A midia em geral nos traz dois assuntos, sendo que um já algum tempo e o outro mais recente, que demonstram a podridão que se encontra o ser humano.
Duas histórias que traduzem a que ponto esses que se dizem ser humano, que convivem com outros seres humanos podem chegar.
A primeira história podre vem de Brasilia, vem de engravatados cidadãos "acima de qualquer suspeita" que após montarem uma quadrilha começaram a receber propinas de empresas não tão menos podres que os recebedores.
Coisa corriqueira que foi exposta para o País através de vídeos exatamente filmadas pelo principal interlocutor entre a quadrilha e os propinadores.
E o que se viu já foi mais do que discutido. Dinheiro em cueca, meia, bolsa, enfiado nas calças, afora agradecimento a um deus que deve proteger os propinados e os propinadores principalmente.
A última informação é que o chefe da quadrilha tinha uma planilha demonstrativa de todas as propinas concedidas para que o seu interlocutor pudesse "melhor" acompanhar e tambem poder "cobrar" as não pagas. Como todo bom quadrilheiro que se preze é necessário controlar suas receitas .
Uma podridão sem tamanho. Algo que fede, que enoja, mas que infelizmente esse corporativismo enraizado, faz com que nada se faça de concreto contra a quadrilha, ficando apenas no espanto, na cara de perplexidade de outros tão corruptos quanto os pêgos em flagrante. A velha história do "se você me ferrar, eu ferro você" ..
Então a midia esfria, as noticias do alto da página começam a chegar no rodapé e assim cai no esquecimento tal qual outros tantos podres que esse País produziu e ninguém é punido e dinheiro nenhum é confiscado.
A segunda história é a desse pobre menino advindo do interior da Bahia para a capital Salvador onde luta contra a morte depois que um débil, insano, desequilibrado lhe enfiou mais de 30 agulhas após forçar o garoto a ingerir vinho e ficar desacordado. Há alguma sanidade nisso? Pode alguém que comete essa bárbarie ser chamado de humano? Pode um cidadão desse receber perdão de Deus e dos homens?
A que ponto chegamos. O cidadão faz cara de arrependido. Vai para cadeia. Pega alguns anos. Na cadeia ele se "encontra" com Deus. Vira "santo" e comportado. E daqui alguns poucos anos estará na rua "convivendo" com outros humanos novamente.
Isso é humano ou uma besta.Porque não temos nenhum tratamento para bestas?
É muito esgoto a céu aberto. Histórias podres demais com Justiça feita de forma diferentes apesar do cheiro ser tão igual quanto.
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