PF e bancos apertam cerco contra clonadores
Pará, Maranhão, Ceará e Goiás abrigam as principais quadrilhas de invasores de contas bancárias pela internet. Já os clonadores de cartões preferem agir em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O mapeamento é um dos frutos do projeto Tentáculos, instituído pela Polícia Federal (PF) para combater esses crimes ao lado dos bancos. A meta é saber quem são, onde estão e como agem os criminosos e, assim, cortar pela metade o volume de ataques a contas em 2010 - e em 90% do total no ano seguinte.
Bancos privados - Bradesco, Itaú-Unibanco e Grupo Santander - além do Banco do Brasil devem aderir ao projeto já em janeiro. Até agora, os rastreamentos feitos resultam de um acordo de cooperação assinado pela PF com a Caixa Econômica Federal no fim do ano passado. Foi no dia 3 deste mês que a PF e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) selaram dois acordos para permitir a entrada das instituições privadas no Tentáculos.
O documento inicial firmado entre a PF e a Caixa prevê que o banco repasse à policia os dados referentes a todos os desvios de dinheiro de contas cometidos por meio da internet ou da clonagem de cartões.Com os dados em mãos, a PF pretende agir rápido.
“Acreditamos que na fraude por meio de internet banking, em um prazo de dois a três anos, a gente já tenha todas essas quadrilhas mapeadas e possivelmente presas”, estima Bittencourt. O projeto é a esperança do setor bancário, que perde em média R$ 300 milhões por ano com fraudes eletrônicas.
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