antenor há bons tempos atrás.

Difícil acreditar que entre tantos zagueiros do País em idade olímpica os melhores sejam os dois que atuaram hoje. Lamentável. 

Outro detalhe do jogo: Messi ou Neymar. 

O brasileiro teve uma boa chance e não fez . O argentino teve três e guardou as três. Precisa ainda se discutir quem é o melhor.

Nosso jogador precisa comer muito arroz e feijão para chegar aos pés do argentino. 

Fazer firulas com jogadores de qualidade duvidosa aqui no Brasil, contra bolivianos, equatorianos é uma coisa, mas, já pegou alemães, argentinos, mexicanos e não disse nessa hora porque é considerado o melhor jogador do Brasil. 

Atuações pífias.... 

Final de jogo: Argentina 4 x Brasil 3 . 

(*) Aposentado e morador em Santarém - Pará